Título Nacional: Fade - Desvanecer
Autor: Lisa McMann
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 208
Editora: Novo Século
Título Original: Fade

Spoiler Alert: Se você não leu Wake, tome cuidade que esse post pode revelar segredos da trama
 
Ela diz que o livro é bom.
Também adora a personalidade de Janie, apesar de ela ser muito dura com ela mesmo. Ás vezes.
Porém, seu pesonagem preferido é o Cabe.
Todos sabem disso.
 
Quem já leu Wake sabe como a narrativa sucinta e no presente de Lisa McMann pode ser irritante no começo. Mas passadao o primeiro choque é simplesmente impossível não ler até chegar ao final. Por isso, você que está sofrendo com o começo de Wake, resista! Vale muito a pena.
 
No segundo volume da série, Janie continua na sua jornada para descobrir mais sobre sua "situação". Agora ela trabalha para a polícia, usando seu dom para resolver crimes "entrando" nos sonhos alheios. E com a descoberta de que a senhora Stubin também era uma apanhadora de sonhos, segredos são revelados. Uns muito úteis. Outros, nem tanto.
 
Além disso, acompanhamos o primeiro caso de Janie. Acontece que há um predador sexual na escola deles e quem servirá como isca será a própria. Nem precisa dizer como Cabe se sente com relação a isso, não é? Dá pra entender o comportamente "estranho" dele descrito na contracapa do livro.
 
Cabe e Janie ainda tem que manter a relação escondida já que o namoro deles pode comprometer a operação. Porém, o relacionamento deles chega a um novo nível, já que ele tem que aprender a lidar com a independência e a condição complicada de Janie.
 
Fugindo da história de muitos livros, Janie é uma personagem realmente forte e que sabe o que quer. Parece cliché descrevê-la dessa maneira, porém é a verdade. Apesar da infância ruim, ela se tornou uma adolescente muito responsável e dedicada. E não cede a todos os pedidos de Cabe.
 
Mesmo sendo um fofo, ele continua sendo um coadjuvante na história de Janie. Tá, mas posso falar que os dois juntos é muito fofinho? Cabe não é o esteriótipo do garoto perfeito, mas sim de um fofo real, com defeitos e qualidades. (Ok, vou parar de escrever fofo).
 
Agora é esperar ansiosamente por Gone.


Albert Hammond Jr querido que mora no meu coração foi (é? será?) guitarrista da banda The Strokes, e com o término (ou seria grande pausa?) desta, lançou carreira solo.

Ele tem dois cds lançados, o Yours to Keep e o Como te Llama?, e ambos seguem mais ou menos o estilo dos Strokes: rock bom de ouvir a qualquer hora, em qualquer lugar.

Eu comecei a ouvir as músicas do Albert por curiosidade, já que gostava do trabalho dele na banda e queria ver como ele seria sozinho. Gente, não sei se sou só eu que acho isso, mas ele arrasa! Se o Julian não fosse o vocalista, o Albert poderia substituí-lo muito bem e em um piscar de olhos. Ouso dizer até que o Albert canta melhor do que o Julian, mesmo que eu não entenda necas de pitibiribas de técnicas de canto e tal.

Atualmente ele está abrindo os shows da turnê do Coldplay pela Europa, e pelo que dizem por aí, talvez ele se junte aos antigos colegas em estúdio em breve para gravar um novo cd dos Strokes. Para conhecer melhor o Albert, recomendo ouvir In transit, Bright young thing, Everyone gets a star (acústico! *-*) e GfC. Claro que tem mais música boa, mas essas já são um bom começo!

Dos mesmo criador de My Name is Earl, a comédia sem noção Raising Hope mostra o cotidiano de uma família pra lá de desestruturada que muda completamente com a chegada inesperada de um bebê, a Princesa Beyoncé, que mais tarde é batizada como Hope.

Aos 23 anos, Jimmy Chance (Lucas Neff) não tem idéia do que fazer com a sua vida. Ele simplesmente não tem nenhum futuro. O cara ganha uns trocados com o negócio da família, limpar piscinas, e vive com a família na casa da bisavó loucona.

A vida de Jimmy muda de rumo, quando ele salva uma linda mulher que estava em fuga. Rola um clima entre os dois e eles se pegam na traseira da van do pai dele. No dia seguinte, ele descobre que a moça é procurada pela policia por matar ex-namorados. Meses depois, quando Jimmy a visita na cadeia, descobre que Lucy está grávida. Logo que a bebê nasce, ele que deve tomar conta desse novo ser.

A série mostra alguns flashbacks de quando Jimmy era pequeno, que provam que os pais dele nunca foram muito responsáveis. Os diálogos são engraçados, os personagens estereotipados, e mesmo com as piadas inapropriadas, não chega a ser ofensivo, é só nojento mesmo, mas que fique claro, é um nojento muito engraçado.

Lá fora ela passa depois de Glee, e foi o primeiro seriado da fall season a ter os 22 episódios da primeira temporada garantidos. Eu adorei!



Pode conter spoilers ou não

O mocinho chega a um lugar desconhecido e selvagem. Seu intuito é conquistar aquele local. Ele conhece os nativos. Conhece uma nativa. Apaixona-se. Pela garota, pelo lugar, pela ideia. Muda de lado e percebe que sempre esteve do lado errado. Agora ele tem que salvar aquele lugar, aquele povo e, no final de tudo, conseguir ficar com a mocinha.

Esse enredo pode ser visto em diversos filmes hollywoodianos. Mas também é a história da segunda maior bilheteria do cinema: Avatar.

Sou suspeita pra falar desse filme. Simplesmente porque amo Avatar. #prontofalei E quando descobri que James Cameron lançaria uma versão com 8 minutos de cenas inéditas corri para a sala de cinema logo na primeira semana.

Pra mim é difícil explicar com detalhes porque eu gosto tanto desse filme. Foi mais uma questão de empatia imediata. Um dos motivos é sua mensagem ambientalista e anti-imperialismo. Outro ponto importante é o papel da mulher. Algumas das personagens mais importantes de Avatar são mulheres. Fortes, decididas e guerreiras.

Porém, no balanço geral, o que me ganhou mesmo é o conjunto da obra. Uma boa história, bons atores, efeitos especias muito bons, mas sem atrapalhar o desenrolar do filme.
Mas como estou falando da versão especial, vou citar as cenas inéditas pra vocês:

-> Durante o primeiro voo de Jake com seu corpo de Avatar, eles avista algumas especies de animais diferentes

-> Na primeira expedição de Jake, Grace e Norman por Pandora, eles visitam a escola abandona da Dra. Augustine.

-> Quando Neytiri leva Jake a tribo dos Omaticaya, ele se apresenta a ela e pergunta seu nome.

-> Após a cena em que Jake estabelece a conexão com seu banshee voador, há uma nova cena de caça.

-> Após a destruição da Árvore das Almas, vemos uma cena da resistência dos Na'vi. Com direito a mortes humanas e destruição em massa. (O motivo do corte dessa cena é bem óbvio...)

-> Depois da batalha final, Tsu'tey, muito machucado, pede a Jake que lhe dê uma morte honrada e o substitua no cargo de chefe do povo Omaticaya.

Eu super recomendo pra quem ainda não viu! Versão com cortes ou sem.

Título: Diário de um anjo
Autor: Mandy Porto
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 301
Editora: Novo Século

Antes de qualquer coisa, devo dar meus parabéns a pessoa que fez a capa desse livro, é uma das mais bonitas que eu já vi em toda minha vida de leitora! *-*

Diário de um anjo conta a história de Lizzie, que em seu aniversário de 18 anos descobre que é um anjo. Na verdade, ela é uma nephilin, uma espécie que nasce da união entre um ser (anjo ou demônio) com humanos. Seu pai era um grande anjo que derrotou um poderoso demônio em uma guerra do passado, e se tornou um anjo caído pois teve um romance com a mãe de Lizzie.

A história se passa em Porto Alegre em 2012, e logo depois que Lizzie descobre suas origens sobrenaturais, ela conhece seu anjo protetor, o Luke. Ah, o Luke. Esse merecia um parágrafo só pra ele. Charmoso, corajoso, dono de uma coleção de filmes e livros de dar inveja ele é o rapaz/anjo que todas nós pedimos a Deus! E é claro que Lizzie não é nada boba e percebe todo o potencial de Luke, e surge um romance entre eles.

Só que a vida não é só esse mar de rosas: demônios estão vindo a Terra e matando cada vez mais humanos. Cabe a Lizzie, Luke e outros anjos cuidarem dessa situação, em caçadas e batalhas muito bem escritas por Mandy Porto. Confesso que durante a leitura teve momentos em que me senti um pouco perdida, já que acontecem muitas coisas e como é um diário, são todos os dias. Mas a leitura é fácil e flui muito bem, li o livro em uma semana e só não li mais rápido pra não acabar e ficar sem o Luke! E o final do livro é muita fofura!

Mas eu não precisava ter me preocupado em ficar sem o Luke, porque a Mandy acabou esses dias de escrever o segundo livro, que será enviado a editora e se os anjos ajudarem, publicado logo logo! Se você quiser saber mais sobre a Mandy, pode visitar o blog dela, é o YA Lover Geek.
Estréia da nova sessão do blog, Fail! Muita parecida com um desabafo, falaremos nessa tag sobre as nossas decepções com livros, filmes e seriados. Tudo que achamos que seria super-hiper-mega bom e na hora de conferir, o resultado esta beeeeem abaixo das nossas expectativas. #overrated


Vamos começar com Supernatural.
Atenção - spoiler alert


Gostaria de deixar bem claro que sempre fui muito fã de Supernatural. Acompanho o seriado desde o começo. Já sonhei muitas vezes em dar uma volta de Impala e dar uns pegas bater um papo com o Dean. Chorei com a morte do Papa Winchester, me emocionei com vários episódios e sempre me diverti com o humor negro dos roteiristas. E agora eu me pergunto, como chegamos aqui?

Quem acompanhou a temporada anterior, com a trama sobre o apocalipse, sentiu uma vibe de adeus no último episódio. Mais do que sobre a batalha de Gabriel contra Lúcifer, a história era sobre começos e fins. E terminou de maneira espetacular! A CW tinha duas opções, acabar com a série de vez enquanto ainda estava por cima ou seguir a linha de Smallville, ficando cada vez pior, mais decepcionante e enchendo os cofres de grana. Tentem adivinhar qual alternativa eles escolheram.

Relutei para escrever isso aqui. Não queria aceitar que as coisas estavam tão ruins. Esperei até o episódio da semana passada, o quinto da temporada, para não ser injusta ou cuspir no prato que comi. E usarei o episódio "Live Free or Twihard" como prova. Ele tinha tudo para ser ótimo e voltar aos tempos de ouro da série. O bom e velho Freak da semana. 

Começou bem, com as piadinhas que eu sentia tanta falta. Várias referências a Crepúsculo, todas ridicularizando de leve a saga. O meu Dean falou coisas como, "você vai com o Efron e eu com Bieber" e "Ai Deus, eu sou Pattinson". Esse é o Dean que todos amam e sentem falta. Ao mesmo tempo que um Sam bizarro entrava em ação. E logo ficou na cara que as coisas continuavam ladeira a baixo.  

A série parece explorar uma versão "universo paralelo" dos irmãos. Já no primeiro episódio, Exile in Main Street, ficou claro que tinha algo muito errado. Tudo que representada a badass do Dean foi deixada de lado. O Impala guardado na garagem e a jaqueta de couro numa caixa. Porque não fizeram ele dirigir uma minivan de uma vez? O Sam se livra da jaula de Lúcifer, conhece o avô morto e nem pensa em ligar para o irmão mais velho. Sério, quem são essas pessoas?

Depois de cinco temporadas mostrando o que significa família no dicionário dos Winchester. De um morrer pelo outro e o outro pelo um, das viagens ao inferno, do vício em sangue de demônio e da morte do pai. Foi construído e deixado bem claro quem era o Dean e quem era o Sam. Assim como tantos sacrifícios e escolhas desgastaram  a relação, a confiança entre os dois ressurgia das cinzas feito uma fênix. E onde foi parar tudo isso? Porqua a sexta temporada parece um sonho causado por um gênio.


Só sei que até o Padalecki e o Ackles ficaram apagados com a nova trama, de tão fraca que ela é. E espero de coração que tudo volte ao normal e os episódios voltem a ser memoráveis. Quero a minha série favorita de volta. 
Comer, Rezar, Amar é a adaptação cinematográfica da obra homônima e biográfica de Liz Gilbert. A jornalista conta a história de como ela conseguiu superar um divórcio complicado, encontrar a paz espiritual, além de reencontrar o amor durante um ano de viagem divididos pela Itália, Índia e Indonésia.

Pra quem leu o livro fica uma sensação de que ficou faltando alguma coisa no filme. O principal problema, e quem leu o livro vai notar isso também, é a atuação de Julia Roberts. Não que eu ache que ela esteja tão ruim no papel, mas ela não conseguiu deixar o seu lado pretty woman para conseguir mostrar toda a intensidade do que a Liz passou.

Ao ler o livro, temos a narração super pessoal da autora. Sabemos tudo pelo que ela passou. Todos os seus pensamentos. E parece até que nós sentimos a sua depressão. E no filme, a Liz parece não ter chego tão ao fundo do poço, como aconteceu de verdade. O grande problema disso é que ao final do filme, não conseguimos perceber uma melhora significativa da personagem. Coisa que no livro é gritante. Já que acompanhamos todos os estágios da recuperação, tanto física quanto espiritual, de Liz.

Outro detalhe que difere muito do original é a escolha de Javier Bardem para o papel do interesse romântico de Liz, o brasileiro Felipe. Além de ser muito mais novo do que o verdadeiro, ele ficou o filme inteiro com um portunhol sofrível com direito a "mulheres perigrosas".

Contudo, temos que levar em consideração que nunca uma adaptação vai se igualar ao livro. Por diversos motivos, já que é uma linguagem totalmente diferente. Porém, a essência do livro deve ser mantida. E é nisso que Comer, Rezar, Amar peca. Como um filme que tem como base a transformação da vida de uma mulher não consegue passar essa ideia?
Inaugurando mais uma tag do blog! Todo post "playlist" vai ter uma seleção de músicas feitas por alguma de nós (ou todas nós, quem sabe) para vocês ouvirem (e se divertirem, quem sabe). Hoje eu decidi fazer uma lista seguindo a ideia de um momento nostalgia. Eu não sei se os (as) leitores (as) desse blog tinham idade no final dos anos 90 para conhecer o que acontecia naquela época, o ápice do *tchamtchamtcharam* pop chiclete!

Como eu tinha idade não só para curtir isso como pra dançar loucamente nas festinhas e em casa, aqui vai a minha seleção de 20 músicas. Tem algumas músicas bem do fim dos anos 90 mesmo e algumas mais dos anos 2000, incluindo Backstreet Boys, Nsync, Westlife, Hanson, Christina Aguilera e Britney Spears. Como bônus, a última música é de uma boyband inglesa chamada Hyrise, que provavelmente ninguém nunca ouviu falar e nem eu tinha, até descobrir que um dos seus integrantes era o Ben Barnes (risos).

Para quem gosta de séries e assistiu Dead Like Me quando era uma adolescente cheia de tempo livre, o filme Dead Like Me - A morte lhe cai bem é um prato cheio para matar a saudade dos velhos tempos.

Cinco anos depois da trágica morte por causa do assento de privada de uma estação espacial, Georgie Lass (Ellen Muth) continua levando a  morte numa boa. Aparentemente, ser ceifadora não é um emprego tão ruim assim. Porém, tudo muda quando Rube some do mapa e outro cara assume o papel de Big Boss

O serviço é modernizado, nada de papelzinho com nome, local e hora, agora a informação é passada por SMS. E regras são para fracos, agora a equipe de ceifadores coleta as almas o mais rápido possível. O importante é ter sucesso, dinheiro, fama e reconhecimento. Quem se importa com as consequências?

Enquanto seus colegas de serviço buscam realizações pessoais, George entra em contato com a irmã mais velha, revelando sua nova identidade. O primeiro amor de Reggie está em coma, mas ninguém sabe que os dois eram namorados. Infelizmente, George fica encarregada de coletar a alma do rapaz.

Depois de tanta liberdade, os ceifadores passam a lutar para restabelecer a ordem das coisas. O filme é bonzinho. Só que os personagens não são aprofundados. Falta o humor negro e a ironia característica da série. 
Título Nacional: Confissões de uma banda
Autora: Nina Malkin
Ano de lançamento: 2005
Número de páginas: 304
Editora: Galera Record
Título Original: 6X: The Uncensored Confessions


Uma banda adolescente formada por uma patricinha, uma encrenqueira, uma santinha e um garoto. Essa é a formação do 6X, tema do livro Confissões de uma banda.

Na história, a 6X está numa rápida ascenção para a fama e os integrantes estão produzindo videodiários para contar ao mundo como tudo começou. A verdade é que tudo começou do nada mesmo. A patricinha Wynn resolve brincar de bateria e chama a atenção de um advogado que quer montar uma banda para agenciar. A partir daí todas as peças vão se juntando. A/B é o guitarrista que não entende nada de garotas, Kendall é a talentosa vocalista, uma garota sulista que tem que se acostumar aos costumes do mundo da música e finalmente, Stella, a garota mandona que não deixa nada impedir seu desejo de sucesso.

Cada capítulo é contado por um integrante da banda. No começo, essa troca constante de narrativa é cansativa, mas depois você passa até a reconhecer o jeito de cada personagem pensar. Além disso, cria um ótimo efeito ver um acontecimento do ponto de vista de quatro pessoas com personalidades tão diferentes.

Com várias citações do mundo pop, acompanhamos a evolução da banda, que apesar de ter sido "montada" tem uma química impressionante. Outro ponto chave do livro é a perda da inocência desses adolescentes. Eles percebem que nem tudo são flores no mundo do Rock'nRoll. E percebem da pior forma, sem nenhum aviso e muito rápido. Porém, a que mais sofre com as mudanças é Kendall, que acaba encantada com a posição de idolo da MTV e deixa para trás seus valores sulistas.

Não espere uma verdadeira discussão filosófica do mundo da música, mas ainda assim há elementos de bastidores. Uma leitura legal tanto pra quem curte música ou não.
Bright Star - John Keats

Bright star, would I were stedfast as thou art-
Not in lone splendour hung aloft the night
And watching, with eternal lids apart,
Like nature's patient, sleepless Eremite,
The moving waters at their priestlike task
Of pure ablution round earth's human shores,
Or gazing on the new soft-fallen mask
Of snow upon the mountains and the moors-
-No--yet still stedfast, still unchangeable,
Pillow'd upon my fair love's ripening breast,
To feel for ever its soft fall and swell,
Awake for ever in a sweet unrest,
Still, still to hear her tender-taken breath,
And so live ever--or else swoon to death.


O filme "O Brilho de uma Paixão" (ou "Bright Star", no original) é um daqueles que te faz acreditar de novo no romance, mesmo quando sua fé nele está em baixa. Conta-nos a história de amor entre o poeta John Keats e Fanny Brawne que lá pelo século 19 era o que a gente chama hoje de estilista.


No início, a história dos dois me lembrou muito a de "Orgulho e Preconceito", com Fanny provocando John com seu humor inteligente e este sendo um pouco anti-social, pois tinha um irmão doente que lhe preocupava muito. Só que a situação ecônomica era diferente: John Keats, além ter vivido de verdade, tinha bem menos dinheiro nos bancos ingleses do que o Mr Darcy.


Mas o que importa mesmo é a poesia. E os vestidos estilosos da Fanny. E o romance, é claro. Acho que se você não é uma pessoa romântica, não vai gostar nada desse filme. E além disso, é um romance no século 19, então não espere cenas muito "efusivas" e nem ação e carros derrapando pelas ruas da Inglaterra, porque na verdade eram carruagens e o ritmo desse tipo de filme geralmente é diferente mesmo. Isso não faz com que o filme deixe de ser ótimo.

Algumas pessoas nascem com a alma velha. Sem ofensas. Eu sou uma delas. Para que não gosta de dar o braço a torcer, mas vive cantarolando as musicas pop's que tocam na rádio, a banda The Baseballs é a solução. Os caras transformam os hits mais vergonha alheia do universo em músicas incríveis em ritmo rockabilly.

A banda foi formada em 2007, na Alemanha. Levam tão a sério o que fazem, que sempre capricham na camisa xadrez, jaqueta de couro e brilhantina na cabeleira. Um deles não satisfeito em ter a voz do Elvis, resolveu incorporar também o gingado a pélvis sensual seduction do rei! Não acredita? Dá uma olhada nos covers de Umbrella e Hot 'n' Cold

As versões ficam super diferentes das originais, algumas ficam até melhores. No cd Strike!, de 2009, também tem cover de Hey There Delilah, Don't Cha e This Love. Nesse video aqui, eles tocam Basket Case, da Green Day, e I'm Yours, do Jason Mraz. Gente, tem até a versão de Poker Face! As músicas funcionam como uma viagem no tempo. Super indicado para quem tem a mente aberta, gosta de música de qualidade ou tem o hábito de dizer, 'queria ter vivido os anos 50'.
Título Nacional: Os diários de Carrie
Autor: Candace Bushnell
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 399
Editora: Galera Record
Título Original: The Carrie Diaries

Diferente de muitas mulheres não sou fã incondicional do seriado Sex and the City. Devo ter visto apenas alguns episódios. Acho divertido, mas nunca me interessei a ponto de acompanhar. Por isso, fiquei curiosa para ler Os diários de Carrie, já que ele conta como Carrie era na adolescência. E tenho que admitir que me surpreendi.

A imagem que tenho de Carrie é da mulher de cabelos esvoaçantes, magérrima, passeando com um cachorro usando saltos altos. Sempre de saltos altos. Mas aqui, ela é apenas mais uma adolescente. Na verdade, uma nem tão comum assim. Carrie é... diferente. Ela é engraçada, vive tentando ser feminista (sem muito sucesso), e principalmente luta pelo que ela quer.

A história do livro não chega a ser tão cativante. As coisas vão acontecendo aos poucos. Mas até que te prende lá pelo meio do livro. Prende pela raiva mesmo. Mas muitas das situações vividas por Carrie podem ter acontecido com todas nós e fica fácil entender pelo que ela está passando, principalmente no quesito amoroso. E quem não fica torcendo pra Carrie conseguir superar o que aconteceu e adora a pequena vingança alcançada no final? Nada mais justo.

Muito do que acontece no livro mostra que nem sempre as coisa acontecem como queremos. Mas se soubermos lidar com a situação, assim como Carrie, podemos tirar o melhor e conseguir o que queremos.

Mike & Molly é uma nova série do canal americano CBS, produzida por Chuck Lorre, que também é produtor das séris Two and a Half Man e The Big Bang Theory.

A série tem quatro episódios até agora, e conta a história do casal Mike e Molly, um policial e uma professora, que se conheceram nas reuniões dos Obesos Anônimos.

O que me chamou atenção pra essa série foi a Molly ser interpretada pela Melissa McCarthy, que era a Sookie de Gilmore Girls. Fiquei curiosa para ver esse novo trabalho, já que ela andava sumida da televisão. Além do mais, quem interpreta a mãe dela no seriado é a Swoozie Kurts, a tia Lily de Pushing Daisies. Com referências como essas - duas atrizes de séries que eu amo de paixão - resolvi dar uma chance.

E posso dizer que me decepcionei. É o seguinte: a série até é engraçada, mas se utiliza daquele tipo de humor auto-depreciativo, sabe? Piadas sobre obesidade as vezes são engraçadinhas, dependendo do contexto, mas a repetição exaustiva enche o saco. Na minha opinião, a série deveria focar mais no lado do relacionamento, em como é difícil conhecer alguém legal e nas milhares de coisas engraçadas que podem acontecer em encontros românticos, e não apenas no fato do casal ser obeso. Aliás, isso deveria ser só um detalhe, e não a base para todos os diálogos e "punch lines" dos personagens.

Falta algo, que existia em Gilmore Girls: Sookie sempre foi gordinha, mas isso era apenas um detalhe no enredo (que aliás, em sete temporadas, nunca chegou a ser motivo de questionamentos - tipo vamos fazer a Sookie começar a pensar em lipo?), ela era uma grande amiga e uma grande chef. Para citar um exemplo mais recente, em Drop Dead Diva, a personagem Deb, que era uma modelo, passa por crises bravas quando se vê no corpo de Jane, a advogada gorda. Mas isso durou dois, três episódios no máximo, depois virou um detalhe no enredo e na personagem maravilhosa que Jane é, competente, inteligente e uma advogada que se preocupa de verdade com seus clientes e com a justiça.

É isso que falta a Mike & Molly, que faria a série ser ótima: tratar seus personagens como pessoas, com suas histórias, qualidades, erros e acertos, deixando a obesidade como apenas uma das várias características que os tornam quem eles são. Mas ainda dá para melhorar, vamos ver se entre o almoço e a janta os roteiristas percebem e melhoram seus enredos.
Curtindo a Vida Adoidado
Matar aula, em filmes, é algo rotineiro e super prazeroso na vida de qualquer adolescente. Mas matar aula com estilo é uma questão de dom! Ferris Bueller (Matthew Broderick) está no último ano do colegial e resolve se dar um dia de folga. Ele é adorado por todos, mas não passa de um sem vergonha manipulador de bom coração. Ele mostra toda sua habilidade para causar, quando contagia uma multidão cantando Twist and Shout numa parada.

Do Que As Mulheres Gostam
Nick Marshall (Mel Gibson) é um mulherengo machista que se consindera especialista no sexo feminino. A nova campanha publicitária na qual está trabalhando, exige que ele pense como uma mulher, ou não conseguirá vender os produtos. Experimentando o universo feminino, ele sofre um acidente envolvendo um secador de cabelo e uma banheira, e tcharam!, ele consegue ouvir os pensamentos das mulheres. Mas o que importa é que antes de virar um freak, ele canta e dança I Won't Dance "junto" com Frank Sinatra.

Negócio Arriscado
Para o bom moço Joel Goodsen (Tom Cruise criança), faculdade e futuro são a mesma coisa. Quando os pais vão viajar, ele aproveita para fazer tudo de errado que nunca fez na vida. Coisas simples tipo assaltar o armário de bebidas, dar um rolê de Porsche e pegar uma garota de programa. E no meio de tudo isso, ele ainda arruma tempo para fazer a cena que daria origem a varias citações pops no futuro, quando dubla Old Time Rock and Roll só de camisa, cueca e meias.

 Pulp Fiction
O mafioso Vincent Vega (John Travolta) fica encarregado de levar Mia Wallace (Uma Thurman), a mulher do chefão  Marsellus, para se divertir enquanto ele viaja. No restaurante temático, Jack Rabbit Slim's, os dois participam de um concurso de twist, dançando ao som de You Never Can Tell, de Chuck Berry. Nada como malemolência, música de qualidade e carão para criar a cena de dança mais famosa do cinema. 
Uma Garota Encantada
Ella de Frell (Anne Hathaway) foi amaldiçoada abençoada por uma fada madrinha com o dom da obediência (sonho de todas as mães, não?). Depois de uma infância zuada, as coisas ficam ainda piores depois que a mãe dela morre e o pai se casa com uma madrasta malvadona que tem duas filhas irmonstras. Para se livrar desses carmas ela resolve procurar a fada sem noção que fez da vida dela um inferno. Durante a jornada ela canta dois clássicos, Somebody to Love e Don't Go Breaking My Heart.
Neste post vou mostrar minha últimas aquisições!

-> Diários de Carrie - Cadance Bushnell
Esse eu já até li. Resenha dele daqui a pouco!

-> A hospedeira - Stephenie Meyer
Comprei numa promoção ótima e assim completei a coleção da Meyer.

-> Melancia - Marian Keyes
Já li esse livro há anos atrás, mas era emprestado de uma amiga. Agora tenho a minha versão pocket e pretendo relê-lo.

-> Fallen - Lauren Kate
Fui na onda do angels are the new vampires (rs). Espero que não me arrependa...

-> Calafrio - Maggie Stiefvater
Fiquei empolgada em ler esse livro graças a resenha de nossa amiga Arielle.


É isso aí pessoal. Resenhas em breve!


Título Nacional: Jane Austen, a Vampira
Autor: Michael Thomas Ford
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 303
Editora: Lua de Papel/Leya
Título Original: Jane Bites Back


Até hoje, só comprei dois livros pela capa: esse e Bubble Gum, da Lolita Pille. Os dois não poderiam ser mais diferentes, mas tem em comum (e a seu favor na hora que um leitor indeciso caminha por uma livraria) o trabalho bem feito no quesito desing.

Em "Jane Austen, a vampira", é contada a história da escritora Jane Austen partindo da ideia de que ela não morreu, mas sim foi transformada em vampira (sério? nossa, nem tinha percebido isso pelo título, dãã). Vivendo nos dias atuais como dona de uma livraria em uma cidade do interior do estado de Nova York, Jane tenta publicar seu novo romance, sob o codinome Jane Fairfax. A ideia do enredo parece ótima, mas o autor entra em terreno arriscado ao mexer com Jane Austen. Ela é uma autora extremamente popular e muito querida, então qualquer deslize tornaria esse livro um amontoado de palavras desonrosas a memória da Jane original.

Mas não é isso o que acontece nesse caso. Quer dizer, se você é um fã de Jane com a mente mais aberta para divagações com e sobre a pessoa dela. O que "me fisgou" nesse livro foi que o autor nunca é pretencioso, além da "auto-ironia" (essa palavra existe?): ele satiriza em vários momentos livros como o dele, que utilizam a imagem de Jane como alavanca para chegar até o leitor. Então, se ele mesmo sabe, se ele mesmo tira sarro da situação, meio que nos desarmamos. Eu li o livro em dois, três dias, porque as coisas vão acontecendo em um ritmo que não nos deixa desgrudar, querendo saber como termina.

Só não gostei muito da parte final, na qual achei que a história correu (como se o autor dissesse ai caramba, tá acabando o espaço, deixa eu escrever o fim logo) e deixou muitos pontos em aberto. Mas deixando isso de lado, é uma leitura que vale a pena, tanto pelo visual do livro quanto pelo conteúdo. E ler ele dá vontade de reler tudo da Jane Austen que já li!




Feiticeiros de Waverly Place
Com piadas maliciosas que tiram sarro da cultura pop, a familía Russo leva uma vida cheia de mágia e confusões. Ainda assim, eles tentam levar uma vidinha normal, sendo uma familia normal, com problemas dramas normais. O tema central é o treinamento de feiticeiro que o pai Jerry dá para os três filhos. A Alex é a irmã malvada que tira proveito de todas as situações de um jeito meio sem moral, mas que no fundo beeem lá no fundo tem um coração bom. O Justin delicinha é um nerd todo certinho, que sempre faz as coisas com a melhor das intenções, e quando quebra as regras quase sempre, faz isso para salvar a pele dos irmãos. Por último o Max que é o caçula sem cérebro, sério, isso é tudo que ele é. E tem também a Harper, a melhor amiga da Alex que faz as próprias roupas, de maneira bem bizarra criativa e tem um master tombo stalker feelings pelo Justin.

Sunny entre Estrelas
Sunny é uma garota de Wisconsin que sonha fazer parte do elenco da comédia Sem Sentido!. O sonho dela se realiza quando é convidada para fazer parte do programa, e voilá!, ela se muda  para Hollywood e dessa forma, nasce uma estrela. Ela divide os holofotes com a narcisista Tawni,  os quase gêmeos Nico e Grady e a excêntrica Zora. Sem esquecer de Chad Dylan Cooper (ooooooh!), o protagonista da série número um de drama Mackenzie Falls, com quem Sunny  têm um relacionamento de amor e ódio no começo, mas depois a danadinha dá uns pegas. Assim como em Feiticeiros, a séries faz várias piadas as custas da cultura pop, como tirando saro de Crepúsculo, e também a produções da própria Disney, como no episódio que Selena Gomez participa no papel de Selena Gomez e todo mundo assiste o filme Camp Hip Hop, sacaram a tiradinha?

Jonas L.A.
Kevin, Joe e Nick Jonas fazem paródia deles mesmo na série sobre o cotidiano do trio. A comédia non sense que antes mostrava os garotos na escola, ganhou ar mais profissa quando os bonitinhos se mudaram para Los Angeles. Nela, eles exploram o perfil de cada um, multiplicando essas características por mil. Tipo assim, Nick é o cara que nunca sorri, nunca mesmo. Kevin é todo desligado e só tem idéias sem noção, na real, ele é burro. E Joe, bem, ele é todo galã e meio lesado. Na maioria dos episódios o motivo de piadas são eles mesmo em situações absurdas. Como não poderia faltar, sempre rola musiquinhas super chicletes e engraçadas. Os três contam sempre com a ajuda da estilista/amiga de infancia peguete do Joe Stella Mallone e a fã número um da banda peguete do Nick Macy Misa.
Título Nacional: Swoon - Amor além do tempo
Autor: Nina Malkin
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 364
Editora: Galera Record
Título Original: Swoon

"Amor à primeira vista deve ser glorioso, mas não tenho como saber. Primeiro, nós não nos vimos. Houve um cheiro, isso sim: o cheiro característico, meio  salgado,  de  cavalos. Houve muitas  outras  sensações também. Mas chegarei a isso logo. O que quero deixar claro é que, assim que pus os olhos em Sinclair Youngblood Powers (em carne e osso), eu já estava apaixonada por ele. Nada poderia mudar isso. Nem mesmo o fato de ele estar morto."

Foi aí que me perdi. No primeiro parágrafo de Swoon aí de cima. Assim que comecei a ler sabia que não descansaria até saber como essa história terminava. E bem, agora que já terminei, posso dizer que esse livro me conquistou. É um daqueles que te deixa com aquela depressão e saudades.

Tudo começa quando a loira e comportada Pen cai de uma árvore para se exibir para alguns meninos. Mas não é qualquer árvore. Aquela é a árvore em que em 1769, um jovem Sinclair Youngblood Powers foi condenado a morte. E na queda, por alguma coincidência do destino, a alma dele foi parar no corpo da adolescente.

Quem percebe que algo está errado é sua prima Dice. Recém-chegada de Nova York a pequena cidade de Swoon, ela ainda está se adaptando a maneira recatada e calma do campo. Mas não é que a prima boa moça, Pen, começa a se comportar como uma verdadeira naught girl, com direito a exibições em público e tudo? Assim como o resto da cidade inteira?

E o que seria a causa para o aumento desenfreado da libido em Swoon? Quem, na verdade, é Sin. Apelido adotado por Sinclair que o define claramente. Dice, por ser paranormal consegue se comunicar com ele e é com ela que Sin compartilha o motivo para que sua alma não tenha encontrado paz. Ele foi acusado pela morte de sua amada, e volta a cidade que o condenou injustamente para se vingar daqueles que o privaram de viver seu amor.

Sin é... como posso explicar? Ele é charmoso e muito convincente para alguém de séculos atrás. Com toda sua sensual seduction todo seu charme ele acaba ludibriando Dice a lhe dar um corpo próprio. Aí que a confusão se instala na pequena cidade. Se o poder dele já era forte quando ele ocupava o corpo de Pen, imagine agora com seu próprio, sem limites?

O tempo todo Dice tenta conciliar seus sentimentos tão fortes por Sin com seu senso de "o que é certo". Já que ele procura sua vingança a qualquer custo. E nada nem ninguém pode ficar em seu caminho.

É realmente difícil decidir o que você sente em relação a Sin. Apesar de ficar cego em busca de uma vingança incontrolável e por algo que aconteceu por mais de 200 anos, você pode até entender o lado dele, por mais errados que sejam seus atos. Suas motivações que o fizeram se perder pelo caminho, mas mesmo assim ele ainda é um gentlemen tem alguma moral dentro de seu "corpo".

E para encerrar, o final. Pra mim foi muito bom. Adorei. Mas pelo que li muitas pessoas estão dizendo que foi insatisfatório e que a autora está escrevendo uma continuação. Realmente não sei. Mas pra mim está bom do jeito que terminou. Mas quem sabe o próximo seja tão bom quanto esse?

Você tem uma queda pela Califórnia? Toda vez que pensa naquelas praias ensolaradas dos Estados Unidos, seu coração se sente mais feliz? Então essa é a e-serie perfeita!

Live High conta a história de Luke e Jessica Keller, pai e filha que se mudam para Malibu, na Califórnia. Luke é um party planner (tipo organizador de festas) famoso e os dois já chegam a cidade chamando atenção.

Com as praias, mansões e barzinhos de plano de fundo, acompanhamos as amizades, os romances e o bom humor desse pessoal. Um destaque necessário: essa série está muito bem em elenco, cada galã... realmente não fica nada difícil imaginar as cenas de romance com uma ajuda como essa, não é?

A e-serie já está na segunda (e última, infelizmente!) temporada, mas a leitura é tão boa e flui que você nem vai notar que já passaram vários episódios! Você pode ler os três primeiros episódios clicando aqui. Se gostar e quiser ler mais, é só mandar um email para as mentes criativas por trás do site (a.k.a. Cecília e Elisa) que elas lhe darão uma senha.

Diversão garantida para o feriado!
Título Nacional: O Pacto
Autora: Jodi Picoult
Ano de Lançamento: 2007
Número de páginas: 400
Editora: Planeta
Título Original: The Pact

Cazuza cantava 'nossos destinos foram traçados na maternidade' e todo mundo sempre achou muito bonito. Mal sabia ele que anos mais tarde uma mulher estrangeira escreveria um livro sobre essa história. Um casal destinado a ficar junto desde o momento que dividiram o berço no hospital e que só a morte poderia separar.

Era uma vez duas famílias. Os Harte e os Gold. Apesar dos nomes diferentes era dificil separá-los ou definir onde uma terminava e a outra começava. Eles pareciam uma grande família feliz. Quando se conheceram, as duas esposas estavam grávidas e logo se tornaram inseparáveis. Por isso, os maridos não tiveram outra opção senão se tornarem amigos também. Quando os bebês nasceram, Christopher e Emily, ficou mais do que claro que um dias eles seriam um casal.

Na primeira página do livro, descobrimos como essa história acaba. Emily morta no colo do Chris. A narrativa alterna passado e presente, mostrando como foi que eles chegaram até ali.Como Emily está morta desde o começo, os demais persongens ficam encarregados de mostrar quem e como ela era. A princípio vemos todos os acontecimentos do ponto de vista de Chris, mas chega uma hora que somente a própria Emily pode explicar porque as coisas terminaram assim.

A morte em sim já é um problemão, mas existe outro probleminha, o moço é acusado de assassinar Em, mas alega desde o começo, que os dois fizeram um pacto de suicidio. Esse acontecimento ganha tantas versões que chega uma hora que fica dificil decidir em quem acreditar. A história também explora o efeito da tragédia nas duas famílias, que passam do amor ao ódio. Os dois casamentos viram só fachada.

Em algum momento fica óbvio que crescer como uma unica familia mexeu com a cabeça dos dois adolescentes. Fazendo parecer que o namoro era inveitável, uma obrigação. Emily amava muito Chris, mas ao mesmo tempo o via como um irmão, o que a confundia e mais do que isso dava nojo. Chris, que quando pequeno não entendia o que os pais esperavam dele e Emily, não conseguia imaginar a vida sem ela, queria casar e ter filhos. Ele abraçou desde o começo aquilo que foi sonhado para eles.

Resumindo, é um linda e trágica história de amor. Um amor tão grande que transforma dois indivíduos em uma pessoa só.
Um filme com o Adam Sandler e Seth Rogen (de Ligeiramente grávidos e Pagando bem que mal tem). Será mais uma comédia com piadas sujas com o único propósito de algumas risadas num sábado à noite?
Sim e não.

A história começa quando George (Sandler), que é um comediante de sucesso de stand-up, descobre que tem um raro tipo de câncer e que suas chances de cura são bem desanimadoras. Ele fica desiludido com sua vida sem sentido, cheia de dinheiro e sem nenhum amigo ou uma esposa. Numa noite acaba se apresentando no mesmo lugar que Ira (Rogen), um comediante talentoso que está tentando conseguir sua grande chance. Depois desse primeiro contato, George o contrata para ser seu assistente pessoal e acaba surgindo uma amizade entre eles.

Parece que Sandler está se interpretando no filme, já que George é um comediante que faz sucesso com o mesmo tipo de filmes que ele costuma fazer, do estilo homem em corpo de bebe, ou homem que vira sereia (!?). E Rogen está melhor do que nos outros filmes que assisti dele. Até de aparência (rs). Não está tão chulo, continua sendo o cara sujo que ainda não fez sucesso na vida, mas é também um cara de carater que quase sempre faz a coisa certa.

O filme sai da mesmice até o ponto em que Sandler ainda está doente. A amizade dos dois se fortalece e parece bem verdadeira. O problema é quando George fica curado. Tudo desanda e volta a ser mais um filme de comédia. Porém, apesar do rumo que o filme leva o final é satisfatório, sem ser tão previsível. É legal ver os dois em papéis um pouquinho mais sérios, mas sem perder o bom-humor de sempre.

Título Nacional: Morto até o Anoitecer
Autor: Charlaine Harris
Ano de Lançamento: 2001
Número de páginas: 314
Editora: Ediouro
Título Original:Dead until Dark

Adoro quando começo a ler sem muitas expectativas e o livro acaba me surpreendendo: foi isso que aconteceu nesse caso. Em "Morto até o Anoitecer" conhecemos Sookie Stackhouse, uma garota que tem o poder de ler a mente das pessoas e trabalha como garçonete no bar Merlotte, na cidade de Bon Temps.


No livro, os japoneses inventaram uma espécie de sangue sintético. Esse sangue falso permite que os vampiros, antes ocultos, passem a poder viver em sociedade. Mas isso não quer dizer que a sociedade queira viver com os vampiros. Nisso reside um diferencial do livro: a crítica a sociedade e seus preconceitos para com aqueles que não são seus semelhantes.


Viver em Bon Temps como um cidadão comum é o que quer o vampiro Bill Compton. Ele volta para a casa de seus ancestrais e frequenta o bar onde Sookie trabalha. Eles se conhecem, e vocês já podem imaginar o que acontece, certo? Rola o maior clima. O romance dos dois só tem um problema (e não é o fato dele ser um morto-vivo, pois ao contrário de Crepúsculo, os mortos vivos aqui estão bem mais para vivos do que mortos, se é que vocês me entendem!). Um assassino está a solta pela cidade matando mulheres que tem ou tiveram envolvimento com vampiros, e quem é o primeiro nome que surge na cabeça das pessoas como culpado pelas mortes? O Bill, é claro. Então os dois passam a tentar resolver esse mistério.


Como já disse lá no começo, o livro me surpreendeu, gostei muito da história. Tinha tudo para ser mais um clichê romântico mocinha se apaixona pelo vampiro, mas é diferente. Não sei explicar bem o que é, acho a ideia da Charlaine sobre vampiros mais convincente, mais realista na medida do possível... Enfim, é uma boa leitura.


Se você gostar dessa história, não pense que acabou por aí. As aventuras de Sookie, Bill e companhia originaram mais nove livros (se eu não me engano) e por enquanto os três primeiros foram lançados no Brasil (por editoras diferentes, vá entender...). E também tem a série True Blood, da HBO, baseada nos livros. Eu queria fazer um vídeo falando do livro e da série, mas a gripe me pegou essa semana e daí não quero apavorar os leitores com meu estado calamitoso! Quem sabe um dia eu ainda faça!

"Eu sinto muito, Jesse. Eu sinto muito por ter roubado toda a atenção quando era você que mais precisava. Pai, eu sei que eu roubei o seu primeiro amor. Eu espero que um dia você ganhe ela de volta. Mãe, você abriu mão de tudo por mim. Seu trabalho, seu casamento, sua vida inteira ... para lutar as minhas batalhas todos os dias. Eu sinto muito que você não tenha ganhado. E para a minha irmãzinha que sempre foi tão pequena ... Eu sinto muito por ter deixado eles te machucarem. Eu sinto muito por não ter cuidado de você, era para ter sido ao contrário."
Kate (Sofia Vassilieva) era apenas uma criança quando foi diagnosticada com leucemia. Depois de procurar todas as soluções possíveis e imagináveis os pais, Sara (Cameron Diaz) e Brian (Jason Patric), são aconselhados por um médico a conceber in vitro uma irmã compatível com Kate, que possa doar medula para ela. É assim que Anna (Abigail Breslin) vem ao mundo com uma missão bem clara, manter a irmã mais velha viva.

Aos 11 anos, Anna resolve dar um basta nessa vida de 'geladeira' e resolve entrar na justiça em busca de emancipação médica. Para isso, ela procura o advogado badass Campbell Alexander (Alec Baldwin). A principio ele tentar entender se ela compreende as consequências desse processo, se eles ganharem, ela não doa o rim para Kate, ou seja, Kate morre. E acaba aceitando a batalha por entender o que significa não ter controle sobre o próprio corpo.

Ainda no núcleo familiar tem o irmão mais velho gracinha Jesse (Evan Ellingson) que parece um objeto de decoração, porque tudo naquela casa gira em torno de Kate. Também tem a juíza (Joan Cusack), responsável pelo caso, que perdeu a filha adolescente recentemente e ainda está muito abalada com isso. E tem o Taylor (Thomas Dekker), ah o Taylor... ele é um cara perfeito para o papel de primeiro amor.

A narração do filme é feita por Anna, mas existem outros trechos narrados pelos demais personagens, mostrando o ponto de vista deles sobre a situação, tipo- documentário. Além de toda a lição sobre amor e a hora de let it go, o filme mostra que shit happens para todo mundo. São problemas diferentes, mas ainda assim, cada um carrega a sua dor.

Chega uma hora que você não sabe de qual lado ficar. Porque a Anna está certa em lutar pelo direito dela mas a Kate precisa daquilo para viver. É complicado escolher um lado pelo fato de todas aquelas vidas estarem interligadas. A mãe não consegue aceitar que é uma batalha perdida e que prolongar essa pseudo-vida só vai causar sofrimento. O pai tenta enxergar o lado da Anna pela primeira vez. O irmão assiste de camarote todo esse drama, sem nada para fazer. Anna luta uma batalha que nem ela está certa de que quer ganhar.

E Kate merece um parágrafo só dela. Porque eu imagino que uma hora deve cansar. Uma vida inteira lutando contra uma doença maldita, antes mesmo de ter tempo para entender o que há de bom para se viver. Então, ela abraça esse destino inevitável. Ela aceita a morte. Acho que ela busca paz. Como ela mesmo diz, foi uma ótima vida. Isso que importa.

Enfim, esse post ficou imenso. O filme é super indicado para pessoas que gostam de sofrer e chorar, porque é de partir o coração e deixa a gente sem folego de se acabar em lágrimas.

Na minha estreia na sessão, eu escolhi falar sobre a cantora francesa Soko.

O nome verdadeiro dela é Stéphanie Sokolinski. Ela nasceu em 1986 e começou sua carreira como atriz e só no final de 2006 passou a cantar.
Ela adotou esse apelido como um trocadilho para "not so cute" ou "not sokote" (Não tão adorável, em inglês). Adoro isso!
Na minha opinião, as músicas dela são caso de amor ou ódio, por terem um estilo bem... diferente.
Digamos que, para ela, afinação não é tão essencial assim em todos os momentos. Mas é que isso dá todo o charme pra certas músicas. Não é que ela seja uma má cantora, é só o estilo dela mesmo.

E as letras são um caso a parte.

Em algumas, ela é a namorada trocada por outra e que está sedenta por vingança em I'll kill her. Ouçam e prestem atenção na letra! É muito engraçada!!!
Na shitty day, ela fala sobre aquele dia em que nada está bom na gente. O cabelo está armado, a pele ressecada, nem dá vontade de se maquiar... Quem nunca teve um dia assim?
E apesar de tudo, na faixa Take my heart, ela faz uma doce canção de amor.

Ainda não conheço todo o trabalho dela, mas pelo que já ouvi, vale a pena. Nem que seja só pra ter certeza que você não gosta nem um pouco do estilo dela.
Título Nacional: O Vendedor de Armas
Autor: Hugh Laurie
Ano de Lançamento: 2010
Número de Páginas: 287
Editora: Planeta
Título Original: The gun seller


Antes de qualquer coisa, acho necessário deixar claro que esse livro é de 1996, mas só chegou as prateleiras brasileiras no começo deste ano.

Eu tenho quase certeza de que Gregory House, o médico adepto de métodos inconsequentes mas ainda assim muito eficazes, foi em outro vida o ex-militar Thomas Lang. Isso, ou os dois são irmãos gêmeos separados aos nascer. Não é possível que existam duas pessoas no universo capazes de ser tão ironicas, sarcasticas, cínicas, inteligentes, atraentes e donas de um carisma meio sem noção. Os dois são muito iguais.

O britanico Thomas Lang é um militar aposentado que em uma bela tarde foi convidado a matar um empresário americano pela bagatela de $100 mil. Por ser um homem correto, do jeito dele, ele recusa a oferta e se vê obrigado a avisar o 'alvo' sobre esse possível assassinato. A partir daí, começa uma aventura cheia de ação, reviravoltas e dialogos inteligentes.

É dessa forma que um cara simples como Lang acaba envolvido numa trama internacional de espionagem, tráfico de armas, terrorismo, chantagem e por aí vai. Como não pode faltar nesse tipo de história, surge uma mulher super sexy e misteriosa na vida dele, que acaba servindo de motivação para continuar nesse quebra-cabeça  vidaloka que é uma cilada atrás da outra.

Com esse livro, Hugh Lauire, prova que além de um exelente ator ele também é um super escritor. Ele prometeu uma continuação, mas só Deus sabe quando isso vai rolar. A história é envolvente, bem humorada e tem tudo para ser um sucesso. Adorei!
Sabe aquele velho conselho/ditado "cuidado com o que você deseja"? Essa é a frase que define muito bem o espírito de Coraline e o Mundo Secreto. O filme foi baseado na obra infanto-juvenil de Neil Gaiman e foi dirigida pelo mesmo diretor de "O estranho mundo de Jack", Henry Selick. O mais impressionante é que foi tudo feito em stop-motion!  Todos os detalhes são tão perfeitos que fica difícil acreditar.

Agora vamos à história. Tudo começa quando Coraline se muda para uma nova casa com seus pais. O problema é que eles são muito ocupados com o trabalho para dar atenção a menina. Com muito tempo livre e sem companhia, Coraline começa a explorar o espaço e a conhecer seus estranhíssimos vizinhos. 

Mas é dentro de sua própria casa que ela descobre um mundo alternativo através de uma pequena porta da sala. Lá tudo é colorido, mais bonito, seus pais atensiosos e preocupados com seu bem-estar. Só tem um pequeno problema, ao invés de olhos, todas as pessoas têm botões no lugar. Isso deveria ser um grande sinal em vermelho com luzes piscantes de: saia o mais rápido daí. Mas como Coraline é uma criança querendo atenção, ela cede aos mimos da sua "outra mãe" de olhos costurados.
E é aí que Coraline  percebe que aquele mundo perfeito nem é tão perfeito assim. 

O filme tem todo o climão surreal bem no estilo Tim Burton. Apesar de ser bem bizarro e assustador, vale super a pena conferir para ver como o trabalho do diretor foi perfeito com os bonequinhos de massinha.
Atenção, esse texto contem muitos spoilers!

Assistindo ao primeiro episódio da quinta temporada de Brothers & Sisters eu senti o que já sabia que sentiria: um aperto no peito e uma saudade enorme do Robert McCalister.

Eu não sei se foi por preguiça, falta de criatividade ou vontade de correr com a história, mas os roteiristas da série deram um salto de um ano a frente dos acontecimentos do último episódio da quarta temporada. Depois daquele acidente colossal de carro, vemos que como consequência a família Walker tem seguido separada, cada um com sua vida, e voltam a se falar agora pois Justin volta do Haiti. Posso pedir pra parar tudo que eu quero descer? Como assim, senhores roteiristas? Como depois de um acidente de carro horrível daqueles eles iam ficar um ano sem se falarem direito?! Em que planeta isso?

Parece que ignoraram como eles eram desde a primeira temporada e mudaram a família toda! Agora Justin, conhecido como o grande porra-louca é super ajuizado e acaba colocando a família nos trilhos novamente. Hã? Mas o pior mesmo foi eles terem dito nesse episódio que o Robert não tinha morrido, putz, eu já me iludi toda, pensando que o ator tinha renovado com a produção e que aquela season finale triste em que eu chorei horrores agora era coisa do passado. Aham, Cláudia, senta lá. Ele não morreu, mas estava em coma a um ano em estado vegetativo. Hã? Forçaram a barra, heim... Era melhor terem deixado só a season finale mesmo.

Assistindo a esse episódio forçado e meio que escrito nas coxas, eu lembro o maior motivo pra que eu assista essa série: o casal Kevin e Scott. As histórias deles tem andado meio monótonas, mas prevejo melhoras com essa reviravolta que acontecerá na vida deles - pelo menos parece que vai acontecer, a não ser que os roteiristas mudem de ideia como mudaram com aquela história do Ryan, o meio-irmão do mau.

Os fãs e a mídia dizem que essa será provavelmente a última temporada da série - o que parte o meu coração, de verdade. Mas eu acho que se é pra terminar, vamos nessa que por enquanto a qualidade ainda está boa, pior é a série ficar anos e anos no ar e a qualidade ir ficando pior a cada temporada! Ainda tenho esperanças de que tudo vai melhorar!

Sigam-nos os bons!

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