Como voltar à estaca zero no terceiro volume de uma saga? Parece que foi isso que a Becca Fitzpatrick pensou ao começar a escrever Silêncio, da série Hush Hush (Sussurro em português). No final de Crescendo tivemos um momento bem decisivo para Nora e o que acontece? A menina perde toda a memória. E ela não só esquece o encontro com Mão Negra, como todo o seu relacionamento com Patch.

Ai começa a "saga" da menina para tentar descobrir o que aconteceu com ela durante os meses perdidos. Tenho que confessar que até que gostei dessa busca simplesmente porque não me lembrava direito do que tinha acontecido nos anteriores (me julguem!), mas creio que mesmo para quem acabou de ler, essas retrospectivas não serão tão chatas.

Nora logo percebe que muito aconteceu nesses meses perdidos, a menina ganhou um carro de um antigo amigo de infância de quem ela nem se lembra, a mãe está namorando o pai da menina mais metida da escola e sua inimiga e bilhetes ameaçadores surgem em seu quarto, além de que a palavra Nefilim começa a aparecer em vários lugares...

Acho que se minha memória não está me enganando esse é o livro da série que menos mostra a Nora na escola e com a amiga chata e de nome estranho Vee e isso para mim é um avanço. A trama se concentrou bem  mais nos planos do Mão Negra e no papel de Nora do que nos dramas adolescentes. Claro que o romancizinho de Nora e Patch não ficou de fora, mas não foi o foco principal.

Agora um desabafo: eu não consigo gostar do Patch. Qual é a graça da grosseria? Pelo menos nesse ele está um pouquinho melhor, tratando a Nora de uma maneira mais decente.

Silêncio levou a série Hush, Hush a um novo nível em outras palavras agora o bicho vai pegar e agora posso ver na série algo além do romance entre Nora e Patch. Agora é esperar pelo próximo e último livro.
Jess Mastriani não engole sapos. Ela praticamente tem uma carteirinha de membro da detenção da escola - porque ela não admite que fiquem tirando sarro dos problemas psicológicos do seu irmão e das gordurinhas da sua amiga. Jess não é conformada, não está esperando nenhum príncipe encantado, questiona a divisão de classes sociais da escola. Enfim, Jess Mastriani me fez relembrar porque eu gosto tanto da Meg Cabot: ela pode contar histórias incríveis com protagonistas carismáticas e interessantes, nas quais as garotas podem se espelhar - não na parte de sair socando todo mundo, como a Jess faz, mas em outras partes. 

Quando Cai o Raio é o primeiro livro de uma série de cinco livros. O segundo volume, Codinome Cassandra, também já foi traduzido e lançado pela Galera Record no Brasil. Nesse primeiro livro, Jess Mastriani é atingida por um raio enquanto se abrigava de uma tempestade embaixo de uma arquibancada com a amiga Ruth. Depois desse acidente, Jess descobre que pode localizar as crianças desaparecidas que tem as fotos colocadas ao lado das caixas de leite (lá nos Estados Unidos isso acontece, acho bem útil mesmo para casos na vida real).

É claro que a nova habilidade de Jess acaba chamando a atenção do governo americano, que em um momento épico do livro (pelo menos pra mim) é criticado indiretamente pela Meg (a íntima chama a autora pelo primeiro nome) por se preocupar mais em ficar procurando criminosos foragidos (ou nem tão criminosos assim, somente suspeitos) ao invés de procurar as crianças desaparecidas. Gostei muito disso, mas eu sou mestre em interpretar demais as coisas, então pode ser que a Meg não tenha feito nenhuma crítica e eu que tenha encontrado coisas ali durante a leitura! Mas eu acredito que foi uma indireta sim.

Pra finalizar, três palavras de recomendação: leiam, é divertido!

Hoje o Diversão sem Culpa completa 2 anos e para comemorar vamos sortear um livro para vocês!

O livro que sortearemos é Um homem de Sorte, do Nicholas Sparks. A versão sorteada é a pocket, que tem a capa do filme e 16,5cm por 10,5cm (altura e largura). 




A promoção começa hoje e vai até o dia 12 de agosto. Participe!

Olá seres humanos e outras diversas formas de vida no Universo!
Estamos aqui para relatar mais um caso de vício em seriados, no caso, nosso viciamento sem possibilidade de reabilitação em Doctor Who.

Pra quem não sabe, Doctor Who é uma série britânica de ficção científica criada em 1963 e foi ao ar até 1985. A série voltou a ser produzida pela BBC em 2005 - que é o ano dessa primeira temporada a qual falamos no post - e atualmente está quase estreando sua sétima temporada.

Mas a quantidade de episódios não deve ser um fator desanimante para você na hora de pensar se assiste ou não a série, e sim um fator positivo: se você gostar, tem ainda muitos episódios para assistir!

Resumindo em poucas palavras, a série conta as aventuras do Doctor, um alienígena que é o último Senhor do Tempo (esse é o nome da espécie dele). Ele viaja pelo tempo e pelo espaço em sua nave Tardis para qualquer lugar do universo em que ele possa ser necessário, e conta com a companhia da terráquea Rose (pelo menos nessa temporada!).

A primeira temporada tem 13 episódios, mas aqui nesse post vamos comentar sobre nossos cinco favoritos.

1. Episódio 12: Bad Wolf e Episódio 13: The Parting of the Ways

Sabe aquele ditado os últimos serão os primeiros? Pois então, nós o aplicamos aqui: os dois últimos episódios são daqueles que não te deixam desgrudar os olhos da tela por nem um segundo. Não assista se tiver trabalho ou outra coisa para fazer, porque você não vai fazê-los, o Doctor não te deixará!

Então, é complicado falar desses episódios sem spoilers, mas o que eu posso dizer é que achei o enredo muito bem construído e por diversas vezes fiquei apavorada, ri, chorei, quase joguei a almofada do sofá na tela da tv, essas coisas básicas. Vale muito a pena.


2. Episódio 9: The Empty Child e Episódio 10: The Doctor Dances

Três palavras sobre esse episódio: CAPITÃO JACK HARKNESS. Em caps lock porque não dá pra falar dele sem caps lock, eu não tenho essa capacidade. Acredito que quando vocês assistirem essa dupla de episódios onde ele aparece pela primeira vez, vocês também farão uso do caps lock e suas vidas jamais serão as mesmas. Jack é vida, é amor, é tudo o que você precisa.

Capitão Jack Harkness se apresentando para o serviço :)
Mas eu prestei atenção em outra coisa além do Jack Harkness nesses episódios: eles dão muito medo, principalmente o 9 - ou eu que sou uma medrosa. Mas fiquei impressionada e feliz que não assisti de noite!

3. Episódio 8: Father´s Day

Um gif expressa bem o estado em que você vai ficar depois de assistir esse episódio (a não ser que você seja uma pessoa sem coração):


Esse episódio dá uma verdeira aula sobre paradoxos e os perigos de viagens no tempo. Resumindo, não tentem isso sem a supervisão do Doctor. Até que demorou para ter uma história que mostrasse como mudar um fato do passado pode afetar o mundo, além disso foi um dos episódios mais emocionais da temporada. E, por incrível que pareça, foi um dos que mais rendeu piadas Doctor-Rose-Jackie.  

4. Episódio 3: The Unquiet Dead
Esse entrou para o ranking por seu enredo se passar na época de Charles Dickens, isso mesmo o famoso autor! E não é que ele faz uma participação? É muito divertido ver o Doctor "fangirlizando" o escritor. Gosto dos episódios que utilizam fatos históricos reais assim você pode ficar tentando adivinhar quem são os personagens e ficar imaginando se isso poderia ter acontecido ;).

5. Episódio 1: Rose
Você está lá vivendo sua vida bem mais ou menos, trabalhando numa loja de departamento, quando um bando de manequins ganha vida e tenta te matar. Isso não sendo suficiente quem te salva é um cara de jaqueta de couro com uma chave de fenda sônica e que se intitula apenas de "Doutor". São nessas circunstâncias que o encontro de Rose e Doctor acontece. Amor ao primeiro episódio.
Preciso dizer mais alguma coisa? Assista e você saberá como Rose resolveu largar sua vida na Terra e conhecer o universo com o Doctor de jaqueta de couro. Vai lá. Agora.


Menção honrosa: The Christmas Invasion 
Lágrimas. Como falar desse episódio sem dar spoilers? Bem difícil, digo isso. Nesse especial de Natal várias "pontas" entre as duas temporadas são ligadas e as dúvidas do episódio 13 são respondidas em parte. Bem, pelo menos o suficiente para seguir para a segunda temporada com um pouco mais de calma. Um ótimo episódio que cumpre perfeitamente seu papel. 

Nós também gostaríamos de deixar aqui o nosso muito obrigada às garotas do Nem um Pouco Épico, que nos influenciaram a assistir Doctor Who. A Nathaly também gostaria de agradecer a Mary por ficar reblogando Doctor Who sempre no Tumblr e influenciar na (ótima) decisão de assistir essa série. Vocês são o máximo!

Crítica Dupla é uma nova sessão do blog na qual eu e a Giselle vamos dar nossas opiniões em conjunto sobre algum livro ou filme! As partes escritas em roxo são minhas, as em azul são da Giselle.

O filme conta a história de Barnabás Collins (Johnny Depp), que veio da Inglaterra com sua família para os Estados Unidos. Os Collins prosperaram na atividade pesqueira e fundaram a cidade de Collinswood. O jovem Barnabás tinha uma vida social agitada, digamos assim, com Angelique (Eva Green), mas depois decide ficar com Josette (Bella Heathcoate). Angelique não perdoa e transforma Barnabás em um vampiro e o tranca em um caixão. Duzentos anos depois, ele é acordado e além de tentar se adaptar aos anos 70 quer também trazer de volta os dias de glória da família Collins, que agora anda com o moral baixo.

Ir ao cinema não esperando nada de um filme pode ser encarado como realismo ou pessimismo? Eu li tanta gente dizendo que não gostou de Sombras da Noite (e só uma que adorou) que fui assistir já preparada para o pior e a conclusão foi: não é tão ruim assim. Também não é tão bom. Não será um daqueles filmes que ficará na memória e será sempre citado em uma lista de filmes favoritos do Tim Burton, mas eu achei que foi um bom trabalho, que rende uma boa ida ao cinema com algumas risadas e momentos um pouco constrangedores.


Em quase todo o filme do Tim Burton isso acontece comigo: eu vou no cinema e saio da sessão ouvindo gente reclamando "ah, mas o filme era escuro!" ou "ah, mas o sangue era muito falso!" ou "ah, que humor sombrio!". Gente, longe de mim pensar que todo mundo tem que saber sobre o estilo de cada diretor de cinema, mas dá um tempo né? Ou melhor, dá uma pesquisada antes de ir pro cinema! Falar que não gostou do enredo ou da trilha sonora é uma coisa, mas ficar criticando o estilo de filmar do cara? Não assiste mais filme dele e pronto - melhor do que ficar de mimimi na saída do cinema!

Eu já fui tendo certeza de que gostaria do filme, afinal, Tim Burton! E foi uma pena que me decepcionei muito com o novo filme da parceria de Depp e Burton... Todos os elementos já conhecidos do diretor estão ali, o protagonista incompreendido, figuras fantásticas, Johnny Depp e sua mulher, Helena Bonhan Carter. A história também tinha muito potencial. Um vampiro dos anos 1800 e bolinha "acorda" nos anos 70 com toda a música, roupas e costumes tão característicos. Mas, infelizmente, o que ficou faltando foi uma boa maneira de contar esse história.


O filme é bem engraçadinho, mas todas as piadas se baseiam na estranheza de Barnabás com a década da música Disco e isso acaba cansando bem rápido. Outro problema é que, aparentemente, Sombras da Noite foi feito para ter pelo menos uma continuação o que fez com que a história ficasse rasa e superficial. "Tio" Burton, não começa com isso de continuação, não!


Sombras da Noite pode ser considerado um bom filme para assistir num final de semana sem muita pretensão, mas, infelizmente, ficou faltando Tim Burton no caldo.
Título: Sem clima para o amor
Autora: Rachel Gibson
Ano de lançamento: 2006 
Número de páginas: 318
Editora: Jardim dos Livros
Título original: I'm In No Mood For Love


Sem clima para o amor é aquele típico romance de banca. Não estou falando isso por mal. Adoro esse tipo de livro que você lê em poucos dias e é garantia de diversão. Clare é autora exatamente desse tipo de livro (inception?) e ela acaba de pegar o noivo em uma situação constrangedora com o carteiro que não deixa margens para dúvidas de que ele é gay. 


Devastada por ter perdido tanto tempo num relacionamento sem futuro, ela se embebeda no casamento de sua melhor amiga e acaba na cama com um amigo de infância, Sebastian. O problema é que os dois ainda estão  presos nas ideias que tinham de cada um quando crianças, ou seja, eles não se suportam. Aí rola uma química tensa entre os dois e eles têm que tentar se entender de alguma maneira.


O livro é hilário. As situações em que Clare se mete são divertidíssimas e seus pensamentos, melhores ainda. E Sebastian não deixa por menos, o jornalista tem uma língua afiada e não perde a oportunidade de perturbar a delicada Clare. 


Sem clima para o amor é um romance divertido e leve. Com humor e romance na medida certa.

Sigam-nos os bons!

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