Título Nacional: Calafrio
Autora: Maggie Stiefvater
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 348
Editora: Agir
Título Original: Shiver

Calafrio é primeiro livro da série Os Lobos de Mercy Falls e chegou ao Brasil arrasando corações. Não sei se a onda Team Jacob tem algo a ver com isso, mas essa história de amor entre uma humana e um lobisomem está dando o que falar na internet.

Grace é uma garota tranquila de 17 anos que aos nove foi atacada por um grupo de lobos na floresta atrás da casa dela, mas se engana quem acha que isso a assustou. Na verdade, o que ela mais se recorda desse dia são os olhos amarelos do lobo que não a atacou. Aquele pelo qual ela se apaixonou e passou a esperar por alguns momentos juntos. Sim, algo dentro dela ama aquele lobo, um animal de quatro patas muito parecido com um cão.

Ela sentia tudo isso antes mesmo de saber que quando o tempo esquenta, os olhos amarelos que ela tanto observa fazem parte de um rosto humano, de um rapaz muito bonito chamado Sam. Então, um garoto é ‘morto’ pelos lobos, o que desperta a ira dos animais irracionais moradores da cidade. Na volta para casa, com o coração na mão de tanto medo, Grace encontra um cara ferido no quintal dela. E guess what? É o amor da vida dela bantendo em sua porta.

Como toda história de amor impossível, essa deixa o leitor morrendo de vontade de chegar logo no final para descobrir no que isso vai dar. E já adianto, o final é um clássico das séries de TV americana, o famoso To Be Continued.

A autora escreve de maneira delicada, quase poética e bastante detalhista. Prova disso é a temperatura que muda a cada capitulo e extremamente importante para Sam e Grace terem uma chance de viver um romance. Alerta de Spoiler – os lobisomens dessa série se transformam em humanos apenas no verão, e com o passar dos anos ficam menos tempo nessa condição, até que viram lobo de vez. Sentiram o drama?

Aconselhado para românticas incuráveis!
Título Nacional: Lua Azul
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 256
Editora: Intrinseca
Título Original: Blue Moon

Pode ter alguns spoilers se você ainda não leu o primeiro volume da série,  Para Sempre

No primeiro livro, Ever descobriu toda a sua história de amor que já acontece há várias vidas com Damen e, além disso, ela descobre e aceita sua nova condição de imortal.

Em Lua Azul, Damen começa a explicar mais sobre os mistérios e poderes de ser um imortal. Quando a relação deles está começando a ficar mais séria, surge na escola um novo menino chamado Roman, quem Ever simplesmente não vai com a cara. E a partir disso, tudo muda. Damen, aparentemente fica doente. Ele vai ficando fraco e começa a agir como um garoto normal e que nem ao menos conhece a Ever, seu amor de tantos séculos... E Ever tem que achar alguma solução para resolver o problema de Damen para tê-lo de volta. É aí que ela vai para Summerland, um lugar "mágico" que supostamente possui todas as respostas.

Esse é o tipo de livro que você lê em horas pelo desespero pra saber o final. Eu queria muuuito saber como ela curaria Damen, o que realmente aconteceu com ele, quem é o tal do Roman... Devo dizer que algumas perguntas são respondidas, mas não tantas para que se fique satisfeito. Pena que eu não posso contar o final!! Mas foi justamente o final que estragou o livro pra mim. Não gostei. Não fez sentido pra mim. Realmente, não sei se aguentarei mil vários os outros tantos livros planejados para a série... É bom ter vários livros pra ler, eu sei, mas não dá pra resolver a história numa trilogia, ou quadrilogia? E os amigos dela me convenceram menos ainda nesse volume. Agora é esperar pra ver se as coisas melhoram no próximo livro...
É uma aventura? É um filme de ação? É uma comédia? Não, é Encontro Explosivo, o novo filme de Tom Cruise e Cameron Diaz. (Ok, piadinha sem graça, eu sei)

Tinha tudo pra ser mais um filminho hollywoodiano com dois atores de peso que tentam aparecer mais do que o outro, assim estragando o filme. Mas esse não é o caso aqui. Encontro Explosivo, que no original se chama Knight and day (Beeeem melhor. Obrigada pessoas que traduzem os títulos dos filmes), tem um pouquinho de cada gênero na sua mistura. Tem ação, aventura, romance e comédia. Tudo na medida certa.

Tudo começa num meet cute no aeroporto (adoooro filme que não têm abertura. Let's get to the point). Roy Miller (Cruise) "esbarra" em June (Diaz) quando os dois estavam prestes a embarcar no mesmo avião. Eis que June não sabia que, ao embarcar, ela acabaria metida naquela confusão em que não se sabe de que lado você deve estar. Aparentemente, Roy é um espião que está protegendo um nerd um garoto que criou uma nova forma de energia infinita(!) E quando o seu amiguinho colega espião decide vender o tal protótipo, ele foge com o menino e com a tal da bateria. E June acaba envolvida apenas por estar na hora errada, no lugar errado.

O filme tem um ritmo muito bom. Sempre tem alguma coisa acontecendo, mas não a ponto de você se perder na cena. E o Cruise e a Diaz formam um casal com uma boa química. Bem, Cruise como um espião não é nenhuma novidade. Mas, aqui, ele está mais divertido, com várias piadinhas, e isso sim é diferente. E Diaz está menos... bem... ela mesma. Ok, ela está menos afetada, pelo menos não tão afetada a ponto de estragar a história e vem dela as cenas mais engraçadas. E esse é seu primeiro filme que eu vejo em que ela não faz alguma dança bizarra. (Desculpem-me os fãs da Diaz... mas eu não sou uma de vocês).

Enfim, Encontro Explosivo é uma ótima pedida se você quer ter uma diversão fácil, sem comprometimento, mas ainda assim, uma diversão acima da média.
A melhor frase para definir o thriller “Contatos de 4º Grau” seria the cake is a lie (homenagem aos geeks de plantão). Explicar isso talvez seja spoiler e não explicar seria omitir a verdade mentir. O texto abaixo contem revelações.

O suspense “Contatos de 4º Grau” seria só mais um entre tantos outros filmes de abdução se não fosse o marketing de ‘baseado em fatos reais’. São as imagens ‘originais’ que impressionam, prendem a atenção do público e dão ao filme o tom de terror. Repararam nas aspas? Isso porque as imagens que supostamente aconteceram em 2000 e dividem a tela com as cenas da produção não passam de outro faz de conta.

Todo o material utilizado para comprovar a autenticidade dos acontecimentos, como matérias liberadas na imprensa sobre os desaparecimentos em Nome, a cidade do Alasca onde a psicóloga Abigail Tyler investiga através de hipnose vários casos de contato com extraterrestres, foram resultado de uma magnífica campanha de marketing da Universal Pictures.

O filme é bom, mas peca por não contar que é tudo de mentira e perde a graça depois de ser desmascarado. Recomendado para quem gosta ficção cientifica, pessoas se contorcendo enquanto falam línguas estranhas e alguns sustos.

Na semana passada fui com a minha irmã no cinema porque ela queria muito assistir o filme "Plano B". Já fui sem esperar muita coisa pois admito, tenho um pé atrás com qualquer coisa que envolva a Jennifer Lopes, ainda mais filmes com ela - concordo que ela não é uma boa atriz, mas não podemos dizer que ela não se esforça.

Nesse filme, ela interpreta uma dona de pet shop que cansada de esperar pelo "cara certo", decide ter um filho sozinha, através de inseminação. Só que logo após - logo após mesmo, tipo, saindo do consultório do médico - ela conhece um cara e eles acabam se apaixonando, porque enfim, ele é um cara muito legal. Muito legal mesmo! Eu não sei se eu que sou uma ressentida ou se é a realidade: um cara tão legal assim quanto ela encontrou não existe. Se existe, é tão raro que eu nem tenho uma metáfora para comparar!

Não que o filme seja ruim, é um bom entretenimento para essas tardes das férias, apesar de ter algumas cenas que forçam um pouco a barra, acaba abordando de forma divertida as intempéries da maternidade. Talvez essa seja a melhor atuação de Jennifer, pois ela passou pela situação - estar grávida - pouco tempo antes do filme (ou se eu não me engano, durante as filmagens ainda). Foi legal também por ver no cinema, mesmo que em um papel pequeno, a Melissa McCarthy, a Sookie do seriado Gilmore Girls, que nesse filme interpreta a líder-conselheira de um grupo de apoio para mães solteiras. Isso porque eu nem vou mencionar a beleza do par romântico da senhora Jennifer, porque vocês podem ver por vocês mesmas, é melhor!

Recomendo o filme para um momento de diversão, sem ir ao cinema esperando nada intelectual. Assistam ao trailer aqui.
Título nacional: "Quando em Roma..."
Autor(a): Gemma Townley
Ano de lançamento: 2004
Número de páginas:336
Editora: Record
Título original: "When in Rome..."

Esse é um livro de Chik Lit.
Tem uma jovem mulher, atrapalhada, ingênua, working girl.
Tem um rapaz bonito e bonzinho.
Tem um rapaz não tão bonzinho assim.
E no meio de tudo isso tem muita confusão e mal entendidos.

Georgie Beauchamp é apaixonada pelo filme da Audrey Hepburn, "A princesa e o plebeu", e ela também quer viver um romance pelas ruas de Roma. Porém, seu namorado David, um responsável e confiável contador, simplesmente não tem tanto tempo assim disponível.
Eis que surge Mike. O ex-namorado, bonitão, que sempre a deixava na mão e com uma conta a ser paga e a trocou por alguma loira qualquer. E ele, Mike, o ex, a convida do nada para sair e até para fazer uma viagem a Roma com ele.
Bem, vendo assim a história há dois pensamentos que vêm a mente: o que ela deveria fazer e o que ela faz...


Pois é, ela começa a sair com o tal do Mike... Isso que não me animou muito nesse livro. Dá pra perceber desde o começo o que vai acontecer, sabe? Acho que só a Georgie mesmo que não sabia... Como ela pôde ter sido tão ingênua? Sério. (Desculpe se estou dando spoilers) Gosto bastante de Chick Lit, mas essa Georgie não me convenceu...
Bem, talvez seja assim mesmo. E até personagens fictícios tenham o direito de errar para aprender com seus erros e seguir em frente. Serei mais compreensiva da próxima vez.

Essa resenha pode estar um pouquinho atrasada, já que o filme em questão já está um tempinho no cinema. Mas achei que seria legal falar sobre ele hoje.

Eu assisti aos dois filmes anteriores. Não me lembro exatamente como. Se foi no cinema, se foi em VHS (pois é, me sinto velha também), se foi na TV mesmo... Nunca fui uma mega fã da série. Não que eu não gostasse, só que também não morria de amores. Achava uma boa história e ponto. Mas agora que já contei minha  relação com a série, vamos a esse terceiro e final volume.

Neste filme, Andy, o dono do Woody, Buzz e companhia, está a caminho da faculdade e tem que decidir o que fará com seus brinquedos quando ele for embora. Confusão vai e confusão vem. Eles acabam ficando “presos” na sala de crianças pequenas numa creche dominada por um ursinho de pelúcia. O tal ursinho é malvado desse jeito porque foi abandonado pela sua dona e acha que nenhuma criança realmente ama seu brinquedo. E aí começa a aventura dos brinquedos para se livrarem do domínio do ursinho maléfico conseguirem fugir da creche e voltarem para o Andy.    

Apesar de tudo, amei o filme. Sério. Muito bom mesmo! Um filme de extremos total! Tem uns momentos que eu não conseguia parar de dar risada. Mudava de cena e era outra situação mais hilária ainda. Já no final, eu não consegui segurar o choro. Achei que o final foi a melhor sacada do filme. Resolveu o problema de todos de uma maneira simples e muito, mas muito emocionante. Não foi nada comparado aquele inicio de UP – Altas Aventuras que não importa o momento ou a situação, se eu assisto eu me afogo em lágrimas. Sério.  Não vou contar pra não dar spoilers, mas nos últimos momentos do filme você já percebe o que vai acontecer e já começa a se emocionar. Até hoje quando eu conto a cena pra alguém, minha voz embarga e tal... Acho que estou virando uma manteiga derretida mesmo.

Mas pra fechar, devo falar que se você ainda não viu o filme, corra para o cinema mais próximo. Nem precisa ser uma sessão 3D, e comprove por você mesmo que só a Pixar mesmo consegue fazer filmes de animação tão bons assim!

Assista ao trailer aqui.
Inaugurando mais uma sessão aqui no blog, o post de hoje é uma dica musical. Como gosto musical é uma coisa que varia muito de pessoa para pessoa, eu acho que criticar aqui não vem ao caso, porque cada um sabe o que vai no seu fone de ouvido (ou em sua caixa de som)! Então funciona assim: a gente indica uma banda, um cantor ou cantora, quem quiser ouve e comenta sobre! Sempre é bom conhecer coisas novas.

Agora chega de explicar. A primeira indicação que eu faço é de uma banda californiana, chamada Rooney. O som deles tem bastante influência dos Beatles e do Queen, e como eu adoro essas duas bandas, acho que ser inspirado musicalmente por eles já é um ótimo começo.



A banda é formada por (na foto, da esquerda para direita) Robert Schwartzman, Ned Brower, Taylor Locke e Louie Stephens. O Robert é conhecido pela maioria das garotas como o Michael do primeiro filme de "O Diário da Princesa", e também por ser irmão do Jason Schwartzman, ator de filmes como "Maria Antonieta", "Viagem a Darjelin" e do seriado "Boring to death". Mas enfim, após a breve carreira como ator o Robert decidiu que o que ele queria mesmo era fazer música, e agora dedica-se em tempo integral a Rooney.

A banda tem esse nome em homenagem ao diretor da escola do filme "Curtindo a vida adoidado", que se chamava Ed Rooney. Eles tem dois cds lançados pela gravadora Geffen, a mesma do Nirvana - "Rooney" e "Calling the world". Agora eles se desligaram da gravadora e lançaram de forma independente o EP "Wild one" e mais recentemente, o cd "Eureka". Eu faria um post falando sobre cada uma das músicas, pois eu adoro quase todas elas - sabe aquela banda que você coloca o cd pra tocar e não tem vontade de pular nenhuma música? Sabe aquelas músicas que te animam, que te fazem lembrar um dia de sol ou apenas um dia bom, mesmo que seu dia não esteja sendo assim? É assim que são as músicas da Rooney.

Você pode saber mais sobre eles no site oficial, no fan site brasileiro e no myspace.
Pra mudar um pouco, vou postar sobre uma nova série bem legal: Pretty Little Liars



Mesmo tendo estreiado há pouco tempo a série já está sendo muito comentada pelas redes sociais em geral.


Tudo começa quando cinco amigas - Alison, Spencer, Hanna, Aria e Emily- acabam passando a noite numa cabana bizarra no meio do nada. E no meio da noite elas percebem que uma delas sumiu. A menina que sumiu é Alison, a verdadeira bitch. É engraçado como que ao mesmo tempo que ela manipula todas as suas amigas e as pessoas ao redor é exatamente isso que une o grupinho, esse parece ser o motivo da amizade delas.

Mas, enfim, depois dessa noite a história retorna um ano depois. A Alison continua desaparecida e as meninas acabaram perdendo o contato. E é aí que o mistério começa. Cada uma delas tem um segredo a esconder (não vou contar quais são, assista que vale a pena!). E a única pessoa que os conhecia era a tal da Alisson. E elas começam receber mensagens de texto, cartas, sinais de fumaça assinadas apenas por "A" ameaçando relevar todos os segredos. O formato da história lembra bastante Desperate Housewives, nessa coisa de "todos têm segredos".

Todas começam a achar que é a Alisson que as está vigiando de alguma maneira. Você também pensa isso. Até os últimos minutos do primeiro episódio em que acham o corpo da menina(!). E agora? Como fas?

Esse climão de mistério recheia cada episódio. E vou te falar, quando acaba o epi você já está desesperada pelo próximo! E a cada epi, a coisa vai piorando! No último que eu assiti, elas encontram uma mensagem escrita com batom no espelho do quarto de uma delas! E logo depois recebem um video delas que foi gravado de dentro do guarda-roupa da mesma menina! (deu pra entender? hehe) Bizarro! Estou louca pra descobrir todos os mistérios da série!

Pretty Little Liars é baseado numa série de livros de mesmo nome de Sara Sheppard. Ela é composta por
8 livros e ainda não têm versão nacional.

Ah... Já ia me esquecendo a série é do canal ABC e não sei se vai passar em alguma emissora brasileira ainda :( Mas é só questão de tempo...

Título nacional: "Comer, rezar, amar"
Autor(a): Elizabeth Gilbert
Ano de lançamento: 2006
Número de páginas: 352
Editora: Objetiva
Título original: "Eat, pray, love"

Eu recebi um exemplar desse livro na versão em inglês lançada pela Penguim Books diretamente das mãos da minha professora de inglês, a Renata, que tinha falado muito bem da história. Demorei mais tempo para ler porque apesar de entender a maior parte das frases, é um processo diferente no cérebro – olha eu dando uma de cientista – ler em outra língua que não seja a sua nativa. Nada disso foi empecilho durante minha jornada com Elizabeth Gilbert.

O livro conta a história da própria autora, que depois de passar por um divórcio e uma pesada depressão, decide viajar em busca do prazer – na Itália, com aquela gastronomia de causar água na boca, de devoção – meditando em um retiro na Índia e do equilíbrio entre os dois – passando um tempo em Bali, na Indonésia. A narrativa em primeira pessoa é cheia de sinceridade, explicações do contexto ou curiosidades sobre cada local ou situação que a autora passou dá um toque muito divertido.

Durante a leitura, me peguei muitas vezes com vontade de parar para anotar uma frase ou parágrafo, de tão bem escritos e pelas mensagens que traziam. A jornada de Elizabeth não é apenas uma busca por paz, pelo retorno aos eixos depois de um período de crise, é uma lição de que aquilo que pode parecer um grande clichê é a mais pura verdade: primeiro a gente tem que se aceitar, gostar de nós como somos e conviver com nossos erros e acertos com tranqüilidade, antes de querer se aventurar aceitando, gostando e convivendo com outras pessoas.

E o livro vai virar filme, que estreia no Brasil em outubro, com a Julia Roberts no papel de Elizabeth e os bonitões James Franco e Javier Barden no elenco. Nem preciso dizer que estarei lá para conferir esse filme, né?


Título Nacional: Os homens que não amavam as mulheres
Autor: Stieg Larsson
Ano de Lançamento:2009
Número de páginas: 528
Editora: Companhia das Letras
Título Original: Män som hatar kvinnor

Esse é o primeiro livro da trilogia Millenium.


No começo quando eu lia resenhas desse livro eu achava meio dificil entender a história deles, e só realmente peguei o espirito da coisa quando eu o li. Mas vou tentar ser o mais objetiva possível.


Há dois personagens principais. Um é o jornalista de política Mikael Blomkvist. Ele é editor de uma importante e independente revista sobre o assunto chamada Millennium (daí o nome da trilogia), quando o conhecemos ele está sendo condenado por caluniar um importante financista, correndo o perigo de afundar sua revista. No meio dessa confusão toda, Henrik Vanger, um grande industrial, o contrata para tentar investigar o sumiço de sua sobrinha Harriet, que desapareceu há 40 anos durante uma festa de família. A outra protagonista é Lisbeth Salander, uma hacker magrela de 24 anos que trabalha como investigadora numa firma de segurança.


No começo a história dos dois está separada. O único fio que os une é que Lisbeth é contratada para investigar a vida do próprio Mikael. E lá para a página 300 (o livro tem quase 600) é que os dois se unem para investigar o tal sumiço de Harriet, que por si só é bem estranho. Afinal aconteceu numa ilha onde só havia familiares, ninguém entrava, ninguém saia, e nunca foi encontrado o corpo da menina e nenhuma pista do que aconteceu com ela.

Enfim, mas é a partir desse ponto que a história começa a andar. No começo estava lendo bem aos picados. Nada acontecia... Não que fosse tão chato assim... Só que parecia que o caso não ia sair do lugar. Mas ao mesmo tempo que os dois se unem, novas pistas surgem e também começa uma química muito... estranha entre os dois. Lisbeth é (não sei ao certo, porque no livro não explica direito) autista. Muito inteligente, mas sem nenhuma habilidade social. Mas, por algum motivo, os dois se dão perfeitamente bem. É muito legal ver o modo como os dois pensam e ligam as pontas soltas, cada um do seu jeito.

Se vocês entrarem em alguma comu do orkut, vocês vão perceber que criaram um verdadeiro culto a Lisbeth. No começo eu não entendia a fascinação pela personagem, preferia bem mais o Mikael. Mas quando você vai acompanhando a história dela (principalmente pelos livro seguintes, pelo que me disseram) você passa a pelo menos entender as decisões que ela toma e respeitar a personagem. É tudo muito barra pesada. Isso é outro detalhe do livro, as coisas não são "bonitinhas".

Mas sei que tudo isso só serve para comprovar como o autor conseguiu criar dois personagens fortes que são capazes de levar tranquilamente uma série de livros.

Já fizeram a versão cinematográfica dos dois primeiros livros lá na Europa e há planos para a versão hollywoodiana. Queria ter visto no cinema, mas esperei para terminar de ler o livro, agora que já terminei, sinceramente, estou criando coragem pra assisitir... Porque uma coisa é ler uma cena... outra é assistí-la...

Taí o trailer:


Ah, uma curiosidade: O título original é "Os homens odeiam as mulheres" e nos EUA ficou como "A garota da tatuagem de dragão"

Título nacional: "Imagine - Crescendo com o meu irmão John Lennon"
Ano de lançamento: 2007
Número de páginas: 326
Editora: Globo
Título original: "Imagine this - Growing up with my brother John Lennon"


Nada mais válido do que postar uma resenha sobre a biografia de um ícone do rock no Dia do Rock!

Toda história tem, no mínimo, dois lados. Se tivessemos um comportamento ideal, ouviríamos os dois antes de formar opiniões e sair falando por aí - e não agimos no ideal frequentemente.

Lendo "Imagine - crescendo com meu irmão John Lennon", de Julia Baird, acabamos conhecendo o outro lado da história de John, narrado - pelo título já dá pra perceber - por sua meio-irmã. Ao contrário do que filmes feitos para tv e a mídia disseram por todos esses anos, a mãe de John não era a desajeitada que dispensou o filho aos cuidados da doce irmã, Mimi. A história da família, narrada por ela, tem contornos diferentes. Eu não sou uma fã número um de biografias, mas essa é interessante: durante a leitura, descobrimos detalhes da infância de John, da rígida linha de conduta que era exigida das mulheres nas décadas de 30 e 40 (quando a mãe e as tias nasceram e eram jovens), e o início dos Beatles. Além de ser legal observar as fotos da família que ficam no meio do livro.

Tem um trecho que me deixou bem emocionada quando li: "Então o grupo que acabaria levando aos Beatles teve seu começo aqui, em nossa casa, com a prática diligente de John no banjo e na gaita. Era, entretanto, um nascimento múltiplo, uma vez que também estava em sua primeira infância na casa de Paul McCartney, onde, paciente, seu pai, Jim, deixava que ele tocasse dentro de casa, no jardim, no banheiro. E na casa de George Harrison, onde ele estava se tornando rapidamente um guitarrista impressionante. E na casa para a qual o jovem Richard Starkey havia ido logo depois de sair do hospital, onde foi tratado de infecções no pulmão por dois anos e para onde levara a bateria. Eles simplesmente ainda não haviam se conhecido."

Eu sou fã dos garotos de Liverpool, e descobrir mais sobre a vida do mais popular deles foi mais do que agradável, leitura recomendada!

Título Nacional: Para Sempre
Ano de Lançamento:2009
Número de páginas: 304
Editora: Intrinseca
Título Original: Evermore

Eu fiquei sabendo desse livro há um tempo atrás por alguma comu do orkut, lembro que o livro era indicado para quem era fã da série Crespúsculo. Na época não achei em lugar nenhum e acabei me esquecendo dele. Aí que chegaram as minhas férias da facul e resolvi me aventurar nessa leitura.

A história é a seguinte: Ever era uma garota comum até sofrer um acidente de carro com a família em que somente ela sobrevive. Depois disso sua vida inteira muda. Não só a cidade, a escola e os amigos. Ela começa a ter poderes sobrenaturais, consegue ler pensamentos que nem o Edward e a Sookie, ver auras, e pra completar o pacote, ela vê fantasmas também. Sua vida ia mais pra menos do que pra mais até que ela conhece  Damien, o moreno, alto, bonito e sensual o garoto que consegue fazer todos os seus problemas desaparecerem... Mas Ever não sabe quem realmente ele é... ooooh

E é tudo o que eu posso dizer sem dar spoilers...

Apesar de ser previsivel, eu achei que esse lance de "eu acabei de te conhecer, mas você é o amor da minha vida" realmente tem sentido nesse livro. Achei até poética a relação dos dois.

Mas uma coisa que me irritou bastante foram os amigos da Ever... Ô pessoalzinho chato...

Em resumo, diversão fácil e sem culpa =)

Sigam-nos os bons!

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