Nesse filme, nada é o que parece. Pode parecer clichê começar um texto sobre um suspense com essa frase, mas não encontrei uma que melhor resuma o que acontece em "A Casa dos Sonhos". E, se como eu, você é daquelas pessoas que adora um bom suspense e ir para o cinema sem saber nada de antemão, não assista o trailer. Eu não sei qual é a desse pessoal que faz trailers, mas o desse filme entrega de bandeja informações que seriam muito mais legais se descobertas durante a sessão de cinema, e não antes dela. 


A Casa dos Sonhos conta a história de uma família, constituída por Libby (Rachel Weisz), Will (Daniel Craig) e duas filhas pequenas, que decide sair da agitação da cidade e ir morar em uma casa no subúrbio. 


Já vivendo em sua "casa dos sonhos", Will e Libby descobrem que ela foi cenário de acontecimentos bem sinistros e mal resolvidos no passado, e é claro que isso acaba afetando muito toda a vida tranquila que eles tinham planejado. 


E isso é tudo o que eu posso contar sem entregar (ou estragar) o filme. É um suspense muito bem feito, de fazer você apertar as mãos ou engasgar com a pipoca no cinema. Quando você pensa que resolveu a charada, a tal charada vai lá e muda, e você fica paralisado sem saber no que acreditar. Pra quem gosta de filmes com um bom roteiro e atores ótimos, pode colocar A Casa dos Sonhos na lista de filmes a serem assistidos urgentemente!
Título Nacional: Todo Garoto Tem
Autora: Meg Cabot
Ano de Lançamento: 2008
Número de Páginas: 380
Editora: Galera Record
Título Original: Every Boy's Got One

Infelizmente, esse é o último livro da "trilogia" Boys. Você por ler sobre os anteriores aqui e aqui.

Jane Harris é uma cartunista super popular por causa da tirinha Wondercat. Essa novayorkina adora namorar caras mais jovens e desempregados que lhe proporcionem apenas dor de cabeça. A melhor amiga dela, Holly Caputo, decidiu se casar em segredo e a convidou para ser a madrinha. Quem pensou em Las Vegas, pensou errado. O casamento será realizado no país do amor, a Itália. Apesar de empolgada, um cara totalmente estressado começa a arruinar o que seria um passeio perfeito antes mesmo de a viagem começar.

Ele é Cal Langdon, um correspondente internacional famoso. Depois de passar a carreira inteira, como jornalista, denunciando os problemas do mundo, a nova carreira como escritor, que começou bem já que o livro se tornou um best-seller, o obriga a sossegar o faixo em Nova York. Depois de um casamento frustrado, ele tem certeza de que o amor apenas é uma reação química, mas ainda assim topa viajar para ser padrinho de casamento do melhor amigo, Mark Levine. Mas a viagem já começou estranha, na sala de embarque tem uma mulher bizarra carregando uma sacola repleta de garrafas de água, como se estivesse indo para o Deserto do Saara.

Mark e Holly resolveram ir tão longe para se casar com o objetivo de evitar aborrecimentos com os pais, que desprezam o relacionamento deles porque os dois são de religiões diferentes. Logo, Jane e Cal descobrem que serão obrigados a conviver por uma semana. Ao chegar na Itália, as coisas começam a dar errado e Cal deixa bem clara a opinião dele sobre casamentos: uma tortura que deve ser evitada.

O livro é narrado por diários de viagem, cardápios e emails. E justamente pela riqueza de detalhes dos diários, esse é o volume da "trilogia" que conhecemos melhor os personagens. Achei a Jane uma fofoqueira inconsciente, atrapalhada de uma maneira fofa e bitolada demais. Já o Cal é muito sério, só fala sobre coisas chatas e tem mania de superioridade. Mas de qualquer forma, é uma história de amor divertida. 
Título nacional: Ecos da Morte (The Body Finder #1)
Autora: Kimberly Derting
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 268
Editora: Intrínseca
Título original: The Body Finder


Ecos da Morte é o primeiro livro de uma trilogia que contará a história de Violet Ambrose, uma adolescente que é capaz de encontrar cadáveres através de impressões sonoras, visuais, olfativas e gustativas. Como se encontrar cadáveres já não fosse ruim o suficiente, ela só consegue os encontrar em uma "situação especial": quando a pessoa morreu assassinada.


Assim que li resumos e resenhas sobre esse livro pela blogosfera literária, fiquei muito curiosa. A autora desenvolveu esse lado sobrenatural de maneira bem diferente. Uma série de crimes contra garotas das cidades vizinhas e da própria cidade de Violet mexe com todo mundo, mas principalmente com ela, que descobre os corpos e decide procurar o culpado pelos crimes. Quanto ao suspense, o livro realmente cumpre o que promete: nem comece a leitura se você estiver ocupada com outra coisa, porque a tensão vai te prender e adeus compromissos! 


A única coisa que me irritou um pouco foi que as vezes a Violet se comporta de forma muito imatura, mas acredito que devemos dar um desconto para ela, já que ela é adolescente, e quem não teve atitudes imaturas nessa época da vida? Eu gostei da paixonite aguda dela pelo melhor amigo, Jay, e ele é uma graça, mas os dois não me cativaram  tanto quanto a investigação dos crimes.


E para aquelas pessoas que ao descobrir que se trata de uma trilogia se desanimaram: não façam isso! O livro tem final - algo praticamente inédito em séries - então presumo que cada volume de The Body Finder vá ter histórias individuais. É uma boa leitura, que reveza momentos leves e adolescentes com mistério e crimes, tudo na medida certa.
Título nacional:  Linhas
Autora: Sophia Bennett
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 248
Editora: Intrínseca
Título original: Threads

Comprei Linhas achando que era uma versão mais leve e descontraída de Pequena Abelha. Não me decepcionei.

Nonie é uma garota de 14 anos obcecada por moda e celebridades que se veste de maneira bastante peculiar. Apesar de não ter o dom para ser estilista, ela tem certeza de que trabalhará com moda quando crescer. Ela tem duas fiéis escudeiras, Jenny que acaba de participar do super sucesso de bilheteria “O Garoto do Código” com o Casal Mais Quente de Hollywood e o Mais Novo Símbolo Sexual Adolescente, e só passa vergonha nos tapetes vermelhos da vida, e Edie uma blogueira que deseja salvar o mundo antes de entrar para Harvad. As três moram em Londres e levam uma vidinha adolescente "relativamente" normal.

Isso muda quando Edie apresenta Crow para as meninas. Crow é uma ex-refugiada de Uganda que tem dislexia e passeia pela cidade usando tutu de bailarina com asas de fada. Edie a conhece porque é voluntária na escola onde ela estuda. Quando as garota vão a  feira da tal escolha, presenciam Crow sofrendo bullying e resolvem ajudá-la. Não demora para Nonie perceber que ela é extremamente talentosa como estilista e costureira, o que lhe falta são bons tecidos e infraestrutura. 

Com a ajuda da familia que é totalmente inteirada em moda, Nonie se junta às amigas para tornar Crow um sucesso nesse universo de roupas e grifes. Edie fica responsável por divulgar as “Crianças Invisíveis” que tentam fugir da Uganda. Quando essas crianças não têm sucesso na fuga, são capturadas por guerrilhas e forçadas a participar do combate, como foi caso do irmão de Crow, o jovem poeta Henry.

O livro é bastante envolvente, doce e inocente. Apesar de ser sobre moda, está longe de ser superficial ou fútil. E mesmo que seja sobre adolescentes, não se trata de uma história sobre crianças. É mais do que recomendado para todas as idades.
Em "O Preço do Amanhã", somos apresentados a uma sociedade distópica na qual o ditado "tempo é dinheiro" funciona literalmente. Todos nascem com um relógio no braço, que começa a funcionar a partir do aniversário de 25 anos, dando apenas mais um ano de vida para a pessoa. O que acontece é que, assim como acontece com o dinheiro hoje, quem tem mais influência e tempo vai adquirindo mais anos de vida, chegando a viver por séculos, enquanto nos guetos, os mais pobres negociam, pedem empréstimos ou até roubam tempo para sobreviver.

Depois de ajudar um milionário a escapar de uma cilada, Will (Justin Timberlake) tem todos seus conceitos sobre essa sociedade revistos, e decide fazer alguma coisa quanto às injustiças, tornando-se praticamente um Robin Wood do futuro.

É realmente muito interessante a crítica social que o filme faz, trocando a atualidade pelo futuro e o dinheiro pelo tempo. Tenho lá minhas dúvidas quanto a eficiência do Justin Timberlake como ator, e talvez isso tenha influência direta na minha opinião sobre o filme. Achei que foi um bom roteiro que resultou em um bom filme, mas ficou apenas no "bom". Não que um filme ser "bom" não seja interessante, mas ele tinha um potencial para ser "épico", e não foi.

Algumas ações dos personagens também me irritaram, dando a entender que no calor do momento os personagens esquecem de coisas básicas e se dão mal por causa disso, ou seja, se tivessem parado para pensar e planejar só alguns minutos, não pareceriam tão burros ao espectador. Outra coisa que incomodou (mas acredito que seja só porque eu sou detalhista) foi o fato da Sylvia, personagem da Amanda Seyfried, correr loucamente com sapatos de saltos altíssimos! Será que no futuro todas as mulheres saberão correr quilômetros com saltos altos?

Vale destacar a participação do Cillian Murphy como um policial da agência de controle do tempo. Ele praticamente apaga a Amanda e o Justin quando aparece em cena, como diria o clichê, "dando um show de interpretação". Valeria o filme só por ele.

Como eu disse, é um filme "bom", mas nada que vá ficar gravado para sempre na história do cinema, nem que vá pirar a sua cabeça, mas é um bom entretenimento e um bom exemplar de filme de ficção científica. 

Sigam-nos os bons!

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