Hoje vou falar um pouco sobre a melhor e-serie dramática da internet! Pra quem está chegando agora ou não se lembra, eu fiz um post explicando o que são e-series, mas digo novamente: são como seriados de televisão, só que tem seus episódios escritos e publicados pelas amigas Elisa e Cecília no blog Studio Shelf. Já falei de uma e-serie delas, Live High.

Depois desse primeiro parágrafo mega informativo, vamos a e-serie da vez. Prudence conta a história de Charlotte, uma arquiteta/paisagista francesa que se muda para Londres para trabalhar. Sua família contrata uma segurança para ela, e é aí que conhecemos Lauren. Além desse núcleo, também conhecemos e passamos a adorar (pelo menos eu passei a adorar) Dianna, uma neurocirurgiã com problemas no casamento, Oliver, um crítico de restaurantes/chef, Nick, o primo pintor de Dianna, Emily, a chefe de Charlotte e por último (nem por isso menos importante) o piloto Jonathan. Isso sem mencionar o casal de vilões de arrasar, Damon e Julia.

São muitos personagens interessantes e com suas alegrias e desventuras narradas pelas meninas do Studio Shelf com maestria! Já está na segunda temporada e eu recomendo a leitura completamente, pois é uma e-serie que vai te fazer sorrir, vai te fazer chorar, todas as coisas que uma boa história sempre faz! Você pode ler visitando o blog pelo link no começo desse post ou pelo banner ali na sidebar.
Título Nacional: A Última Música
Autor: Nicholas Sparks
Ano de Lançamento: 2010
Número de Páginas: 408
Editora: Novo Conceito
Título Original: The Last Song 

Antes de qualquer coisa gostaria de deixar eternizado aqui o quanto eu não suporto livros com capas de filme. Não gosto de jeito nenhum. Mesmo que seja bonitinha como esta. E por falar em versões cinematográficas, para quem estiver interessado, tem a resenha do filme aqui.

Ronnie, diminutivo de Verônica, tem apenas 17 anos, e há três ela não fala com o pai, Steve. Desde que ele foi embora, ela deixou de ser a garota dedicada ao piano para ser uma menina rebelde sem causa, sempre se metendo em confusões.

Imaginem a alegria dela quando se viu obrigada a abandonar a amada New York para viver numa cabana de praia, numa cidade no meio do nada, com pessoas sem graça e nada para fazer. Pior do que isso, era aceitar a simpatia do pai quando ela é tão ogra.

É um ninho de tartarugas marinhas, espécie ameaçada de extinção, somado a inesperada paixão pelo voluntário do aquário, Will, que aos poucos a obriga a baixar a guarda e dar uma oportunidade ao amor. Dessa forma ela se reaproxima do pai e descobre o verdadeiro motivo desse verão ser tão importante para ele.

Steve é um ex-pianista que costumava passar as horas livres tocando piano, até que Ronnie diz que não aguenta mais ver aquele instrumento no meio da sala. Assim como uma bandeira branca é levantada no meio de uma batalha, ele constrói uma parede e esconde o piano, como prova de que está disposto a tudo para mostrar o quanto a ama. Ainda que ela não acredite nisso. O verão inteiro ele faz isso, busca maneiras de demonstrar a amplitude dos sentimentos dele. E enquanto ela se diverte com Will, o pai e o irmão trabalham num pequeno projeto.

Apesar de A Última Música ser o tipo de livro com o qual a gente se identifica logo, por ser uma história bem simples e mundana, inicialmente não fui muito com a cara da Ronnie. Achei ela muito imatura e chatinha. Isso muda com o desenrolar da trama, para mostrar que desde quando os pais se separaram ela parou de amadurecer, simplesmente parou no tempo, e só virou gente quando aprendeu a perdoar.

E durante o processo de amadurecimento dela, são dadas várias dicas de que tem algo muito errado com Steve, ela que cisma em não ver. Sem dúvidas, o meu personagem favorito é o irmãozinho dela, o Jonah. Ele é muito divertido e inocente, de um jeito que apenas os irmãos dos outros podem ser.

Enfim, adorei o livro. A história é bastante comovente e não é melosa. O final não é um final propriamente dito, é mais parecido com a vida real, como quando algo ruim acontece e a gente é obrigado a serguir em frente, a diferença é que o depois não é contado nas páginas seguintes.
Bruce Willis mostra mais uma vez o que sabe fazer bem: derrubar helicopteros com um carro filmes de ação.

Em RED - Aposentados e perigosos, ele faz parte de um grupo de espiões aposentados da CIA que do nada por algum motivo desconhecido são "marcados" para serem eliminados.Para tentar descobrir quem e porque, ele reune a velha galerinha equipe numa missão suicida arriscada.

Aí começa uma perseguição tensa por várias cidades americanas. Até na CIA eles resolvem invadir. O filme é bem divertido para quem está acostumado com o bom e velho gênero de ação sem maiores compromissos. A história, como de costume, é bem fantasiosa, mas não deixa de divertir e ser bem desenvolvida. E nada melhor do que ver o lindo badass Bruce Willis, literalmente, em ação.

Fora Willis, Morgan Freeman, Helen Mirren e John Malkovich fazem parte dos espiões aposentados. Cada um com uma especialidade. Então se você curte histórias com explosões, perseguições e demonstrações de como ser um badass, RED é uma boa escolha.

"A Mentira" (em inglês, "Easy A") é um filme bem adolescente. Nele acompanhamos a história de Olive, uma garota comum que estuda em North Ojai High. Na divisão de classes do high school, ela é invisível. Até que ao mentir para a melhor amiga sobre ter perdido a virgindade com um cara de faculdade - lição número 1 do filme: nunca confesse nada no banheiro do colégio! - e o boato de que ela é uma garota fácil se espalha rapidamente. E de repente, ela é alguém no high school: a piranha!

Isso tudo acontece logo nos primeiros minutos do filme, e no tempo restante vemos como a mentira vai levando a outras - em sua maioria para ajudar outros colegas antes invisíveis no colégio. Quando percebe, Olive está mais enrolada do que fone de ouvido guardado as pressas na bolsa, e a fama está indo longe demais. O que ela pode fazer para acabar com isso tudo?

É um filme aparentemente sem muito conteúdo, mas que me levou a algumas reflexões (eu não sei se leva todo mundo que assiste a pensar, mas deveria!) sobre como essa história de fama sexual funciona diferente para garotas e garotos, aquele velho "dois pesos duas medidas". E também como o colegial é uma época horrível e agradeço por já ter passado (eu sou exagerada...).

Além disso, temos uma protagonista bem interpretada pela Emma Stone (de Zumbilândia), o Penn Badgley (de Gossip Girl) fofo demais, o Dan Byrd (de Cougar Town) em um papel que me causou sérios flashbacks do meu colegial, referências a literatura, cultura pop e diálogos memoráveis.

Você, caro leitor, que vê nesse post o nome Jason Mraz e fica surpreso, por achar que não existe novidade nisso, eu explico: Jason Mraz é muito mais do que a vibe de I'm Yours ou a doçura de Lucky. Sério! O cara tem música para todos os gostos, estilos músicas e estados de espírito. E esse post tem como objetivo mostrar isso!

Jason Thomas Mraz, nascido a 23 de Junho de 1977, é um cantor e compositor americano que vive numa comunidade, com os amigos num terreno cheio de pés de abacate, em San Diego, Califórnia. Apesar da aparência inofensiva, devido ao físico magricela, costuma escrever músicas sobre suas conquistas sexuais, reais ou imaginárias, assim como fazer danças sensuais seduction, que às vezes o levam a cometer gestos obscenos no palco. Além disso, ele tem o hábito de mudar as letras das músicas nos shows, só para fazer graça. Suas influências musicais encontram-se no reggae, pop, rock, folk, jazz, e hip hop, ou qualquer coisa que tenha ritmo, pois sendo música valendo.

Para aqueles que têm a sorte de terem o amor correspondido, músicas como Plane (para os que moram longe), 1.000 Things (para os que acabam de se conhecer) e After an Afternoon (para os totalmente apaixonados) são super aconselhadas para ouvir quando existe o desejo de pensar no amado (a). 

Já para quem está a fim do melhor amigo, a dica é If It Kills Me. Os que levaram um fora, devem ouvir Please Don't Tell Her (para os que já não sentem falta), You and I Both (para os que seguiram em frente) e Absolutely Zero (para os que se sentem injustiçados com o fim). 


São muitas músicas, algumas dizem sobre mais de um assunto e mostram o lado bom de coisas que nem são tão boas assim, por isso não dá para listar tudo aqui. De qualquer forma, vale a pena escutar tudo que o Jason falsa intimidade produz, pela percepção de mundo tão diferente que ele oferece em suas composições. 

Quem consegue ler direitinho em inglês não pode deixar de visitar o blog dele que tem textos incríveis sobre temas variados. E para dar boas risadas tem essa série de videos aleatórios e hilários, chamada Grati-tube.
Título Nacional:Fallen
Autora: Lauren Kate
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 401
Editora: Galera Record
Título Original: Fallen

Ao contrário de Cidade dos Ossos, que li com as melhores expectativas e me decepcionei, Fallen li sem esperar muito e me surpreendi.

Luce é uma adolescente que foi mandada para um reformatório depois de se envolver em um acidente suspeito. Porém, ela não sabe o que aconteceu naquela noite e, no começo, sente difculdade em se adaptar às novas regras, além de sentir saudades da sua vida antiga. Ela sempre teve certos "problemas". Desde pequena, ela vê estranhas sombras que a perseguem e parece que têm relação com as coisas estranhas que lhe acontecem.

Apesar de tudo, Luce consegue fazer amigos na nova escola. E - surpresa- ela consegue ficar "dividida" entre dois caras. Um é o popular Cam, que desde o início mostrou grande interesse por ela. O outro é o misterioso Daniel, que nem dá bola para Luce, mas a garota sente como se o conhecesse antes e se vê intrigada em descobrir quem é Daniel Grigori.

Pela blogosfera li várias reclamções do ritmo de Fallen ser lento. Porém, eu devorei o livro em poucos dias e o adorei. Realmente, refletindo, não acontecem muitas coisas durante o livro. A maior parte da ação fica acumulada para as últimas páginas. Mas isso não chegou a ser um problema para mim.

Sobre a mitologia criada por Lauren, não posso dizer muita coisa, já que grande parte do mistério envolvendo os personagens principais ficou sem explicações. E pelo jeito vai ser bem interessante. Espero que os próximos volumes esclareçam as situações. Pseudo-Spoiler: Por que em todo segundo volume de série o "mocinho" fica longe fisicamente/emocionalmente da heroína? Lua Nova, Crescendo, Lua Azul, Tormenta....  Só comentando...

Concluindo, Fallen é um bom livro. Tem o nível certo de suspense e romance e consegue manter a história pronta para a continução, com um gostinho de curiosidade e espero não de frustração.

"Enrolados" é a nova animação da Disney, que reconta a história da Rapunzel - com algumas adaptações e modernidades.

Nessa versão, a história é a seguinte: a princesa Rapunzel possui longos cabelos mágicos, que tem o poder de curar e manter jovem quem os tocar enquanto ela canta. Devido a esse poder, ela é sequestrada ainda bebê por uma mulher que a cria como filha, sempre presa no alto de uma torre, para "protegê-la" - na verdade, para não correr o risco de ficar sem os poderes mágicos do cabelo.

Rapunzel está prestes a fazer dezoito anos e tudo o que quer é sair para ver as estrelas que sempre surgem na noite de seu aniversário - na verdade, balões luminosos lançados por seus pais todos os anos na esperança de que ela retorne. Mas é claro que sua mãe não vai deixar que ela saia. Então entra em cena Flynn Ryder - um ladrão que na fuga, usa a torre como esconderijo.

É um filme muito gracinha, mas que é superado facilmente por outras produções da Disney. Vale destacar o ótimo trabalho realizado pelo time de animação no cabelo da Rapunzel, ele é de longe a coisa mais linda desse filme - quase empatando com os balões iluminados. A dublagem brasileira chega a cortar o clima, já que a voz do Flynn é a do Luciano Hulk (não tinha ninguém melhor pra chamar?) mas pelo menos ele não canta (e a voz da Rapunzel não é da Angélica, imagina só como seria isso...).


Alex O’Loughlin seduzindo
Hawaii Five-O foi um seriado policial norte-americano que teve 12 temporadas, de 1968 a 1980, somando 278 episódios. Já Hawaii Five-0 é a refilmagen da série anterior, com a diferença de que no lugar da letra O agora tem um Zero. A trama mostra a elite da elite policial combatendo o crime no Havaí.

Steve McGarrett (Alex O’Loughlin) volta para sua terra natal, o Hawaí, para investigar a morte do pai. Durante a investigação, ele conhece Danny Williams (Scott Caan), o detetive responsável pelo homícidio, que o obriga a aceitar a oferta da governadora de formar uma divisão estadual de investigação, por ser absurdamente certinho e não permitir que ele saiba qualquer coisa sobre a investigação caso contrário.

Scott Caan seduzindo
Mais tarde, a equipe fica completa com a entrada de Chin Ho Kelly (Daniel Dae Kim) e a prima Kono Kalakaua (Grace Park). Eles investigam casos de assassinato, drogas, cafetões e qualquer outra coisa que tiverem oportunidade, tipo um sequestro de navio.

Confesso que não sou chegada em séries policiais, mas Hawaii Five-0 é absurdamente viciante, exageradamente empolgante e absolutamente hilária. A quimica entre Alex O’Loughlin e Scott Caan cresce com o desenrolar da série, tornando os dialogos ácidos, os comentários sarcásticos e as brigas de casal há muito tempo junto totalmente incriveis.  E se isso não é argumento bom suficiente, o Alex meu futuro esposo fica sempre seminu, o que já é mais do que um bom motivo para assistir.

Ficou interessado? A série passa no canal por assinatura Liv, toda quarta-feira às 22 horas.



Título: Looking for Alaska
Autor: John Green
Número de páginas: 221
Editora: Dutton Books

Miles "Pudge" Halter tem fascinação por últimas palavras de pessoas famosas. Porém, a sua vida fica resumida a basicamente isso. Tudo parece mudar quando ele resolve ir atrás do "Grade Talvez", graças a última frase do poeta François Rebelais. Para isso, Miles vai estudar em um internato.
 
Por lá ele encontra exatamente o que lhe faltava. Amigos, diversões e uma garota para sonhar, Alaska.  A garota é a definição de complicada. Ninguém sabe quase nada sobre sua vida, ela tem mudanças de humor constantes, ou seja, ela pode ser qualquer mulher, mas não é. Ela é a Alaska. E como todas, ela tem várias camadas e Miles não consegue compreende-la e parece ser isso que o atrai mais. Também faz dois amigos, Chip e Takumi. Os três formam um grupo unido e leal.
 
O livro é dividido em duas partes: Antes e Depois. É impressionante a habilidade do autor de mudar o tom da ecrita de cada parte. Não falarei sobre o acontecimento divisor para não estragar a história. O que posso dizer é que no final o que fica é que não importa o que ou como aconteceu, mas sim a maneira como os personagens lidam com isso, ou, como diria Alaska, como cada um lida com o "labirinto de sofrimento". 
 
Looking for Alaska foi lançado em português com o título "Quem é você, Alasca?" pela editora Martins Fontes.

Título: Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias
Autora: Ruth Rocha
Ano de lançamento: 1976
Número de páginas: 60
Editora: Salamandra

Esse é o primeiro livro que eu li para o Desafio Literário 2011. O tema do mês de janeiro era literatura infantil, então nada melhor do que ler um livro de um dos maiores nomes desse tipo de literatura no Brasil: a Ruth Rocha.

Eu sou completamente suspeita para falar de qualquer livro publicado pela Ruth Rocha, porque foram eles que despertaram o meu lado leitora, já na infância (ah, os anos 90...). Eu devo ter lido - e devem ter lido para mim também - quase todos os livros dela, mas não me lembrava se tinha lido esse ou não.

Esse livro é na verdade a reunião de três histórias: a primeira é sobre Marcelo, um garotinho que começa a questionar o porquê das coisas terem os nomes que tem - e passa a chamá-las do jeito que acha mais lógico. Acho que a "moral da história" é sobre a importância de questionar as coisas e ser compreendido.

A segunda história é sobre Terezinha e Gabriela, duas garotas bem diferentes e como elas se tornam amigas (agora que sou mais velha, reparei também que essa historinha tem um pouco dos padrões que a sociedade espera que as garotas sigam - sempre arrumadinhas, quietinhas - representada na figura de Terezinha). Nesse caso, a "lição" passada para as crianças é a de que pessoas diferentes também podem ser amigas.

Na terceira e última história, somos apresentados a Carlos Alberto, o Caloca, que é o único menino da rua que tem uma bola de futebol de verdade, mas que não gosta de dividí-la com os outros. Sutilmente temos aí uma parábola sobre o poder, e no final, os pequenos leitores aprendem que saber doar e dividir é importante.

É uma leitura muito leve e rápida, com um clima de nostalgia.
Título Nacional: Eldest
Autora: Christopher Paolini
Ano de lançamento: 2006
Número de páginas: 643
Editora: Rocco
Título Original: Inheritance Cycle 02 - Eldest

O segundo livro do Ciclo da Herança segue a mesma linha do primeiro e peca por ser dinâmico apenas no final.

Spoiler Alert - não diga que não avisei

Nasuada assume a liderança dos Vardens, um povo unido por causa do ódio pelo império, após a morte do pai Ajihad em batalha e a captura de Murtagh e os Gêmeos pelos Urgals. Pouco tempo depois, Eragon se junta a elfa Arya e o anão Orik numa jornada rumo a Ellesméra, terra dos elfos de localização secreta, onde ele deve concluir o treinamento de Cavaleiro de Dragões.

Após conhecer a rainha Islanzadí, que não por acaso também é mãe de Arya, Eragon descobre que os responsáveis pelo treinamento dele e de Saphira são dois seres que todos desconhecem a existência, o sábio Oromis e o dragão Glaedr, dois mestres que foram machucados durante a luta contra Galbatorix.

Enquanto isso em Carvahall, Roran, primo de Eragon, e o resto dos moradores enfrentam os soldados do império e os malditos Ra'zac, que tentam tomar conta do local e descobrir o paradeiro do mais novo Cavaleiro de Dragões. Para fugir dos dois possíveis terríveis destinos que os aguarda, morte ou escravidão,  todos fogem rumo a Surda, em busca de proteção.

Em Surda, Nasuada tenta lidar com a excentricidade do rei desse povo e descobrir alguma forma de fazer dinheiro para sustentar os Vardens.

Voltando para Eragon, o treinamento se mostra mais difícil do que esperado por causa da ferida nas costas que suga suas forças sempre que realiza algum tipo de esforço. Este problema é resolvido durante uma celebração élfica que, além de curar o machucado, dá a força e a aparência dos elfos.

Os caminhos de Nasuada, Roran e Eragon se encontram numa grande batalha entre o exército de Galbatorix e os Vardens. E como toda desgraça é pouca, no meio de todo o sangue, surge um novo e misterioso Cavaleiro de Dragões. 

Depois de ler Eldest, cheguei a conclusão de que a lentidão da história é apenas o estilo de escrita de Christopher Paolini, o que significa que apesar da trama ser boa, se arrasta tanto que acaba irritando um pouco, e por isso, é necessário ter muita força de vontade para não abandonar a leitura pela metade. Por outro lado, ir até o fim vale a pena! O tal Cavaleiro de Dragões que surge do nada causa uma grande reviravolta.
Soren é uma pequena coruja que ainda está nos primeiros passos para aprender a voar. Ele cresceu ouvindo as histórias dos heróis conhecidos como Guardiões que derrotaram os puros numa épica batalha, e sonha um dia também poder participar de algo tão importante.

Porém, o irmão de Soren não consegue suportar o ar sonhador do irmão e nem o fato de que Soren ser mais habilidoso. E assim, numa briga, eles acabam sendo sequestrados pelos puros, a antiga ameaça que era considerada extinta.

Dada a situação crítica, Soren só vê uma opção: ele deve fugir de sua prisão e avisar os Guardiões da ameaça que os puros representam. Aí que começa a aventura da pequena e corajosa coruja. Como toda boa saga, ele ganha leais aliados no meio do caminho que o ajudam em sua nobre missão, passa por lugares desconhecidos e desafia seus próprios limites.

O visual do filme é incrível. Apesar de serem corujas, elas tem expressões e trejeitos humanos, mas em nenhum momento você esquece que se trata de uma espécie diferente.Os cenários e cenas de luta também são muito bem feitos e impressionates.

O único problema do filme é a falta de humor para aliviar a tensão. Isso deve afastar as crianças que estão acostumadas com esses momentos. Porém, a narrativa e o visual do filme fazem valer a pena. E a impressão que fica é que vem mais por aí, já que A lenda dos guardiões foi baseado numa série de livros de Kathryn Lasky.

Título: Twenties Girl
Autora: Sophie Kinsella
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 497
Editora: Dell

Twenties Girl já foi lançado no Brasil, com o título de Garota de Vinte. Eu li a versão em inglês paperback pocket - porque, comparando as duas versões na livraria, o preço da em inglês era muito mais camarada e ainda me ajuda a treinar a leitura nessa língua, então levei pra casa.

O livro conta a história de Lara, que no funeral de sua tia-avó Sadie, começa a ser "assombrada" por um fantasma que na verdade é a versão de vinte e três anos de sua tia-avó. Lara é a única que pode ver e ouvir Sadie, que diz que não poderá partir enquanto não encontrar seu colar favorito. Então, Lara, com a vida já bagunçada pelo término de um namoro e pela sua sócia na empresa na qual trabalha (a mulher foi passar férias em uma praia paradisíaca e não voltou mais!) parte em uma investigação/busca pelo colar perdido.

Esse é só o começo de uma história muito engraçada. Vocês não acreditariam nas situações que a Sadie coloca a Lara, só lendo o livro mesmo! E não é só Lara quem ajuda Sadie, elas acabam se
tornando ótimas amigas, daquelas amizades memoráveis. É claro que, como não poderia faltar, tem a parte em que tudo começa a dar errado e você tem vontade de largar o livro, no estilo "como ela pode ser tão burra? como ela não viu/resolveu isso antes?". Mas essas reviravoltas fazem parte do estilo da Sophie, como me lembrou a Giselle quando eu comentei a leitura com ela.

No fim, é um ótimo livro, que tem uma história divertida que não deixa de passar mensagens interessantes. Leiam assim que puderem!
Antes de falar qualquer coisa sobre O garoto de Liverpool, gostaria de deixar bem claro que não sei muita coisa sobre a vida do John Lennon. Por isso, tudo foi bastante novo para mim.

Muito se engana quem descobre que foi feita mais uma biografia sobre o Johnny Boy, e logo imagina um Beatles for Dummies explicando como a banda foi formada e de onde vieram as inspirações para as músicas. Este filme é focado no relacionamento complicado do jovem Lennon (Aaron Johnson) com a mãe e a tia.

Julia (Anne-Marie Duff) é mãe que abandonou o garoto quando ele tinha apenas 5 anos. Ela é uma mulher jovem, bipolar e para frente que gosta de se mostrar, às vezes se insinuando até para o filho. Mimi  (Kristin Scott Thomas) é a tia que criou o garoto, amou como um filho, mas que não deixa isso muito claro por ser tão rígida e britânica.  

Quando Lennon descobre que a mãe mora perto, se deixa levar pela felicidade, mas aos poucos, conforme  percebe que as coisas não estão tão bem assim, começa a enchê-la de perguntas para que, finalmente, possa juntar o quebra-cabeça que são algumas memórias dele. A pedido da mãe, ele esconde tudo isso da tia que está tentando se recuperar da perda do marido. E bem lá no fundo, ele mesmo sabe que Mimi não quer Julia por perto porque tem medo que ela possa abandoná-lo mais um vez, partindo o coração do rapaz de maneira irreparável.

Além de todo esse drama, o filme também mostra como ele conheceu Paul e George, e mais importante, quando ele descobriu o Rock'n'Roll e começou a sonhar em ser como Elvis. 

Para mim, o mais surpreendente foi ver John Lennon como um garanhão. Que era rebelde e vivia sendo suspenso da escola por fazer coisas pornográficas, um verdadeiro caso perdido. Também nunca imaginei que ele poderia ter sido um valentão. De qualquer maneira, o que importa é que o filme é muito bom, para quem gosta ou não dos Beatles. 
Título nacional: Cidade dos Ossos
Autora: Cassandra Clare
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 462
Editora: Galera Record
Título original:City of Bones

Esse foi um livro que comprei graças aos muitos elogios recebidos pela blogsfera. Então, é claro que já li com muitas expectativas. Esse deve ser grande parte do problema para que Cidade dos Ossos não me conquistasse por completo.

Tudo "começa" quando Clary, uma inocente adolescente de 16 anos "presencia" um crime numa boate. O problema é que nem seu melhor amigo Simon, nem ninguém além dela consegue ver os assassinos... Com todo esse amor, ela conhece o misterioso Jace, o chatinho Alec e a patricinha Isabelle. E descobre todo um mundo oculto de seus olhos durante todos esses anos.

O "grupinho" é formado por caçadores de sombras, uma raça que tem como missão caçar demônios. E Clary começa a perceber que tem muito mais em comum com eles do que poderia imaginar algumas horas antes, já que sua mãe some e sua casa é atacada por um demônio. Agora ela tem que recorrer a Jace e seus amigos para tentar descobrir sua ligação com tudo isso.

Acho que é só isso que eu posso contar sem estragar mais surpresas... O grande problema e diferencial de Cidade dos Ossos é o mesmo. A autora criou um mundo repleto de mitologia, criaturas e objetos tão complexo que muitas vezes você se perde na história. Dá uma constante sensação de "o que e porque isso está acontecendo agora?". Apesar de reconhecer o charme que Jace tem, não me encantei tanto assim com ele... Ele pareceu uma compilação de frases misteriosas e ácidas... e só.

Agora tenho que admitir que do meio para o fim as coisas melhoraram bastante. A história ficou mais clara, os objetivos dos personagens também. E o final foi de tirar o folêgo. O livro valeu pela reviravolta que ocorre bem nas últimas páginas. E também tenho que admitir que lerei os próximos volumes para saber como a autora desenvolverá a história de Clary e Jace.

She & Him é uma dupla formada pela atriz/cantora Zooey Deschanel (a Summer de "500 dias com ela", entre outros filmes) e pelo músico M. Ward.

O som deles é classificado como folk ou indie pop, dependendo da fonte. O que eu gosto particularmente nas músicas é o tom antigo que elas tem, um ar meio retrô. Uma vez eu coloquei pra tocar em um passeio de carro e minha mãe ficou me perguntando porque eu estava ouvindo aquelas músicas da época que ela nasceu - e não acreditou quando eu disse que não, essas músicas não vieram diretamente dos anos 60. Enfim, pode ser que isso seja uma impressão minha (e da minha mãe) sobre o som deles.

Caso esse post te desperte curiosidade, a dupla tem dois discos: Volume One (2008) e Volume Two (2010). Apesar da falta de criatividade nos nomes, ouvir os discos vale muito a pena pela qualidade das canções e pela surpresa - entre tantas atrizes/cantoras, a Zooey se destaca por ter uma voz muito, muito boa!

Vocês podem ouvir algumas músicas deles no myspace e também xeretar o site oficial.
Título: Nineteen minutes
Autora: Jodi Picoult
Ano de lançamento: 2007
Número de páginas: 642
Editora: Atria


"Em dezenove minutos, você pode cortar a grama do jardim da frente; tingir seu cabelo; assistir um terço de um jogo de hóquei. Em dezenove minutos, você pode cozinhar alguns bolinhos ou começar a fazer um canal no dentista; você pode dobrar as roupas lavadas de uma família de cinco pessoas. Em dezenove minutos, você pode parar o mundo; ou você pode apenas saltar dele." traduzido mal e porcamente por Arielle Gonzalez

Mais uma vez, Jodi Picoult me deixou sem fôlego e dividida entre o que é certo e errado, sem saber qual lado deveria escolher, por mais óbvia que devesse ser a resposta.

Peter Houghton, é um estudante de 17 anos que a vida inteira sofre abusos verbais e físicos dos companheiros de escola, o famoso bullying que é tão popular na mídia. Essa vida sofrida, valeria a pena se ao menos ele tivesse ao lado dele a melhor amiga de infância, Josie Cormier. Mas acontece, que a amizade dos dois só trouxe infelicidade para a vida de Josie, e depois de varias idas e vindas, o jeito é serem amigos em segredo, para mais tarde, não serem amigos de jeito nenhum. Só então, Josie entra para o tão almejado grupo de pessoas populares da escola, o mesmo grupinho que faz da vida de Peter um inferno. 

Tudo isso chega ao fim, quando um último ato de bullying faz com que Peter chegue ao limite da razão, o que resulta num ato de violência absurda. Um belo dia, ele simplesmente vai ao colégio e saí de lá algemado, depois de matar 10 alunos e ferir mais 19.

Essa tragédia muda, de alguma maneira, a vida de todos os moradores de Sterling, que se dividem entre as vítimas e aquelas que entendem a ação desesperada de Peter, pois em algum momento também já sentiram na pele a dor de sofrer bullying. Entre os mais afetados está a juíza Alex Cormier, que fica dividida entre o caso mais importante da carreira dela e a oportunidade de estar ao lado da filha, Josie Cormier, que presenciou os últimos minutos do assassinato do colegas. Além dela, os pais de Peter, Lacy and Lewis Houghton, se recuperam da perda do filho mais velho num acidente de carro, o perfeitinho não tão perfeito assim Joey, enquanto tentam descobrir onde foi que erraram na criação do filho mais novo.

Apesar de Peter ser o responsável pela tragédia, ele é o que menos aparece no presente, as partes dele são mais focadas em como ele chegou até aqui, expondo todo o abuso que ele sofreu por ser apenas diferente. Quem tem mais espaço é a Josie, mostrando o relacionamento dela com o valentão Matt e o estilo de vida que escolheu levar, que requer que ela seja outra outra pessoa durante todo o tempo para ser aceita pela sociedade, e a vida após todo esse trauma. O passado dos dois juntos também é explorado.

É difícil resumir todo o drama deste livro ou mostrar a dimensão das coisas, por ele ser tão complexo e mostrar vários lados de uma mesma história. A narrativa, cheia de analises sociais e psicológicas, alterna o que já aconteceu com o que está acontecendo. Enquanto trabalha a trama principal, várias histórias secundárias ganham espaço e profundidade, e dão sentido ao presente. 

Mesmo que seja  complicado simpatizar com Peter, um adolescente chato que amadurece aos 45 minutos do segundo tempo, a autora faz questão de mostrar que ele sempre foi uma garoto doce e sensível, para provar que o monstro que ele se tornou é apenas a consequência de como a sociedade tratou ele.

E adianto que o final é um surpreendente espetáculo a parte.
Fugindo dos filmes infantis atuais em animação gráfica, A princesa e o sapo é um desenho tradicional da Disney. Ele conta a história de Tiana, uma jovem garçonete muito esforçada de Nova Orleans, que tem como principal e único objetivo de vida realizar o sonho de seu pai, abrir seu próprio restaurante. Ao contrário de Tiana, o príncipe Naveen chega à cidade em busca de diversão e uma princesa rica para continuar a vida fácil, já que seus pais resolvem cortar a sua mesada.

Naveen acaba se envolvendo com o sr. Facilier, um mágico voodu que o transforma em sapo para conseguir realizar um plano para ficar com o dinheiro da filha de um rico dono de plantação. Como sapo, o principe pensa que a única maneira de reverter o feitiço é beijar uma princesa. Aí que entra Tiana, que durante uma festa a fantasia, é confundida com uma princesa e aceita dar o beijo e troca do dinheiro que falta para comprar o imóvel para seu restaurante. Só que o feitiço acaba a atingindo e ela também vira um sapo. Agora os dois saem em busca de Mama Odie, uma poderosa feiticeira que poderá reverter o feitiço. Ao mesmo tempo, eles tem que fugir das garras do sr. Facilier e impedir que ele consiga realizar seu plano. (Ufa!)

O filme tem todos os elementos de uma história clássica da Disney. Uma princesa, um príncipe, músicas a cada cinco minutos, um vilão com poderes mágicos, amigos leais e engraçados e piadas direcionadas às crianças. A princesa e o sapo traz um gostinho de infância de quando os desenhos eram mais inocentes. Talvez a grande diferença dos outros clássicos seja que desta vez a "princesa" não deixa seu destino nas mãos de um principe desconhecido. Não, ela corre atrás da solução de seu problema, ensina algumas coisas e aprende outras.

Talvez as crianças não estejam mais acostumadas com esse formato. Mas espero que deêm uma chance à princesa e o sapo, este que pode se tornar um novo clássico da Disney.

Título: O Alienista Caçador de Mutantes
Autores: Machado de Assis e Natalia Klein
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 126
Editora: Lua de Papel

Quando a Lua de Papel lançou essa coleção dos Clássicos Fantásticos eu fiquei com muita curiosidade de ler todos - mais curiosidade ainda de ler esse, "adaptado" pela Natalia Klein, que eu conheço do blog e do seriado Adorável Psicose (passou no Multishow, e você pode assistir também no blog, tem o link ali em cima no nome dela).

Satisfazendo a curiosidade, "O Alienista Caçador de Mutantes" é um livro descontraído. Tem muito, muito humor e referências a coisas do nosso dia a dia, como trending topics do Twitter, o "Cala a boca, Galvão!", ao Hulk e ao Wolverine (tá certo, o Hulk e o Wolverine não fazem parte do dia a dia, mas bem que poderiam).

A adaptação torna a história mais atraente para o público jovem, na minha opinião. Eu li o original do Machado enquanto estava no colegial, e lembro de não ter gostado - apesar de ter amado Dom Casmurro, vai entender. Acho válido como uma introdução a leitura dos clássicos originais - que também podem ser fantásticos, mesmo sem mutantes.
Título Nacional: Eragon
Autora: Christopher Paolini
Ano de lançamento: 2005
Número de páginas: 480
Editora: Rocco
Título Original:  Inheritance Cycle 01 - Eragon

Quando Eragon, um simples rapaz pobre do campo, encontrou uma pedra azul de superfície extremamente lisa, impenetrável e polida, não foi capaz de imaginar os segredos e confusões que a acompanhavam. Pouco tempo depois, após falhar ao tentar trocá-la por carne, a pedra se revela um antigo ovo de dragão, um dos últimos três que existem no reino de Alagaësia.

A chegada desse ovo às mãos do jovem Eragon é o primeiro indicio do inicio de uma nova era. E a luta contra Galbatorix, um imperador cruel e sombrio, começa com o nascimento de Saphira, um dragão fêmea coberto de escamas que parecem pedras preciosas, que quando tocado por Eragon cria uma ligação entre os dois e o transforma em Cavaleiro de Dragões . Mas a vitória apenas será possível com a ajuda de Brom, um contador de histórias misterioso, e Murtagh, outro cara igualmente repleto de segredos.

Com um ritmo lento que acelera com o decorrer da narrativa, o livro demora um pouco para cativar o leitor, mas quando isso acontece fica difícil abandonar a leitura pela metade. Mesmo que eu não tenha lido Senhor dos Anéis achei que a premissa de Eragon bastante parecida com a aventura do Frodo. O livro é recomendado para espíritos livres e aventureiros que gostam de histórias de luta contra o sistema.
Acompanhamos Shrek deixar de ser um ogro para resgatar e se apaixonar pela princesa Fiona, aceitar se casar com ela e virar o papai de três lindos ogrinhos.  Conhecemos o Burro, o Gato de botas, o Biscoito, o Pinóquio, entre outros personagens de contos de fadas que viram amigos de Shrek. Porém, em Shrek para sempre, o ogro se vê sufocado pela vida como pai de família e sente falta dos dias de ogrice em que todos o temiam.

Como qualquer conto de fadas este também precisa de sua lição de moral. Assim, Shrek se depara com Rumpelstilski, que lhe oferece a chance de ter um dia como o ogro temido, em troca de um dia qualquer de sua infância. O caso é que o vilão o engana e Shrek é levado para um mundo paralelo. Neste mundo, os ogros além de temidos, são procurados por bruxas, o Burro não o conhece, o Gato é um gordo felino de estimação e a sua amada Fiona é uma durona guerreira que não precisa de nenhum ogro princípe.

Apesar de ser um filme infantil, grande parte das piadas é direcionada aos adultos, estes que irão se identificar muito mais com o enredo do que as crianças. Por isso, em algumas partes fica difícil não se simpatizar com o ogro e sentir na pele a lição que ele teve que aprender da pior maneira. E a leveza e criatividade tão presentes nos outros filmes da franquia ficam em falta neste. Salvo algumas partes, a lição de moral deixa um gosto amargo nas piadas do longa.

Episodes é a estreia do mês do canal Showtime. Ela conta a história de Sean e Bervely, um casal de roteiristas britânicos premiadíssimos por sua série, "Leyman´s Boys". Um dono de canal de tv americano os convida para Los Angeles para acompanhar a adaptação da série para o público/mercado americano, e é aí que a confusão começa.

Logo no primeiro episódio, o ator que Sean e Bervely queriam para o papel principal não é aprovado, e o pessoal do estúdio sugere um outro mais popular e carismático: Matt LeBlanc, o Joey de Friends.

Achei o seriado bom (se é que se pode formar alguma opinião assistindo a dois episódios) porque mostra os bastidores de um seriado, e como ninguém se importa com os roteiristas (ô dificuldade de ser roteirista nessa vida, heim!) e também como é "cada um por si" em Hollywood. Além do mais, é legal ouvir o sotaque da Bervely e do Sean e ver como o Matt fica estranho de cabelo grisalho.

Eu gosto tanto desse filme que nem sei como começar este post. Tipo assim, sempre assisto para rir das mesmas piadas e ficar comovida pelas mesmas partes tristes, mas o que mais me chama atenção é que sempre penso, "eu deveria ser mais como a Claire". Na verdade, acho que todas as pessoas no universo deveriam ser um pouquinho mais parecidas com a Claire.

Drew Baylor (Orlando Bloom) costumava ser um cara super dedicado ao trabalho. Até que o lançamento do tênis que deveria ser a maior conquista da vida dele, o objeto de devoção e razão de viver durante alguns anos, é considerado o maior fracasso da humanidade. 

Decepcionado com o rumo das coisas, Drew resolve cometer suicídio, o cara é tão bom que antes de fazer isso ele coloca todas as coisas dele na calçada para o povo fazer a festa, mas é tão azarado que é interrompido. Pois é, a vida é cheia de ironias e ele descobre que Mitch, o pai dele, acabou de morrer.

Com a mãe surtando e a irmã de babá para que ela não faça nada muito absurdo, não sobra nenhuma opção para ele senão ir à Elizabethtown, cidade natal de seu pai, para resolver o que será feito a respeito do enterro. No caminho ele conhece Claire Colburn (Kirsten Dunst), uma comissária de bordo que aos poucos vai mudando o jeito que ele enxerga a vida. Eu devo dizer que a Claire é a criadora das teorias, sobre pessoas substitutas e casquinnhas, que regem a minha vida.

De alguma maneira, todos os personagens são bem trabalhados no decorrer do filme, até o secundários ganham espaço para contar o mínimo que seja sobre a história deles. É engraçado o modo como Drew não sabe como lidar com a família, que sabe tudo sobre ele e idolatra o tênis epic fail que ele criou. Essa é a brecha para mostrar o jeito que qualquer família funciona, como cada um tem uma memória diferente de quem morreu, como todos odeiam a mulher que levou embora o queridinho de todos e todos sempre têm uma opinião sobre tudo e acham que sabem tudo sobre você.

Tudo acontece em Elizabethtown é uma comédia dramática ou um drama cômico. É um filme sobre escolhas, jornadas pessoais e luto, que tem romance na medida certa.
Título nacional: Gone - Desaparecer
Autora: Lisa McMann
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 198
Editora: Novo Século
Título original: Gone


Gone é o  último volume da trilogia Wake. Você pode ler a resenha do primeiro aqui e a do segundo aqui.

Spoiler Alert: eu avisei!

Em Fade, Jane aprende mais sobre ser uma apanhadora de sonhos e as consequências que essa "situação" provoca sobre seu corpo e futuro. Em contrapartida, sua relação com o fofíssimo do Cabe cresce e se torna mais forte e séria.

Nesse terceiro volume, Jane tem que tomar a decisão de sua vida. Ela precisa escolher entre levar uma vida relativamente normal com Cabe, no convívio humano sendo uma apanhadora de sonhos e, por consequência, perder a visão, ou se isolar de todos, até de seu amor, para levar uma vida saudável. E no meio dessa confusão toda, o pai que ela nunca conheceu aparece muito doente e agora Jane tem a oportunidade de conhecer essa parte de sua vida até então ignorada. O que ela não sabe é que esse "convívio" tardio com seu pai será essencial para a escolha de sua vida.

Diferente de Fade, esse livro não tem tanta ação e é inteiramente focado nos pensamentos de Jane para que ela consiga tomar a sua decisão. Seus sentimentos pela mãe, pela Capitã, por Carrie, por Cabe... todos milimetricamente medidos para pensar sobre o seu futuro. Todos se tornam ainda mais coadjuvantes perto da grandiosidade da escolha de Jane. O bom é que ninguém interfere, talvez apenas por desconhecer as opções dela, até Cabe se esforça para deixá-la à vontade. 

Wake foi um livro que eu nem achava que fosse gostar, mas realmente a Jane e principalmente o Cabe me conquistaram. É uma história que foge do lugar-comum, tanto pelo assunto como pelo jeito da autora de escrever que tanto me irritou no começo e agora já até gosto. Fala de uma garota comum que vem de uma família desustruturada com uma situação devastadora e que mesmo assim consegue ser uma garota íntegra e responsável. Gone "termina" sem exageros e mimimis a história de Jane e Cabe e mostra que apesar dos problemas, todos podem ser superados se você aprende a lidar com eles.

Título nacional: Como se livrar de um vampiro apaixonado
Autora: Beth Fantaskey
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 295
Editora: Sextante
Título original: Jessica´s guide to dating on the dark side

Expectativas são boas e ruins ao mesmo tempo. Eu fiquei curiosa para ler esse livro desde que o vi pela primeira vez nos blogs da vida e ele ainda nem tinha versão em português. Então, quando a Sextante resolveu publicá-lo, fiquei louca pra comprar o meu.

Li em uma semana e minha opinião está sinceramente dividida: parte de mim gostou, parte de mim esperava muito mais do livro de estreia da Beth Fantaskey.

O livro conta a história de Jessica, uma jovem americana prestes a completar dezoito anos e que tem como principal meta fazer de seu último ano na escola um ano memorável. Tudo está indo bem até Lucius, um cara que adora vestir preto e veio diretamente da Romênia aparece. Lucius conta a Jessica que os dois são de importantes famílias de vampiros e que foram prometidos em casamento antes de nascerem, como um acordo de paz entre os clãs. E Jessica não quer nada com o "esquisitão romeno", mesmo as vezes achando que ele seria um bom material pra namorado.

A história tem um ritmo bom e seus momentos engraçados, pelo menos até ir se aproximando do fim. Eu achei uma falha imensa os pais da Jessica passarem o livro inteiro falando e querendo que a filha não se tornasse uma vampira e tivesse uma vida normal e depois mudarem de repente - e a mudança nem é narrada. Muito estranho! Mas tirando esse "furo", é uma boa leitura, diferente do que eu esperava, mas recomendável para passar o tempo nas férias!

Sigam-nos os bons!

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