Colin Singleton conhece Katherine. Colin se apaixona. Katherine gosta de Colin. Os dois namoram. Katherine cansa de Colin. Katherine termina com Colin. É assim a nada mole vida de Colin Singleton, que já namorou 19 Katherines. Após seu mais recente rompimento, Colin ficou inconsolável e para dar um basta em suas lamúrias, bota o pé na estrada junto com seu melhor amigo, Hassan Harbish.

Os dois saem por aí sem rumo dirigindo o carro batizado de Rabecão de Satã. Colin é um garoto prodígio, que tem pavor em ser esquecido pelas pessoas. É viciado em anagramas e cá entre nós, é Doutor em levar foras. Durante a viagem, Colin tem seu verdadeiro momento eureca: ele descobre que sua missão é desvendar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, ou seja, isso tornará possível prever, com matemática, como acabarão os relacionamentos.

É um longo caminho até Colin conseguir chegar a uma resposta e isso, o levará direto a um ponto de entendimento próprio. Ele crê que, ao conseguir elaborar o teorema, conseguirá reconquistar sua garota e é nisso que ele se agarra do começo a fim. Mas, a vida é uma caixinha de surpresas e nem com teoremas matemáticos temos como prever o que acontecerá.

Colin é um protagonista chato. Às vezes um pouco menos, mas nunca deixa de ser chato. Quem dá graça na história é Hassan. Um árabe gordinho com manias esquisitas e com um espírito de humor fora do normal. A história em si não é ruim, mas sinto que faltou mais enredo e sobrou muito blábláblá nas notas de rodapé. Acredito que, notas de rodapé devem ser usadas desde que contenham informações úteis e não apenas informações de que a explicação virá nas próximas páginas. O que, também, cansa um pouco são as explicações matemáticas, mas fora isso é um livro bom. Não é o melhor livro do autor, mas não é o pior do mundo. Tem citações muito boas e como era de se esperar, a sabedoria de John Green deixa qualquer um no chinelo.

Se você nunca leu nenhuma obra do John (observem meu grau de intimidade), não comece pelo O Teorema Katherine (indico A Culpa é das Estrelas ou Quem é você Alasca?). Você poderá se decepcionar e desanimar com o ritmo lento da narrativa, mas não risque da sua lista. Vale a pena, sim, conhecer a história de Colin. 

Se você foi (ou é) um daqueles jovens que sabe exatamente o que quer, como fazer e onde ir, parabéns. Boa parte dos adolescentes sabe apenas o que não quer, sem ter certeza do futuro além de que não quer se tornar um adulto chato e hipócrita. É nessa segunda categoria que entra Holden Caulfield, o protagonista do livro de J.D. Salinger.

Holden foi expulso do colégio interno na sexta, mas se isso não tivesse acontecido chegaria em casa na quarta. Então ele decide usar esses dias que sobram entre a expulsão e a data "certa" passeando em Nova York, conversando (ou tentando conversar) com diversas pessoas sobre coisas que pensa e coisas que detesta.

Acredito que a opinião formada sobre esse livro depende do olhar que você teve ao ler: se você leu com seu olhar adulto, provavelmente achou que é só um apanhado de reclamações de um adolescente indisciplinado. Mas se você lê relembrando a juventude, pode até ser que você enxergue mais do que isso; Holden questiona muitas coisas e nos faz lembrar como era terrível ser adolescente e ter suas opiniões solenemente ignoradas por todo mundo.

No fim, fiquei com a opinião dividida, pois li o livro variando entre os dois olhares. Acredito que seja um ótimo livro e que eu não tenha moral acadêmica nenhuma para discutir mais profundamente, mas que como leitora gostei da experiência.

Para uma crítica bem mais legal do livro, eu recomendo que você assista os dois vídeos que o John Green fez analisando absolutamente tudo e se expressando bem melhor do que eu faço aqui, afinal, ele é o John Green.

Aviso: Na parte 1, ele dá um spoiler gigante de O Grande Gatsby! Se você não leu e não quer descobrir coisas antes de ler, por favor, pule a parte entre 1:27 e 1:34. Também acho que é legal assistir aos vídeos depois de ler o livro, porque talvez ele fale algumas coisas que você não queira descobrir antes, nada de muito revelador ou spoiler, mas fica mais legal se você já tiver lido.

Parte 1 
Parte 2




Alguém já disse: a expectativa é a mãe da frustração. Pode ser um jeito pessimista de encarar a vida, mas as vezes é verdade. Com os livros isso também acontece. Aguardamos ansiosamente pela leitura e quando viramos a última página... que decepção! Muitas vezes nem é questão do livro ser ruim, mas apenas não ser tudo o que esperávamos.



#1 - Alta Fidelidade, Nick Hornby

Agora sinto os olhares reprovadores de todos os fãs desse livro. Calma pessoal, não me julguem tão depressa! O problema que eu tive com o livro é o seguinte: eu estava esperando um livro excelente, que fosse mudar a minha vida, mas... encontrei um livro bom, interessante, mas cheio de mimimi de um cara que levou o fora da namorada e então relembra todos os pés na bunda que já tomou na vida. Lá pelo terceiro término de namoro eu já estava cansada. É legal ver como o Nick Hornby escreve bem e como o Rob Gordon é uma verdadeira enciclopédia musical, mas a dor de cotovelo eterna e o fato de ele ser cheio de preconceitos musicais (na verdade, todo mundo tem um pouco disso...) me decepcionaram. Por Nathaly






#2 - Pegasus e o Fogo do Olimpo, Kate O'Hearn

O grande e único motivo que me fez ler esse livro era que a história envolvia mitologia grega. O que posso fazer? Realmente amo o assunto. Pena que aqui ele foi altamente mal utilizado. A sinopse de uma menina de 13 anos que encontra um pegasus no terraço de casa é mais que o suficiente para pelo menos prender o leitor, mas com um desenvolvimento confuso e uma linha de história boba a autora falha em tentar criar um história infanto-juvenil envolvente. Não fiquei nem um pouco curiosa em continuar acompanhando os outros volumes da série. Por Giselle







#3 - Série The Hause of Night, P.C. Cast; Kristin Cast

Já li livros ruins e bons, mas o que mais me irritou e me decepcionou foi essa série. Não, não foi em um livro só em que as autoras foram infelizes. Elas começaram a meter o pé na jaca à partir do segundo volume, em que muita coisa ficou perdida, fora do normal (entenda que digo normal para o universo que foi criado para a trama) e entendiante. A série tinha tudo para ser boa, mas a cada livro que se passa, a protagonista fica mais sem noção e os personagens secundários cada vez mais confusos. Não posso esquecer de mencionar o fato de a história, narrativa, contexto e diálogos serem extremamente ruins. As autoras quiseram colocar muita coisa junta e acabaram se perdendo bonito no decorrer da história. Li até metade do livro "Queimada" (sétimo na ordem) e não consegui terminá-lo. Também, não tenho vontade nenhuma em continuar lendo essa série interminável e tenho até arrepios só de pensar como a continuação dessa saga irá acabar. Só tenho a acrescentar que, as minhas continuações para esse terrível  lapso seriam: entediada, assassinada e sepultada; fim de papo. Perdoem-me os fãs! Por Robertha
Arrow não está no piloto e nem acabou de lançar. Prevejo que, logo, já teremos o episódio da season finale, mas eu não podia deixar de apresentar essa dádiva a quem não conhece. A série ainda está na primeira temporada, então dá tempo de alcançar os episódios atuais.

Vamos lá...Arrow é uma série de televisão que envolve um drama, fantasia e ação baseada na série de quadrinhos Arqueiro Verde. A história gira em torno da vida de Oliver Queen, um playboy filhinho de papai que se perde em uma ilha deserta e fica por lá durante cinco anos. Após esse tempinho de "férias forçadas", ele retorna com uma missão: combater o crime e a corrupção organizada de sua cidade. Mas, ele não fará isso na pele de Oliver Queen, ele precisar ser outro alguém. Além de tentar combater os malvadões, Oliver tem uma importante tarefa, que é a de reconquistar a confiança de sua família e de sua ex-namorada, Laurel. Mas, isso fica um tantinho complicado quando você tem uma vida dupla. Não falarei muito mais para não dar spoiler, pois todo episódio acontece algo novo e que é super importante para o desenrolar da história.

A série é boa em todos os aspectos. Os personagens são muito bem construídos, as histórias secundárias bem amarradas e não posso deixar de mencionar a boa saúde do protagonista e de seu melhor amigo, Tommy Merlyn. Stephen Amell é o responsável por dar vida a Oliver Queen e cá entre nós, que vida! O ator é bonito demais, atua muito bem e entrou com tudo no papel.


Arrow está na primeira temporada, que terá 23 episódios e animem-se: já foi confirmada a segunda. Stephen Amell continuará nos dando um show de beleza e sensualidade. Se você ainda não viu Arrow, dê uma chance. Para os fãs de Doctor Who e Torchwood, Arrow também é uma boa pedida. John Barrowman participa ativamente no seriado como Malcolm Merlyn, o pai bonitão do melhor amigo. Não vai perder, né?
"O livro é melhor que o filme". Esta é uma frase clássica de todos os aficionados por livros quando veem a adaptação de sua obra preferida para o cinema. Alguns filmes fazem jus ao seu original, outros são uma vergonha alheia, mas a verdade é que são dois tipos de linguagem diferentes e cada um tem as vantagens e desvantagens. Mas é claro que sempre tem aquele filme que ganha um espaço especial no nosso coração junto com o livro que o originou.



#1 - Um Dia

Este título, especificamente, não foge a regra. Li o livro antes de ver o filme. Devo admitir que, ao longo da minha leitura, fiquei com uma vontade imensa de matar o protagonista Dex. Depois de muito reclamar, a Nathaly me avisou que ele iria melhorar. Sim, o moço melhorou e, depois, até consegui "compreender" algumas de suas atitudes duvidosas. Além da história ser muito boa, Um dia acabou se tornando um dos meus livros favoritos, também, graças ao filme. Foi um mix da obra literária e do longa que fez com que eu me apaixonasse pela história desse drama romântico. Temos uma dupla de protagonistas fofos dando um show de atuação. Anne Hathaway  e Jim Sturgess deram vida aos personagens de maneira muito convincente. Enfim, o filme é muito bom. Vale a pena sentar com um balde de pipocas no sofá e entrar de cabeça na história emocionante de Emma e Dex. Ah, e separe uma caixinha de lenços! Por Robertha



#2 - Orgulho e Preconceito

É uma verdade universalmente conhecida que Orgulho e Preconceito é uma história maravilhosa. Portanto, não é surpresa que já tenha sido adaptada para as mais diversas formas, como filmes, seriados e web séries (The Lizzie Bennet Diaries, que saudade!). Decidi falar aqui da adaptação que eu mais vi, que é o filme de 2005. Enquanto tem gente que não vai com a cara da Keira Knightley (né, Giselle?) eu acho que ela fez um excelente trabalho nesse filme, junto com o fofura do Matthew Macfadyen. É difícil dizer alguma coisa que não seja só elogio, porque eu adoro tudo nesse filme. Assistam já! Por Nathaly




#3 - O diabo veste Prada

Esse foi um dos poucos filmes que só fui ler o livro depois, mas tenho que dizer que o longa é bem mais divertido! Enquanto Anne Hathaway faz uma Andrea batalhadora que quer muito viver seu sonho no jornalismo custe o que custar, a do livro é bem mesquinha e passa  todos os capítulos mais preocupada em reclamar dessa vida. Até o final em que ambas aprendem sua lição, no livro simplesmente não acontece, o que faz a obra parecer mais um desabafo da autora do que qualquer outra coisa. O diabo veste Prada consegue ser um filme leve, divertido e envolvente, já o livro tem um tom mais realista e não vende um conto de fadas. Mas ainda assim prefiro a leveza do filme, seus lindos figurinos e claro, a diva Meryl Streep. Por Giselle
Tive que devolver esse livro na biblioteca ontem e me deu um aperto no coração: não queria me despedir dele. Sabe quando você gosta tanto de uma história que quer ficar com ela para sempre? Foi isso que aconteceu comigo e O Sol é Para Todos.

O livro é narrado por Scout, uma garota de seis anos (que até o fim do livro já tem nove). A história pode ser dividida basicamente em duas partes: a primeira narra alguns verões de Scout, seu irmão Jem e o novo amigo deles Dill tentando "desafiar" um ao outro para chegar perto da casa de Boo Radley, que não sai de casa e é o maior mistério da cidade de Maycomb.

A segunda parte trata do julgamento de Tom Robinson, um negro acusado de estuprar uma branca em Maycomb, uma cidade pequena do sul dos Estados Unidos na década de 30 - toda a situação convergia para a condenação de Tom, mesmo que tudo indicasse que ele era inocente. O pai de Scout e Jem, Atticus, é advogado e defende Tom no tribunal, o que gera muita polêmica na cidade, uma das melhores cenas de tribunal e um dos momentos mais tristes de todos os livros que eu já li.

Depois do julgamento acontecem mais coisas, mas não contarei porque seria spoiler e acredito que você deveria ir imediatamente dar um jeito de ler esse livro, porque é muito bom. Te faz refletir, sorrir e até chorar (não sei se fui só eu que chorei, manteiga derretida que sou), escrito de forma magistral pela Harper Lee. Queria que ela tivesse escrito mais livros!

"Você nunca entende realmente uma pessoa até você considerar as coisas pelo ponto de vista dela".

Também assisti o filme baseado no livro, de 1962. O Atticus é interpretado pelo Gregory Peck (sou fã, fiquei mais fã ainda depois de assistir), que faz um ótimo trabalho e é exatamente o Atticus que eu tinha imaginado. A garota que faz a Scout, Mary Badham, é uma graça e fiquei com vontade de apertar ela por metade do filme! O Boo Radley é interpretado pelo Robert Duvall, e foi o primeiro filme que ele fez (momento curiosidades do cinema).

A única coisa que eu não gostei no filme foi que o preconceito e a língua afiada dos moradores da cidade foram amenizados completamente, colocados apenas na figura de um personagem, o que suaviza a história. Mas no geral, é um ótimo filme - muito provavelmente porque é baseado em uma ótima história.

Se esse post não foi suficiente para convencer vocês a ler, tem também o vídeo resenha muito bom da Tati Feltrin, que você pode assistir aqui.
Alice e William Buckle estão casados há quase 20 anos e, desta relação, têm dois filhos. Casaram-se apaixonados e viveram em lua de mel por um tempo e depois de muitas idas e vindas da vida, Alice está se sentindo completamente entediada e infeliz e não sabe mais o que fazer para dar um up em seu casamento.

Após uma festa da empresa do cônjuge, Alice pesquisa no google "casamento feliz" e recebe em seu e-mail um convite para participar de um estudo on-line sobre casamentos e aceita sem pestanejar. As perguntas são enviadas por um pesquisador anônimo (Pesquisador 101) e Alice (Esposa 22) deve responder com a mais pura sinceridade. Conversa vai conversa vem, os dois acabam se envolvendo de uma maneira um tanto profunda e, com isso, Alice tem a oportunidade de reavaliar seu casamento e ver se ainda vale a pena lutar por seu marido.

As respostas dadas por Alice são bem detalhadas, já que por ser uma escritora de peças de teatro, coloca "vida" em suas palavras. Com isso, o leitor acompanha por meio destas respostas toda a história de seu casamento com William: desde o primeiro encontro, primeiro beijo, casamento, nascimento dos filhos, até a situação esquisita em que se encontram atualmente.

Esposa 22 é um típico chick lit americano. É narrado em primeira pessoa e a história gira em torno da vida um tanto conturbada de uma mulher de meia idade que está vivendo um casamento em crise. O modo como o livro é escrito remete aos dias de hoje, já que tem uma linguagem bem leve e descontraída. Além de ser contado utilizando diversas mídias sociais como twitter, facebook, e-mail etc.

Apesar do estilo leve, não é um dos melhores livros que já li deste gênero, mas calma aí! Não é que seja ruim, só está faltando um sacode dos bons durante o desenrolar da história, mas ele me surpreendeu muito no final. Durante a narrativa, William passa um bom tempo distante e chega a ser quase um personagem secundário. Os diálogos entre Alice e Nedra, sua melhor amiga, chegam a dar uma 'iluminada' na história, mas não vá esperando conversas muito divertidas. Vamos dar um desconto, né? Não é um chick lit sobre encontrar o primeiro amor, vivenciar um pedido de casamento e fazer os preparativos da cerimônia. É um livro que faz com que comecemos a refletir sobre a vida e tudo mais, já que conta sobre os problemas que muitos casais enfrentam durante o casamento. Vale a pena para passar o tempo e ler algo bem descontraído. 

Sigam-nos os bons!

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