É o mundo ideal. A história se passa em Pasadena e Helena Fairchield é uma mulher que tem tudo o que todas as mulheres desejam. Tem uma vida privilegiada, um marido rico que ajuda a sociedade, é voluntária nos comitês mais famosos da cidade e um filho jogador de pólo que já está com o destino traçado: entrar em uma das melhores escolas de ensino médio do país. Helena acreditava que sua vida não poderia estar melhor, mas logo muda de opinião.

Seu marido, que está prestes a deixá-la pela âncora do telejornal, se envolve em um acidente com um carro alegórico de panda gigante durante um dos mais famosos desfiles da cidade. Como se nada mais pudesse piorar, além de viúva, Helena descobre que está completamente sem dinheiro e cheias de dívidas deixadas pelo falecido. Agora, com seu mundo perfeito de cabeça para baixo, Helena precisa agarrar a primeira oportunidade de emprego que aparece.

O pesquisador Patrick O'Neill dá essa grande chance a Helena e oferece um emprego para ser sua assistente. Mas, o que Helena não esperava era encontrar um chefe sexy e atraente que a deixasse de pernas bambas e a fizesse se sentir como uma adolescente novamente.

Esse é um chick lit super engraçado e comovente. Tem uma narrativa rápida, fluída e a protagonista é muito carismática, o que fica impossível não torcer por ela. Helena de Pasadena caiu na minha mão de repente e não me arrependi de tê-lo comprado no impulso. É aquele típico livro relaxante e nada complexo super indicado para relaxar e passar o tempo. 
O contrário de uma utopia. É essa a definição de distopia, gênero que vem ficando mais popular a cada lançamento de livro. Seja por causar reflexões sobre a sociedade e política atuais ou futuras, por nos deixar sem fôlego nas cenas de ação ou nos fazer suspirar e torcer pelo romance do casal principal (geralmente desafortunado e cheio de problemas, assim como a sociedade em que vivem), as distopias tem sempre um lugar especial em nossos corações e estantes. Aqui estão nossas favoritas!

#1 Jogos Vorazes 



O mundo de Panem me conquistou desde a primeira página do primeiro livro. Emendei um no outro e não consegui parar até eu ler a última frase. Suzanne Collins teve um momento brilhante e muito abençoado quando criou essa trilogia. Não tem nenhuma enrolação, a gente se envolve com os personagens e sofre, torce e vibra junto com eles. Os três livros são muito bons, vale a pena entrar nessa arena. Happy Hunger Games! And may the odds be ever in your favor. (Feliz Jogos Vorazes! Que a sorte esteja sempre a seu favor.) Por Robertha

#2 Divergente e Insurgente



Já começo trapaceando e falando de dois livros, mas acho que vocês me perdoam. Já lançados no Brasil e com muitos fãs, o primeiro e o segundo livro da série são cheios de ação e reviravoltas, sem deixar de contar ótimas histórias. Conforme o tempo vai passando, não tem como você não se apegar e torcer para Tris (e porque não para o Quatro também?). Também acho que a autora deixou bem explicado até agora como funciona a sociedade, coisa que em outros livros do gênero perde para o foco no romance. São livros muito bons, não vejo a hora de ler o terceiro! Por Nathaly

#3 Trilogia Delirium




Imagina alguém surtando por um livro? Essa fui eu quando comecei a ler Delirium. Logo quando vi sobre o que era o livro já me interessei, quando fui ler o livro me apaixonei! E não há sentimento melhor do que amor para descrever a distopia em que o amor é proibido e pessoas são praticamente lobotomizadas para não sentirem tal. Ao acompanhar a história de Lena podemos ver como a personagem cresceu e como o enredo foi se desenvolvendo ao decorrer dos três livros. O final da série é motivo de grande polêmica entre os fãs, mas mesmo assim ainda acho essa uma das minhas séries favoritas! Por Giselle
Doctor #9 também se empolga com boas leituras
Oi!
Tudo bem por aí? Espero que sim!
Esse post é pra contar os resultados da maratona de leitura que eu participei na semana passada, ela durou do dia 13 ao 19 e eu tinha estabelecido como meta ler quatro livros e... Eu consegui!
Só não consegui ler o livro do Julio Cortázar porque ele é muito mais denso e mesmo sendo contos estou tendo problemas de empacar com a leitura que eu não esperava, mas aqui estão os que eu li:


Iaiá Garcia é como se fosse uma novela: romances, desilusões, reviravoltas. Fiquei surpresa com o quanto a música Retrato pra Iaiá, do Los Hermanos, pode ser trilha dessa história. Será que rolou uma leitura do livro por parte do Amarante?

Legend foi o melhor livro que eu li na semana, é uma distopia muito bem escrita e que te deixa presa na história do começo ao fim. Resenha aqui em breve!

Adultérios foi engraçado de ler, dá pra notar o estilo do Woody Allen em cada linha.

Imaginário mundo real foi um livro que veio através da comunidade do Livro Viajante lá no Skoob. É sobre um cara que tem um amigo com esquizofrenia. Achei ruim, meio mal desenvolvido e dramático em excesso em várias partes, mas enfim.

Eu também terminei de ler O ano do pensamento mágico logo no primeiro dia da Maratona, mas como tinha começado bem antes não contei. E no último dia comecei Todos os fogos o fogo.

Segundo as meninas do Bout of Books, a próxima maratona será do dia 19 a 25 de agosto. Gostei muito da experiência, então podem contar com a minha participação.
É o primeiro livro de Haley Tanner e ela nos conta a história de Vaclav e Lena. Duas crianças que parecem que estão destinadas um ao outro desde sempre. Os dois são imigrantes russos e se conhecem pela primeira vez aos 6 anos, em uma aula de inglês para imigrantes. Vaclav é cheio de vida, espontâneo, falante e com uma facilidade incrível para a língua nova. Lena é introspectiva e tímida e isso se dá pelo seu histórico de vida. Tem uma tremenda dificuldade com o idioma e isso acaba dificultando fazer outros amigos. Com isso, Lena acaba depositando toda confiança em Vaclav e se refugia no amigo.

Um tem adoração pelo outro. Vaclav sonha em ser mágico e, com toda sua criatividade e ingenuidade, imagina a história dos dois acontecendo como se fosse em um conto de fadas. Porém, uma das lições que o livro nos ensina é que o "felizes para sempre" pode ter um desfecho bem diferente do tão conhecido jargão.

Vaclav e Lena são inseparáveis. Vivem um atrás do outro e nutrem uma paixão muito inocente e bonita. De repente, Lena não vai à escola. Desaparece da vida de Vaclav e de sua família com em um cruel toque de mágica. O menino, claro, sofre muito com o desaparecimento da amiga e durante os próximos sete anos, deseja boa noite à Lena todas as noites e não deixa de pensar um dia sequer na amiga. Finalmente, no dia do aniversário de 17 anos de Lena ele descobre o que aconteceu com a menina.

Vaclav & Lena é uma história muito sensível e adorável. É cheia de elementos realistas, mas ao mesmo tempo, inocentes. A autora foi muito perspicaz ao conseguir passar todas esses detalhes sem tornar o romance entre os adolescentes piegas e clichê. Além do clima romântico, a curiosidade toma conta de nós quando Lena some e não conseguimos parar de ler até descobrir, junto com Vaclav, o que aconteceu com ela. Os protagonistas são tão reais, que tem umas horas que parecem ser palpáveis.

É uma história de amor, inocência e realidade. Mostra, principalmente, que o amor pode vencer barreiras de distância e, até mesmo, curar feridas que pareciam incuráveis. 
O ditado diz: não julgue o livro pela capa. Mas todos nós sabemos que não é bem assim na prática! Entre milhares de opções de leitura, e nem tantos milhares na conta bancária para bancar todas as compras que queremos fazer nas livrarias, uma capa bem pensada e executada diferencia um livro do outro, pelo menos por um breve momento.

#1 - Trilogia Shiver (Calafrio)


Escolhi as capas dessa trilogia por serem simples e belas ao mesmo tempo. Gosto desse estilo de capas com ilustrações e que são capazes de passar a ideia do livro com poucos elementos. Por Giselle

#2 - Série Fallen



Tenho várias capas como minhas preferidas mas, as desta série, sem exceção, são profundas, enigmáticas e com um ar meio sombrio. Isso, muitas vezes, acaba intrigando o leitor. Além de terem sido muito bem produzidas, são meio "emborrachadas" ao toque. Acho todas lindas! Por Robertha

#3 - Série A Mediadora



Falando em ar sombrio, aqui também temos! As capas da série da Meg Cabot são todas lindas, mas minhas preferidas são as do quarto e do sexto livro. Isso só me faz lembrar o quanto estou dando bobeira de só ter lido dois livros dessa série, que todo mundo diz ser o máximo. Por Nathaly
Das autoras de Os Diários do Botox, Sara sem Silicone é um típico chick lit americano. Sara Turner é uma mulher moderna, que vive tentando equilibrar as funções de nova esposa, dona de casa, mãe e amiga. A história se passa em um condomínio chique de Hadley Farms, perto de Nova Iorque e durante o trajeto da vida, Sara já passou por poucas e boas. Seu primeiro marido fugiu para a Patagônia há oito anos deixando-a sozinha com um bebê, Dylan. Mas, nada que o tempo não resolva, não é mesmo?

Atualmente, ela está em um novo relacionamento e perdidamente apaixonada e se mudou para a casa do noivo, Bradford. Tudo parecia perfeito até que a ex mulher de Brad resolve ressurgir das cinzas trazendo a tira colo a filha adolescente do casal, que está louca da vida para juntar novamente os pais.

As amigas de Sara são absurdamente viciadas na boa-forma e em uma vida cercada de prioridades fúteis. A protagonista fica um pouquinho longe desse mundinho, mas participa de conversas hilárias com as amigas. Sua melhor amiga é Kate Steele, uma dermatologista super bem sucedida e que vive com seu consultório cheio com os rostos mais belos da cidade e seu quarto é frequentado todas as noites por um badalado investidor do setor imobiliário. Já, a nova vizinha de Sara, Berni Davis, acaba de largar sua carreira de empresária em Hollywood e todo o bem-bom para cuidar dos filhos.

Aos 41 anos, uma idade em que a maioria das mulheres imaginam encontrar todas as portas da vida se fechando, Sara, Kate e Berni vivem um período de constante mudança e prontas para começar tudo de novo. O livro não é o the best, mas vale a pena para passar um tempo e dar boas risadas com essas personagens perturbadas. Além de conferir as novas opções de meia-idade em que elas vivem se encontrando.


O blog Bout of Books está organizando uma maratona de leitura entre os dias 13 e 19 desse mês e eu vou participar! Vou ler, ler, ler e ler mais um pouco! Aqui está o texto oficial do evento:

The Bout of Books read-a-thon is organized by Amanda @ On a Book Bender and Kelly @ Reading the Paranormal. It is a week long read-a-thon that begins 12:01am Monday, May 13th and runs through Sunday, May 19th in whatever time zone you are in. Bout of Books is low-pressure, and the only reading competition is between you and your usual number of books read in a week. There are challenges, giveaways, and a grand prize, but all of these are completely optional. For all Bout of Books 7.0 information and updates, be sure to visit the Bout of Books blog. - From the Bout of Books team.

Se você também achou interessante, dá para se inscrever lá ainda, só começa amanhã. E é você mesmo (a) que estabelece sua meta, então é bem tranquilo. Aqui estão os livros que eu pretendo ler durante essa maratona (clicando nos nomes você irá para a página do skoob deles):

Iaiá Garcia - Machado de Assis

Esse eu peguei na estante do Bookcrossing que tem do lado de fora da biblioteca da Anhembi. Quero ler logo para poder fazer ele circular de novo! A história parece ser boa.







Adultérios - Woody Allen

Esse eu ganhei da Hellen (obrigada!), que disse que é sempre bom a gente ler coisas diferentes do que estamos acostumadas. São três peças de teatro escritas pelo Woody Allen, e estou muito curiosa porque dele eu só conheço alguns filmes, então vou ler e conhecer o lado escritor do Sr. Allen.





Todos os fogos o fogo - Julio Cortázar

É um livro de contos do autor argentino Julio Cortázar, que foi muito bem falado no semestre passado na faculdade e por blogueiras que leio. Não acho que seja trapaça eu já ter lido dois contos do livro, porque tem oito.






Legend - Marie Lu

Essa é uma distopia que eu comprei porque sou extremamente influenciável pelos blogs e vlogs que vejo e também porque estava 15 reais nas Casas Bahia (gente, no site da Casas Bahia vende livro! E tem uns bem baratinhos e eles entregam direitinho - e eu não estou ganhando pra fazer propaganda! Não sei se você der a louca e comprar um montão de livros eles fazem dividido no carnê para você, mas se alguém descobrir, me conte!).



São esses os livros que eu pretendo ler para a maratona! Quem sabe depois não aparecem resenhas deles por aqui? Quem quiser participar dessa maratona tem meu total apoio, quanto mais livros, melhor, vamos lá. E feliz dia das mães!

Quem passou pelos três anos do colegial sem fazer ou viver nem que seja um pouco de drama não teve uma experiência escolar completa. Sejam questionamentos filosóficos profundos interiores ou relacionamentos com amigos e pessoas nem tão amigas assim, os últimos anos da escola geralmente não são fáceis pra ninguém.

Esse livro narra algumas histórias adolescentes. O Will Grayson 1, escrito por John Green, tem uma filosofia de vida que consiste em ficar quieto e não se importar muito com as coisas. É claro que essas suas convicções são desafiadas a todo o momento, sendo ele amigo do escandaloso Tiny Cooper, que de Tiny (pequeno, em inglês) não tem nada e quer realizar uma peça musical na escola sobre sua vida. Também tem Janie, a amiga super hipster dos dois pela qual Will tem uma paixonite.

O Will Grayson 2, do David Levithan, tem problemas de humor e toma remédios para depressão. Ele não tem muitos amigos, só alguns caras do clube de matemática e uma garota gótica. O que ele gosta mesmo é de conversar na internet com um cara chamado Isaac.

Lá pela página 100 do livro, os dois Wills vão se encontrar. E é aí que a história fica interessante e você não consegue mais parar de ler, querendo saber o que vai acontecer. Apesar de ter gostado mais do Will escrito pelo John Green, o outro também é um cara bem legal. Tem vários assuntos - ou melhor, neuras - da adolescência que são bem retratados, o que certamente irá gerar alguma identificação do leitor, sendo hétero, gay, gordinho, magrinho, qualquer um.

O livro será lançado esse mês pela Galera Record, vocês podem ver a página do livro no site da editora clicando aqui. Não sei porque cortaram os sobrenomes deles do título e porque a capa discreta, mas sei que recomendo a leitura com certeza!
Não, não é coisa de criança! Filme de animação é tudo de bom. Por trás de cada produção existe uma equipe gigante para pensar em cada detalhe de cada personagem, cenário e história. Admiro muito quem trabalha com animação. É um trabalho minucioso, cheio de detalhes e que requer muita atenção. Essa semana resolvemos listar nossas animações preferidas. Vamos lá!

#1 - Meu Malvado Favorito



Tomar a decisão de qual filme escolher foi bem difícil. Eu adoro filmes de animação e tenho, pelo menos, uns seis favoritos. Daqueles que sempre que está passando eu paro para assistir mesmo tendo os dvd's. Enfim, Meu Malvado Favorito é um filme super gracinha. Senhor Gru é o maior vilão do momento e adora todas as maldades. Porém, acabada perdendo seu posto para o novato Vetor. Diante disso, ele planeja roubar a lua para reconquistar seu lugar. O que ele não imaginava é que três garotinhas iriam entrar em sua vida e mudá-la completamente. Sendo assim, ele acaba tendo que escolher entre continuar com elas ou desistir de tudo e trabalhar nos seus planos mirabolantes de maldade. Esse filme é apaixonante: Senhor Gru é um sarro, é um malvado que só tem cara; as três são uma graça e não posso deixar de mencionar os Minion, essas criaturinhas amarelas super fofas. Se você ainda não viu, vale a pena! Por Robertha

#2 - O Rei Leão


Não podia faltar um clássico da Disney nessa lista. E para mim, esse é o clássico dos clássicos! Lançado em 1994 (vai fazer vinte anos ano que vem!) esse filme fez parte da minha infância e de muitas outras crianças dos anos 90 e porque não 2000 por aí. A história do filme é inspirado na peça Hamlet, de Shakespeare, e conta a história do leão Simba e sua família, incluindo o pai cheio de sabedoria, o tio invejoso e usurpador, amigos, etc. É muito emocionante, com momentos nos quais você dá risada e outros em que se desidrata de chorar, como toda boa história deveria ser. Por Nathaly

#3 - Enrolados


Apesar de ter passado pela péssima experiência de ter visto esse filme pela primeira vez com a dublagem do Luciano Huck, eu realmente me gostei por Enrolados. O desenho conta a história de Rapunzel, aquela princesa dos cabelos longos que fica presa numa torre e é uma verdadeira mistura de gêneros. Tem aventura, ação e claro, romance. É um filme delicioso de assistir, daqueles que quando acaba parece que mal começou e dá aquela vontade de rever. Por Giselle
Já aconteceu com vocês pegar um livro e começa a ler e acha que simplesmente não vai rolar? Que você nem está curtindo o enredo, nem para onde tudo está indo? E você pensa seriamente em desistir da leitura? Pois é, foi isso tudo que senti no começo de A Hospedeira, mas ainda bem que resolvi persistir na leitura.

A Hospedeira descreve um planeta Terra que foi invadido por alienígenas parasitas que utilizam os corpos dos humanos para viverem. O livro é narrado pelo ponto de vista de Peregrina, uma alma (como ela chama os alienígenas) que já viveu em vários outros planetas e pela primeira vez terá como hospedeiro um ser humano. O que ela não esperava era o quão forte as emoções humanos poderiam ser e o quão forte Melanie, a antiga dona do corpo, era, já que ela resolveu não desistir de lutar e fica atormentando a nova dona. Tanto Melanie fez que Peregrina acaba se apaixonando pelo mesmo homem (Jared) que a humana e sai em busca dele e do irmão de Melanie, Jamie.

Tenho que confessar que o começo em que há apenas os diálogos entre Peg (Peregrina) e Melanie é chato e quase me fizeram desistir do livro. Mas acredito que a maior dificuldade seja se identificar com Peregrina, que até então era apenas um parasita num corpo humano. Assim que sua interação com outros humanos começa, você passa a gostar mais dela e torcer por ela. Outro problema do começo da história é que são apresentados tantos elementos de uma vez que fica dificil visualizar como está a situação dos humanos e do planeta Terra, algo que aos poucos você vai entendendo e se adaptando com a ideia.

Porém, o que mais tive dificuldade em assimilar e que ao mesmo tempo foi o que mais me interessou foi o amor de Peg a Jared e Jamie, era algo bem confuso porque ficava difícil de saber qual era a fonte dele. O amor era apenas os sentimentos de Melanie passando para Peg, ou as lembranças da humana fizeram a alienígena se apaixonar também? Estou me coçando para acrescentar mais peças a essa equação, porém acho que se fizer isso, estragarei algumas surpresas do livro.

O que posso dizer é que A Hospedeira fala sobre o amor pelo próximo no maior sentido da palavra, é um sentimento amplo e abrangente, mas que também pode ser íntimo e acolhedor. Agora deixem de lado o preconceito do livro ter sido escrito pela mesma autora de Crepúsculo e deem uma chance, assim como eu, à história de Peg e Melanie. Espero que seja tão gratificante quanto foi para mim.
"Você acha que vai crescer e que o mundo, enfim, deixará de ser assustador, que você vai ter mais controle, que vai, pelo menos, entender as cousas, aprender as regras. Mas não há regras, ou melhor, as poucas que existem mudam constantemente e eu me vejo como quando tinha seis anos, parada, de olhos arregalados, cara a cara com o imutável, o inexplicável, o assustador, balbuciando 'mas... mas... mas...'". Página 34

O livro é narrado por Alma, uma artista plástica de 44 anos que ao mesmo tempo que fala do seu cotidiano, relembra sua infância e momentos de sua vida. E, pra dizer o mínimo, não foi uma vida inteiramente fácil (mas quem realmente tem isso?).

Achei interessante como cada capítulo começa com um nome de comida ou bebida que fará sentido durante a leitura. Também gostei de como a história é narrada pela mesma pessoa, mas de pontos de vista diferentes: tem sempre uma parte que é a narrativa do cotidiano da Alma agora e outra que conta o passado.

"Meu choro é porque sinto pena de mim. É porque sinto orgulho de mim. Eu choro enquanto penso que, mesmo não sabendo para onde ir, tenho cada passo programado. Eu choro, de quando em vez, porque me comovo e porque não sinto nada. Porque não há nada a fazer. Porque todas as atitudes precisam ser tomadas". Página 103

Mesmo que a história seja um tanto quanto melancólica, é narrada de uma forma muito bonita. Você sentirá identificação nem que for apenas com alguma frase! Alma não narra tudo sozinha, eventualmente conta com o auxílio de emails e bilhetes de seus amigos, que expressam diferentes situações e pontos de vista, como se fossem pequenas histórias dentro da narrativa principal.

"Quando você foi embora, eu já não tinha fé para perder, entendi qual era o jogo, reparei que não tinha levado o novelo de lã para o labirinto e que era tarde demais". Página 118

É um livro muito bem escrito que eu recomendo para corações resistentes aos baques que a vida pode nos dar. Vale a pena.

Sigam-nos os bons!

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