Mais um ano acaba e como é tradição, está aqui nosso post dos três melhores livros que lemos esse ano. Nós esperamos que 2013 seja um bom ano para todos vocês e cheio de livros maravilhosos!



Lista da Giselle

1. Divergent

Divergent é uma história incrível que logo nas primeiras páginas te conquista! E impossível não ficar ansioso para saber o que vai acontecer com Tris! Um livro muuuito bem escrito que mereceu ter entrado em todos os nossos pódios!

Resenha aqui.

2. Sempre


A trilogia Lobo de Mercy Falls com certeza entra para a minha lista de séries preferidas e não tinha como o livro de encerramento dela não entrar para essa lista. Fiquei com o coração na mão durante todas as páginas, mas Maggie não me decepcionou e fez um final que, apesar de incerto, foi perfeito!

Resenha em breve!





3. Lola and the boy next door


Ao ler esse livro você pode sofrer com fortes ataques de fofura! Depois de ler "Anna e o beijo francês" fiquei com tanta vontade de ler esse livro que até o li em inglês e valeu muito a pena! A história de Anna ainda é melhor que a de Lola, mas nem por isso deixa de merecer o seu lugar no pódio.

Resenha em breve!








Lista da Nathaly

1. Never let me go

Esse é um dos livros mais bem escritos e totalmente excelentes que eu já li. É o último livro escrito pelo autor japonês Kazuo Ishiguro (é de 2005) e depois dele eu acho difícil o autor conseguir lançar algo tão maravilhoso, é um desafio e tanto. Tem um filme também, que já foi resenhado aqui. Enfim, eu recomendo do fundo do coração que você leia, em português se chama Não me abandone jamais e é meio difícil de encontrar, mas vale a pena! Talvez leve um tempo para se acostumar com a narrativa do Ishiguro, porque linearidade é um luxo distante, ele vai do presente para o passado e para o futuro mais rápido do que o Doctor Who, mas eu juro que faz sentido e é tudo feito de uma forma que você fica com o coração na mão de tanta beleza.




2- Reparação



Obra-prima. Dizem que é melhor você ler o livro antes de ver o filme, porque aí tem uma surpresa maior - eu já tinha visto o filme, então já sabia o que ia acontecer. Mesmo se você já souber a trama do livro, a leitura vale totalmente. O Ian McEwan é um mestre das palavras, sabe aquelas pessoas que não apenas escrevem, mas conseguem combinar as palavras de um modo tão certo e bonito que cada frase é como um doce? Ele é o cara. E a história é muito boa, você fica preso em um turbilhão de emoções contraditórias e é sensacional como esse livro mexe com você. Leia já!



3. Divergent



Divergent é o livro de estreia da Veronica Roth, mas nem parece. Essa moça tem talento! A história é muito boa, tem uma grande mistura de elementos que mesmo que você já tenha visto (ou lido) antes, estão combinados aqui de uma forma muito boa e diferente. O livro é cheio de ação e nem um parágrafo de tédio, é ótimo pra quem gosta de distopias mas não curte muito romances açucarados (apesar de ter romance, não é tão o foco).






Lista da Robertha


1. A Culpa é das Estrelas


John Green se superou. Sem dúvidas esse é o melhor livro dele e é melhor que eu li em 2012. Sabe aquela obra super bem escrita que você vai apreciando e, de repente, você está na última página? Pois bem, A Culpa é das Estrelas é assim. Prepare seu coração e não esqueça de se equipar, durante a leitura, com um estoque de lencinhos de papel. Muito provavelmente você vai se encantar com essa história de vida e, também, deixar algumas lágrimas rolarem. Vale a pena!

Resenha aqui.




2. Divergent



Neste momento vocês devem pensar que não temos criatividade, mas é o contrário. Divergente ganhou disparado no nosso ranking de 2012. Verônica Roth tem uma mente brilhante e soube conduzir o leitor do começo ao fim. Ela deixa o gostinho de quero mais e você não consegue parar de ler até ver o fim do livro. A criatividade da autora me surpreendeu. É viciante, sério.






3. Mini Becky Bloom


Se você já leu algum livro dessa consumista maluca, com certeza vai amar Mini Becky Bloom. É o típico chick lit que faz você dar muita risada e suspiros de emoção. Se não bastava uma Becky para enlouquecer o pobre Luke Brandon, agora são duas. Minnie é a mãe escritinha e tem um grau de fofurice elevado. Apesar do livro ser grosso, a leitura flui e é super rápida e leve. Vale a pena colocar esse título na sua lista para relaxar, principalmente no meio de alguns livros mais pesados.

Resenha aqui.

Tenho o hábito de ler blogs, a maioria deles de forma anônima: aprecio o texto de muitas pessoas, mas não acho que tenho realmente coisas relevantes para acrescentar em forma de comentários, então leio calada. Um desses blogs que leio e acompanho com gosto é o Bonjour Circus, escrito pela Del Lang.

É engraçado que acompanhando e lendo sempre os textos das pessoas você sente que conhece elas, mas na verdade é só um contato virtual (no meu caso nem um contato é, já que eu não falo!). Foi mais ou menos assim que me senti quando a Del lançou o livro dela, Helena. Era como se alguém que eu conhecesse de verdade tivesse lançado, corri pra comprar e passei na frente de outras leituras de tão curiosa que estava. E o livro não decepciona.

Como dá pra imaginar pelo título, o livro conta a história de Helena, uma mulher a beira de seus vinte e seis anos que está meio frustrada com o trabalho e tem uma paixonite secreta por um colega da empresa. Ela vai seguindo sua rotina, comendo comida congelada e assistindo filmes no sofá da sala com seu amigo e vizinho finlandês até que um incêndio no prédio onde ela mora bagunça toda a sua vida e a faz rever diversos conceitos. Essa é uma sinopse sem spoilers e bem resumida da história.

O que eu mais gostei no livro é que é uma história muito real, narrada pela própria Helena, com o jeito todo sarcástico e agridoce que ela tem. Eu marquei muitas páginas porque o que mais tem nesse livro são frases e momentos memoráveis, seja para o lado filosófico quanto para o engraçado da vida.

Então, como eu gostei do livro e acho que seria muito legal que mais pessoas pudessem ler, perguntei para a Del e ela deu carta branca para a ideia. Que ideia? O Helena Book Tour! Aqui estão as regras:

1- Serão 15 participantes (ou mais, depende de tratarem bem o livro e ele voltar inteirinho pra mim, quem sabe ele não viaja novamente?).
2- Cada pessoa terá quinze dias para ler o livro (tem 245 páginas, acredito que dá tempo de ler tranquilamente!) e enviar para o próximo da lista.
3- O livro deve ser enviado sempre em modo Registrado nos Correios, e o código de rastreamento deve sempre ser informado a mim para que eu possa saber onde está. Cada pessoa paga a postagem para a próxima da lista.
4- Cada pessoa que ler deve publicar uma resenha/crítica em seu blog (ou site, ou Skoob, ou Facebook) sobre o livro.
5- Isso nem deveria ser regra, é só bom senso: cuide bem do livro! Eu sei que imprevistos acontecem, mas sejam cuidadosos.



Se você concorda com as regras e quer participar, mande um email para diversaosemculpa@gmail.com com seu nome, endereço do seu blog ou de alguma rede social e o seu endereço residencial completo! Quando tivermos todos os quinze participantes, eu volto aqui nesse post para divulgar a lista (que será organizada por ordem de chegada do email de inscrição)! Já temos todos os participantes, inscrições encerradas! Quem sabe quando esse book tour acabar eu inicie outro... fique ligado (a)!
Bella é apaixonada por Edward. Ele representa tudo o que ela preza em um homem. Romântico, maduro, talentoso. Pena que ele morreu há mais de 100 anos. Edward Willing é o pintor que dá nome à escola particular em que Bella estuda, ela o admira tanto a ponto de ter conversas imaginárias com ele. Porém isso não a impede de ter sentimentos com Alex, o garoto popular da escola.

Alex poderia ser mais um jogador bobão, mas Bella encontra um caderno seu caído no corredor e encontra belos desenhos que demonstram não só talento, mas sensibilidade. Aí que a menina fica mais apaixonada... Além de não fazer parte dos populares da escola a menina tem outro "problema", ela sofreu um queimadura quando era criança e nunca mais se sentiu segura com seu próprio corpo.

Li esse livro esperando que fosse parecido com Anna e o beijo francês, mas me enganei muito. The fine art of truth or dare fala bem mais da insegurança de Bella com seu corpo. Apesar do que todos falam, ela não se sente confortável para mostrá-lo para ninguém e ainda acredita que nunca ninguém irá amá-la devido a sua queimadura no ombro. Isso faz com que ela se esconda em seus desenhos e nas conversas imaginárias com seu par perfeito, Edward.

Bella poderia ser qualquer adolescente, já que essa é uma fase difícil e não se sentir bem com seu corpo acontece muito mais do que podemos imaginar. Apesar de entender a insegurança dela, não consigo concordar com a maneira que Alex a trata desde o começo da história. Não é que ele a trate mal... Mas também não a trata bem. No final, fica uma sensação de que a própria menina se sabotou algumas vezes por sua própria insegurança. Ok, mas Alex também não ajudou muito. Faltou maturidade aos dois.

The fine art of truth or dare vale a pena por ser mais que um simples romance e tratar de insegurança e mostrar que antes de tudo temos que nos aceitar e nos amar e que o resto vem em seguida.

Ps.: Só depois que escrevi a resenha que percebi que a primeira frase parece ter sido tirada de Crepúsculo.
Assim que eu fiquei sabendo que o Fernando Meirelles iria fazer novamente um filme com a Rachel Weisz no elenco*, a primeira coisa que eu pensei foi: "Que lindo, preciso ver assim que estrear!". Seguida logo de "Eles podiam começar a fazer parceria eterna que nem Scorcese e DiCaprio, Burton e Depp!". Sim, eu sou uma pessoa empolgada quando o assunto envolve Rachel Weisz!

360 é um daqueles filmes que contam várias histórias, no caso entre pessoas que tem alguma ligação umas entre as outras (ou às vezes não aparentemente...). Geralmente filmes que contam várias "pequenas" histórias assim tem potencial para dar muito certo - ou muito errado! Esse caso fica bem no meio - algumas partes são muito bem estruturadas e outras são apresentadas mais superficialmente.

Eu achei que as histórias das irmãs da Eslováquia tiveram mais destaque, mas talvez seja só uma impressão minha porque o filme começa e termina com elas. A parte superficial ficou com o casal interpretado pela Rachel Weisz e o Jude Law. A parte que eu mais gostei foi a do Antony Hopkins com a Maria Flor, foi de apertar o coração! A parte do Ben Foster é bem legal também, cheia de tensão.

Não posso falar muito mais sem revelar a trama. Eu recomendo pra todo mundo que gosta de filmes que não são necessariamente mirabolantes, mas tem boas histórias. Só acho que se você tiver problemas em ver cenas de nudez e sexo no cinema, pode ir ver outro, tem algumas cenas que acho que pra quem se incomoda, seria difícil lidar. No fim, vale a pena o dinheiro gasto no ingresso!

* Pra quem não sabe, o Fernando Meirelles e a Rachel Weisz já trabalharam juntos em "O Jardineiro Fiel".


Anjo Mecânico se passa em 1878 na Londres Vitoriana no mesmo mundo criado por Cassandra Clare na série "Instrumentos Mortais".

Tessa desembarca em Londres à espera de uma nova vida. Depois que a tia morreu ela não tinha mais nada que a prendesse nos Estados Unidos, por isso aceitou o convite do irmão para viver em outro continente. Mal sabia ela que acabaria prisioneira das irmãs sombrias que elas forçariam o despertar de um poder em Tessa que nem ela sabia possuir. A garota é salva por Will, um charmoso caçador das sombras que a leva ao Instituto de Londres.

Lá a garota conhece o mundo dos caçadores das sombras e começa a perceber que seu poder pode representar uma guerra entre os Nephilins e os seres do Submundo que estão sob o comando do Magistrado.

Confesso que não gostei muito quando li Cidade dos Ossos, mas me apaixonei pela história de Clary e Jace a partir de Cidade das Cinzas. O meu maior problema com o CdO foi que cada capítulo é muito longo e parece uma história individual. Por isso, fui surpreendida de uma boa maneira com Cassandra Clare que conseguiu se superar com esse primeiro volume de As Peças Infernais.

A narrativa se desenvolve muito mais facilmente e os personagens são bem mais complexos que os de Instrumentos Mortais. Ainda não consigo entender o apelo de um menino grosseiro como Will e Jace, mas espero que como Jace, Will me surpreenda pelo caminho e se mostre alguém melhor. Já Jem é um fofo! Centrado, calmo, inteligente e ainda com uma situação e um passado complicado. Tessa é a típica mocinha, mas dou créditos para a menina que se mostrou forte desde o começo da história.

Outro ponto super positivo são as referências a série IM! Como Magnus Bane! Sim, o feiticeiro aparece praticamente em apenas um capítulo, mas ainda sim marca presença. Também é bem legal ver como quase todos os personagens são antepassados dos de IM. Um toque muito especial para os fãs.

Comecei meio descrente, mas com certeza me apaixonei pela nova série de Cassandra Clare, por isso se vocês gostaram de Cidade dos Ossos vão amar Anjo Mecânico. Caso não tenham gostado, deem uma chance a esse, já que a autora amadureceu - e muito - sua escrita.

ps: Apesar de ser uma série paralela, acho importante ler pelo menos até o Cidade de Vidro para começar Anjo Mecânico.

Olá intergalácticos leitores!
Aqui estamos para mais um post sobre Doctor Who. Hoje comentaremos sobre nossos episódios favoritos da segunda temporada. Mas se você está chegando agora e se perguntando Doutor quem? (ah, eu sou hilária, só que não), pode dar uma olhada no post que fizemos sobre a primeira temporada, que é mais explicativo e talvez contenha menos spoilers do que esse aqui.

A segunda temporada tem 13 episódios aqui vão os nossos cinco preferidos:

1 - 2x12 Army of Ghosts e 2x13 Doomsday
Nathaly: Antes de assistir Doctor Who, eu achava que as pessoas faziam muito drama quando falavam sobre o final da segunda temporada, que devia ser um exagero, essas coisas. Paguei minha língua. Paguei chorando que nem uma pré-adolescente em crise. É terrível, é dramático, é muito bem feito. Tem que ter preparo psicológico.

Giselle: Umas das coisas que mais gosto em Doctor Who é que todos os episódios ganham uma ligação ao final da temporada, as pequenas pistas colocadas durante os episódios fazem todo sentido. Esse deve ser o final de temporada mais triste do universo e por isso ganhou nosso primeiro lugar.  

2- 2x11 Fear Her


A gente queria que tivesse acontecido fora do episódio também #indignadascomocomitêolímpicoparasempre
Nathaly: Morri de medo nesse episódio, mas também me diverti pra caramba. Dá uma sensação estranha ver o Doctor e a Rose vindo para 2012 como se fosse futuro sabe, mas a gente tá aqui agora, que coisa não...

Giselle: Primeira reação: OLIMPÍADAS!!! Simplesmente incrível assistir esse episódio perto das evento, como foi nosso caso, dá uma sensação de awesomeness bem difícil de explicar. Pena que o comitê olímpico não quis usar isso na cerimônia #chatiada 


3- 2x08 The Impossible Planet e 2x09 The Satan Pit

Nathaly: Por incrível que pareça eu nem fiquei assustada nesse episódio, diria que fiquei mais "de olhos arregalados". Esse é o primeiro episódio da série que aparecem os Oods, eu gosto deles, me lembram os elfos domésticos em Harry Potter.

Giselle: Esse episódio duplo em uma palavra: tenso.

4- 2x05 Rise of the Cyberman e 2x06 The Age of Steel


Nathaly: Planeta Terra paralelo! Muito divertido! Mas esse episódio eu fiquei apreensiva porque eu tenho um certo pavor (pra dizer o mínimo) dos Cyberman. Eu acho os Cyberman mais apavorantes do que os Daleks.
Spoiler Justamente pelos Cyberman terem sido seres humanos antes e serem transformados à força, os Daleks são alienígenas mesmo. Ser transformado em robô sem sentimentos me dá arrepios! Fim do spoiler.

Giselle: Pensar num universo paralelo é um assunto tenso para mim. Imagina, que loucura? Um universo inteiro modificado? Mas muitos pontos positivos para esse episódio pelos momentos engraçados.


5- 2x02 Tooth and Clow

Nathaly: Esse episódio é muito divertido! Tem suspense, criaturas sobrenaturais e a rainha Vitória. Além da Rose tentando falar com sotaque escocês e falhando miseravelmente... E a rainha fundando Torchwood!

Giselle: Os episódios com celebridades são sempre os meus favoritos! Adoro o fato de retratarem figuras conhecidas do mundo convivendo com aliens e sempre usarem algo inexplicado da vida da pessoa para basear o episódio. Incrível!




Menções honrosas:


2x10 Love & Monsters 

Nathaly: Eu caí de amores por esse episódio porque o protagonista é meio curioso sobre o Doctor, o que eu acho que todo mundo que gosta da série também é. E ele tem um grupo de amigos muito divertido. Definitivamente entrou no meu coração quando tocou Mr Blue Sky, do E.L.O., uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos!

Giselle: Amei esse episódio! Uma narrativa totalmente diferente de todo o resto da série. Mesmo com Doctor e Rose aparecendo alguns minutos do episódio esse ainda é um dos mais divertidos da temporada.

Especial de Natal: The Runaway Bride


Nathaly: Esse episódio é bem legal porque mostra bem como o Doctor fica depois de Doomsday e nos apresenta a Donna Noble! Ela é o máximo, só que ela não faz ideia disso! E eu fiquei com uma raivinha da família dela nesse episódio (menos do avô) porque eles tratam ela muito mal! Credo! Mas é um episódio muito divertido.

Giselle: Uma noiva na Tardis! É preciso de algo mais para gostar desse episódio? Donna é engraçada, respondona e muito divertida. Tudo que o Doctor precisava para dar uma animadinha no natal dele depois de Doomsday. 



Eu li esse livro pelo booktour do Murphy´s Library. A versão em português se chama Divergente e foi lançada pela Rocco.

Divergent é uma distopia na qual a sociedade que é dividida em facções:  Abnegação, Amizade, Audácia, Sinceridade e Erudição. Então, aos dezesseis anos, as pessoas fazem um teste e dependendo do resultado podem escolher em qual facção viverão.

A protagonista e narradora dessa história é Beatrice, ela inicialmente faz parte da Abnegação, e em seu teste escolhe mudar para a Audácia. É claro que mudar de facção não é encarado com bons olhos pela maioria dos pais. E some isso a várias dúvidas sobre ser essa mesmo a escolha certa, todo o preconceito que existe entre as facções (principalmente direcionado à Abnegação) e o fato de que os pertencentes a Audácia terem como hábitos coisas "simples" como pular de trens em movimento e do topo de prédios, está pronta a receita para uma aventura que se for bem escrita, pode resultar em um ótimo livro.

E é um ótimo livro o que Veronica Roth nos entrega. Eu acho impressionante como ela conseguiu desenvolver bem todo o enredo, definir e demonstrar bem como funciona a sociedade sem revelar tudo de cara (até porque é uma série, então não dá pra saber tudo no primeiro livro).

A autora também foi muito competente escreve os personagens, nossa, eu fiquei de queixo caído pelo fato de ela conseguir fazer com que eu me identificasse com a Beatrice, por exemplo, mesmo sem ter quase nada em comum com ela. Todos os personagens tem sua dualidade e entram em situações que são possíveis de serem entendidas, mesmo a narração tendo a "limitação" de ser em primeira pessoa.

Ambientando boa parte da história no "quartel general" da Audácia, onde Beatrice vira Tris e tem que passar por uma iniciação barra pesada, Divergente tem partes tão violentas quanto Jogos Vorazes (algumas pessoas podem achar até mais violentas). A parte de escolher a facção em que irá viver me lembrou um pouco a escolha das casas em Hogwarts, mas só foi um paralelo que eu fiz, não tem muitas semelhanças entre uma coisa e outra. No começo do livro eu fiquei pensando em qual facção eu gostaria de entrar, mas durante a leitura dos capítulos finais (épicos e totalmente eletrizantes!) mudei de ideia completamente.

Fico curiosa para ler a continuação, Insurgent, que já foi lançada lá para os gringos e demorará um pouco ainda para ser lançado aqui, segundo li por aí. Também li que os direitos da história foram comprados e que farão um filme (se fizerem bem feitinho vai ser o máximo)! O filme tem previsão de estreia para 2014 e clicando aqui você pode ver onde descobri a existência dele.

Gostaria de deixar registrado aqui meu agradecimento as meninas do Murphy´s Library por terem me aceitado no book tour e me proporcionado essa leitura tão boa! Obrigada!



Depois do final abrupto de Leaving Paradise quem não ficou desesperado para ler a continuação Return to Paradise?

Caleb deixou a cidade há oito meses e deixou para trás uma irmã gótica, uma mãe na reabilitação, um segredo e claro, sentimentos não resolvidos por Maggie. O pior é que ele se meteu com as pessoas erradas e acabou envolvido numa apreensão de drogas e o único jeito se livrar da cadeia é sair numa viagem de quatro semanas num programa para prevenir jovens de dirigirem bêbados. Um programa que Maggie também está participando. E agora eles têm que tentar conviver e dar um desfecho para o que aconteceu entre os dois desde o acidente.

A tensão entre os dois é palpável desde os primeiros momentos, o que gera vários momentos engraçados e frustrantes ao mesmo tempo. Apesar de ser uma continuação, o clima de Return to Paradise é bem mais adulto. Caleb está dando uma de menino revoltado e tomando atitudes precipitadas e tratando a todos mal, tentando mostrar o quanto ele não se importa. E Maggie está bem mais confiante de que pode seguir com sua vida apesar das limitações de sua condição.   

É impossível não perceber como os personagens evoluíram e é interessante ver como eles resolvem lidar com todos os seus problema e arrumar as pontas soltas que foram deixadas pelo livro anterior. Return to Paradise é uma delícia de ler e a cada página você quer saber mais sobre a história dos de Caleb e Maggie. Recomendo.  

Uma das grandes dúvidas que todo ser humano tem é o que acontece depois que a gente morre. Acredito que independente de fé ou de religião, o fato de o que vem depois ser um grande ponto de interrogação gera curiosidade em qualquer um. Então é esse o grande apelo do livro de Mitch Albom: é ficção, mas bem que poderia ser verdade.

O livro conta a história de Eddie, um veterano de guerra que trabalha como chefe da manutenção no parque de diversões Ruby´s Pier. No dia de seu aniversário de 83 anos, ele se encontra amargurado por tudo o que passou na vida e também em uma situação difícil com um brinquedo, e acaba morrendo enquanto tenta salvar uma garotinha desse brinquedo com defeito.

E esse é só o começo da história: Eddie vai encontrar cinco pessoas que foram, direta ou indiretamente, muito importantes em sua vida. Cada pessoa vai conversar com ele e explicar coisas importantes, levando Eddie a compreender porque a vida dele teve aquele rumo e não outro. Cada um dos cinco ensina alguma coisa, esclarece e faz com que o pensamento diante da vida e da morte não só de Eddie, mas do leitor também, vá sendo mudado de palava em palavra, perdão em perdão, o que torna essa história muito bonita.

Imagem daqui.
O livro virou filme em 2004. No filme, o Eddie é interpretado pelo John Voight, que é pai da Angelina Jolie (#momentotvfama). Já faz um tempo que eu assisti o filme, mas lendo o livro relembrei bastante as sensações que tive: Voight interpreta um ótimo Eddie e o filme se manteve bem fiel ao livro - se tiver alguma diferença, acredito que seja pequena!

Eu recomendo os dois: filme e livro. É uma história muito bonita, com partes que fazem seu coração ficar apertado de tristeza e outras que te fazem pensar sobre a influência das pessoas na sua vida, ás vezes até mesmo pessoas para as quais você nem deu atenção.
Leaving Paradise é um livro sobre consequências. Há meses atrás Caleb saiu de uma festa bêbado e atropelou Maggie, sua vizinha e melhor amiga de sua irmã gêmea. Aquela noite mudou completamente a vida dos dois. O garoto é condenado a um centro de correção juvenil e a menina fica meses presa em um hospital pelos danos causados a uma de suas pernas.

Caleb consegue sair antes e volta para sua cidade Paradise para tentar voltar a sua vida normal. O mesmo tenta Maggie que depois do acidente perdeu tudo, o movimento de uma perna, as amigas, o tênis. O problema é que eles acabam percebendo que eles não tem mais uma vida ao qual voltar e percebem que têm mais em comum do que poderiam imaginar.

A história do livro é muito bem construída, desde o drama familiar das duas famílias até a maneira que os dois jovens se aproximam. Podemos acompanhar todas as consequências de apenas uma noite e como ela definiu a vida deles. A escrita da autora é fluida e uma delícia de ler.  Além do acidente, o livro traz temas como bullying, relacionamentos, confiança e maturidade. Talvez o único problema do livro seja o final abrupto. Contundo, no geral, Leaving Paradise é um ótimo refresco de todos os romances sobrenaturais do momento.

Como voltar à estaca zero no terceiro volume de uma saga? Parece que foi isso que a Becca Fitzpatrick pensou ao começar a escrever Silêncio, da série Hush Hush (Sussurro em português). No final de Crescendo tivemos um momento bem decisivo para Nora e o que acontece? A menina perde toda a memória. E ela não só esquece o encontro com Mão Negra, como todo o seu relacionamento com Patch.

Ai começa a "saga" da menina para tentar descobrir o que aconteceu com ela durante os meses perdidos. Tenho que confessar que até que gostei dessa busca simplesmente porque não me lembrava direito do que tinha acontecido nos anteriores (me julguem!), mas creio que mesmo para quem acabou de ler, essas retrospectivas não serão tão chatas.

Nora logo percebe que muito aconteceu nesses meses perdidos, a menina ganhou um carro de um antigo amigo de infância de quem ela nem se lembra, a mãe está namorando o pai da menina mais metida da escola e sua inimiga e bilhetes ameaçadores surgem em seu quarto, além de que a palavra Nefilim começa a aparecer em vários lugares...

Acho que se minha memória não está me enganando esse é o livro da série que menos mostra a Nora na escola e com a amiga chata e de nome estranho Vee e isso para mim é um avanço. A trama se concentrou bem  mais nos planos do Mão Negra e no papel de Nora do que nos dramas adolescentes. Claro que o romancizinho de Nora e Patch não ficou de fora, mas não foi o foco principal.

Agora um desabafo: eu não consigo gostar do Patch. Qual é a graça da grosseria? Pelo menos nesse ele está um pouquinho melhor, tratando a Nora de uma maneira mais decente.

Silêncio levou a série Hush, Hush a um novo nível em outras palavras agora o bicho vai pegar e agora posso ver na série algo além do romance entre Nora e Patch. Agora é esperar pelo próximo e último livro.
Jess Mastriani não engole sapos. Ela praticamente tem uma carteirinha de membro da detenção da escola - porque ela não admite que fiquem tirando sarro dos problemas psicológicos do seu irmão e das gordurinhas da sua amiga. Jess não é conformada, não está esperando nenhum príncipe encantado, questiona a divisão de classes sociais da escola. Enfim, Jess Mastriani me fez relembrar porque eu gosto tanto da Meg Cabot: ela pode contar histórias incríveis com protagonistas carismáticas e interessantes, nas quais as garotas podem se espelhar - não na parte de sair socando todo mundo, como a Jess faz, mas em outras partes. 

Quando Cai o Raio é o primeiro livro de uma série de cinco livros. O segundo volume, Codinome Cassandra, também já foi traduzido e lançado pela Galera Record no Brasil. Nesse primeiro livro, Jess Mastriani é atingida por um raio enquanto se abrigava de uma tempestade embaixo de uma arquibancada com a amiga Ruth. Depois desse acidente, Jess descobre que pode localizar as crianças desaparecidas que tem as fotos colocadas ao lado das caixas de leite (lá nos Estados Unidos isso acontece, acho bem útil mesmo para casos na vida real).

É claro que a nova habilidade de Jess acaba chamando a atenção do governo americano, que em um momento épico do livro (pelo menos pra mim) é criticado indiretamente pela Meg (a íntima chama a autora pelo primeiro nome) por se preocupar mais em ficar procurando criminosos foragidos (ou nem tão criminosos assim, somente suspeitos) ao invés de procurar as crianças desaparecidas. Gostei muito disso, mas eu sou mestre em interpretar demais as coisas, então pode ser que a Meg não tenha feito nenhuma crítica e eu que tenha encontrado coisas ali durante a leitura! Mas eu acredito que foi uma indireta sim.

Pra finalizar, três palavras de recomendação: leiam, é divertido!

Hoje o Diversão sem Culpa completa 2 anos e para comemorar vamos sortear um livro para vocês!

O livro que sortearemos é Um homem de Sorte, do Nicholas Sparks. A versão sorteada é a pocket, que tem a capa do filme e 16,5cm por 10,5cm (altura e largura). 




A promoção começa hoje e vai até o dia 12 de agosto. Participe!

Olá seres humanos e outras diversas formas de vida no Universo!
Estamos aqui para relatar mais um caso de vício em seriados, no caso, nosso viciamento sem possibilidade de reabilitação em Doctor Who.

Pra quem não sabe, Doctor Who é uma série britânica de ficção científica criada em 1963 e foi ao ar até 1985. A série voltou a ser produzida pela BBC em 2005 - que é o ano dessa primeira temporada a qual falamos no post - e atualmente está quase estreando sua sétima temporada.

Mas a quantidade de episódios não deve ser um fator desanimante para você na hora de pensar se assiste ou não a série, e sim um fator positivo: se você gostar, tem ainda muitos episódios para assistir!

Resumindo em poucas palavras, a série conta as aventuras do Doctor, um alienígena que é o último Senhor do Tempo (esse é o nome da espécie dele). Ele viaja pelo tempo e pelo espaço em sua nave Tardis para qualquer lugar do universo em que ele possa ser necessário, e conta com a companhia da terráquea Rose (pelo menos nessa temporada!).

A primeira temporada tem 13 episódios, mas aqui nesse post vamos comentar sobre nossos cinco favoritos.

1. Episódio 12: Bad Wolf e Episódio 13: The Parting of the Ways

Sabe aquele ditado os últimos serão os primeiros? Pois então, nós o aplicamos aqui: os dois últimos episódios são daqueles que não te deixam desgrudar os olhos da tela por nem um segundo. Não assista se tiver trabalho ou outra coisa para fazer, porque você não vai fazê-los, o Doctor não te deixará!

Então, é complicado falar desses episódios sem spoilers, mas o que eu posso dizer é que achei o enredo muito bem construído e por diversas vezes fiquei apavorada, ri, chorei, quase joguei a almofada do sofá na tela da tv, essas coisas básicas. Vale muito a pena.


2. Episódio 9: The Empty Child e Episódio 10: The Doctor Dances

Três palavras sobre esse episódio: CAPITÃO JACK HARKNESS. Em caps lock porque não dá pra falar dele sem caps lock, eu não tenho essa capacidade. Acredito que quando vocês assistirem essa dupla de episódios onde ele aparece pela primeira vez, vocês também farão uso do caps lock e suas vidas jamais serão as mesmas. Jack é vida, é amor, é tudo o que você precisa.

Capitão Jack Harkness se apresentando para o serviço :)
Mas eu prestei atenção em outra coisa além do Jack Harkness nesses episódios: eles dão muito medo, principalmente o 9 - ou eu que sou uma medrosa. Mas fiquei impressionada e feliz que não assisti de noite!

3. Episódio 8: Father´s Day

Um gif expressa bem o estado em que você vai ficar depois de assistir esse episódio (a não ser que você seja uma pessoa sem coração):


Esse episódio dá uma verdeira aula sobre paradoxos e os perigos de viagens no tempo. Resumindo, não tentem isso sem a supervisão do Doctor. Até que demorou para ter uma história que mostrasse como mudar um fato do passado pode afetar o mundo, além disso foi um dos episódios mais emocionais da temporada. E, por incrível que pareça, foi um dos que mais rendeu piadas Doctor-Rose-Jackie.  

4. Episódio 3: The Unquiet Dead
Esse entrou para o ranking por seu enredo se passar na época de Charles Dickens, isso mesmo o famoso autor! E não é que ele faz uma participação? É muito divertido ver o Doctor "fangirlizando" o escritor. Gosto dos episódios que utilizam fatos históricos reais assim você pode ficar tentando adivinhar quem são os personagens e ficar imaginando se isso poderia ter acontecido ;).

5. Episódio 1: Rose
Você está lá vivendo sua vida bem mais ou menos, trabalhando numa loja de departamento, quando um bando de manequins ganha vida e tenta te matar. Isso não sendo suficiente quem te salva é um cara de jaqueta de couro com uma chave de fenda sônica e que se intitula apenas de "Doutor". São nessas circunstâncias que o encontro de Rose e Doctor acontece. Amor ao primeiro episódio.
Preciso dizer mais alguma coisa? Assista e você saberá como Rose resolveu largar sua vida na Terra e conhecer o universo com o Doctor de jaqueta de couro. Vai lá. Agora.


Menção honrosa: The Christmas Invasion 
Lágrimas. Como falar desse episódio sem dar spoilers? Bem difícil, digo isso. Nesse especial de Natal várias "pontas" entre as duas temporadas são ligadas e as dúvidas do episódio 13 são respondidas em parte. Bem, pelo menos o suficiente para seguir para a segunda temporada com um pouco mais de calma. Um ótimo episódio que cumpre perfeitamente seu papel. 

Nós também gostaríamos de deixar aqui o nosso muito obrigada às garotas do Nem um Pouco Épico, que nos influenciaram a assistir Doctor Who. A Nathaly também gostaria de agradecer a Mary por ficar reblogando Doctor Who sempre no Tumblr e influenciar na (ótima) decisão de assistir essa série. Vocês são o máximo!

Crítica Dupla é uma nova sessão do blog na qual eu e a Giselle vamos dar nossas opiniões em conjunto sobre algum livro ou filme! As partes escritas em roxo são minhas, as em azul são da Giselle.

O filme conta a história de Barnabás Collins (Johnny Depp), que veio da Inglaterra com sua família para os Estados Unidos. Os Collins prosperaram na atividade pesqueira e fundaram a cidade de Collinswood. O jovem Barnabás tinha uma vida social agitada, digamos assim, com Angelique (Eva Green), mas depois decide ficar com Josette (Bella Heathcoate). Angelique não perdoa e transforma Barnabás em um vampiro e o tranca em um caixão. Duzentos anos depois, ele é acordado e além de tentar se adaptar aos anos 70 quer também trazer de volta os dias de glória da família Collins, que agora anda com o moral baixo.

Ir ao cinema não esperando nada de um filme pode ser encarado como realismo ou pessimismo? Eu li tanta gente dizendo que não gostou de Sombras da Noite (e só uma que adorou) que fui assistir já preparada para o pior e a conclusão foi: não é tão ruim assim. Também não é tão bom. Não será um daqueles filmes que ficará na memória e será sempre citado em uma lista de filmes favoritos do Tim Burton, mas eu achei que foi um bom trabalho, que rende uma boa ida ao cinema com algumas risadas e momentos um pouco constrangedores.


Em quase todo o filme do Tim Burton isso acontece comigo: eu vou no cinema e saio da sessão ouvindo gente reclamando "ah, mas o filme era escuro!" ou "ah, mas o sangue era muito falso!" ou "ah, que humor sombrio!". Gente, longe de mim pensar que todo mundo tem que saber sobre o estilo de cada diretor de cinema, mas dá um tempo né? Ou melhor, dá uma pesquisada antes de ir pro cinema! Falar que não gostou do enredo ou da trilha sonora é uma coisa, mas ficar criticando o estilo de filmar do cara? Não assiste mais filme dele e pronto - melhor do que ficar de mimimi na saída do cinema!

Eu já fui tendo certeza de que gostaria do filme, afinal, Tim Burton! E foi uma pena que me decepcionei muito com o novo filme da parceria de Depp e Burton... Todos os elementos já conhecidos do diretor estão ali, o protagonista incompreendido, figuras fantásticas, Johnny Depp e sua mulher, Helena Bonhan Carter. A história também tinha muito potencial. Um vampiro dos anos 1800 e bolinha "acorda" nos anos 70 com toda a música, roupas e costumes tão característicos. Mas, infelizmente, o que ficou faltando foi uma boa maneira de contar esse história.


O filme é bem engraçadinho, mas todas as piadas se baseiam na estranheza de Barnabás com a década da música Disco e isso acaba cansando bem rápido. Outro problema é que, aparentemente, Sombras da Noite foi feito para ter pelo menos uma continuação o que fez com que a história ficasse rasa e superficial. "Tio" Burton, não começa com isso de continuação, não!


Sombras da Noite pode ser considerado um bom filme para assistir num final de semana sem muita pretensão, mas, infelizmente, ficou faltando Tim Burton no caldo.
Título: Sem clima para o amor
Autora: Rachel Gibson
Ano de lançamento: 2006 
Número de páginas: 318
Editora: Jardim dos Livros
Título original: I'm In No Mood For Love


Sem clima para o amor é aquele típico romance de banca. Não estou falando isso por mal. Adoro esse tipo de livro que você lê em poucos dias e é garantia de diversão. Clare é autora exatamente desse tipo de livro (inception?) e ela acaba de pegar o noivo em uma situação constrangedora com o carteiro que não deixa margens para dúvidas de que ele é gay. 


Devastada por ter perdido tanto tempo num relacionamento sem futuro, ela se embebeda no casamento de sua melhor amiga e acaba na cama com um amigo de infância, Sebastian. O problema é que os dois ainda estão  presos nas ideias que tinham de cada um quando crianças, ou seja, eles não se suportam. Aí rola uma química tensa entre os dois e eles têm que tentar se entender de alguma maneira.


O livro é hilário. As situações em que Clare se mete são divertidíssimas e seus pensamentos, melhores ainda. E Sebastian não deixa por menos, o jornalista tem uma língua afiada e não perde a oportunidade de perturbar a delicada Clare. 


Sem clima para o amor é um romance divertido e leve. Com humor e romance na medida certa.

Título nacional: As Vantagens de Ser Invisível
Autor: Stephen Chbosky
Ano de lançamento: 2007
Número de páginas: 223
Editora: Rocco
Título original: The Perks of Being a Wallflower


"Então, eu acho que somos o que somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas."
Daqui.



Já virou senso comum, autoridades da medicina e outras nem tão científicas assim confirmam – a adolescência é um período conturbado (pra dizer o mínimo). Funciona mais ou menos como um purgatório entre o céu e o inferno, que nos faz querer correr em mil direções, acreditando que ninguém jamais nos compreenderá. 


Como uma grande experiência antropológica, entramos no meio da vida de um adolescente, Charlie, acompanhando suas histórias através das cartas que ele escreve para um "amigo que desconhecemos". Só que ao contrário do que possa parecer – sinto que quando eu falo experiência antropológica as pessoas saem da sala bocejando, como se fosse algo intelectual e chato – conhecer Charlie é muito mais legal do que se pode imaginar.


Charlie tem 15 anos e é mais tímido do que o cara mais tímido que você conhece. Ele passa a maior parte do tempo lendo livros e observando pessoas. Até que um de seus poucos amigos, Michael, comete suicídio e todos ficam preocupados com Charlie, até seu professor de literatura, que o aconselha a fazer mais amigos, deixar de ser somente um observador e participar mais da vida. Então Charlie toma coragem e aborda Sam e Patrick nas arquibancadas de um jogo de futebol da escola, e os dois veteranos decidem "adotar" o garoto mais novo.


Esse é só um resumo da história, livre de spoilers. Muita coisa acontece com Charlie e ele relata tudo em suas cartas-diário. Como Patrick diz em algum momento do livro, Charlie, por sua natureza tímida e reservada, é um grande observador. Ele acaba vendo as situações e as pessoas de um jeito que os outros nem pensam em ver – e essas observações são as melhores coisas de Charlie, ele nem percebe o quanto perspicaz e inteligente é (sem deixar de pisar na bola eventualmente, como todo adolescente faz, fez ou fará um dia).


As vantagens de ser invisível é um grande livro sobre as relações humanas, expressas nas observações de um adolescente do inicio dos anos 90. E apesar dos anos que nos separam de Charlie e seus amigos, muitas coisas continuam atuais, porque os penteados e as músicas mudam com mais facilidade do que as pessoas de uma década para outra.


Também é um livro que não entrega todos seus significados logo de cara ao leitor. Por exemplo, Charlie tem problemas mal explicados em sua infância que acabam culminando uma crise no final, crise essa que não fica explicada claramente. Eu fiquei de queixo caído com as últimas paginas, devo confessar. 


É uma história com personagens bem desenvolvidos e um retrato fiel a adolescência. O livro vai virar filme, que será lançado esse ano – o próprio autor foi diretor do filme, então espero uma fidelidade imensa na telona. O Charlie é interpretado pelo Logan Lerman, que é mais conhecido como Percy Jackson e a Sam é interpretada pela Emma Watson (que eu nem preciso falar que é mais conhecida como Hermione). O resto do elenco também parece ser legal, então recomendo que leiam o livro e vejam o filme quando estrear por aqui!



Título nacional: A Maldição do Tigre
Autor: Colleen Houck
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 342
Editora: Arqueiro
Título original: Tiger´s Curse

Em um mundo literário cheio de vampiros, anjos caídos, lobisomens, fadas e outras criaturas sobrenaturais, A Maldição do Tigre se destacou (pelo menos para mim) em dois pontos: tem tigres e mitologia indiana. No mínimo diferente, admita!

Eu gostei da leitura, que flui rápido e para mim foi divertida, porque eu me identifiquei com algumas falas mais sarcásticas da Kelsey, a personagem principal - junto com o tigre Ren, que na verdade é um príncipe indiano aprisionado por uma maldição a esse corpo felino (e eu não estou dando spoiler porque isso vem escrito na parte de trás do livro). 

Porém, apesar de ter achado divertido, não sei se é um livro que eu recomendaria. Tem muita, mas muita mitologia indiana, e as coisas são muito pouco explicadas. Não me leve a mal, eu não queria uma história detalhada sobre a mitologia da Índia, só umas notas de rodapé a mais. 

Também achei que a protagonista, apesar do sarcasmo esporádico, muito relax com tudo o que acontecia, ela ia sem questionar muito, sabe? Além de ter o já clichê chilique de mocinha de YA lá pro final... Como diria o sábio popular, auto-estima ligou e falou que tá com saudade, que precisa aparecer mais na vida! 

Além disso, vocês achariam muito estranho se eu disser que eu prefiro o tigre? Ren, o homem por trás do felino, no começo até parece um cara legal, mas na verdade ele é completamente arrogante e mimado - afinal, ele foi criado como o príncipe herdeiro do trono, não que isso justifique ele ser um chato, mas talvez explique. Os personagens "secundários" como o auxiliar de Ren (que eu não consegui deixar de imaginar igual ao Alfred, mordomo do Batman interpretado pelo Michael Caine - mesmo que o sr. Caine não seja nada indiano) são muito mais legais do que o "mocinho" da história, veja só. 

É um livro que aborda uma mitologia e um romance sobrenatural diferente, então acho que vale a pena uma espiada se você tem paciência e curiosidade. O segundo livro da série vai sair em maio e chama-se "O Resgate do Tigre" - espero que seja bem melhor que o primeiro!
Título: An abundance os Katherines
Autor: John Green
Ano: 2009
Número de páginas: 227
Editora: Pufin

A maioria das pessoas se apaixonam primeiro pela aparência e depois pelo conteúdo. Colin é apaixonado pela combinação de nove letras: Katherine. Até agora, ele já namorou 19 delas e todas o dispensaram no final, ou pelo menos é assim que ele se lembra dessas histórias. Colin é um  prodígio, não um gênio, que sabe tudo sobre tudo e adora anagramas. 

Após o fim do último relacionamento, ele mergulha de cabeça na depressão. O jeito é o melhor amigo, Hassam, arrastá-lo numa roadtrip que o levará a criar um teorema matemático que explica o fim dos relacionamentos.

É óbvio que o livro tem muito mais história, porém não vou entregar tudo aqui. O livro é fascinante, envolvente e excêntrico. Como sempre, John Green consegue desenvolver personagens secundários carismáticos e um personagem principal obcecado por vários assuntos, em outras palavras, ele criou mais uma experiência que vale a pena ser lida/sentida/vivida por osmose. 

Colin é um garoto irritante e relativamente idiota para um quase gênio, mas ao mesmo tempo é engraçadinho. É fácil se identificar com a crise dele, não saber quem é, onde quer ir e quando é hora aceitar que as coisas são como são, não necessariamente como deveriam ser ou como desejamos. Todas essas dúvidas clássicas tornam ele um pouco mais normal. 

Adorei as notas de rodapé repletas de informações divertidas e inúteis. Esse é um livro mais leve do que os outros do autor, a mensagem nem chega a ser profunda ou emocional. Trata-se de uma trama engraçada e genial. 
Costumam dizer que os bons morrem jovens. Sempre que ouço essa frase me pego em uma contradição terrível, porque ao mesmo tempo que concordo, discordo totalmente. Tem bons que não morrem - e a lista é grande. O Pearl Jam tá aí a vinte anos e não me deixa mentir.

Sendo sincera, admito que meu conhecimento musical é pequeno, e que não sou uma daquelas fãs do Pearl Jam que sabe todos os detalhes da história da banda e todas as letras das músicas de cor e salteado, mas eu me declaro fã da banda mesmo assim, porque eu sou cara de pau e o que importa mesmo é o sentimento.


Então, deixando claro que sou leiga, minha opinião é que o documentário, dirigido pelo Cameron Crowe (o mesmo do filme Quase Famosos) é muito bom. Ele situa o início da banda no contexto daquela época, sem ficar muito didático e sem ficar parecendo documentário do History Channel. Também tem depoimentos e várias cenas interessantíssimas, através dos quais você pode descobrir mais sobre cada membro e sobre o Pearl Jam.


É um documentário que recomendo e que certamente te deixará com vontade de ouvir mais a banda! Você pode ver o trailer clicando aqui.


Título nacional: Los Angeles
Autora: Marian Keyes
Ano de lançamento: 2007
Número de páginas: 484
Editora: Bertrand Brasil
Título original: Angels


Cronologicamente, Los Angeles foi o oitavo livro lançado pela Marian Keyes, o sexto no Brasil, e é o terceiro da quadrilogia de livros que narram histórias das irmãs da família Walsh. 


Dessa vez, conhecemos mais de perto a irmã mais certinha da família, Margareth (ou Meggie, para os amigos). Ela está seguindo "no automático": a área profissional está estagnada e o casamento está desgastado. Até que um dia, ela descobre que o marido está tendo um caso. É a gota d´água para Meggie, que então vai de mala e cuia para a casa da amiga Emily em Los Angeles - para clarear as ideias e tentar entender o que aconteceu com sua vida.


E é claro que tem muito mais fatores que compõe a história da Meggie e que levaram a situação até onde ela está, e vamos os conhecendo em forma de flashbacks, que foram muito bem escritos pela Marian - ela é realmente mestre em criar histórias interessantes com fatos considerados pesados na vida das pessoas. 


Mas o mais legal do livro são as loucuras que ela vê e faz em L.A. Já li resenhas criticando essa parte do livro por ser clichê, realmente, é tudo o que se espera que aconteça mesmo em uma cidade cheia de celebridades e que cultua a beleza. Mas se é clichê, continua valendo a pena, na minha opinião, por ser uma história bem narrada e construída, bem no estilo Marian Keyes de ser. 


No fim, acabei achando uma boa leitura, mas não se tornou o meu livro preferido da autora. 
Quer ler mais sobre a Marian Keyes? Aqui no blog tem resenha do segundo livro das irmãs Walsh, Férias?!. Também tem do quarto livro delas, veja a resenha de Tem alguém aí?. Sem relação com os Walsh, tem a resenha de Sushi.
Título: Glimmerglass: O encontro de dois mundos
Autora: Jenna Black
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 296 
Editora: Universo dos livros
Título original: Glimmerglass


Dana Hathaway não é uma menina qualquer. Ela é metade humana, metade fada. Ela cresceu com a mãe alcoólatra e nunca chegou a conhecer o pai ¨fada¨, só o que sabe a seu respeito é que ele é algum figurão no mundo mágico. 


Cansada de ter que aturar as irresponsabilidades da mãe, ela decide procurar seu pai em Avalon, um lugar mágico onde os dois mundos de encontram. Só que chegando lá ela acaba bem no meio de uma confusão política em que ela é a peça chave. E Dana não sabe em quem confiar. Isso tudo porque ela é uma fariewalker, um ser capaz de atravessar os dois mundos e levar magia ao mundo humano e tecnologia para o mundo mágico.


O que é mais esquisito nesse livro é que Dana sabe algumas coisas sobre o tal mundo mágico, mesmo nunca ter tido nenhum contato com ele. Só que isso não é suficiente para explicar como a menina não estranha nem um pouco os seres que cruzam seu caminho ou mesmo seus poderes... A autora também não deixa claro como funcionam esses poderes ou mesmo o mundo mágico. Personagens aparecem e não convencem com suas atitudes. No final fica uma sensação de estranheza em relação à história.


É difícil se identificar com as chatices adolescentes da Dana e seus novos ¨amiguinhos¨ poderosos. Agora é torcer para que Shadowspell torne as coisas um pouquinho mais interessantes.
Os filmes produzidos por Adam Sandler costumam ser sempre iguais, cheios de piadas machistas nada engraçadas. Talvez por isso que Gente Grande tenha me surpreendido, ele vai além.

Faz trinta anos que os colegas do time de basquete não se encontram, infelizmente, a reunião acontece por causa da morte do treinador. O tempo passa e a vida acontece, agora, Lenny Feder (Adam Sandler)é um famoso agente de Hollywood, Eric Lamonsoff (Kevin James) virou empresário de sucesso, Kurt McKenzie (Chris Rock) se transformou em dono-de-casa, Rob Hilliard (Rob Schneider) é um terapeuta alternativo e  Marcus Higgins (David Spade) não mudou nada.

O reencontro traz a tona a nostalgia, que se encarrega de resgatar as memórias de um passado distante. Não podemos esquecer que se trata de homens e, por isso, esse sentimentalismo é transmitido por meio de piadas. Ótimas piadas.

Depois do funeral eles retornam para a casa do lago onde comemoraram o único título de basquete da escola. Cada um leva a sua respectiva família e juntos eles voltam a ser os amigos de infância.

Os filme não é uma obra prima da comédia. O elenco tem química, mas os personagens secundários não são bem desenvolvidos. As piadas são mais físicas do que faladas, são muitos tombos e coisas do tipos.

O longa é sobre amizade e família, mas o destaque é a crítica a respeito da criação moderna, a falta de contato humano e com a natureza. As crianças conversam por sms, se vestem de acordo com a moda, estranham um aparelho de tv "gordinho" e não têm ideia de como brincar sem usar aparelhos tecnológicos. Sou obrigada a confessar que achei o filme espirituoso e bastante divertido.

Sigam-nos os bons!

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