Lista da Arielle

1. Looking for Alaska

Eu acredito em amor à primeira linha e foi exatamente isso que aconteceu com os meus melhores livros favoritos desse ano. John Green é um jovem nerd que traduz em palavras aquilo que a maioria enxerga, mas poucos realmente entendem. Suas histórias exploram o amor banal adolescente pela perspectiva de personagens complexos e apaixonantes.

Leia a resenha aqui.


2. Marina

Esse não é o meu livro favorito do espanhol Carlos Ruiz Zafón, porém mexeu comigo de maneira inegável. A narrativa sombria e poética do autor sempre me obriga a não largar o livro até devorá-lo por completo. Uma obra doce e triste, do jeito que eu gosto.




3. Se um de nós dois morrer

Esse livro foi uma surpresa maravilhosa. Adorei a história, a reviravolta e a escrita do autor. Sou totalmente apaixonada por livros que são sobre livros e esse não foi exceção. Logo mais tem resenha dele no blog.






Lista da Giselle

1. Delirium

Li esse livro logo no começo do ano, mas não teve jeito ele entrou logo para o primeiro lugar dos melhores de 2011. Uma sociedade distópica, uma boa narrativa e personagens bem construídos. O que mas alguém poderia querer?

Leia a resenha aqui.




2. Trilogia Lobos de Mercy Falls

Na verdade ainda nem terminei de ler a trilogia, já que Forever, o último volume, foi lançado em inglês há pouco tempo, mas mesmo assim posso dizer que essa é uma das minhas trilogias favoritas. O grande motivo disso é pela escrita doce da autora. *Suspiros*

Leia a resenha de Calafrio aqui.
Leia a resenha de Espera aqui.



3. Anna e o Beijo Francês

Esse livro é um que sempre ouvi falar muito bem e resolvi pagar para ver. E não é que Anna e o beijo francês é a coisa mais linda e fofa? Para mim o que mais cativa nessa história é como ela é real. E mostra que um bom romance não precisa de seres sobrenaturais e complicações absurdas. Apenas um amor plausível.

Leia a resenha aqui.


Lista da Nathaly

1. Trilogia Jogos Vorazes

A Giselle descobriu essa preciosidade literária no ano passado, mas eu só comecei a ler esse ano. São livros que eu recomendo sempre, tem uma história muito bem escrita e sempre valerá a pena ler, reler, etc.

Resenhas de Jogos Vorazes aqui e aqui, de Em Chamas aqui e aqui e de A Esperança aqui.

2. Um Dia

Esse livro ficaria em primeiro lugar, sem dúvidas, se eu não tivesse lido a trilogia de Jogos Vorazes esse ano também. Não é um livro cheio de felicidade, não é a obra prima máxima da literatura, mas é muito bem escrito e tem uma história muito real, que acaba mexendo com a gente de um jeito ou de outro. É outro que eu recomendo a leitura, mas somente para pessoas de coração forte (mentira, eu recomendo para todo mundo)!

Leia a resenha aqui.


3. Liberte meu Coração

Como eu disse na resenha, para mim esse não é apenas mais um romance histórico da Meg Cabot, esse é o livro que a Mia Thermopolis escreveu no último ano do ensino médio. E eu cresci acompanhando as crises da Mia na série O Diário da Princesa, então ler o livro que ela escreveu é como ler o livro de uma amiga. Uma amiga que gosta de heroínas ruivas e corajosas, diálogos sarcásticos e engraçados e aventuras. Me diverti horrores lendo esse livro!

Leia a resenha aqui.


Um feliz Ano-Novo e um ótimo 2012 para todos leitores do blog!
Título nacional: Irmã Morte
Autora: Justo Navarro
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 128
Editora: Record
Título original: Hermana Muerte


Um bairro em pleno crescimento, vários prédios modernos sendo construídos e uma casa solitária que resiste as mudanças. São muitas máquinas, barulhos e pó. Na casa, o sofá é constante lembrança do que aconteceu: o morto.


Depois de uma longa batalha contra o câncer, o pai de um menino e uma menina morre no sofá, justamente esperando a morte chegar. Dessa forma os irmãos são abandonados a própria sorte, ela se prostitui e ele enlouquece.


Não tem muito mais o que dizer sobre a trama. O narrador é o garoto apático que busca pedaços do pai nos amantes da irmã. As sobrancelhas, a voz, a nuca... Ele acredita que um dia o pai vai voltar e se recusa a admitir que a irmã está se prostituindo. Aos poucos fica clara a perversidade, frieza e violência do personagem principal.  O CARA É TOTALMENTE PIRADO.


Não gostei do livro, pronto falei. O autor escreve belamente, mas a história é doente demais. Também estranhei a tradução, repleta de palavras complicadas e de linguagem cheia de floreios. 
Contos de fadas fazem parte da vida de toda criança.  Seja pelos livros de fábulas, seja pelas versões cinematográficas, todos conhecem Chapeuzinho Vermelho ou Bela Adormecida. E você já parou para pensar se todos esses personagens fossem parar no mundo real o que aconteceria?

Esse, basicamente é o enredo de Once Upon a Time. Na história, a Bruxa Má da Branca de Neve, joga uma maldição no reino em que todos os personagens, incluindo a própria, ficam presos num lugar sem finais felizes (leia-se o mundo real) até que alguém os salvasse. Esse alguém é Emma, filha de Branca de Neve e do Príncipe Encantado que foi poupada da maldição para um dia cumprir essa missão. 

Porém, quem encontra Emma é Henry, seu filho que foi posto para adoção há dez anos atrás. O menino encontrou um livro de contos de fadas e acredita que todos na cidade são os personagens das histórias ali contadas. Com o intuito de apenas devolver o menino a mãe, ela vai a cidade. Chegando lá, começa a perceber que há algo muito errado por ali e por isso resolve ficar para ajudar o garoto.

Apesar de confusa, a história vai sendo explicada melhor aos poucos, e assim você vai entendendo qual é o papel de cada um, tanto na cidade como nos contos de fadas. E isso é o mais divertido da série: tentar adivinhar quem é quem. Alguns são revelados logo de cara como Branca de Neve como professora de primário, Grilo Falante como psicólogo, a Bruxa Má como a prefeita da cidade. Outros já não são tão óbvios e é preciso alguns episódios para se descobrir.

Once Upon a Time é a minha preferida da Fall Season desse ano, porém a série sofre alguns tropeços de audiência, o que é uma verdadeira pena... Isso talvez se deva ao fato de que dificilmente o público masculino se interessaria por uma série que narra os percalços de personagens de contos de fadas. E as cenas de luta nada melhoram essa opinião, são fracas e nada realistas. Mas eu espero (e muito) que uma série tão apaixonante como essa consiga não só ganhar uma temporada completa como muitas outras no futuro.

No Brasil, a série será exibida pelo canal pago Sony a partir de abril de 2012.

Vou confessar: eu não cresci assistindo aos Muppets. Pelo menos, não o programa original (não tenho idade pra isso! Eu assistia a versão em desenho animado, chamada Muppet Babies). Porém isso não impediu a diversão de acontecer ali na sala de cinema, assistindo a mais nova versão dos bonecos na telona.

Na trama, Walter e seu irmão Gary (Jason Segel) sempre foram muito ligados aos Muppets. Quando Gary decide viajar com a namorada Mary (Amy Adams) para Los Angeles, é claro que não poderia deixar de levar Walter para que ele pudesse conhecer ao vivo e a cores o estúdio onde era realizado o tão adorado programa dos Muppets.

O problema é que os Muppets estão no ostracismo a alguns anos, e o estúdio está na mira de um grande empresário do petróleo. Então Walter, Gary e Mary reunem todos os Muppets para tentar salvar os estúdios, fazendo uma última apresentação para arrecadar a verba necessária.

A história é simples e bem contada. O grande número de canções cantadas pelos personagens não-Muppets (também conhecidos como humanos) pode acabar com a paciência dos desprevinidos de que o filme se trata de uma comédia/musical. Mas eu acho que é só questão de não ficar levando tudo tão a sério. Outras coisas muito legais do filme são as referências a cultura pop e as participações de vários artistas, em papéis bem figurantes porém engraçados. É um filme que eu recomendo para aquele dia em que você está procurando por uma coisa leve, engraçada e divertida.

Título nacional: Morte e vida de Charlie St. Cloud
Autor: Ben Sherwood
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 304
Editora: Novo Conceito
Título original: The Death and Life of Charlie St. Cloud

Charlie St. Cloud era um dos jovens mais promissores da pacata cidade de pescadores onde morava. Era conhecido por ser responsável, bonito, inteligente e bem sucedido em tudo que praticava. Além disso, Charlie sempre admirado por ser muito ligado ao irmão mais novo, Sam. 

A vida dos dois muda completamente quando resolvem assistir um jogo de baseball escondidos. A aventura se transforma em tragédia quando eles sofrem um acidente no caminho de volta para casa, os dois morrem e apenas um volta.

Antes de voltar para o mundo dos vivos, Charlie promete para Sam que estará sempre ao seu lado. Para isso ele conta com o dom de ver, ouvir e tocar os espíritos que estão no limbo. Treze anos após o acidente, Charlie continua honrando a promessa, e joga baseball com Sam todos os dias durante o por do sol. O dom dele tem alguns limites que o obrigam a abandonar os sonhos adolescente e trabalhar como zelador de um cemitério. Sem esquecer que o compromisso com o irmão dificulta manter a sinceridade necessária para um relacionamento dar certo. 

O plano de viver sem fazer planos vai por água abaixo quando Charlie conhece Tess...

A trama é interessante e os personagens cativantes, com certeza é uma leitura que vale a pena, mas falta um pouco de emoção.O começo da narrativa vende algo que o livro não consegue cumprir, dando a impressão de que está faltando alguma coisa para dar liga a história. Mas nem por isso deixa de ser uma boa homenagem ao amor em seus diferentes tipos. 

Título: Visão do Além (Harper Connely Misteries - Livro 1)
Autora: Charlaine Harris
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 232
Editora: Lua de Papel
Título original: Grave Sight


Visão do Além é o primeiro volume de uma série de livros chamada Harper Connely Misteries criados pela Charlaine Harris,  a mesma autora da série de livros Southern Vampires, que deu origem ao seriado True Blood. 


Nesse primeiro livro somos apresentados a Harper Connely, uma jovem que foi atingida por um raio quando era criança e adquiriu o poder de conseguir localizar corpos de pessoas e também saber qual foi a causa da morte delas. 


Harper e seu meio irmão, Tolliver, saem pelos Estados Unidos sendo contratados por pessoas que buscam desaparecidos, e vão parar em uma cidade no Arkansas chamada Sarne, onde a morte de um casal de jovens tem causado agitações em uma cidade antes conhecida por sua pacificidade. 


Como li um livro após o outro, foi impossível não fazer comparações entre Visões do Além e Ecos da Morte. Os dois tem temáticas muito parecidas: jovens garotas com dons sobrenaturais relacionados a localizar cadáveres. Eu até guardo os dois livros juntos na prateleira, mas é por aí que se encerram as semelhanças: Visões do Além é para adultos. Ou jovens mais crescidinhos. Claro que o pessoal mais novo pode ler também, mas tem uma carga maior de sexo e violência, coisas que passam longe de Ecos da Morte.
Apesar de gostar de Crepúsculo, não consegui gostar de Amanhecer parte 1. Isso aconteceu por uma série de motivos.

Desde que foi anunciado que a história seria separada em duas partes as críticas já começaram. Falaram que era para ganhar mais dinheiro, para imitar Harry Potter... Tive minhas dúvidas, mas sempre justifiquei a escolha com o fato de o livro ser dividido entre duas partes da Bella e uma do Jacob (como sabe quem leu o livro).  Porém, o que ganhamos foi um filme parado, sem graça e literal até demais.

Amanhecer parte 1 começa com os preparativos para o grande evento da saga: o casamento de Edward e Bella. Logo de cara, vemos que todos os personagens, sem exceção, sofreram mudanças significativas na aparência. Li que as mudanças foram feitas baseando-se nos desenhos da autora para os personagens, mas fica a dúvida do porquê disso logo agora no final.

Outro problema é a atuação dos atores principais, que ao invés de ficarem mais a vontade no papel, parecem mais travados e atrapalhados do que nunca. O que pode ter dificultado é o fato de muitos diálogos, mas muitos mesmo, terem sido idênticos ao do livro. Com certeza isso vai agradar aos fãs mais fervorosos, mas ficaram muito fora de contexto para o filme. E sim, sou daquelas que fica reclamando que o filme nunca fica fiel ao livro, mas dividir um livro de 500 páginas em duas partes para poder colocar cada suspiro de Bella já é demais para qualquer um...

Resumindo, Amanhecer parte 1 peca por ser um filme extenso sem nenhum enredo que justifique as duas horas de filme. Errando em focar exclusivamente em Bella e Edward e esquecendo que poderia ter um filme bem diferente se resolvesse focar um pouco mais no pack de Jacob. No final, os únicos que ficarão satisfeitos serão os fãs mais obcecados.
Título nacional: O Jogo do Anjo
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Ano de lançamento: 2008
Número de páginas: 614
Editora: Ponto de Leitura
Título original: El Juego del Anjo

"Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele. Um escritor está condenado a recordar esse momento porque, a partir daí, ele está perdido e sua alma já tem um preço."

David Martín é um jovem escritor que vive em Barcelona na década de 20. Aos 28 anos, ele não tem nem amor nem saúde. Acostumado com a anonimato de escrever sobre um pseudônimo, David é surpreendido por um fã e possível patrão, Andreas Corelli, um editor de livros estrangeiro. Corelli é sedutor e misterioso, e promete a David muito dinheiro e saúde, contudo, o preço vai muito além de escrever uma fábula que seja a próxima bíblia.

A trama é complicada demais para ser explicada aqui, em poucas linhas, pois é cheia de reviravoltas, traições e revelações. A jornada de David Martín acontece, cronologicamente, antes da saga de Daniel Sempere e  Julián Carax, de A Sombra do Vento, no entanto alguns personagens e lugares reaparecem em O Jogo Anjo.

A obra é meio mirabolante, a solução do mistério fica a cargo da imaginação do leitor, mas cada frase vale a pena ser lida. Zafón explora a poesia, a tristeza da vida e envolve o leitor de maneira inquestionável. No fim das contas, o que realmente aconteceu não importa, o importante é devorar essa história sobre amor, amizade e livros do começo ao fim. 

Acima de qualquer coisa, eu amei a oportunidade de conhecer Isabella.

Sigam-nos os bons!

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