Pandemonium é a sequência do maravilhoso, incrível, indescritível Delirium, sendo assim podem rolar altos spoilers a seguir.

Quando deixamos a história de Lena, ela havia conseguido cruzar a fronteira e fugir para a natureza longe da sociedade repressora que impedia as pessoas cirurgicamente de amar. Pena que ela teve que passar por isso sozinha. #todoschora

Agora Lena tem que se reinventar para conseguir viver longe de tudo e todos que ela conheceu e ajudar a dar um fim no sistema que descrimina pessoas e cria verdadeiros zumbis sem emoções.

Tenho que dizer que o começo do livro é bem parado já que são várias páginas de lamentação e pensamentos depressivos vindos de Lena. Mas é tudo compreensível já que ela acabou de passar por uma experiência difícil e tem que realmente aprender a viver novamente.

Os capítulos são divididos como Now e Then (Algo como ¨Agora¨ e ¨Antes¨). Os capítulos Then remetem ao período de Lena na comunidade de Inválidos em que passa a viver e em como, aos poucos, sua mudança foi ocorrendo. É interessante ver pelas situações em que ela passou e perceber que é ali realmente que ela deveria estar e não como uma zumbi na cidade de Portland.

Já os capítulos que remetem ao presente (Now) mostram Lena já inserida na Resistência estudando sob uma falsa identidade fingindo ser mais uma garota curada e sem sentimentos. Fica difícil contar mais aqui sem saber o que pode ser considerado spoiler ou não, por isso vou parar por aqui.

Lauren Oliver realmente tem o dom de capturar o leitor com suas palavras. Passando o início morno, mas heartbreaking, o ritmo fica mais acelerado e fica difícil não querer saber o que acontece a seguir. Esse segundo volume foge totalmente do primeiro com novos personagens e cenários. Ela acrescenta novos detalhes da extensão do controle do governo e até que ponto eles estão dispostos a ir para garantir uma sociedade teoricamente melhor e perfeita.

Essa série fala muito sobre a descoberta do amor, como nos afeta, como podemos lidar com ele e que ele é algo poderoso. Pandemonium manteve essa linha.

Tenho que dizer que esse final me deixou completamente obcecada com o próximo livro Requiem. Lauren deixou muitas pontas soltas que espero que sejam resolvidas. Mesmo. Espero que ela saiba o que fazer com esse final bombástico de Pandemonium e que ela nos entregue um desfecho digno para essa trilogia maravilha que é Delirium.
Olá! Bem-vindos a nova seção do blog, onde cada uma de nós indicará outras coisas que achamos totalmente excelentes (além de livros). Minha primeira indicação vai ser de um canal no Youtube.



Crash Course é feito pelos irmãos John e Hank Green. Só por essa informação, se você for uma pessoa sensata, já estará abrindo uma aba no seu navegador e carregando o vídeo (a não ser que sua internet seja super rápida e você possa assistir direto, parabéns!).

Sabe quando seus pais ficam questionando o tempo que você passa na internet e o quanto ele é desperdiçado e poderia ser utilizado para estudar, por exemplo? Crash Course resolve esse problema. O canal é cheio de vídeos narrados pelos irmãos Green de forma divertida e educativa.

O canal é dividido em quatro grandes Courses: Biologia e Ecologia, apresentados pelo Hank e Literatura e História, apresentados pelo John; acredito que conforme o tempo for passando eles irão iniciando novos Courses sobre mais assuntos (estou torcendo para isso).

Além de serem legais e te ensinarem de uma forma super bem humorada sobre a vida, o Universo e tudo o mais, os vídeos funcionam como uma prática de listening gigantesca, porque o John e o Hank falam rápido (no começo você vai achar muito rápido, depois vai se acostumando, vai por mim). Então infelizmente se você ainda está no nível básico do Inglês vai ficar um pouco complicado... mas arrisque! Os vídeos são muito legais, tem uma média de 10 minutos cada e valem a pela!



Você pode acessar o Crash Course clicando aqui.

Até a próxima!
"Ela dormiu por mais de 60 anos. Todos os que conheceu estão mortos. Herdeira de um império...qualquer um pode ser seu inimigo"

Adormecida conta a história de Rose Fitzroy. A menina esteve dormindo por décadas imersa em um sono induzido. Na época, Rose foi tratada como desaparecida enquanto tempos difíceis assolavam o mundo com doenças e pestes. A jovem foi despertada por Ben, um rapaz que ela não sabe quem é. Isso nos lembra a história da Bela Adormecida, não? Nessa releitura distópica do conto de fadas a autora é ousada e nos conduz para um mundo bem diferente do que conhecemos.

A protagonista, Rose, leva um choque ao acordar e saber que todas as pessoas que conhecia estão mortas e o rapaz por quem era apaixonada não passa apenas de uma lembrança distante. Rose se vê em um beco sem saída. Ela tem que se adaptar a essa nova vida, já que tudo está muito diferente de quando ela foi colocada para dormir em seu tubo de êxtase.

Rose tem muita coisa para colocar nos eixos e, no meio dessa confusão, a menina começa a ser perseguida por um robô, que está programado para matá-la a qualquer custo. Além de enfrentar essa ameaça desconhecida, Rose precisa se preparar para assumir a empresa multimilionária dos pais, a qual é herdeira.

Adormecida é uma história que te prende do começo ao fim. Em um mundo futurístico, a autora conseguiu  encaixar todas as peças, cenários e personagens e, também, explicar todas as novidades e tecnologias que fazem parte desse novo contexto. O livro é intenso e surpreendente a cada página. Aborda romance, amizade, dificuldades sobre enfrentar seus próprios medos, o pavor que é viver em um lugar que você não sabe em quem confiar e o aprendizado sobre conviver e saber passar por problemas. Já que, Rose descobre que era considerada um problema e que a solução que viam era colocá-la em um "buraco" para levar o conflito em banho maria.

A construção dos personagens me surpreendeu. A protagonista, por incrível que pareça, não me irritou em momento algum e o modo que a autora escreve é realmente envolvente. Estou curiosa para saber o destino de Rose. O site oficial da autora diz que haverá uma continuação e que está sendo finalizada, mas não há previsão para publicação. O que nos resta é esperar.
Há alguns anos, quando comecei a me interessar em ler ficção científica, fui procurar mais títulos desse gênero que não fossem os mais óbvios e campeões de venda (nada contra, mas é bom ter uma variedade né?). O Conto da Aia, da Margaret Atwood, aparecia em praticamente todas as listas de livros recomendados.

A história se passa em um futuro no qual ocorreram diversas catástrofes como vazamentos nucleares, de produtos químicos e no qual a humanidade sofria um grande decrescente de natalidade. Nesse contexto, um golpe de Estado acontece e uma organização religiosa radical toma o poder, impondo regras baseadas em algumas interpretações bem literais de textos da Bíblia.

Nessa nova ordem as mulheres são divididas conforme suas funções sociais definidas pela organização religiosa radical. Offred é uma Aia, o que quer dizer que a função dela é engravidar e auxiliar o aumento da população. Colocando as coisas de uma forma bem simples, é como se ela fosse um útero ambulante. Enquanto vamos acompanhando a vida atual dela na casa do Comandante e sua rotina, também temos contato com alguns momentos de seu passado através de flashbacks, que revelam aos poucos como a sociedade foi parar onde está e sobre a vida dela.

Falando de literatura, eu não costumo me assustar facilmente, mas se tem uma coisa que me deixa arrepiada é o fanatismo religioso. Sério, eu li "Carrie, a Estranha" e todo mundo que eu ouço falar do livro comenta o quando a Carrie assusta, mas quem realmente me deixou impressionada (não no bom sentido) foi a mãe ultra-religiosa da pobre Carrie! Por isso que ler "O Conto da Aia" me deixou abalada, porque a Margart Atwood pega esse fanatismo religioso que está por aí aos montes e o coloca em um contexto de imenso poder, um futuro distópico no qual qualquer noção de feminismo ou direito das mulheres é considerada rídicula por quem manda em tudo. E é tudo tão bem escrito que você fica de boca aberta.

Apesar de ser uma história que se passa em um hipotético futuro ela é muito realista, algo que se você parar para pensar já acontece agora, claro que em menor escala do que no livro. O que realmente nos faz ficar com a pulga atrás da orelha é que a história do livro pode muito bem acontecer (como acredito que aconteça com todo bom livro distópico e/ou de ficção científica). É um livro muito bom, que fez com que eu me junta-se ao coro de pessoas que o recomendam para qualquer um que seja curioso com relação à ficção científica ou a livros bons.


A cada leitura, somos surpreendidos por uma enxurrada de emoções, sejam elas boas ou ruins. Nos apaixonamos por personagens, por histórias e por autores; e também, odiamos personagens, histórias e autores. É um vai e vem, que adoramos, por sinal. A magia de entrar no mundo que foi criado por outra pessoa e fazer parte dele nos dá um prazer imenso. Esta semana, escolhemos os livros que mais nos emocionaram e que nos fizeram derramar muitas lágrimas seja pelo motivo que for. Dessa vez não é uma classificação de qual é o livro mais emocionante entre os três e sim qual cada uma de nós acha o mais "aperta o coração".


#3 Um Dia - David Nicholls 

Um dia é aquele livro que fica com a gente mesmo muito depois de termos terminado a sua leitura. Acompanhar a vida de Emma e Dexter é uma experiência intensa e marcante. Até hoje nós três discutimos as atitudes de Dexter como se o conhecêssemos pessoalmente. E acho que podemos dizer que sim, que o conhecemos. Por isso acho que foi tão difícil chegar ao final desse livro e não me envolver emocionalmente com a sua história. Esse realmente foi um dos poucos livros que me fizeram derramar lágrimas literalmente. Um dia também é o livro que recomendo a todos que leiam. Sendo assim, por favor, leiam! Por Giselle





 #2 A Culpa é das Estrelas - John Green                                        

Daqui a pouco ficarei conhecida como a louca do "A Culpa é das Estrelas", mas não posso fazer nada. A culpa é do John Green por ter criado Hazel Grace e Augustus Waters. Eu realmente chorei de soluçar enquanto lia este livro. A obra é simplesmente fantástica. O autor foi muito perspicaz e sensível ao abordar o tema principal, que é o câncer. Ele conseguiu incluir nesse mundo difícil a esperança que o amor  pode gerar. A forma como a história é contada pela protagonista é de arrepiar e faz com que pensemos o que é realmente prioridade na nossa vida. A Culpa é das Estrelas mostra que o ser humano, de uma forma em geral, nunca está preparado para despedidas e para colocar um ponto final seja lá qual for a situação. Vale a pena ler. Recomendo! Resenha aqui. Por Robertha



#1 Harry Potter e as Relíquias da Morte - J.K Rowling

Eu já podia encerrar minha participação nesse post em uma frase, sei que a maioria das pessoas iria me entender: é o final da saga do Harry Potter!
Esse livro é sensacional, não consigo imaginar um encerramento melhor. Quer dizer, até consigo, talvez um em que a J.K. não saísse matando todo mundo na Batalha de Hogwarts, mas faz sentido que as pessoas morram, enfim é uma batalha para derrotar o pior bruxo de todos os tempos! Porém, fazer sentido não quer dizer que eu não teira chorado rios (inclusive em lugares públicos, fazendo com que as pessoas achassem que eu tinha problemas). Esse livro mexeu tanto comigo que eu nunca consegui reler, nem quando saíram os filmes e todas as pessoas que eu conheço releram. É um livro ótimo, mas os traumas ainda não passaram. Por Nathaly
Esse livro foi lido por mim porque ele está em um book tour organizado pela Dana do blog Bookaholic.  Muito obrigada por ter me selecionado para participar!

O livro se na Espanha, em duas épocas diferentes: a Alta Idade Média e o início dos anos 2000. Na trama da Idade Média, um nobre chamado Dom Rodrigo é expulso pelo rei por causa de uma armação de outro nobre que fez com que o rei acreditasse que tinha sido roubado. Dom Rodrigo então vai com seus cavaleiros para o outro lado da Espanha combater os mouros, e se torna um conhecido guerreiro cristão chamado El Cid.

Entre os guerreiros de El Cid está Sancho, que em uma volta ao castelo para demonstrar ao rei que El Cid está indo bem e que deve ser perdoado, conhece a jovem nobre Guiomar. Mas ela tem uma madrasta um tanto quanto ciumenta, a Dona Brianda, e aí vocês já imaginam que confusão isso tudo vai dar.

A trama nos anos 2000 acompanha um diretor de teatro que reúne jovens de diversas partes da Espanha para realizar uma peça e um documentário sobre a história do El Cid. O que os jovens nem imaginam é que eles estão mais relacionados com a história de Sancho e Guiomar, de jeitos bem misteriosos.

Não dá pra falar muito mais da história sem entregar a revelação dos mistérios. O que eu posso dizer é que adorei a leitura! É uma história bem diferente da que geralmente lemos por aí, principalmente a parte medieval. São romances fofos, que acontecem depois que o casal se olha por dois segundos, o que é meio surreal, mas não deixa de ser bonito. Também tem lá sua dose de drama, magia, amizade, é uma história bem divertida de ser lida, com personagens carismáticos que fazem com que você torça para que tudo dê certo com eles.

Além da trama, o trabalho visual feito no livro também merece destaque. O livro todo é azul e lindo, com páginas azuis dentro ilustradas com coisas medievais relacionadas à história. O papel é branco e um pouco mais grosso do que é usado geralmente em livros. Recomendo muito a leitura!
Está cansado do seu emprego? Não aguenta mais manter um relacionamento que está fadado a não dar em nada? Cansou de brigar com seu namorado? Não quer ver nunca mais a cara daquela amiga que te traiu? Sua Grande Chance Ltda. pode resolver isso por você.

Sua Grande Chance é uma empresa especializada em término de relacionamentos, seja eles quais forem. Por um precinho camarada, você não precisa enfrentar aquela situação constrangedora e, ainda, se o contratante estiver disposto a pagar um pouquinho a mais, mandar um presentinho de consolação pro seu ex.

O livro conta a história de Danielle Myers, que trabalha na Sua Grande Chance. Dani, como é conhecida pelos clientes, tem algumas regras a seguir. Como por exemplo: precisa permanecer o mais anônima possível para não haver nenhum tipo relacionamento que não seja profissional com qualquer cliente. O lema principal do seu chefe é: "Não se envolva". Ela é uma especialista em comunicações, ou seja, é quem termina os relacionamentos cara a cara ou até por cartas, dependendo da exigência de quem a contratou. É ela quem  leva o primeiro grito e quem fica ouvindo lamentações.

Dani deveria se manter o mais afastada possível, mas não consegue. Ela tenta ajudar os "dispensados" dando conselhos ou buscando palavras amigáveis para que se sintam melhor. Esse cargo atual que ela ocupa acaba lhe colocando em situações bem complicadas e ela tem que descobrir maneiras para solucionar os problemas.  Especialista em decepções amorosas, Dani entrou na empresa após ter passado por uma experiência nada agradável e, na época, desejou que seu ex tivesse contratado alguém para avisar o término do namoro.

Como o mundo é muito preconceituoso, Dani não fala o local em que trabalha e inventa mentirinhas inocentes para mascarar o que ela realmente faz para viver. Como não consegue se manter imparcial e trabalhar sem se envolver, isso a leva a conhecer Brady Simms.

Brady é um homem maravilhoso que, de repente, resolve dar uma reviravolta em sua vida. Vai largar o emprego de advogado e se tornar professor do ensino médio. Sua namorada, Erin, não gosta nada da história, pois ela quer continuar com a mordomia que o bom salário proporciona. Então, a mocinha contrata Dani para dar um fora em Brady.

Dani acaba se envolvendo com o caso e, a medida em que conhece Brady, descobre nele uma pessoa fantástica, que não merece passar por uma situação constrangedora dessas. À partir daí, você já pode imaginar o que começa a acontecer. Brady não tem noção de que Dani foi contratada por sua namorada para dar um fora nele. Após muitos encontros, Brady e Dani começam a ter uma relação mais profunda e o moço nem imagina o motivo pelo qual a conheceu. Durante a narrativa, acabamos nos deparando com muitas situações que, talvez, já tenhamos passado ou ouvido. Como as famosas frases de término de namoro ou de pedidos de demissão.

Sua Grande Chance é um livro extremamente engraçado e que vale a pena colocar em sua estante para ser lido. É simples, fácil de ler, divertido e a história é bem diferente do que já vimos por aí. É uma boa solução para quem quer relaxar. É um chick kit daqueles. Aprovado!
The Son of Neptune acompanha o nosso semideus favorito, Percy Jackson. Também estavam com saudades como eu?

Percy  está longe de casa, fugindo de górgonas e sem memória. A única coisa que ele se lembra é de Annabeth #todassuspira e de que ele é um semideus. Ele consegue chegar ao acampamento Júpiter, a "versão romana" do acampamento meio-sangue e logo percebe que as coisas são bem diferentes por lá.

É nesse momento que conhecemos o funcionamento do acampamento romano e como lá tudo é bem mais bélico. Logo Percy sai em uma missão com outros dois semideuses, Hazel e Frank. A missão? Só ir até o Alasca libertar Thanatos. Fácil - só que não.

O que já me chamou a atenção na primeira frase foi o humor de Percy de volta! Apesar de não termos os capítulos com nomes engraçados e nem a narração em primeira pessoa, podemos perceber claramente os comentários sarcásticos e hilários de Percy. #todoscomemora

O começo do livro é bem mais parado já que o tio Rick passa alguns capítulos explicando como as coisas funcionam por lá e apresentando novos personagens que com certeza continuarão nos próximos livros. Quanto aos novos heróis? Hazel é bem reservada, mas é agradável e de suma importância para a trama e Frank é incrível, muito atrapalhado, mas com uma coragem invencível. E Percy continua o herói que conhecemos.

Com certeza o tio Rick foi bem pretensioso em querer unir a Mitologia Grega e Romana, eu mesmo torci o nariz no início, mas ele está se saindo muito bem e não tem como não amar os seus livros! Super ansiosa por "The Mark of Athena"!

Dos mesmos criadores da trilogia Matrix e baseado em um livro de David Mitchell, Cloud Atlas é um daqueles filmes filosóficos, poéticos e no qual você tem que prestar atenção pra tentar entender tudo o que acontece (também, você esperava outra coisa sendo que é do mesmo pessoal que fez Matrix?).

O filme narra seis histórias que se passam em tempos diferentes, mas com os mesmos atores aparecendo e cada uma e ligações entre elas. Não há um grande mistério, apenas a necessidade de acompanhar com atenção, porque o filme é composto de cenas das várias histórias que vão passando, cabe a quem assiste juntar tudo para si mesmo.

Na minha opinião (nada especializada) o filme é fantástico. Tanto visualmente quanto na questão do roteiro e das mensagens que passa. Não deixe que a falta de ordem na narração das histórias te desmotive, vale muito a pena assistir. Se entendesse de poesia, diria que é um filme até lírico, que fala sobre a vida e o que vem depois dela, sobre como nossas ações influenciam muita coisa, sobre preconceitos, nossa, o filme fala de muita coisa e de uma forma muito bem feita e bonita.

Recomendo que você vá assistir esse filme o mais depressa possível!
Todos os personagens têm seus defeitos, manias e complicações, mas alguns têm de sobra. Na tag desta semana selecionamos as protagonistas mais chatas, irritantes e que tivemos vontade de esganar durante a leitura; até levando ao abandono do livro. 


#3 Julliete (Série Estilhaça-me)
Eu não sei vocês, mas eu fico incomodada com gente que tem auto-estima baixa demais. Sei que em algum momento da adolescência todo mundo se sentiu meio que um lixo humano, mas peraí, as coisas não são bem assim ( e por favor não confundam falta de auto-estima com humildade, são coisas diferentes!).
Com a Julliete é o seguinte: ela tem poderes e não sabe como lidar com eles direito, então fica achando que é um monstro e que deve ser excluída porque ela é ruim, feia, boba e chata. Chata ela é mesmo! Não é porque você tem coisas em você com as quais você ainda não aprendeu a lidar que você vai ficar o livro todo se lamuriando, aprenda com os erros e vamos seguir em frente!
Apesar da chateação da Julliete, é um livro bom, assim, três estrelas, daqueles que se tiver em promoção tudo bem comprar! Por Nathaly



#2 Zoey Redbird (Série Marcada)
Para criar Zoey Redbird, as autoras se inspiraram em algo extremamente irritante e sem fundamento. A protagonista desta interminável série está longe de ser uma mocinha com fibra e que faça o leitor gostar dela. A criatura é indecisa demais, chata e, por incrível que pareça, não me fez torcer por ela em nenhum momento. Zoey é uma mistura de não sei com não quero. Além da história, narrativa, contexto e diálogos serem muito ruins, a protagonista é terrível. O que mais irrita é sua preocupação eterna em não parecer "nerd" e sua infinita indecisão por qual mocinho ela está apaixonada ou com qual deles ela irá se deitar. Na verdade, as minhas continuações para esse primeiro título podiam ser: entediada, assassinada e sepultada; fim de papo. Enfim, tudo é terrível e aproveito para alertar que não vale a pena comprar esses milhões de livros para você ler uma saga tão mal escrita com uma trama tão banal, se é que podemos dizer que tem uma trama. Por Robertha


#1 Bella Swan/Cullen (Saga Crepúsculo)
Acho que é até redundante chamar a Bella de chata, já que é algo que ela confirma e reafirma a cada parágrafo dos quatro livros da saga. A menina fica se menosprezando e se achando inferior a Edward e não merecedora de seu amor a todo momento. Bella, tenha algum respeito próprio! Além de que quem aguenta as lamúrias da menina em Lua Nova? Acho que nem o próprio vampiro brilhante. O cara fala que é um vampiro, que ela corre perigo de vida e ela ainda fica desesperadamente louca atrás dele. Por esses motivos que Bella fica com nosso primeiríssimo lugar em chatice. Parabéns! Por Giselle

Título Nacional: Coração de Tinta 
Autor: Cornelia Funke
Editora: Companhia das Letras
Ano de Lançamento: 2006
Número de Páginas: 456 
Título original: Tintenherz

Coração de Tinta é o primeiro livro de uma trilogia, que se passa em torno da vida de Mo e de sua filha Meggie. Mo, além de exímio encadernador, tem uma habilidade incomparável: ao ler em voz alta, dá vida às palavras, e coisas e seres das histórias contadas surgem ao seu lado como se fosse um passe de mágica. Numa noite, a qual Mo estava exercitando seus dotes, acabou trazendo à vida alguns personagens de um livro misterioso chamado Coração de Tinta e acabou mandando para lá sua mulher.

Depois desse episódio, Mo decidiu nunca mais ler um livro em voz alta. Sua filha é uma devoradora de livros, mas apesar de insistir muito não consegue com que o pai lhe conceda algumas leituras. A menina não conhece o que de fato ocorreu, até que um estranho visitante aparece no meio da noite. Com roupas gastas como as de um artista de circo, os dedos cobertos de fuligem preta, e no ombro um estranho bichinho de estimação com pequenos chifres pontudos, ele não é um estranho para Mo, que não fica muito contente com a visita inesperada.

Meggie acaba escutando a conversa dos dois, apesar de não entender muito o que eles dizem. Só ouvia sobre um tal de Capricórnio, um sujeito malévolo que ambos parecem temer como ao próprio diabo. 

Mo descobre que justamente nessa noite, chegara o momento que ele sempre temera: o terrível vilão, que ele havia tirado involuntariamente de dentro do livro muitos anos atrás, e do qual fugia desde então, estava em sua procura.

Capricórnio tem planos sombrios e Mo descobre que ele quer usar seus poderes para trazer do mesmo livro um ser ainda mais terrível e sanguinário do que ele próprio. Quando seus capangas finalmente seqüestram Mo, Meggie fica desnorteada.

Apesar de ser apenas uma criança, sua coragem não tem fim quando a vida do pai está em risco. E, além disso, um talento muito especial pode ajudá-la no caminho. Isso tudo é o começo de uma aventura perigosa, cheia de acontecimentos fantásticos e reviravoltas imprevistas, que vai mudar para sempre a ideia que Meggie tem sobre os livros e suas histórias.

Coração de Tinta é um livro indicado para todos que apreciam um pouco de magia e ficção. Os personagens são caricatos e cheios de personalidade. A obra é caracterizada como infanto-juvenil, mas a meu ver muitos adultos podem se interessar por esse fantástico mundo criado por Cornelia Funke. Devo lembrar, também, que o livro virou filme em 2008 e, só pra não sair do costume, a obra literária é muito melhor do que a adaptação que fizeram pro cinema, mas não quer dizer que não valha a pena ser vista. 
Tem certos livros que assim que eu acabo a leitura, digo para mim mesma: eu nunca vou ser capaz de escrever uma resenha ou qualquer coisa que faça jus a magnitude disso tudo. Não há palavras na língua portuguesa ou eu que não sou capaz de juntá-las corretamente. Foi exatamente o que eu pensei ao terminar de ler Reparação.

Eu já tinha visto o filme, então não era como se eu não conhecesse a história. Briony Tallis é uma adolescente aspirante a escritora, completamente imaginativa e muito séria com relação as suas criações. No verão de 1935, ela está as voltas com a apresentação de uma peça de sua autoria para a chegada de seu irmão mais velho. Enquanto isso, ela presencia uma cena entre sua irmã Cecilia e Robert, o filho da governanta da família, que não consegue entender direito. Logo ela cria justificativas e histórias por trás do que viu, e diversos outros acontecimentos daquele dia vão levando a mente de Briony cada vez mais fundo em sua própria história, o que não tem consequências muito boas (para dizer o mínimo!).

Pensamentos e sensações contraditórias te surgem durante a leitura; o modo como McEwan narra a história faz com que você mergulhe profundamente e seja afetado por aquilo (pelo menos eu fui!), daquele jeito que você acaba o livro e fica pensando nele por um tempão. É um livro mais do que excelente que todo mundo deveria ler!

O filme também é bom, mas dizem que a experiência é melhor se você ler o livro antes, sem saber o final (como eu sabia porque já tinha assistido). Acho legal avisar que provavelmente quando você acabar de ler vai querer ficar sentado olhando "filosoficamente" o horizonte e tomar um vento no rosto, porque são muitas emoções!


Fani poderia ser qualquer garota de 16 anos brasileira. Ela é sonhadora, romântica e apaixonada por filmes, do tipo que faz de tudo para transformar sua própria vida num roteiro de cinema. E não é que ela consegue?
A menina passa num concurso para participar de um intercâmbio de um ano na Inglaterra, mas suas aventuras começam bem antes da viagem.
Fazendo meu filme é um livro bem leve e fofo. Conta a vida de uma adolescente com seus devaneios, suas paixonites e seus desafios. Confesso que demorei algumas páginas para pegar o espírito do livro, mas assim que peguei, a leitura foi bem rápida. O fato é deixar-se entregar à história de Fani e - no meu caso- relembrar como era ter 16 anos.
Poderia ficar aqui falando sobre o que acontece com Fani, mas acho mais válido que você leia o livro apenas sabendo que é sobre uma garota muito criativa e capaz de fazer qualquer uma se identificar com sua história.
A escrita da Paula Pimenta é super gostosa e a leitura flui bem. Adorei o detalhe das citações de filme ao início de cada capítulo. Achei um toque muito carinhoso e especial ao livro. Posso dizer que a história de Fani me conquistou e já estou ansiosa para ler os próximos.
Título nacional: Mini Becky Bloom: Tal mãe tal filha 
Autor: Sophie Kinsella
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 541
Editora: Record
Título original: Mini Shopaholic 

Becky Bloom está casada com Luke Brandon e agora é mãe da graciosa Minnie. A pequena tem dois anos e, ao que tudo indica, está seguindo à risca os passos consumistas da mãe. Minnie tem uma personalidade extremamente forte para uma criança. Sua palavra preferida é "meeeeeeeeeeeu". Ela acha que tudo é dela e, quando cisma, começa a gritar insistentemente "meeeeeeu, meeeeeeu, meeeeeeeeeu". 

Tudo na vida de Becky é uma tragédia. Além de enfrentar os problemas comportamentais da filha, ela continua com sua louca compulsão por compras, está com dificuldade de encontrar uma casa para comprar, tem problemas financeiros com um dos principais clientes da Brandon Comunication, fez uma promessa ao Luke de não comprar mais nada, tem que lidar com uma baita queda de vendas em seu departamento na The Look e tem que conseguir organizar uma festa surpresa para seu marido. Ufa!

Agora, imaginem Becky tendo um monte de ideias geniais, que só ela tem, para solucionar todos esses problemas. Esse livro é diversão garantida na certa. Será que ela vai conseguir ficar sem comprar? Organizar uma festa para Luke sem que ele saiba? Encontrar sua casa? A Becky, que nós conhecemos, dá um jeito pra tudo sempre. Além de tudo, ela tem a impressão de que está criando uma filha consumista. Será que está? Acho que sim. Minnie sabe parar um taxi, pedir "visaaaaaaaa" e gritar "lojaaaaa". (Sim, tudo com muita ênfase nas vogais. Essa menininha grita bastante)

Mini Becky Bloom tem muitos momentos engraçados, passagens hilárias e tudo é contado com muito humor e irreverência. Minnie é a coisa mais gracinha desse mundo. Apesar de seu jeitinho mimado, você se apaixona por ela. Se você já tinha lido os outros livros da série, garanto que esse será um dos seus preferidos. Se não, vale a pena. A leitura é leve, engraçada e você se identifica com algumas dificuldades da protagonista para lidar com algumas coisas. Indico esse livro para amantes, ou não, de chick lit. Com certeza será uma leitura que fará você relaxar.
Todo livro tem aquele personagem - principal ou não -  que adoramos. Nós gostamos das passagens em que eles aparecem, pensamos em seu futuro, nos apegamos a ele. E aí vem o autor e o mata sem motivo algum!
Na lista de hoje escolhemos as três autoras que mais mataram personagens sem dó nem piedade. Resolvemos não citar nome de nenhum personagem para não darmos spoiler, afinal de contas, você pode não ter lido ainda. 

#3 - Veronica Roth (Autora da Trilogia Divergente)
A mocinha pode ser novinha e ter essa cara de boazinha, mas ela sabe muito bem como matar personagens que gostamos! Antes de começar o livro a Nathaly me avisou "não se apegue a nenhum personagem!" e esse é o conselho que dou a todas as pessoas que vão ler Divergente, porque isso só fará que você sofra ainda mais com o livro. Mas realmente não tem como não amar a história distópica de Tris, apesar das tendências assassinas de sua autora. Por Giselle



#2 - Suzanne Collins (Autora da Trilogia Jogos Vorazes)
Suzanne Collins é uma serial killer de primeira. Imaginou um jogo no qual só sobrevive uma pessoa e as outras morrem da maneira mais cruel. Ok, todos nós adoramos esse mundo que ela nos proporcionou, mas, com certeza, levamos uma bofetada na cara quando alguns personagens morreram. Lembro de uma passagem  em que fulano morre e eu reli o parágrafo umas dez vezes para me certificar de que era verdade. Além do fato ser super rápido eu achei que não estava compreendendo a leitura. Triste eu sei, mas mesmo assim é a minha trilogia preferida. Por Robertha


#1 - J. K. Rowling (Autora da Série Harry Potter)
Se existisse uma escola para novos autores de com uma matéria sobre como matar os personagens da maneira que mais afete os seus leitores, a J.K. seria professora especialista, mestra e doutora no assunto! Durante os sete livros da série, tivemos nosso coração esmigalhado, jogado no chão e chutado por todo o salão diversas vezes, mas o ápice da dor foi o sétimo livro (eu também não curti muito o que acontece no final do quinto, mas isso é coisa minha de fangirl, não sei se acontece com todo munto)! Não há dúvidas de que a J.K. é uma autora totalmente excelente, e que as mortes em suas histórias estão dentro de um contexto e são até compreensíveis, porque enfim, morrer faz parte da vida e não se derrota o mal sem algumas perdas pelo caminho, mas isso não deixa de ser cruel e causar dor no coração de nós, leitores. Por Nathaly
Antes de dormir foi um livro que me surpreendeu e muito. Como seria acordar todos os dias sem lembranças recentes e ter que confiar num homem que você nem se lembra? Já com essa sinopse de uma mulher que acorda todos os dias sem se lembrar do que aconteceu nos dias e até meses anteriores, nem mesmo sua própria idade já me atraiu. Mas ao começar a leitura você realmente se envolve com a história de Christine e quer entender junto com ela o que está acontecendo e ao mesmo tempo, torce para que ela melhore.
O grande trunfo do livro é que a narrativa é toda feita em primeira pessoa através de um diário que ela escreve incentivada por um médico que acredita que isso pode ajudá-la a se curar. Por isso, todas as informações que temos são dadas pela própria mulher. Uma mulher que está com problemas de memória que não sabemos o porquê e nem a extensão. Será que podemos confiar nela?
Apesar de serem páginas do diário, elas não são repetitivas e você realmente fica envolvido com a narrativa para saber o que vai acontecer em seguida.
Antes de dormir passa essa sensação de desespero desde o primeiro capítulo. É difícil saber em quem e no que acreditar. Aos poucos várias peças vão sendo unidas e algumas coisas não batem. O mais incrível é podermos acompanhar Christine nessa busca pela retomada de sua própria vida.
Como já disse, o livro superou todas as minhas expectativas. Há muito tempo não lia um thriller tão bom e bem escrito como esse. Até o final consegui ficar presa à história e surpreendida com todas as passagens. Recomendo.

Título nacional: Memórias de um Amigo Imaginário
Autor: Matthew Dicks
Ano de lançamento: 2012
Número de páginas: 432
Editora: iD
Título original: Memories of an imaginary friend                                                      
                                                         

Budo é um amigo imaginário e já existe há 5 anos – o que é muito para alguém como ele. Budo precisa da imaginação de Max para existir, mas ao contrário do que muitos acham, tem seus pensamentos, ideias e sua vida, tudo separado dele. Porém, Budo não tem contato com o mundo exterior, somente com seu criador. Max não é como as outras crianças de sua idade. Ele não gosta de gente, não é lá muito sociável e seu relacionamento com os pais não é dos melhores. A mãe acha que ele tem algum problema. O pai acha que é sua personalidade. Ele só é diferente. Quanto mais uma pessoa ficar afastada de Max mais ele gostará dela. Vive fechado no seu mundo interior e pouco presta atenção no que acontece à sua volta. Não tem amigos, somente Budo. Se algo foge da rotina ou mandam que faça algo em horário diferente, ele empaca. É assim que Max é. Simplesmente o Max.

Na escola, tanto Max quanto Budo adoram a Professora Gosk, que é a melhor professora do mundo. Max frequenta o Centro de Aprendizagem com a Professora Petterson, que não é querida por nenhum dos dois. Max e Budo não a suportam, mas de repente ela e Max ficam muito próximos e Budo sabe que algo de anormal está acontecendo. Quando acontece, Budo se vê na missão de salvar seu criador.

 “Nós dois não gostamos da Sra. Patterson, mas ultimamente ela e Max estão estranhamente próximos. Isso não é normal, muito menos para alguém como o meu amigo. Ele corre perigo, tenho certeza...”

A partir daí, Budo sai em uma aventura. Conhece vários outros amigos imaginários e conta com a ajuda deles para salvar Max. A história é contada por Budo, que é um protagonista muito inocente. É interessante como o autor conseguiu transparecer a inocência de criança e o olhar sem malícia do mundo. A essência deste livro me encantou. Ele mostra, principalmente, a importância que um amigo, imaginário ou não, tem na vida de uma pessoa.

Outra coisa que mexeu comigo é que Budo, muitas vezes, não sabe como agir em determinadas situações e vai descobrindo por impulso, exatamente como nós agimos muitas vezes durante a vida. O livro é muito gostoso de ler e bem simples. Você só vai precisar de paciência para ignorar os muitos erros de revisão, que tenho a impressão de não ter existido nesta primeira edição.

“Uma história apaixonante e dramática sobre amor, lealdade e sobre o poder da imaginação. Perfeita para qualquer um que já tenha tido um grande amigo – real ou não...”

Título nacional: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Ano de lançamento: 2012
Número de páginas: 288
Editora: Intrínseca
Título original: The fault in our stars

Hazel Grace tem dezesseis anos e é portadora de um câncer terminal desde os treze. Ela faz faculdade e tenta levar a vida o mais comum possível. Seus pais não acreditam que ela seja capaz de lidar com sua doença e decidem que ela deve frequentar um grupo de apoio. De início, Hazel foi contra a ideia, mas a medida que vai se adaptando, começa a conviver e a entender outras pessoas que, também, enfrentam os mesmos obstáculos que ela. Dentre as muitas pessoas que Hazel conhece, Augustus Waters - um garoto charmoso, dezessete anos, cheio de filosofias e que usa uma perna falsa - chega para mudar completamente sua vida. A partir deste momento, dois destinos são ligados por uma doença que não promete planos para o futuro. Cabe a Hazel e a Augustus descobrirem o que é essencial para o agora.

Os medos, desejos, vontades e sentimentos começam a ser compartilhados pelos dois. John Green constrói um cenário simplesmente magnífico. A forma com que Hazel conta a história é de arrepiar e, com certeza, vai fazer você refletir o que é prioridade na sua vida. Se o destino é justo ou injusto. E, principalmente, que nunca estaremos preparados para o ponto final.

“- Eu não estou namorando – falei. – Eu não quero namorar ninguém. É uma péssima ideia e uma grande perda de tempo…
– Querida – minha mãe disse. – Qual é o seu problema?
– Eu sou tipo. Tipo. Sou tipo uma granada, mãe. Eu sou uma granada e, em algum momento, vou explodir, e gostaria de diminuir a quantidade de vítimas, tá?”


O tema central da história é, sem dúvida, a luta contra a doença, mas John Green teve a brilhante capacidade de incluir nesse mundo tão difícil a esperança que o amor, no meio do desespero, entre dois adolescentes pode gerar. Nunca li um livro que me tocasse tanto desde a primeira até a última página. Li com medo que o livro terminasse, pois não haveria uma continuação. Li com medo do desfecho, afinal estamos falando de pessoas com câncer. John Green foi sensível e, ao mesmo tempo, realista na conclusão desta incrível lição de vida.

“Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você.”

A Culpa é das Estrelas foi meu livro preferido de 2012 e posso me atrever a dizer que é o livro mais fantástico que já li. Vale a pena se atrever a entrar neste mundo. Com certeza, no final da leitura você vai se sentir outra pessoa. Uma pessoa que tem a capacidade de compreender os medos e desafios dos pacientes portadores desta doença. Durante a leitura, haverá momentos de sorrir com a forma de pensar de Hazel e Augustus, mas separe uma caixa de lenços. Você vai precisar!

Sigam-nos os bons!

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