Mais um ano chegou ao fim! Esperamos que em 2013 você tenha lido livros tão legais quanto os que lemos, e que em 2014 você (e a gente também, porquê não?) possa ler mais ainda! Aqui estão nossos três livros favoritos de 2013! Feliz Ano-Novo e um ótimo 2014 cheio de paz, saúde, felicidade e boas leituras! 


Lista da Giselle


Fangirl

Chega a ser difícil explicar o nível de identificação que tenho com esse livro. Começa meio devagarzinho e quando você vai ver não consegue mais parar. Creio que esse foi um dos poucos, se não único, livro que marquei diversos trechos e senti tudo o que acontecia aos personagens como se fosse comigo. Um livro simples que na verdade é muito mais do que parece. Esse é uma indicação para a vida.




Scarlet

Simplesmente amei a história de Cinder. Como adoro adaptações de contos de fadas não tinha como não amar uma Cinderela Ciborgue. Mas a história que me conquistou mesmo foi a de Scarlet e Wolf. Pela personagem ser um pouco mais velha que Cinder, o tom da história dos dois foi mais adulta e séria e cheia de reviravoltas tensas. E claro que a autora deu um passo a frente em sua série. Não vejo a hora de ler a continuação!





Attachments

Sim, mais um da Rainbow Rowell! O que dizer? Essa moça sabe escrever uma história! Quando li Fangirl precisava de mais uma dose da escrita da autora por isso escolhi Attachments. Não estava muito confiante no fato do livro ser contado boa parte em e-mails, apesar de eu ter gostado da série Garoto da Meg Cabot. Mas mais uma vez a Rainbow me surpreendeu! Esse livro é incrível! Mais adulto que Fangirl e como se passa lá no início da década de 90 é engraçado ver a história com o começo da internet e com citações de filmes da época. E claro, mais uma vez é impossível não se identificar com os personagens e torcer pelo final feliz.



Lista da Nathaly

Fangirl

Esse é um daqueles livros que você começa a ler achando que vai ser legal, vai ser divertido e é tão mais do que isso que você manda e-mails quilométricos para sua amiga debatendo a cada frase o quanto a história é ótima e você se identifica com tudo. Leiam! Só isso que eu digo!







O Sol é Para Todos

Um livro agridoce. É lindo demais, a história perfeitamente narrada pela Scout, mas ao mesmo tempo é triste. É um clássico que todo mundo deveria ler, porque além de ser o máximo, não tem aquela linguagem rebuscada e difícil. Ele faz você refletir pra caramba e ficar com o coração apertadinho, o que nem sempre é divertido, mas é necessário. Eu fiz uma resenha do livro e do filme com o Gregory Peck (ah, seu lindo!) aqui.





A Quinta Onda

Você de repente percebe que parou de respirar de tanta tensão e briga consigo mesma, afinal, não vale desmaiar sem ar e ficar sem saber o que acontece na história. Essa é a perfeita definição de A Quinta Onda pra mim, um livro com ritmo bom e cheio de personagens não confiáveis. Eu pedi esse livro na cara de pau de aniversário pra Robertha e valeu a pena a momentânea falta de vergonha na cara - recomendo que façam o mesmo com suas amigas ou parentes, porque o livro vale a pena!




Lista da Robertha


 Insurgente

O primeiro livro da trilogia já estava no meu top 3 do ano passado e não poderia ser diferente com o segundo volume. Veronica Roth continuou a saga de maneira brilhante e me atrevo falar que não só manteve a qualidade, mas que superou todas as expectativas. Insurgente nos apresenta uma Tris mais humana, menos limitada a ser somente corajosa o tempo todo e que se permite viver seus sentimentos. É com certeza um best seller.





Fiquei com o Seu Número

Nesse novo lançamento, Sophie Kinsella nos apresenta a protagonista Poppy Wyatt. Como já é marca registrada da autora, o livro é super engraçado e fácil de ler. Os personagens foram muito bem construídos e a protagonista não é a típica personagem irritante de chick lit. Vale a pena colocar esse título como "desejado". Mais uma aposta de Sophie Kinsella que deu super certo e com certeza entrou para a lista dos meus favoritos.

Resenha aqui




Gata Branca

É o primeiro volume da série Mestres da Maldição.Gata Branca é um livro super diferente de qualquer outro que já li. A história te prende do começo ao fim e é muito bem amarrada. A autora conseguiu não deixar nada de fora e, ainda assim, fazer com que em toda página aconteça algo. Duas coisas foram cruciais para mim: a história é narrada por Cassel em primeira pessoa e ele não é nada perfeito e feito exclusivamente para que você se apaixone. Ele é todo "errado", tem um passado que o condena e é cheio de pensamentos maldosos. O livro é ótimo e sem dúvida um dos meus favoritos.

Resenha aqui
Deixe a Neve Cair é uma mistura de três contos de diferentes autores, mas que segue uma linha cronológica que começa desde a véspera de natal até um dia depois dele. Uma tempestade de neve que acontece na cidadezinha, transforma tudo o que está por vir e o local fica super apropriado para encontros românticos.

O que mais me chamou atenção foi como os três autores conseguiram interligar as histórias de maneira leve, concisa e sem aparecer os retalhos. Cada uma se completa e os personagens tiveram espaço nas histórias, sem faltar absolutamente nada e todas elas receberam uma pitada especial do jeitinho de cada autor. É um livro de contos, então não espere longas histórias e super detalhadas. Ele nos traz o essencial. É uma leitura doce, leve e encantadora.

No primeiro conto, de Maureen Johnson, conhecemos Jubileu, uma menina de 16 anos que namora Noah e é obrigada a pegar um trem para a casa dos avós na Flórida na véspera de Natal, pois seus pais foram presos por brigarem por uma peça de Natal em uma loja. Na minha opinião, este é o conto com mais clima natalino do livro e o melhor deles.

A segunda história é John Green que conta as aventuras de Tobin, Duke e JP. Amigos que enfrentam a terrível nevasca para conseguir chegar na Waffle House para ver líderes de torcida. Apesar de ser o queridinho John Green que escreveu, este ficou um pouquinho a desejar. É bom, mas um tanto confuso e o fato de três amigos saírem no meio de uma tempestade só por causa de líderes de torcida não me convenceu.

Lauren Myracle nos apresenta o terceiro e último conto, onde conhecemos Addie e Jeb, um casal de namorados super meigos, mas que estão enfrentando uma crise. A autora ficou com a parte mais dramática do livro, mas conseguiu guiar muito bem a história sem deixar a melancolia reinar em um conto onde espírito de paz e de alegria do Natal devem sobressair a todo momento.

Indico essa leitura para os amantes da data ou não. Vai valer a pena!
Cameron Wolfe é um cara solitário, fracassado, não tem amigos, vive à sombra dos irmãos, é o mais novo de uma família com quatro filhos e é pervertido, mas isso não o impede de todos os dias sonhar em encontrar uma garota por quem ele se apaixonará e será correspondido. Quando ele encontra essa garota tudo se transforma. Ele não irá deixá-la escapar. Pois Cameron Wolfe tem fome e está disposto a lutar pela menina dos seus sonhos.

Steve, o irmão mais velho, é um astro do futebol. Mora sozinho com a namorada e tem sua vidinha regrada e certinha. Sua irmã, Sarah, é uma garota que não se dá o devido valor e Cameron vive preocupado com ela. O do meio, Rube, é um conquistador barato que tem a incrível habilidade de conquistar qualquer garota no mundo. Troca de namorada como quem troca de roupa e não se importa com nenhuma delas e isso deixa Cam revoltado. Rube é o "melhor amigo" de Cam. É o irmão que parece que mais o compreende e está sempre carregando-o para todo lado.

De repente o sonho de Cam está prestes a ser realizado quando Rube apresenta sua atual namorada, Octavia. Cam fica maravilhado com sua inteligência, senso de humor e por sua beleza e quando percebe que Rube está prestes a dispensar a garota, fica em pânico só de pensar que pode nunca mais vê-la. Porém, Cam passou o tempo todo submerso em seu interior e focado em outras coisas que não percebeu que Octavia foi a única que viu no menino o que nenhuma garota ou pessoa conseguiu antes. À partir daí, Cameron começa a ver a vida com outros olhos e a ter atitudes diferentes, mas nunca modificou quem realmente é.

"A Garota que eu quero" foi lançado no Brasil pela Intrínseca e é o terceiro volume da trilogia dos irmãos Wolfe, mas é completamente individual. Você consegue compreender a história sem precisar ter lido os outros dois anteriormente, que foram lançados pela Bertrand e se chamam "O Azarão" e "Bom de Briga". Porém, se deseja descobrir mais afundo sobre os outros personagens, acredito que os primeiros livros lhe proporcionarão uma bagagem mais completa. Eu ainda não os li, e pode ser que se eu tivesse os lido eu teria uma percepção diferente agora, mas o título continua sendo bom e consistente.

Além do livro ser curtinho e rápido de ler é muito bem escrito e surpreendente como todos os outros de Markus Zusak. É uma história que te faz experimentar sentimentos intensos do início ao fim, te ensina a torcer pelas pessoas e te faz entender o drama e a mágoa que cercam o protagonista. É um livro que fala sobre o valor das pessoas e da família e faz isso muito bem. Você consegue captar a mensagem e apreciar cada palavra. 
Viajar no tempo pode ser muito divertido se você for o Doctor. Mas se você for Henry DeTemble, tudo é mais complicado.

Henry viaja no tempo, geralmente para o passado mas também para o futuro, toda a vez que sente uma emoção muito forte. Em uma dessas viagens, ele acaba conhecendo Clare, e vai encontrá-la diversas vezes mais, porque ela também faz parte do futuro dele (Será que ela é a "mulher" do título do livro? Será?).

Audrey Niffenegger cria uma história fantástica com personagens muito bem desenvolvidos, que te prendem na história e te envolvem, como se fossem mais do que ficção, como se saíssem do papel de tão realísticos. Isso para dizer o mínimo, porque não há palavras para o quanto esse livro é fascinante e te deixa impressão em você por vários dias.

Essa é uma daquelas leituras que mexe tanto com você (em um bom sentido) que fica até difícil fazer uma resenha que faça justiça a toda a qualidade do livro, mas sério, se o que você procura é uma ótima história para ler, corra atrás desse livro porque ele merece muito ser lido!
Anita tem 30 anos e não é nem um pouco realizada. Sua vida é bem diferente do que ela sempre imaginou e vive se questionando o que fez de errado durante o decorrer dos anos. Assim como a maioria das meninas quando têm 15 anos, Anita tinha um blog e um dia, ao reencontrá-lo, algo esquisito acontece com ela e tudo a seu redor se transforma.

Seu mundo "confortável" fica de cabeça para baixo quando, de uma hora pra outra, ela volta no tempo. Com 30 anos, ela retorna para seu corpo de quinze e se vê novamente vivendo a vida que levava na época do ensino médio. Como se vê presa ao não tão novo corpo, Anita acredita que isso é uma oportunidade para ela modificar algumas coisas no passado, mas ela começa a perceber que as consequências de suas atitudes nem sempre são as mais agradáveis. No meio de confusões com amigos, amores e problemas na família, Anita vai tentar mudar seu destino.

De volta aos Quinze é um livro infanto-juvenil então, se você for mais velho, tem que começar a leitura com a mente bem aberta e sabendo que algumas atitudes dos personagens poderão sair do universo adulto. Porém, a Anita tem 30 anos e continua tendo ações de uma criancinha mimada e de uma adolescente rebelde sem causa e isso, não dá pra ignorar. Todos os personagens foram apresentados de forma vaga além de serem superficiais. Não há profundidade em nenhum deles e você termina a leitura com uma porção de dúvidas que espero que sejam respondidas no segundo livro. Ou não, se for pra seguir a mesma linha deste e pra ser tão mal escrito é melhor que nem tenha continuação.

Cheio de "blábláblá e mimimi" não consegui amar e/ou torcer pelos protagonistas, já que o romance tem uma história um tanto sem sal: até certo momento, Anita nem sequer notava o mocinho e do nada resolve que está perdidamente apaixonada e que ele é o homem da sua vida; desculpa, mas não me convenceu. Você não se apaixona do dia pra noite. Durante a leitura, qualquer desfecho pra mim seria bom, desde que eu conseguisse chegar ao fim. (Não gosto de abandonar livros pela metade). A ideia da história é boa, mas não foi bem executada e me decepcionou; eu esperava mais. Tem muitos nacionais por aí bem melhores. De volta aos Quinze não vale o tempo.  
Bernadette Fox é notável, exótica, dona de uma personalidade um tanto quanto peculiar, é casada com um "deus" nerd da tecnologia da Microsoft, que a vê como uma maníaca, e os especialistas em design a consideram como o gênio da arquitetura sustentável. As outras mães da Galer Street, escola frequentada pela sua filha Bee de quinze anos, a acham um escândalo e a cada dia que se passa, ela acrescenta mais uma mania esquisita para sua lista.

Bernadette tem ojeriza a Seattle e às pessoas em geral, tanto que evita ao máximo sair de casa, que está sendo consumida pela natureza. Vive em um trailer no fundo do quintal de casa e contratou uma assistente virtual na Índia para realizar suas tarefas mais básicas; até deu os números de documentos, de cartões e senhas para a tal ajudante.

Bee acha que tem a melhor mãe do mundo, é inteligente e comprometida com seus estudos e quando suas notas chegam, a menina resolve insistir em uma viagem em família à Antártida. Até que Bernadette desaparece do mapa, quando a viagem ao extremo sul do planeta é comentada. Então, a menina sai em busca da matriarca. Compila e-mails, documentos oficiais e correspondências. Essa "tarefa" não é só mais uma busca pela mãe desaparecida. Bee aproveita para entender e conhecer essa mulher tão diferente e acima de tudo, compreender o motivo do seu desaparecimento.

O livro é bem escrito, mas acredito que poderia ter sido melhor explorado desde o começo da narrativa. O leitor pode ficar um tanto confuso com o vai e vem no tempo até entender o que é realidade e o que é o documento recolhido pela Bee. Não vou negar que no começo eu me arrastei para ler o livro. Algo nele não me fez querer devorá-lo, mas não deixe que isso impeça sua leitura. Você não vai ser arrepender. O livro é muito bom!

Vejo "Cadê você, Bernadette?" como uma comédia dramática com muito sentimentalismo, mas com uma dose de humor na medida certa. A história, acima de tudo, trata do amor. Do amor de diferentes formas, do amor incondicional de uma filha por uma mãe nada comum. 
Não é sempre que podemos dizer que um livro marca nossa vida. Que nos identificamos tanto com a história que parece que sofremos junto com a personagem e quando o livro acaba parece que um pedacinho nosso ficou ali entre as páginas e um pedacinho da história ficou conosco. Esse é o caso de Fangirl.

Fangirl é tão awesome que até sua sinopse é incrível. Cath está começando a faculdade. Essa já é uma fase cheia de mudanças, mas é ainda pior para ela que é tão introvertida que prefere passar horas no seu quarto do que se aventurar no mundo real. Ainda por cima, sua irmã Wren decidiu que quer ficar num quarto separado para ter seu próprio espaço e praticamente criar uma nova identidade longe da irmã gêmea. O que fere muito os sentimentos de Cath, afinal elas são melhores amigas desde o nascimento.

Cath pode não ser popular e extrovertida no campus da faculdade, mas no fandom da série de livros Simon Snow ela é famosa, ela é Magicath, a maior escritora de fanfics, com milhares de leitores e comentários sobre suas histórias de Simon e seu amigo/inimigo Baz (sim, ela escreve fanfic slash, em que os dois personagens se envolvem além da amizade, digamos assim...).

Quem nunca se apaixonou tanto por uma história que quis que ela fosse diferente, que o autor desse outro rumo a alguns personagens, que pare de mentir, porque acredito que isso já aconteceu com todos nós! Escrever fanfics é o jeito mais legal de lidar com as frustrações que os autores nos causam às vezes ou dar vazão a inspiração que outros mundos não necessariamente criados por nós nos causam.

O livro fala principalmente da maneira como Cath tem dificuldade em se relacionar com as pessoas e como reagir em situações aparentemente normais. A maneira como a autora escreve é poética e flui perfeitamente. É impossível não querer marcar passagens e se identificar com praticamente tudo. É um relato tão pessoal da vida de Cath que você realmente se sente em sua pele. Parece que aquilo está acontecendo com você e não com a Cath, tamanha a identificação.

Fangirl é um livro que totalmente entra para a lista de favoritos de todos os tempos. E é altamente recomendado que você pare tudo o que está fazendo agora e vá lê-lo! Vai! Agora!

Produzir spinoff's está na moda e, Ravenswood chega para somar os seriados desse gênero. Esta, é a spinoff de Pretty Little Liars, que foi anunciada pela ABC Family e será introduzida dentro do episódio do Dia das Bruxas, que será passado agora em outubro. A história vai girar em torno da vida dos moradores da cidade de Ravenswood, que há décadas estão sob uma terrível maldição e ameaça.

Lógico que tudo vem à tona quando cinco pessoas chegam à Ravenswood e, quando ficam à mercê dos perigos que o local traz, começam a investigar a história da cidade e os mistérios que a cercam e descobrem que precisam quebrar essa maldição para salvar suas vidas.

Um dos protagonistas é o Caleb (Tyler Blackburn), que irá deixar o elenco original de PLL para fazer parte da nova série. Pois é, o casal "Haleb" pode estar com os dias contados, ou não...dependendo do que os produtores das séries forem fazer. Ainda falando do elenco, Nicole Gale Anderson será Miranda, uma menina de 17 anos que foi adotada e vive mal-humorada e Britne Oldford, que será Remy.

Brett Dier interpretará o misterioso Luke e Merritt Patterson será Olivia, irmã gêmea de Luke que luta contra sua recente perda de popularidade. Vamos ver se Ravenswood vai abordar temas mais sombrios e se será colocado um pouco mais de terror na série ou se vai seguir a linha de enrolação/mimimis de PLL.

A estreia está marcada para o dia 22 de outubro. Veja o vídeo promocional aqui!
Imagem daqui
Algumas pessoas já eram muito fãs do Chuck Lorre só de ver Two and a Half Man. Eu comecei a gostar de suas comédias com The Big Bang Theory e Mike & Molly (e prefiro essas duas muito mais, me julguem). Não dá pra negar que o cara tem o dom de produzir/escrever/etc séries bem divertidas! E parece que ele continuará sua linha de sucessos com a nova série, que estreou nesse mês: Mom.

Ser mãe é uma das coisas mais complicadas que existem; tudo é cobrado, exigido, e muitas vezes só reconhecido nas datas comemorativas (e olhe lá). Mas como quase todas as coisas na vida, dá pra lidar com tudo isso sem perder o bom humor e a sagacidade de rir da própria desgraça as vezes. É o que acontece na série, pelo menos nos primeiros episódios que assisti.

Christy é uma mulher que foi mãe muito jovem e está descobrindo como viver em sua recente sobriedade - e ao mesmo tempo tendo que lidar com sua mãe, Bonnie, e sua filha, Violet, que são, para dizer o mínimo, problemáticas. Ela trabalha como garçonete em um restaurante e também tem um filho mais novo, chamado Roscoe.

Se você já leu algum livro da Marian Keyes, sabe que ela é mestra em tratar de assuntos sérios sem perder o toque cômico que tanto agrada quem a lê. Mom é uma série nesse estilo, abusando um pouco mais dos estereótipos e dos clichês (como dizem por aí, toda comédia deve fazer...).

É uma série interessante que tem bastante potencial para crescer. Se você estiver a procura de uma dramédia (drama + comédia), essa é a minha recomendação para essa fall season!


Elementary conta como seria um Sherlock Holmes vivendo em Nova Iorque nos dias de hoje. Sim, é praticamente a mesma premissa de Sherlock da BBC, com a diferença de se passar nos EUA. Devo dizer que eu realmente só comecei a assistir à série americana para poder falar mal e compará-la a inglesa.

Eu já li alguns livros do autor, vi filmes e devo dizer que o Holmes de Elementary não me lembra o verdadeiro personagem. Acho que até o House parece mais com o Sherlock. Já que na versão americana ele chega a ser sentimentalista e nem é tão genial assim... O que mais o remete ao personagem é o sotaque que destoa de todos os outros americanos.

Outro erro da série é o fato de não ter um "plot" maior que una todos os episódios. Ter um, até tem. Mas mesmo com o final da temporada ele continuou fraco. Mas persisto a assistir a série porque agora passei a encará-la como uma série de investigação comum e não uma sobre o famoso detetive.

Mas, bem, vamos a segunda temporada. Ela começa com Sherlock voltando a terra natal de que foi expulso, Londres. Ele é chamado para ajudar o inspetor Lestrade, que parece ter caído em desgraça por não conseguir resolver casos sem a ajuda do detetive (¬¬).

Mais uma vez a série parece que vai apostar no esquema de um caso por episódio, aparentemente sem nada maior que costure a história da temporada. Não acho que isso chegue a ser um erro. Mas Elementary peca exatamente por ser apenas mais uma série de investigação. Não dá nem para ser comparada com a genialidade de Sherlock da BBC em que os casos dos livros são realmente adaptados e as habilidades do detetive muito mais aproveitadas. Por isso, Elementary segue como mais uma série para passar o tempo e nada mais.
The Tomorrow People estrela Robbie Amell como Stephen Jameson e se passa em torno de pessoas que são as próximas na escala de evolução humana. Na verdade, eles são uma geração de humanos nascidos com habilidades paranormais.

Até tudo vir à tona, Stephen era um adolescente "normal". Quando, de repente, ele começa a ouvir vozes e se teletransportar durante o sono. Diante desses problemas, as dúvidas e tormentas de um adolescente se tornarão insignificantes.

Quando decide escutar uma das vozes na sua cabeça, ela o leva até seu primeiro encontro o os "Tomorrow People" - John (Luke Mitchell), Cara (Peyton List) e Russell (Aaron Yoo). Os "Tomorrow People" são uma raça geneticamente avançada com habilidades de telecinese, teletransporte e telepatia e estão sendo caçados por um grupo paramilitar de cientistas, conhecidos como Ultra.

Os Ultra são liderados pelo Dr Jedikiah Price (Mark Pellegrino) e vêem os Tomorrow People como uma ameaça, uma espécie rival. Sendo assim, os TM são obrigados a viver em exílio, de baixo de uma estação do metrô abandonada.

De repente, Stephen se vê em um beco sem saída; de um lado, Jedikiah o oferece uma vida normal com sua família e sua melhor amiga, Astrid (Madeleine Mantock), se ele ajudá-lo a erradicar os TM. Do outro lado, Cara, John e Russell oferecem a Stephen um outro tipo de família e um lar onde ele realmente pertence. O que será que ele vai escolher? Sejá lá qual for a escolha de Stephen, essa jornada o levará a seu passado obscuro e irá descobrir a verdade sobre o desaparecimento misterioso de seu pai. Veja o vídeo promocional aqui!

Curiosidades.: 
  • O sobrenome de Robbie é um tanto conhecido, não? Sim. Ele é primo do bonitão do Stephen Amell, que faz o protagonista de Arrow
  • The Tomorrow People usa os mesmos coreógrafos e coordenadores de cenas de ação de Arrow, que tem as melhores cenas de ação da TV. (Está tudo entre família, e que família viu? rsrs)

The Originals é um spinoff de The Vampire Diaries e teve seu episódio piloto exibido dentro da série (TVD) no dia 25 de abril e, devido o grande sucesso e receptividade do público, agora terá sua continuidade.

A história vai contar sobre a primeira família de vampiros no bairro francês de New Orleans. Após séculos afastado, Klaus Mikaelson (Joseph Morgan <3), híbrido de vampiro e lobisomen and bonitão, se reúne com o maléfico Marcel (Charles Michael Davis), seu antigo protegido.

The Originals nos traz um elenco que não são estranhos pra os fãs de The Vampire Diaries; Phoebe Tonkin como Hayley, Daniel Gillies e Claire Holt como Elijah e Rebekah, irmãos de Klaus, Daniella Pineda como a bruxa Sophie, Danielle Campbell como a bruxa Davina e Leah Pipes como Camille, uma jovem estudante de psicologia que, embora seja fascinada pelo estudo do comportamento humano, ignora o universo sobrenatural que existe ao seu redor.


Temos diversos motivos para acompanhar esse spinoff e gostar. Nós já conhecemos a atuação de cada um e, também, um pouco sobre a história que gira em torno desse mundo sombrio vampirístico. Além de que, temos a ilustre e belíssima presença de Joseph Morgan. Esse já é um grande motivo para acompanhar. Apesar de todos os pontos que listei, os produtores terão um desafio, que é não deixar a série morrer no tédio ou perder o fio da meada. Afinal de contas, The Vampire Diaries tem muito mais outras histórias divididas pelos núcleos, o que deixa o seriado mais agitado. Vamos ver o que estão preparando. Estou ansiosa para a estreia. Você pode ver o trailer promocional aqui!

Ou: o livro que poderia muito bem se chamar Frustração!
Ou: o cara mais babaca de todos os livros de YA
Ou: quando eu e a Giselle viemos resenhar pela primeira vez um livro que lemos juntas

Para começo de conversa, essa resenha vai conter spoilers, porque é uma história daquelas que não tem como você comentar sem falar sobre coisas que podem ser consideradas spoilers! Então, se vocês não querem descobrir coisas sobre a trama intrincada (tosse ironicamente) de Obsidian, podem ler o livro e depois voltar para ler esse post! Assim todo mundo fica feliz! Ou melhor, se você ler mesmo, assim você pode experimentar diversas sensações como frustração (principalmente!), momentos de vergonha alheia e algumas risadas!

Como todo bom livro de YA, a história começa quando Kat se muda para uma nova cidade. Uma cidade minúscula daquelas que teve ter só uma rua principal. Ai numa tentativa boba de conhecer seus novos vizinhos ela vai até a casa ao lado para perguntar onde fica o mercado. E Kat encontra simplesmente o cara mais lindo e descamisado que ela já viu na vida! Coisa de outra planeta!

Claro que ele, além de lindo, é grosseiro, misterioso e, eu já falei grosseiro? Sério, perto dele o Jace de Instrumentos Mortais é o cara mais simpático da galáxia. Pois é, sente a tensão.

Logo depois Kat conhece a irmã de Daemon (o nome do vizinho), Dee. Com as duas é amizade eterna à primeira vista. Elas se tornam BFF mais rápido que um pacote de miojo demora para ficar pronto. A partir disso, as esquisitices começam.

Daemon fica todo protetor com a irmã e deixa bem claro, mas bem claro mesmo, que não quer que Kat seja amiga de Dee. Como se a menina fumasse crack ou algo assim. Mas Kat é uma menina tranquila. Ela tem um blog de livros (#todoscurte) e prefere passar o seu tempo em casa lendo e cuidando do jardim mais do que qualquer coisa. Então porque a repulsa de Daemon?

E é tudo realmente muito esquisito: o jeito como Daemon trata a Kat é inaceitável por qualquer pessoa com o juízo em perfeitas condições. Mas não teria livro se ela não continuasse insistindo e o Daemon (e seus amigos!) não continuassem sendo terríveis com ela. Começa aí a grande frustração! Até que finalmente é revelado o porque de tanta má-educação e você pensa que vai melhorar mas... a frustração continua!

Briga vai, briga vem, Daemon revela sua verdadeira identidade. Não, ele não é o Batman. Não, não é um vampiro. Ele é um alien. Sim, ele, sua irmã e seus amigos estranhos vieram de outro planeta(!). Ok, respiraram? Vou parar por aqui nessa parte do alien porque acho que já foi spoiler o suficiente. Bem, depois disso revelado, você pode até pensar que a relação entre os dois mudaria algo. Afinal ele mostrou que é uma grande luminária de outro planeta. Mas, não! Ele continua tão irritante quanto antes e ela continua tentando ter algum tipo de amizade, relacionamento, basicamente algo com ele. Realmente ela não fica suspirando de amores por ele... Mas, amiga! Sai dessa agora! O cara é um babaca com você!

Obsidian é o típico caso de livro guilty pleasure. Todos nós sabemos que a história não vai a lugar nenhum, mas mesmo assim é impossível não ler capítulo após capítulo para saber o que vai acontecer em seguida!

Apesar de reconhecer que o livro não é uma obra prima - a autora repete muito as palavras, os personagens são irritantes ao extremo e tem atitudes estúpidas a todo momento - acredito que tanto eu quanto a Giselle acabamos nos divertindo com a leitura. Então se você procura um livro bem juvenil sobre um romance de uma garota com um ser sobrenatural que não brilha ao sol, mas quando fica em sua forma original acende que nem uma luminária, esse é o livro pra você!
Uma das grandes apostas da FOX para a Temporada 2013-2014, Sleepy Hollow é uma adaptação do conto A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça. Na série, a história tem início em 1781; Ichabod Crane (Tom Mison) é um professor que atua como espião para o General George Washington, durante a guerra revolucionária. Ao tentar cumprir uma missão, ele é atacado por um soldado (Richard Cetrone) que, utilizando uma máscara de ferro, o desafia pra um combate e durante a luta, Ichabod decepa a cabeça de seu agressor. Mais tarde, ele e o Cavaleiro sem Cabeça despertam em Sleepy Hollow, em 2013.

Quando, de repente, o Cavaleiro mata August Corgin, o xerife da cidade, Ichabod se torna o principal suspeito do assassinato. O Capitão Frank Williams é enviado à cidade para investigar o crime, que foi testemunhado pela detetive Abbie Archer. Mesmo que Abbie estivesse prestes a deixar o cargo para entrar na academia do FBI, ela se junta com Ichabod para investigar o caso e descobre que August investigava as atividades de dois grupos misteriosos que atuam há séculos na cidade. Um deles representa os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, sendo que o Cavaleiro sem Cabeça representa a morte. Se ele não dor detido, a Terra poderá ser tomada por forças sobrenaturais.

Ichabod é casado com Katrina (Katia Winter), que é uma bruxa que durante a guerra atuou como enfermeira. Agora ela está presa no purgatório e consegue se comunicar com o marido somente através de seus sonhos, que é por onde ela envia pistas de como ele poderá encontrá-la. E essa será uma das principais missões de Ichabod durante toda a primeira temporada.

A história será narrada entre o presente e passado contendo flashbacks. A série já estreou no dia 16 de setembro e está no comecinho. Então, dá tempo de acompanhar sem nenhum delay. Veja o vídeo promocional aqui!


Chega logo, fall season! Esse é praticamente meu mantra e, também, o de muita gente que acompanha esse viciante mundo dos seriados. É com alegria que anuncio a vinda da neve lá no hemisfério norte, já que ela acompanha a estreia e a volta de muitas de nossas séries preferidas. Então lá vai a lista com alguns seriados, a data de estreia e o canal:

(As datas abaixo são referentes à estreia nos Estados Unidos)

- Sleepy Hollow (estreia da série) em 16 de Setembro, na FOX 

- New Girl (3ª Temporada) em 17 de Setembro, na FOX 

- Two Broke Girls (3ª Temporada) em 23 de Setembro, na CBS

- How I Met Your Mother (9ª Temporada e última) em 23 de Setembro, na CBS

- The Middle (5ª Temporada) em 25 de Setembro, na ABC

- The Big Bang Theory (7ª Temporada) em 26 de Setembro, na CBS

- Once Upon a Time (3ª Temporada) em 29 de Setembro, na ABC

- Revenge (3ª Temporada) em 29 de Setembro, na ABC

- The Vampire Diaries (5ª Temporada) em 2 de Outubro, na CW

- The Originals (pré-estreia da série) em 2 de Outubro - Estreia da Série em 8 de Outubro, na CW

- Hart of Dixie (3ª Temporada) em 7 de Outubro, na CW

- Beauty and the Beast (2ª Temporada) em 7 de Outubro, na CW

- Arrow (2ª Temporada) em 9 de Outubro, na CW

- The Walking Dead (4ª Temporada) em 13 de Outubro, na AMC

- Ravenswood (estreia da série) em 22 de Outubro, na ABC Family

- Drácula (estreia da série) em 25 de Outubro, na NBC

- Grimm (3ª Temporada) em 25 de Outubro, na NBC
Maldade é o que move esses personagens. Pode ser aquela maldade que vem do âmago, que a pessoa não tem compaixão por ninguém e utiliza dos mais baixos artefatos para prejudicar o outro, ou aquela maldade que, apesar do caráter duvidoso e das intenções, a pessoa não é de fato má. Selecionamos nossos malvadões preferidos, que conquistaram nossos corações por diversos motivos. São eles:



#1 Cassel da série Mestres da Maldição

Cassel Sharpe faz parte de uma família de mestres e é de conhecimento geral que, com apenas um toque, eles podem mudar o destino de qualquer pessoa dentre eles: manipular sonhos, memórias, emoções e até matar. Cassal não é o protagonista perfeito e, também, não foi criado exclusivamente para que você se apaixone. Ele é todo errado e tem um passado que o "condena" e é cheio de pensamentos maldosos, mas mesmo assim Cassel consegue te conquistar. Por Robertha




#2 Kishan da série A Saga do Tigre

Ren é o príncipe herdeiro do trono, com autoconfiança e chatice abundantes. Se eu fosse a Kelsey, a mocinha desses livros, daria muito mais valor ao Kishan, o irmão caçula bad boy (talvez um pouco mal interpretado?). Infelizmente, as coisas não são tão fáceis assim. Por Nathaly





#3 Warner da série Estilhaça-me

Estilhaça-me, Juliette fica anos presa numa espécie de prisão sem contato com ninguém. Isso até o mocinho Adam entrar em sua vida. Mas se querem saber minha opinião, as coisas ficam realmente interessantes quando o malvado Warner se interessa pela menina. Apesar da obsessão nada sadia da parte dele, ele é quem demonstra mais cuidado com a menina e parece realmente entender o que se passa na cabeça dela. Os dois tem muito mais em comum do que a menina possa imaginar. E ao ler o segundo volume "Liberta-me" só o que consegui pensar foi "Adam quem?" E ele ainda tem um conto em que podemos ver o ponto de vista dele da história. Se tinha alguma dúvida de que Warner era o meu vilão preferido, elas acabaram com essa sequência. Por Giselle
Brazuca é uma nova sessão do blog em que falaremos sobre livros de autores nacionais.

Bia acredita realmente que está numa maré de azar. Solteira, demitida do emprego, com uns quilinhos a mais e de volta a casa do pai, ela acha que nada pode piorar. Até que ela se vê presa bem no meio de um tiroteio no Rio de Janeiro.

É, não está fácil para a Bia. Ainda por cima o motorista do carro ao lado fica acenando para a menina como se a conhecesse. Mas ela lembraria de um cara tão lindo assim. E achando que iria dessa para melhor é para esse "estranho" que ela conta que ainda é totalmente apaixonada por Guga, um amigo de infância. Mal sabia Bia, que o tal desconhecido nem era tão desconhecido assim...

Essa sinopse reveladora pode ser encontrada nas orelhas do livro de Carol Sabar, mas realmente acho que tira um pouco a graça da história. Sendo que isso é revelado lá para quase o meio do livro... Mas fica meio difícil contar sobre o que é o livro sem esse "detalhe" e bem, é realmente engraçado ler como Bia age perto do "cara" sem saber sua real identidade.

Azar o seu! é muito engraçado. Já na primeira página eu estava rindo com Bia e me identificando demais com certas coisas que ela pensava. Acho que isso é o grande ponto do livro ser nacional. Como foge das histórias de High School e College que estamos acostumados a ler, a identificação é muito mais fácil e rápida. Bia é brasileira. Torce na Copa do Mundo, fala do nosso jeito e come pão de queijo. Como não se identificar? Outra coisa legal é que a autora usa várias citações de poemas e músicas brasileiras.

Além do romance principal, o livro fala sobre escolhas e como temos que arcar com suas consequências. E que às vezes temos que dar um "salto de fé" e nos arriscarmos em algo novo, apesar do medo. As páginas fluem tão rapidamente que você logo se vê com saudades da história de Bia e Guga. Azar o seu! é um chick lit para gringo, nem brasileiro nenhum botar defeito!
"Os e-mails de Holly" conta a história de Holly Denham e começa em seu primeiro dia como recepcionista em um banco de investimentos em Londres. De cara, ela não tem muita sorte. Se depara com inúmeras tarefas que não dá conta - já que mentiu sobre sua experiência no seu currículo, com colegas de trabalho nada agradáveis e encontra uma ex-amiga super metida dos tempos de escola que se transformou em uma profissional muito bem-sucedida. Em um pequeno conflito interno, Holly se vê em início de carreira nem um pouco promissor e, para completar, tem que lidar com uma vida amorosa pra lá de confusa.

Para tentar aliviar a pressão e suportar o dia-a-dia estufante, Holly recorre a sua caixa de e-mail, que é uma fonte inesgotável de dramas e situações super engraçadas que ela vive compartilhando com sua família e amigos. Dentre eles, tem o amigo gay e a amiga ninfomaníaca, que tem uma vida sexual de dar inveja a qualquer atriz pornô e são com essas pessoas que rendem os e-mails mais absurdos e divertidos. Para finalizar a sinopse, Holly começa a se relacionar com um cara bem bonitão e que é da alta diretoria do banco, mas como tudo pode piorar, um antigo namorado da escolha começa a trabalhar no banco e isso só contribui para confundir mais um pouco sua cabeça, que já não é muito certa das ideias.

O livro tem 770 páginas, mas permite uma leitura muito rápida, já que é super desenrolado e escrito em forma de e-mails. Você, com certeza, vai colecionar uma série de risadas com a história e, principalmente, com os e-mails trocados por Holly e James, que são hilariantes e bem bolados, mas para por aí. O enredo é meio fraco, previsível, não tem grandes surpresas e os personagens são caricatos; a protagonista é igual a outras milhares de chick-lit, tem o bonitão do escritório, a avó louca que não sabe usar um computador e os amigos desajustados.

Depois de tudo isso ainda vale a leitura? Vale. Vale uma leitura despretensiosa e para passar o tempo, mas já aviso que tem livros do gênero muito melhores por aí dando sopa nas prateleiras das livrarias.

OBS.: Vocês devem ter percebido que o nome da autora é o mesmo que a da personagem. No livro, é informado aos leitores que a tal Holly Denham é o pseudônimo de alguém ligado ao mundo de recepcionistas. O autor, na verdade, é um homem, que é Bill Surie e é dono de um serviço de recepcionistas e secretárias em Londres. Ele se baseou em suas experiências e criou o site Holly's Inbox, onde escrevia as mensagens da tal Holly. O site fez um sucesso gigante e acabaram colocando o conteúdo do site em formato de livro (talvez seja por isso que a história deixa a desejar um pouco. Já que não foi pensado desde o início para ser um livro). E-mails de Holly já tem uma sequência - Holly's inbox: Scandal in the City - mas ainda não tem disponível em português. 
The Mark of Athena é o terceiro volume da série Heroes of olympus. Por isso essa resenha pode conter spoilers.

Em The Son of Poseidon, mais uma vez o tio Rick nos deixa presos quando ele termina seu livro minutos antes do reencontro de Annabeth e Percy. Esse livro começa exatamente desse ponto e pela primeira vez temos o ponto de vista da nossa mais querida filha de Atena. Também podemos acompanhar o ponto de vista de Percy, Leo e Piper. 

Apesar de todo o planejamento de Annabeth, Gaia consegue interferir e eles acabam começando uma guerra entre os dois acampamentos, o romano e o grego. E ela, Percy, Piper, Jason, Leo, Hazel e Frank têm que correr para conseguir salvar Nico, salvar a cidade de Roma da destruição e impedir mais uma vez que Gaia ressurja. Fácil. 

O livro segue a fórmula dos livros anteriores em que eles têm que passar por "mini desafios" e enfrentar diferentes figuras mitológicas. Porém, desde que o Riordan começou essa série que mistura a mitologia Grega e Romana, creio que foi  nesse volume que ele mais apresentou elementos contratantes entre as duas e mostrou mais as implicâncias dessas diferenças entre os dois grupos de semideuses. 

Eu sou muito fã dos livros do Rick Riordan, mas tive dificuldade em seguir com a leitura desse em particular. Não acho que o livro tenha sido ruim, mas demorou muito para a história se desenrolar e senti que os capítulos ficaram arrastados e com poucos acontecimentos. Ou o que acontecia não contribuía muito para o enredo principal. Mas dou pontos para o autor que nesse livro estava bem nostálgico e citou vários momentos e acontecimentos da série original do Percy Jackson, o que me fez relembrar e ter vontade de ler todos novamente. 

Bem, e claro que por ser um livro dele, ele tinha que nos deixar totalmente desolados e desesperados com o final de The Mark of Athena. E foi exatamente assim que fiquei quando terminei o livro. Cadê o próximo?!

Don Tillman tem 39 anos, é professor de genética na Universidade da Austrália e vive cercado de manias e regras. Para ter sua vida não é preciso se esforçar muito. Ele come lagosta com salada de wasabi às terças (e segue rigorosamente o cardápio, já que com essas refeições padronizadas, ele evita o desperdício de ingredientes e diminui o tempo no preparo); todos os compromissos têm um cronograma; reservou em sua agenda alguns minutos para praticar aikido e caratê antes de dormir; e tem uma hora para limpar o banheiro. Ele sabe que não se veste da maneira que as pessoas esperam e que esses hábitos não são reconhecidos como naturais pela sociedade. Apesar dessa programação toda, caso algum contratempo surja, ele resolve tudo com uma pesquisa científica. Bom, quase tudo.

Don não tem habilidades sociais - nenhuma mesmo. É um sujeito que não tem filtro; fala o que pensa e na hora que lhe dá na telha, independente da hora ser adequada ou não e tem padrões estabelecidos para tudo. Sendo assim, você já pode imaginar o desastre que é com as mulheres. Don também não tem muitos amigos. Seu grupo seleto é formado por Gene, também professor na Universidade, e a mulher dele, Claudia.

Até o momento, a única coisa que ele não conseguiu esclarecer com suas habilidades de geneticista, é sua incapacidade de arrumar uma esposa e adivinhem. Para solucionar o problema, Don desenvolve o Projeto Esposa, que é um questionário minucioso que irá ajudá-lo a filtrar as candidatas inadequadas a seu estilo de vida: fumantes JAMAIS, mulheres que usam muita maquiagem e que se atrasam por mais de cinco minutos também estão fora do jogo. Com todas essas exigências, esse questionário começa a demandar muito de seu tempo, que se torna escasso quando conhece Rosie (fumante, vegetariana e nunca nunca nunca consegue chegar na hora marcada).

Rosie entra na vida de Don para dar uma reviravolta . Ela nunca se candidatou ao Projeto Esposa e, sem querer, começa a mostrá-lo que a mulher ideal não existe, mas não é uma tarefa muito fácil. Ele é bem fiel a seus mandamentos e crenças, mas a medida que Rosie vai dando seu jeitinho, despretensiosamente, ele começa a ceder.

Tenho quase que certeza que Don Tillman foi inspirado em Sheldon Cooper, personagem do seriado americano The Big Bang Theory. Enquanto eu lia o livro, parecia que estava ouvindo o Sheldon e o imaginava tendo as mesmas ações e reações. A história é muito boa, mas imagina o Sheldon narrando alguma coisa? Você vai precisar de um pouquinho de paciência.

Uma das principais coisas que me chamaram atenção, foi que esse livro é narrado em primeira pessoa por um homem e é super difícil encontrar um romance narrado pela figura masculina. Don é um personagem bem característico e foi bem desenvolvido - vai amadurecendo a medida que você vai virando as páginas e expõe suas dificuldades e tenta mudá-las - e Rosie é o típico personagem que chega para desconcertar um cenário já montado. E foi disso que eu gostei.

Durante vários momentos da história, Don afirma que é incapaz de amar, mas ao final do livro percebemos que O Projeto Rosie nos ensina, acima de tudo, o que é o amor. Além de abordar assuntos como de onde vem essa necessidade que temos de categorizar as pessoas; por que temos o péssimo hábito de dizer o que os outros devem sentir e quando e isso tudo é o que torna o livro especial.

Apesar de eu ter comentado de que você precisará ter paciência durante a leitura, se você entrar nessa com a mente aberta, irá desfrutar de um ótimo momento. É uma leitura muito boa e que indico. 
Fazendo meu filme 2 começa exatamente no final do primeiro livro. O que é essencial para nos ajudar a acompanhar tudo o que passa pela cabeça da Fani logo depois da declaração de Leo e de se despedir de toda a sua família e amigos para passar um ano num país diferente.

Eu nunca passei por essa experiência de intercâmbio pessoalmente, por isso adorei ler sobre como foi para a Fani passar por isso. A língua diferente, outra cultura, outro clima! Imagina ter de lidar com tudo isso longe da família e durante um ano. Complicado.

E podemos acompanhar todas as fases de adaptação da menina na Inglaterra. Acho que foi tudo muito plausível e legal de ler. Nesse volume novos personagens são apresentados, o que já era de se esperar, mas outros continuam a aparecer seja por carta ou e-mail.

É difícil falar muito mais do que isso sem contar algo muito importante e estragar a surpresa. Mas posso dizer que adorei o livro e acompanhar esse ano na vida da Fani. Paula Pimenta realmente sabe o que faz. Agora é ler o próximo!

Para ler a resenha de Fazendo meu filme 1 clique aqui.
Para ler a resenha de Minha vida fora de série clique aqui.


Olá!
E aqui vou eu em mais uma das minhas "loucurinhas" literárias. A partir de amanhã começa a versão 8.0 da maratona de leitura organizada pelo blog Bout of Books. Eu participei na última edição, você pode ver os posts sobre isso aqui e aqui. Ainda dá pra se inscrever e participar, é só visitar o Bout of Books. E aqui está o texto oficial sobre a maratona:

The Bout of Books read-a-thon is organized by Amanda @ On a Book Bender and Kelly @ Reading the Paranormal. It is a week long read-a-thon that begins 12:01am Monday, August 19th and runs through Sunday, August 25th in whatever time zone you are in. Bout of Books is low-pressure, and the only reading competition is between you and your usual number of books read in a week. There are challenges, giveaways, and a grand prize, but all of these are completely optional. For all Bout of Books 8.0 information and updates, be sure to visit the Bout of Books blog. - From the Bout of Books team

Esse post é para mostrar a vocês os livros que eu pretendo ler nessa semana e falar um pouco sobre eles. Clicando sobre os nomes, você será direcionado a página do Skoob do livro.




A Mulher do Viajante no Tempo - Audrey Nieffnegger

Sempre tive muita curiosidade sobre esse livro, e quando vi que estava disponível lá na biblioteca da faculdade, não hesitei em pegar. Eu já comecei a ler, então provavelmente fique contando como "meio" lido na maratona, mas tá valendo.

Viagem ao Centro da Terra - Júlio Verne

Esse foi o livro sorteado da minha Book Jar para o mês. Do Júlio Verne eu li "A Volta ao Mundo em 80 Dias", e achei bem divertido! Então só tenho boas expectativas para essa leitura (e bem que gostaria de ter essa edição bonita da imagem ali acima, a que eu tenho é tão antiga que a palavra ele ainda se escrevia êle, pra você ter uma ideia...).

A Quinta Onda - Rick Yancey

O típico caso de como eu sou sugestionável: foi só ver esse livro sendo amplamente elogiado pelos booktubers americanos que acompanho que decidi que precisava ler esse livro. Já estava até pensando em comprar em inglês mesmo quando descobri que já iria chegar às livrarias em agosto, senti como se essa rapidez na tradução e no lançamento aqui fossem um sinal de que eu deveria mesmo ler.


É isso! Espero que sejam ótimas leituras!
Boa sorte a todos os participantes!

Dezessete Luas é a continuação de Dezesseis Luas, por isso esse post pode conter spoilers.

"Coitado do Ethan". Esse foi o pensamento mais constante do começo ao fim ao ler Dezessete Luas. Lena está muito abalado com a morte do seu tio Macon e o garoto fica ao seu lado para apoia-la achando que isso seria uma fase e que ela aos poucos iria conseguir suportar a perda. Só que tudo o que ela faz é piorar e se afastar cada vez mais dele.

E para piorar Lena começa a andar mais com a prima Ridley e a se envolver com um misterioso motoqueiro que aparentemente é um incubus como Macon... E o que o Ethan faz? Ele se desespera e corre feito um louco atrás dela. Put yourself together, Ethan! Chega até a ser engraçado, pois como o livro é narrado por ele, podemos acompanhar sua linha de raciocínio, de como ele vai chegar até a Lena e falar tudo o que tem que falar e aí vemos quando ele chega até a menina e só consegue pedir atenção e brigar com ela... Pois é...

Ah, e ainda aparece uma menina britânica na cidade para estudar com Marian e não é que ela vai trabalhar junto com o Ethan? Mas ela parece ser mais do que só uma estudante e ainda por cima parece interessada no menino. É, ele tem bastante com o que lidar...

Confesso que ao ler esse livro não me lembrava basicamente de nada do primeiro volume, o que dificultou um pouco a leitura no início, porque as autoras jogavam várias informações que complementavam e explicavam o anterior e eu simplesmente não me lembrava. Sim, eu sei, shame on me. Porém, foi indo e a leitura engatou e a história fluiu bem. O que acho mais legal dessa série é que a cada capítulo novos elementos vão sendo inseridos e as grandes revelações foram acontecendo aos poucos. Ao contrário da maioria dos livros em que tudo acontece nos últimos capítulos, neste tudo é bem distribuído.

Outra coisa legal é que nem tudo é revelado. Acredito que vários acontecimentos desse livro só serão explicados futuramente. E mesmo parecendo insignificantes creio que eles serão importantes no futuro da série.

Vou ser hipócrita se eu disser que não lerei os próximos volumes, mas me desanimei um pouco ao perceber que ainda tem muita história para se contar. Mas como eu já disse, não desisti e vou sim ler os livros seguintes até poder descobrir junto com Ethan e Lena uma forma dos dois poderem ficar juntos.
"Como eu era antes de você" conta a história de Louisa Clark. Ela tem 26 anos, mora em uma cidadezinha turística inglesa, é garçonete em um café, namora o mesmo cara há 7 anos e se sente razoavelmente satisfeita. Louisa mora com os pais, com a irmã solteira, com o sobrinho pequeno e com o avô que sofreu um AVC e vive com sua renda super apertada, além de manter, quase que sozinha, a casa inteira.

Sua vida, que até então seguia uma rotina sem graça, muda drasticamente quando o café em que trabalha fecha as portas. Lou se vê em um beco sem saída e sai a procura de um emprego que nem doida, já que necessita do dinheiro para manter a casa, mas nem tudo é tão fácil assim. Seu currículo não é dos melhores e, sabendo disso, Lou recorre a uma agência de empregos. A única opção que lhe parece aceitável é cuidar de um tetraplégico durante seis meses. Ela não tem nenhuma experiência com esse tipo de atividade, mas aceita, já que não está em posição de escolher nada no momento.

Lou ficará responsável por cuidar de Will Traynor, que já foi um advogado muito importante e influente em Londres. Apesar de sua agenda super conturbada, Will sempre encontrava um espacinho para aproveitar os momentos com viagens fantásticas, esportes radicais e tudo isso acompanhado por sua bela namorada. Porém, tudo muda quando um acidente o deixa preso à cadeira de rodas.

Quando Lou chega ao lar dos Traynor, Will já está nessas condições há dois anos e se tornou um rapaz extremamente amargo e infeliz, afetando a vida de todos a sua volta. Seus pais não sabem mais o que fazer para garantir a felicidade do filho e a cada dia que passa, parece que o rapaz está decidido a acabar com sua vida. E é esse cenário deprimente e confuso que Lou encontra quando chega para trabalhar na mansão.

Will é um cara mal-humorado, grosso e nem um pouco colaborativo. Lou percebe logo de cara que serão seis longos meses e a única coisa que a mentém focada no trabalho é o gordo salário que recebe. Porém, a convivência com todos e também, com a ajuda de Nathan, enfermeiro de Will, fazem com que cada dia na mansão seja um pouco melhor. Camilla Traynor, mãe de Will, vê a incrível melhora do rapaz e pede para Lou se esforçar ainda mais para fazer com que ele veja as coisas boas da vida e a garota leva isso a ferro e fogo.

Lou se esforça de verdade e faz com que Will comece a reagir de modo diferente. Juntos, eles passam a compartilhar experiências e viver momentos novos tanto para um como para outro. Porém, Lou é conformada com a vida que leva e não enxerga que ela também precisa de algo para temperar sua vidinha chata. Sem planos para a longo prazo e com um namorado que não é lá o príncipe encantado, o convívio diário de Lou com Will faz com que a moça perceba que ela ainda tem muito o que viver e é notório o seu amadurecimento a medida que o tempo vai passando e é Will o grande responsável por isso. Ele passa a estimular Lou a buscar coisas novas e que lhe façam querer viver. Será que Lou vai conseguir mostrar para Will o lado bom da vida? Será que Will vai encontrar a felicidade em algum lugar?

O livro é fantástico. Jojo Moyes escreveu "Como eu era antes de você" de maneira brilhante e nos apresentou uma história dramática, sombria, triste, feliz e cheia de esperança. Os personagens são completos e complexos. Cada um com sua personalidade, mas com muito a acrescentar para o desenrolar da história. É uma trama sobre amadurecimento, descoberta e como duas pessoas, que se cruzam de maneira inesperada, podem mudar as outras que vivem a seu redor e que deixam marcas profundas e permanentes.

A medida que o livro vai chegando ao fim, é possível imaginar o desfecho da história, mas Jojo conseguiu me surpreender até a última página e nos apresentou uma reflexão super complexa de como é a vida, de como deve ser vivida e se existe o certo e o errado. Você torce pela melhora de Will, odeia Will, ama Will; torce pelo crescimento de Lou, odeia Lou e ama Lou. É um livro fantástico, lindo, comovente, sensível e que vale a pena ser lido, mas separa a famosa caixinha de lenços que você pode precisar. Entrou para a lista dos meus favoritos.
Tudo parecia bem ao final de Cidade de Vidro. Valentim tinha sido derrotado, os Integrantes do Submundo tinham se aliado aos Caçadores de Sombras  o Jace e a Clare finalmente podiam ficar juntos... Mas é... a história continua em Cidade dos Anjos Caídos e é só o começo dos problemas.

Alguns dos antigos membros da Clave de Valentim estão sendo mortos por alguém que parece querer colocar os seres do Submundo contra os Caçadores de Sombras. E Clary acaba mais uma vez envolvida no mistério numa tentativa de solucionar as coisas e ainda tentar entender o que está deixando Jace tão estranho e distante. E ainda acompanhamos a adaptação de Simon, não só como vampiro, mas como Diurno e como seu papel é importante na relação entre os vampiros e os Caçadores de Sombras.

O livro alterna entre os pontos de vista de Clary, Jace e de Simon o que dá um visão bem completa de todos os pontos da história. Achei muito legal poder "entrar na cabeça" do Jace e do Simon!

Cidade dos Anjos Caídos introduz uma nova trilogia a série e sempre acho bem frustrante quando acho que a história acabou e vai lá a autora e inventa mais uma continuação. Mas nesse caso creio que realmente vale  a pena ler esses próximos volumes porque temos algumas respostas de como Simon está se adaptando, como está a relação entre Jace e Clare e a de Magnus e Alec.

Sempre falo que ao ler Cidade dos Ossos realmente não gostei do livro. Achei muito longo, confuso e me parecia uma grande fanfic. Mas a série me conquistou com Cidade das Cinzas e a Cassandra realmente fez a lição de casa e agora sempre escreve livros bem estruturados e bons. Esse não é uma exceção. Minha única crítica é que ele se passa num curto espaço de tempo, sendo assim poucas coisas realmente acontecem. Ela poderia ter desenvolvido mais a história para parecer menos um trampolim para os outros livros... Mas ainda sim foi uma leitura divertida e recomendo para os fãs da série.
Esse livro me pegou pela mão e disse: "Leia-me! Leia-me!". Em primeiro lugar pela capa, que achei extraordinária. Em segundo porque na parte de trás, uma citação da Redbook´s Sizziling Summer Read List diz que se você gostou de Um dia, do David Nicholls, você vai adorar esse livro. No mínimo me deixou curiosa, porque sempre desconfio dessas comparações com outros livros, mas eu amo de paixão Um dia, então resolvi dar uma chance a Adeus, por enquanto.

E sinto que de algum modo, valeu a pena. A história pode ser dividida basicamente em duas partes. Na primeira, Sam Elling é programador de uma empresa que administra um site de relacionamentos, naquele estilo "encontre a sua alma gêmea por 29,99 por mês". Incentivado pelo chefe a aumentar a produtividade do site, Sam acaba inventando um algorítimo capaz de juntar realmente juntar almas gêmeas, verificando os históricos pessoais de cada um (na internet, nas coisas que comprou com cartão de crédito) ao invés do que a pessoa dizia ser no site.

É então que Sam decide usar sua nova criação nele mesmo, e acaba conhecendo Meredith Maxwell. Os dois são perfeitos um para o outro. Só que o programa que Sam inventou é eficiente demais, e a empresa não gosta de ter menos assinantes, mesmo que isso signifique mais gente em relacionamentos felizes de verdade.

A segunda parte começa quando a avó de Meredith, Olívia,  morre. Ela fica inconsolável com isso, pois elas eram muito próximas. Então Sam resolve embarcar de cabeça em um novo projeto para ajudar Meredith: a partir dos históricos de e-mails trocados e conversas de vídeo entre elas, o computador projeta novas respostas como se fosse mesmo a avó respondendo. É como se você tivesse a chance de falar novamente com seu ente querido que faleceu, só que na verdade é um computador inteligente utilizando palavras e gestos do passado para te responder agora.

É claro que isso dá uma confusão danada, porque não vai ficar nisso: o casal decide abrir uma empresa e oferecer esse serviço, chamado RePose, para qualquer um que queira pagar e participar. E apesar de super criativo e de ajudar algumas pessoas, o livro também mostra como poder voltar a falar com seu ente querido falecido pode ter várias implicações pessoais, sociais e éticas que não são necessariamente as esperadas.

Eu gostei do tema criativo e do modo como a autora soube narrar a história sem deixar de lado o realismo e como as pessoas se sentem depois de perder alguém que amam. Gostei muito do jeito que a autora escreve e sinto que não posso terminar essa resenha sem elogiar a capa, que é uma das mais lindas que eu já vi.

Não é exatamente Um Dia. Não é tampouco um livro leve, pois lida com todos esses sentimentos pesados e o luto, mas é uma ótima leitura.

Lauren Oliver escreveu quatro contos que se passam no mundo criado em sua trilogia Delírio. Cada um é narrado por um personagem diferente em um ponto diferente da história. Sempre achei que esses contos não fossem assim tão importantes para a leitura, mas no caso desses acho que são indispensáveis. Como são bem curtos vou falar um pouquinho de cada um. Ah, pode conter spoilers!


Hanna (Delírio 1.5)

Narrado por Hanna, a melhor amiga de Lena, ele se passa durante Delírio e conta os pensamentos mais secretos da menina. Podemos acompanhá-la indo às festas proibidas e o que a motivava. Ele é ótimo para se ter uma ideia mais ampla de quem ela é e é bom lê-lo, já que em Requiem Hanna é uma das narradoras. E se me permitem dizer, ele acaba com uma grande dúvida de Delírio.

Annabel (Delírio 1.5)

Outro conto para ser lido entre o primeiro e o segundo volume, esse conta a história da mãe de Lena. Os capítulos intercalam passado e presente. O que aconteceu quando ela era adolescente e conheceu o pai das meninas e sua vida na prisão até sua fuga. Achei incrível poder entender mais da mulher que tanto impulsionou Lena na sua busca pelo Amor. Esclarecedor.

Raven (Delírio 2.5)

O conto narrado por Raven, por motivos de que a personagem só aparece no segundo, deve ser lido depois de Pandemônio e antes de Requiem. Ele se passa no momento em que Raven e Track estão indo resgatar Lena e Julian do hospital e intercala momentos do passado em que eles se conheceram. Esse é o que eu mais acho importante ler, porque há informações nele que não aparecem em Requiem e que vão partir seu coração.

Alex (Delírio 3.5)

Alex é uma espécie de conto bônus que veio no final de Requiem. Ele conta a história do que o garoto passou na prisão, de sua fuga e de.... Não vou falar mais por achar que pode ser considerado spoiler demais. Sempre é legal um conto que preenche uma lacuna na história principal.


Mesmo que você não tenha vocação para detetive, mistérios são divertidos porque nos tiram da nossa zona de conforto e nos fazem pensar "O que? Como assim? Como resolver uma coisa dessas?".

Clay Jannon fica desempregado por causa da crise econômica e acaba encontrando emprego em uma livraria estreita, com prateleiras altíssimas e livros escritos em código: a Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra.

Só pelo nome do lugar já dá pra ter uma ideia de que ele não é muito comum, e não é mesmo. Além dos livros comuns, a livraria tem diversos exemplares em código que são procurados por clientes um tanto quanto peculiares.

Então Clay decide investigar tudo isso e acaba descobrindo uma sociedade secreta, diversos segredos e também como ser um pouco chato e babão por uma garota-possível-namorada que trabalha no Google. E também um babão pelo Google em si.

Talvez, se a história não fosse narrada apenas pelo Clay (com todo seu problema de adoração pela moça e pelo Google), o livro pudesse ser melhor. Não que seja um livro ruim, ele é bem divertido e diferente de outras leituras que fiz esse ano. Eu gostei do livro principalmente pelos personagens secundários, que dão todo um toque de simpatia ao livro. O mistério e sua resolução também são legais de acompanhar. Mas sabe quando fica aquela sensação de "está bom, mas podia ser ainda melhor"? É isso. Apesar disso, recomendo o livro!
Julho foi o mês de lançamentos de filmes de animações super fofos. Como é mês de férias da garotada, os adultos que gostam de desenho, também, aproveitaram para entrar na onda. Depois da resenha de Meu Malvado Favorito 2 (veja aqui), hoje vou falar da Universidade Monstros.

Universidade Monstros não é uma continuação do Monstros S.A. O filme se passa antes da dupla de protagonistas começarem a trabalhar na empresa Monstros S.A. A história começa com Mike, ainda na escola, indo visitar a fábrica de energia de Monstrópolis e conta, na verdade, como Mike Wazowski e James P. Sullivan se conheceram e tiveram de enfrentar um começo bem turbulento nessa amizade. Ao contrário do filme antigo neste, quando se conhecem na universidade, os dois se detestam. Desde criança, Mike sempre sonhou em ser um "assustador" profissional e se empenha muito para conseguir isso, mas não é nem um pouco assustador. Já Sulley é o cara popular da faculdade, arrogante, que não está nem aí pra nada, consegue tudo com muita facilidade e tem um talento inerente para o susto.

Após inúmeras "cenas" engraçadas e milhares de tentativas, após um incidente durante um teste, os dois são obrigados a participarem da mesma equipe na olímpia dos sustos. A equipe, cá entre nós, é um fracasso. É formada por uma série de monstros desajustados e atrapalhados, para o desespero de Sulley, acostumado a conviver com os caras mais populares da escola. Com essa equipe formada, todos eles devem vencer todas as provas para conseguirem permanecer na aulas de susto. Será que irão conseguir? Será que Mike libertará seu lado assustador?

A Disney Pixar nunca me decepciona. Universidade Monstros é engraçadinho e bem bolado. Gostei muito do filme e de como conseguiram explicar a história desde o começo e, o motivo pelo qual o Randall (aquela lagarta roxa, rs) é o maior inimigo da dupla. Além de tudo, gostei mais ainda de que Mike e Sulley, no início, não eram amigos e isso mostra, principalmente para as crianças, que coisas inesperadas podem acontecer em sua vida para mudá-la para melhor. O clima de adolescência, fraternidades, festas e competições foi mostrado com uma realidade super atual, mas bem voltado para o mundo "monstruoso" deles. Porém, senti falta da Boo. O que é um filme sem a Boo falando "Gatinho!" e sem o Mike cantando "Joga esse treco fora, se não, o bicho pega", minha gente? Mas, todos já sabíamos que não teríamos a presença da garotinha, o que consola um pouco. Ah, não posso esquecer de mencionar a lindeza de Mike quando criança. Tive surtos de fofurice no cinema.

Own *-* "É tão fofinho que posso até morrer!" 

Acredito que o filme já tenha saído de cartaz de alguns cinemas, mas podemos alugar e baixar. Vale a pena assistir. Dou cinco estrelas e o filme já entrou pra minha lista de animações preferidas.


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