No feriado de Carnaval, aproveitei o tempo feio para colocar os filmes em dia. Entre eles, as sempre adoradas animações, é claro. Então surgiu a idéia de postar por aqui sobre três filmes que assisti, a trilogia A Era do Gelo, dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha. É, tem brasileiro nessa história!

O primeiro filme nos apresenta o mamute ranzinza Manny, o preguiça tagarela Sid e ao tigre dente de sabre Diego, que acabam unidos pelas circunstâncias em uma missão: devolver um bebê esquimó perdido a seus pais, que estão emigrando.

Em paralelo conhecemos uma espécie de bisavô dos esquilos atuais, o Scrat, e suas imensas trapalhadas para proteger sua querida avelã.

No segundo filme, o trio tem que se locomover para um lugar alto e seguro, já que o gelo está derretendo e haverá uma inundação. No caminho, eles conhecem a mamute Ellie, que vive com dois gambás, Crash e Eddie (que não faço idéia do porque, me lembram muito o Fred e o George, da saga Harry Potter!), e pensa que também é um gambá. Manny, que até então pensava ser o último da sua espécie, vê em Ellie a chance de ter uma família de novo, mas a relação dos dois não é tão fácil assim. Também acompanhamos a superação do medo de água do tigre Diego, com a ajuda do "instrutor de natação" Sid. É um filme legal, mas achei o mais fraquinho dos três.

No terceiro filme, sentindo-se excluído da família de Manny e Ellie que está prestes a ganhar um novo membro, Sid encontra ovos e resolve criá-los como seus filhos. Acontece que os ovos dão origem a dinossauros e eles tem uma mãe que não é chegada muito a conversa, então Sid é sequestrado e seus amigos vão atrás dele, descobrindo um mundo subterrâneo cheio de criaturas que eles pensavam estar extintas - os dinossauros. Na minha opinião, esse é o melhor filme dos três, pois todas as tramas se desenvolvem bem e o cenário criado no mundo subterrâneo é muito bem feito!

E tem mais! Em 2012 sairá "A Era do Gelo 4", você pode ver o trailer aqui.
Título nacional: O beijo das sombras (Academia de Vampiros #1) 
Autora: Richelle Mead
Ano de lançamento: 2009
Número de páginas: 320
Editora: Nova Fronteira
Título original: Vampire Academy

No mundo de Academia de Vampiros há dois tipo de vampiros. Um são os Morois, que são mortais, possuem a habilidade de controlar os elementos e representam a realeza. E há os Strigoi que são imortais, muito fortes e velozes, mortos-vivos e desejam ascender ao poder tirando os Moroi do seu caminho. E ainda nessa equação, há os Dampiros, originados da união de Morois com humanos, eles se tornaram os guardiões da realeza.

Lissa é uma princesa Moroi. Rose é uma dampira que espera ser designada para virar sua guardiã. As duas são melhores amigas e possuem um estranho laço psíquico. No início, as duas estão escondidas de seu mundo, junto a humanos, para proteger Lissa de algum perigo desconhecido. Logo, elas são descobertas e levadas de volta à Academia de Vampiros, onde elas têm que viver as provações de qualquer adolescente de ensino médio, como patricinhas fofoqueiras e garotos encrenqueiros.

Para ajudá-la a recuperar o tempo perdido em seu treinamento, Rose deve treinar com o sexy russo Dimitri, o atual guardião de Lissa e adivinha o que acontece? Com o passar do tempo, o problema de Lissa vai sendo explicado e Rose vai se apaixonando por Dimitri.

Ao contrário de vários livros do gênero, Rose é uma personagem de opinião e que não tem medo de entrar numa briga para provar seu ponto de vista. E mesmo tendo um amor proibido não perde tempo chorando pelos cantos. A narrativa de Richelle Mead faz o livro passar bem rápido e pelo final dá para esperar que a história seja bem desenvolvida pelos próximos volumes.
Ele é tão fofinho! É assim que a pequena Agnes descreve o unicórnio de pelúcia que ganha em Meu Malvado Favorito e essa é a melhor maneira de começar um post sobre um desenho igualmente fofinho.

Gru é um vilão tão do mal que tem coragem de dar um bichinho de balão para um criança, só pelo prazer de poder estourá-lo. Mas a vida não fácil para ninguém e agora ele tem dificuldade em manter o posto de inimigo público número 1. Tudo porque o novato Vetor já começou a carreira de vilão de maneira espetacular, roubando uma pirâmide do Egito. 

Para mostrar o que é capaz, Gru bola um plano infalível: roubar a Lua! O único problema é que ele está sem verba e precisa de um empréstimo do Banco dos Vilões. Só que para isso, ele precisa roubar a arma de encolher do Vetor.

Apesar de lesado, Vetor tem uma casa cheia de equipamentos de segurança e as poucas pessoas que têm acesso a ela. Por ele gostar muito dessas guloseimas, só as órfãs vendedoras de biscoito, Margo, Edith e Agnes, são as poucas sortudas que podem entrar no quartel general dele. Com a ajuda dos Minions, os bichinhos amarelos do cartaz, e um plano bem claro em mente, Gru resolve adotar as três.

Como a maioria dos filmes infantis do momento, Meu Malvado Favorito também é do tipo que agrada crianças e adultos. Tem momentos que são engraçados para ambos, mas que só os mais velhos entendem os reais significados, tipo quando o Gru fala para a mãe que quer ser astronauta e ela responde que ele está atrasado, porque não enviam mais macacos para o espaço.

É uma animação muito divertida, comovente e ... fofinha.
Título Nacional: Dom Quixote de La Mancha
Autor: Miguel de Cervantes
Ano de Lançamento: 1605
Número de Páginas: 587
Editora: Martin Claret
Título Original: Dom Quixote de La Mancha

Na oitava série, a professora nos separou em grupos e pediu que representássemos trechos desse livro. O trecho do meu grupo envolvia ovelhas - improvisadas na forma do poodle da minha colega - e o moinho. E isso é tudo o que eu lembrava de Dom Quixote, até ler para o Desafio Literário.

O livro conta a história de um fidalgo que, de tanto ler romances de cavalaria, decide se tornar um cavaleiro. Então ele pega seu burro/cavalo e sai por aí, procurando aventuras (e na maioria das vezes só encontrando confusão) com seu "braço-direito" Sancho Pança.

O interessante dessa narrativa é que ela se trata de uma metáfora, alguns dizem que para o sonho, outros afirmam que para a loucura. Pra mim, apesar da dificuldade de leitura, devido a linguagem antiga (vocês viram ali acima que o livro foi lançado em 1600 e poucos), foi uma grande metáfora de como o mundo imaginário dos livros, filmes e etc podem acabar influenciando até demais as pessoas. Porque o mundo real muitas vezes não é nada igual ao imaginado, que parece muito melhor, e Cervantes joga com isso o tempo todo em sua obra.


Título nacional: Pegasus e o Fogo do Olimpo (Olimpo em guerra vol. 1) 
Autora: Kate O`Hearn
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 290
Editora: Leya
Título original: Pegasus and the Flame


Durante uma tempestade em Nova York, uma garota de 13 anos chamada Emily, encontra no seu terraço o Pegasus, a própria criatura mitólogica. Ela rapidamente percebe que há algo errado, já que Pegasus está bem machucado. Ela resolve chamar Joe, o estranho colega de classe que é obcecado pela criatura. Porém, eles logo descobrem que há algo muito maior e errado acontecendo no Olimpo, e está nas mão dele e de Pegasus tentar consertar isso.

Assim lendo a sinopse da história ela até parece super empolgante e interessante. E tenho que concordar. O problema é que esse ótimo enredo não foi bem desenvolvido. A narrativa de Kate é muito simples e é difícil engolir certas passagens do livro. Os diálogos são bobos e há pouca contextualização. Percy Jackson e Harry Potter são dois exemplos de livros que são infantis, mas que são capazes de cativar toda faixa etária de leitor. Talvez o grande problema desse livro é que ele não consegue isso.

Como fã de Mitologia Grega achei que tudo o que foi utilizado ficou muito superficial e com um tom de livro de história.O final é bem previsivel. Poucas pontas ficam soltas e não sei bem como essa história vai ser desenvolvida. Como todos do genêro, Pegasus mostra amizade, companheirismo, lealdade e também amor por animais, porém o estilo da autora não foi capaz de me conquistar.

Título: Fighting Ruben Wolfe
Autora: Markus Zusak
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 224
Editora: Definitions

Markus Zusak, autor de A menina que roubava livros e Eu sou o mensageiro, é o meu ídolo mor. Tipo assim, quero ser igual a ele quando eu crescer. Entendem? O cara é simplesmente um gênio. Mas já adianto, os livros dele costumam causar dois tipos de reações extremas quando lidos, sem meio termos. Ou você ama ou odeia. Simples assim.

Fighting Ruben Wolfe é a segunda parte de uma trilogia sobre os irmãos Wolfe. Eu queria ler todos, mas o primeiro, The Underdog, só é encontrado por preços absurdos. O terceiro, Getting the Girl, pode ser encontrado em lojas on-line brasileiras.

A familia Wolfe vive numa pequena casa, numa pequena rua e já teve dias melhores. Atualmente, a mãe se mata de trabalhar para pagar as contas, o pai tenta manter o resto de dignidade depois de sofrer um acidente de trabalho ao mesmo tempo que precisa arrumar dinheiro, a filha vive bêbada e aos poucos conquista uma fama nada legal na vizinhança, um dos filhos não vê a hora de abandonar o barco e sair de casa e os outros dois filhos são vagabundos que não querem nada da vida.

Camerom e Ruben são os dois vagabundos que encontram uma chance de mostrar que eles valem a pena, são bons em alguma coisa e podem alcançar o sucesso, quando são convidados a participar de uma séries de lutas de "boxe" ilegais em várias áreas da cidade. É no ringue que eles descobrem quem são, como são e porque são. E acabam entendendo um pouco mais sobre os outros integrantes da família, que não têm ideia de que eles estão fazendo dinheiro dessa forma.

Desde o começo fica claro que Ruben, o mais velho, nasceu para isso e nunca perde uma luta. Já Camerom, o mais novo que admira o irmão acima de tudo, tem coração, dificilmente vence e depois que perde o medo de apanhar, conquista o respeito do público. Aos poucos os dois que costumavam ser inseparáveis e quase uma pessoa só, o que um pensava o outro falava e coisas do tipo, viram completos estranhos. Até que têm que se encontrar na lona. Camerom luta em busca de respostas e para provar que ele não é o perdedor que aparenta ser.

O livro é cheio de reflexões sobre as coisas simples da vida, sobre as dúvidas mais comuns. Assim que começado é impossível deixar de lado antes de chegar ao fim, e quando isso acontece, ainda fica durante um bom tempo martelando na cabeça da gente. É considerado ficção, mas nunca li nada tão próximo da realidade.
Título Nacional: Diários do Vampiro - O Confronto
Autor: L.J. Smith
Ano de Lançamento: 1991
Número de Páginas: 221
Editora: Galera Record
Título Original: The Struggle

Essa resenha pode conter spoilers para quem não leu o primeiro livro da série, O Despertar.

Nesse segundo volume da história escrita pela L.J. Smith, descobrimos a identidade da pessoa que vinha cometendo assassinatos e agressões na cidade de Fell´s Church: o culpado é Damon Salvatore.

E o livro é basicamente todo sobre Damon, já que ele aparece na cidade querendo causar fingindo que é um universitário de férias, quando na verdade o que ele quer é... Elena. Mas Elena gosta de Stefan, o que acirrará a disputa e o ódio já existentes desde a época em que os irmãos Salvatore viraram vampiros.

Em paralelo ao triângulo amoroso, o diário de Elena é roubado, e ela vem recebendo bilhetes com frases que ela escreveu, e descobre que pode ter sua intimidade (e um pouco da de Stefan) revelados para cidade toda. O que ela e suas inseparáveis amigas, Bonnie e Meredith, tentaram fazer para evitar isso foi minha parte preferida do livro, além do final abrupto (tô começando a notar que isso faz parte do estilo mesmo da L.J., parar do nada) e misterioso.

Leitura recomendada!
5 luxos:


5) O diário de Bridget Jones - Helen Fielding
Bridget é a típica garota. Sempre em busca do peso e do par ideal. O problema é que para alcançar os dois ela se mete nas situações mais cômicas. Porém, sempre com muito bom humor. Se você ainda não leu os livros, esqueça os filmes e vá pegar um exemplar agora.



4) O segredo de Emma Corrigan
A história de como Emma, numa viagem de avião, acaba revelando seus segredos para um completo estranho é hilária. Ainda mais quando ela descobre que esse estranho, na verdade é o seu novo chefe... Vale muito a pena!




3) Amor de detetive - Sarah Manson
A história de Amor de detetive já é um clássico dos Chick Lit. Holly é uma jornalista que tem que coviver diariamente com um policial grosseiro para escrever uma coluna em seu jornal, numa tentativa de melhorar a relação dos repórteres com a polícia. E não é que isso dá certo?





2) Série Garoto - Meg Cabot
A famosa série Garoto da Meg é composta por Garoto encontra garota, O garoto da casa ao lado e Todo garoto tem. Os três são considerados livros mais adultos da Meg e são escritos através de mensagens de texto, e-mails e bilhetes o que torna a leitura super fluída e rápida.


1) Melancia - Marian Keys
A rainha do Chick Lit não poderia ficar de fora com seu romance de estreia. Melancia conta a história de Claire, que foi abandonada pelo marido minutos após ter o seu primeiro filho e tem que voltar para as casas dos pais na Irlanda. Pra mim é o livro mais hilário da Marian, por incrível que pareça através da sinopse.



1 lixo:

Quando em Roma - Gemma Townley
Ingenuidade tem limite. E a de Georgie vai muito além do que a minha paciência pode aguentar. Fica difícil aturar como ela faz tudo errado para conseguir chegar ao seu final feliz...
O filme Missão Quase Impossível segue a mesma linha de Operação Babá, com a diferença de ter um elenco menos profissional, os efeitos especiais mais toscos e o enredo sem nenhuma novidade.

O espião da CIA, Bob 006 (Jackie Chan) acreditava que o segredo para uma vida normal era abandonar a vida de agente secreto, para só então levar o relacionamento com a vizinha gatona, Gillian (Amber Valletta), para o next level. Tudo que ele precisa para tornar esse sonho realidade é realizar uma última missão, depois é só correr para o abraço e ser feliz para sempre.

A missão? Nada mais, nada menos do que conquistar os filhos dela. Filhos esses que estão dispostos a tudo para fazer da vida dele um verdadeiro inferno, e por consequência, fazê-lo desistir de casar com a mãe deles. 

A situação piora quando sem querer, um deles faz o download de um arquivo na internet que entrega a localização de Bob para os terrorista russo mais fakes e podres da história do cinema. Para sair dessa, Bob e os pestinhas devem se unir para salvar o mundo, de preferência, sem que Gillian descubra isso, já que ela foi viajar e deixou o ex-agente especial tomando conta do barraco.

Na real, não tenho idéia do porque assisti esse filme. E não me arrependo, mas foram 94 minutos de filme B que não acrescentaram nada na minha vida.
Título: Delirium (Delirium #1) 
Autor: Lauren Oliver
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 440
Editora: Harper USA


"Love: It will kill you and save you, both. "


Se quando você encontra aquela pessoa você sente o coração acelerar, suas mãos ficam suadas, sente tontura e sua boca fica seca, você está no primeiro estágio de amor deliria nervosa, uma doença muito perigosa, mais conhecida como Amor.

Na sociedade distópica e futurista de Delirium, o Amor foi considerado uma doença altamente perigosa e infecciosa, e sua cura é realizada em todos os jovens ao completarem 18 anos. Lena está mais do que ansiosa para realizar a operação e se livrar do perigo constante do Amor. Ansiosa por uma vida sem amor, nem dor.

Era isso que Lena queria. Até que ela se apaixona.

Não quero falar mais para não entregar nenhuma surpresa. Só posso dizer que a narrativa de Lauren Oliver é linda. Muito depois de eu ter terminado a leitura ainda me pegava pensando no livro. O mundo futurista criado por ela me pareceu uma mistura de Jogos Vorazes e Feios. O primeiro pela questão de ser um futuro em que os recursos estão praticamente esgotados. E Feios, pela questão da operação que muda o que a pessoa é. Só que, ao contrário da operação para se tornar Perfeito em que as pessoas se tornam submissas e voltadas inteiramente para o prazer, a de Delirium, além de submissas, elas parecem perder todo e qualquer tipo de prazer da vida.

Por ter gostado tanto de Delirium, fico até com medo de me deixar levar. Mas tenho que deixar registrado aqui o quanto adorei essa história e gostaria de compartilha-la com vocês. Por isso esperam que sigam meu conselho e leiam esse livro e que gostem!

Delirium é o primeiro volume de uma trilogia. Não encontrei dados dos próximos lançamentos, infelizmente. Também não tenho informações de um futuro lançamento em português, mas espero que tenha sim!

"I love you. Remember. They cannot take it."
Título nacional: O Segredo de Emma Corrigan
Autora: Sophie Kinsella
Ano de lançamento: 2005
Número de páginas: 384
Editora: Record
Título original: Can You Keep A Secret?

Emma Corrigan é uma assistente de marketing que sonha em ser promovida à executiva para provar aos pais dela que tem uma carreira de sucesso. O sonho fica um pouco mais próximo quando ela é encarregada de fechar um negócio que já esta quase resolvido. O problema é que o acordo não estava tão arranjado assim e acaba dando tudo errado.

Depois de mais um fracasso, Emma tem a sorte de ser mudada da classe economica para executiva. Só que para o universo recuperar o equilibro, ocorre uma turbulencia muito tensa e Emma acha que vai morrer. Na hora do desespero, conta para o cara sentado ao lado dela todos os segredos que ela acumulou durante a vida. Desde os mais bobinhos até os mais vergonhosos.

Sem problemas, era só um estranho com o qual ela nunca mais vai se encontrar. O problema é que no dia seguinte, Emma descobre que o cara era ninguém menos que Jack Harper, fundador da empresa onde ela trabalha. E ele pretende acompanhar o funcionamento da organização durante uma semana, o que significa setes dias encarando um homem que sabe tudo sobre ela.

Esse é um dos meus chick lits favoritos. Eu adoro como a Emma se acha super honesta, mas costuma mentir para ela mesma e vive engolindo sapo. O primeiro pensamento dela é sempre o mais sincero, aí ela vai mudando de opinião até ser a opção mais aceitável para os outros. Por isso, ela se mete em situaçãos inusitadas e consegue se dar bem, de um jeito meio bizarro e vergonha alheia, mas ainda assim fica tudo bem.

Super recomendado para todos que gostam de chick-lit e adoram dar risada. Ah, e se alguém conhecer um Jack Harper, favor me apresentar.

Pecado da Carne é um filme israelense que conta a história de dois judeus ortodoxos, Aarão e Ezri. Com a morte do pai, Aarão herdou o açougue kosher e para o manter funcionando, precisa contratar um ajudante. Em uma tarde chuvosa aparece o jovem Ezri, pedindo para usar o telefone. Como ele não tem onde ficar nem como se sustentar, Aarão oferece emprego e o quarto em cima do açougue para o jovem.

A atração entre os dois, clara desde o primeiro momento, vai causar tensão entre a comunidade local, cheia de dogmas religiosos e preconceitos. Com esse enredo, até então inédito – eu nunca ouvi falar em um filme assim – e com boas atuações dos dois protagonistas, a história do romance entre Aarão e Ezri é fluida, poética, triste. Nos 90 minutos de filme, não tem como não gostar pelo menos um pouquinho do casal e pensar em como o preconceito faz a vida das pessoas mudar, nunca para melhor.
Título Nacional: Crescendo - Hush, hush
Autor: Becca Fitzpatrick
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 285
Editora: Intrinseca
Título Original: Crescendo


Spoiler Alert: Crescendo é a continuação de Sussurro, por isso se você não leu o primeiro volume pode ser que você se surpreenda.


Se em Sussurro Nora ficava se perguntando sobre o caráter de Patch, em Crescendo, suas dúvidas só aumentam.

 Depois do todo o acontecimento que transformou Patch no anjo da guarda de Nora, tudo parece em seu lugar. Os dois estão juntos e felizes. Até que Patch começa a agir de maneira enigmática estranha e depois de uma discussão de relacionamento, ele começa a passar mais tempo com a inimiga de Nora, a patricinha vagaba Marcie Miller. E surge na cidade Scott, um antigo amigo de Nora que pode ser bem mais interessante do que ela pode imaginar...

Muitos dizem que o mimimi de Nora lembra muito o de Bella em Lua Nova. Tenho que concordar. Num momento, ela se acaba de chorar porque quer ficar com o Patch, em seguida, ela consegue ser a pessoa mais grossa do universo com ele. Irrita. Ainda mais quando ela começa a querer viver perigosamente para chamar a sua atenção. Lembra alguma coisa?

O livro começa a ficar mais interessante lá para o meio mesmo. Quando temos mais doses de Patch e Nora vai chegando mais perto ou longe de desvendar o mistério de sua ascendência. Apesar de achar que a trama tem algumas partes difíceis de engolir e mesmo não tendo me animado muito com seu início, tenho que dar o braço a torcer para o final, que me deixou super ansiosa para o próximo.
Antes de assistir esse filme é preciso ter algumas coisas em mente, como por exemplo, que nesse caso em especial o amor é consequência do sexo, e não o contrário. Também é necessário estar preparado para ver bastante, tipo muito mesmo, os seios da Anne Hathaway e a bunda do Jake Gyllenhaal, pois são várias cenas de sexo sem pudor, mas não de maneira chocante. Eu diria até que flui de maneira natural, são sequencias necessárias e que dão sentindo a produção, não fica forçado ou constragedor. Por isso, se eu pudesse, mudaria o nome do filme para Sexo e outras drogas.

Ah, sem esquecer que se trata de uma comédia romântica com pitadas de drama. O bom e velho mais do mesmo. O que salva Amor e Outras Drogas é a química entre os atores principais. Jake exala sensualidade no papel de vendedor, sério, até eu compraria Viagra desse cara. E a Anne parece muito a vontade como a moça independente que deseja viver em paz com o Parkinson dela.

Pois bem, são os anos 90 e, o bom de lábia, Jamie Randall (Jake) acaba de ser demitido de uma loja de eletrodomésticos por pegar a mulher do patrão. O jeito é virar representante da empresa famacêutica Pfizer para não morrer de fome. Depois de um cursinho, também conhecido como lavagem cerebral, ele começa a ir de consultório em consultório e descobre o quanto é díficil fazer com que médicos receitem o remédios da Pfizer, já que os outros representantes parecem ter muito mais recursos. A sorte dele só muda com o lançamento do Viagra.

O que importa é que numa dessas tentativas frustradas, ele conhece a desinibida Maggie Murdock (Hathaway) que não quer saber de compromisso, só está interessada em sexo casual. Depois de algum tempo, eles se apaixonam e ele é o primeiro a admitir. Pronto, os dois se transformam num casal cativante e divertido.

O problema é quando o relacionamento se volta para a doença degenerativa dela, aí a narrativa perde a força. A partir desse ponto o filme perde um pouco a graça, ainda mais porque tem um final bastante clichê. E já que comecei a falar mal, acho que outra falha é a falta de objetos ou referencias a década de 90, se você tirar os pagers e os celulares Star Tac, voltamos para o presente.

Reclamações a parte, se você gosta de comédias românticas, Amor e Outras Drogas é uma ótima pedida.

The Good Wife é uma série americana que estreou no canal CBS em 2009; no Brasil, é transmitida pelo Universal Channel e está em sua segunda temporada.

Nesse seriado acompanhamos a vida da advogada Alicia Florrick (Julianna Margulies), que teve sua vida virada de ponta cabeça graças a descoberta de um escândalo envolvendo seu marido, Peter, que ocupava o cargo mais alto na hierarquia jurídica de Chicago.

Alicia muda-se com os filhos para um apartamento e começa em um novo emprego, na firma de advocacia Stern, Lockhart & Gardner. Além de auxiliar em casos e resolver alguns por si mesma, Alicia tem que ficar atenta a competição com Cary, o outro advogado que concorre com ela pela vaga de associado na firma. No escritório vale destacar também a Kalinda, que investiga tudo que for necessário sobre clientes e oponentes e é completamente bad ass. Na foto aí ao lado, vemos a Kalinda e a Alicia.

Também tem o Will Gardner, que estudou com a Alicia na faculdade e por lá os dois foram mais do que amigos mas agora tudo está diferente e também a outra chefe, a Diane Lockhart, com a qual eu simpatizo muito porque ela é muito inteligente e é democrata. Tem também os filhos da Alicia, a Grace e o Zach, mas eles são adolescentes malinhas, então não tem muito o que falar sobre eles.

Eu já tinha ouvido falar dessa série por pessoas recomendando na internet, pela Julianna Marguiles já ter ganhado pelo menos 3 prêmios e também pelo Cary ser interpretado pelo Matt Czuchry, o Logan de Gilmore Girls (sim, eu sou stalker do pessoal de Gilmore Girls! E ele é o cara loiro da foto ali ao lado pra quem tem memória curta). E além de tudo isso, eu costumo gostar de seriados de advogados, só que os mais leves e puxados para a comédia, como Drop Dead Diva e Eli Stone. Será que me daria bem com um seriado mais sério e puxado para o drama? Sim, sim, sim!

The Good Wife é bom e você deve incluir em sua lista de seriados porque é bem escrito, bem interpretado pelo elenco e tem lá seus momentos engraçados. Cada episódio, cada caso é uma reflexão, uma aula de roteiro. É recomendadíssimo.
Título Nacional: The Lying Game (The Lying Game #1)
Autor: Sara Shepard
Número de Páginas: 307
Editora: Alloy Enterteinment (HarperTeen)

Emma viveu quase toda a sua vida nas mãos do serviço social. Sempre de casa em casa. Tudo o que ela queria era uma família. Seu pedido é realizado quando ela descobre por um vídeo suspeito na internet uma sósia, o que só poderia significar que ela tem uma irmã gêmea perdida por aí.

Uma pesquisa pelo Facebook depois, Emma descobre que sua irmã Sutton teve tudo o que ela não teve. Uma casa, família e muito dinheiro para seus caprichos. Através do site de relacionamento elas marcam um encontro. Tudo estava até melhor do que os sonhos mais extravagantes de Emma, o único probleminha é que Sutton já estava morta.

E assim Emma fica metida numa confusão presa na vida de sua irmã, sendo obrigada a tomar o seu lugar. Ela resolve tentar descobrir quem poderia ter feito isso com Sutton, mas a lista de suspeitos aumenta a cada dia e muitas coisas são um verdadeiro mistério tanto para Emma como para Sutton.

Isso porque Sutton, a irmã morta, é a narradora da história, o que dá um clima mais bizarro ainda para a história. Pena que ela não se lembra de quase nada de sua vida antiga, se assim fosse ficaria muito mais fácil compreender o que levou a sua morte.

O que parece é que Sutton não era exatamente uma menina modelo e muitos teriam motivos para odiá-la. Mas querer sua morte? Isso a Emma terá que descobrir...

A autora de The Lying Game é Sara Shepard, a mesma de Pretty Little Liars, o que explica bastante da história "on drugs". A narrativa flui muito bem , mas o que prende mesmo é a curiosidade de saber o que realmente aconteceu com Sutton. Pelo jeito esta também será uma longa série, já que mistério não falta.

Os livros serão publicados em português pela editora Rocco. E já há o projeto de um piloto para a adaptação da série de livros para um seriado.
Que mentira tem perna curta todo mundo sabe, ou  já ouviu isso pelo menos uma vez quando estava levando um puxão de orelha da mãe. Meu trabalho é um parto mostra que às vezes uma mentira bem contada pode durar até nove meses.

Thea Clayhill (Lindsay Lohan) é assistente numa editora de livros em Los Angeles. Quando ameaçada de ser demitida, ela acaba entrando em pânico e inventa que está grávida. Ela mora com a irmã mais nova e precisa do salário para sustentá-las .

Para sorte dela, a mentirinha não só a ajuda a manter o emprego, como garante uma promoção e a simpatia dos colegas de trabalho. A vida vira um paraíso. O novo desafio é guardar esse segredo, sem que ninguém comece a desconfiar que o barrigão não é de verdade. Para variar, surge também a possibilidade do verdadeiro amor que tem que ser deixado de lado por causa do pai imaginário do bebê imaginário.

O filme é meio B, mas o roteiro é bom e super engraçado. A Thea é muito sem noção e chega uma hora que ela começa a agir como se realmente estivesse grávida, as coisas fogem muito do controle dela. O mais bizarro é a irmã mais nova, Emma Clayhill ( Bridgit Mendler, a Teddy da série Boa sorte Charlie do Disney Channel) sendo a adulta responsável da casa, que minutos depois fazer um discurso sobre a importância da verdade, sai na mão com a Thea pela barriga falsa. 

Título nacional: O restaurante no fim do Universo
Autora: Douglas Adams
Ano de lançamento: 2009
Número de páginas: 229
Editora: Sextante
Título original: The restaurant at the end of the Universe

No segundo volume da trilogia de cinco livros escrita por Douglas Adams, acompanhamos novamente Arthur Dent, Ford, Trilian, Zaphod e Marvin em suas através do Universo.

Dessa vez eles vão até o Restaurante no Fim do Universo, um lugar onde os fregueses tem suas refeições se oferecendo a eles e onde podem assistir de camarote ao fim do Universo, sem que isso represente seu próprio fim. É quando os cinco saem do Restaurante que a confusão começa - incluindo rockeiros intergalácticos, missões suicidas e volta no tempo.

Eu sou uma grande fã do estilo do Douglas Adams. Mas nesse segundo livro não me entusiasmei tanto quanto na leitura do Guia do Mochileiro das Galáxias, talvez porque não acontece muitas coisas. Porém, gostei muito do final, que deixa muitas dúvidas no ar para serem resolvidas no terceiro livro (ou não).
Pode parecer difícil de acreditar, mas eu assisti 17 Outra Vez no cinema. Vergonhoso? Talvez. Mas isso não nega que o filme tem os seus momentos ou que o Zac Efron cresceu bem, e que acima de tudo, eu sinto falta do Chandler, quero dizer, do Matthew Perry. 

Fazendo o caminho inverso do clássico dos anos 80, Quero Ser Grande, no qual Tom Hanks dããããã vira adulto, nesse filme Mike O'Donnell (Matthew Perry/Zac Efron) volta a adolescência depois de 20 anos de lamentações e arrependimentos sobre as escolhas que ele fez, mas que de alguma forma ele sente que foram feitas por ele.

Mike era do time do basquete e bastante popular na escola. Ele estava a uma cesta de conseguir a bolsa de estudos na faculdade dos sonhos quando descobriu que a namorada estava grávida. Sem pensar duas vezes, abriu mão dos sonhos para ser um pai de família.

O problema é que muitos anos depois ele está preso num casamento infeliz, questionando como seria a vida se tivesse escolhido os estudos. Depois de um inesperado encontro com o faxineiro da escola, ele acaba voltando aos tempos de glória, quando tinha apenas 17 anos. Daí para frente, ele tenta reescrever a história dele enquanto passa a conviver de verdade com a esposa e os filhos. 

Ok, o filme ganha um grande zero no quesito criatividade, ele é bem mais do mesmo, e ele também é bastante moralista, com a mensagem sobre fazer amor ter esse nome por um motivo e coisa e tal. Mas se você ignorar tudo isso e topar aproveitar o momento, acaba sobrando só o bom humor e isso que importa.
A tag "5 luxos e 1 lixo" foi inspirada na antiga coluna com esse mesmo nome na revista Superinteressante e na das meninas do blog Nem um Pouco Épico.
Olá! Bem-vindos a mais uma tag do blog, que já começa com um tema pseudo-polêmico: livros da Meg Cabot, rainha e diva de todo chick-lit do Universo. Existe um livro lixo dela? Confesso que ainda não li todos os livros dela (é, eu sei que é pecado, mas vou fazer o que se essa mulher é super produtiva?), mas vamos ao post.

5 luxos

5) A Garota Americana (livro #1)

Nesse livro conhecemos Samantha, uma jovem comum de Washington que tem sua vida revirada quando mata sua aula de artes, acaba salvando o presidente dos Estados Unidos de uma tentativa de assassinato. Ela é nomeada embaixadora jovem da ONU, ela é apaixonada pelo cara errado, enfim, ela é adolescente. A história é muito bem desenvolvida e você acaba a leitura amiga da Sam, que gosta mais do No Doubt e da Gwen Stefani do que eu provavelmente vou gostar a minha vida inteira, mas é uma ótima garota.




4) A Mediadora: A Terra das Sombras (livro #1)


Eu sei, é uma vergonha maior ainda nessa vida não ter lido toda essa série, mas só de ter lido o primeiro livro (e o que ouço falarem dos outros cinco), recomendo a leitura! Nessa série somos apresentados a Suzannah, uma garota que pode falar com fantasmas - ela é uma mediadora, que ajuda os tais seres translúcidos a irem para um lugar melhor (ou pior, depende deles). O que vale nessa série é a protagonista forte, independente e girl power. Além do fantasma especial, o fantasma latino, o Jesse.




3) Cabeça de Vento (livro #1)

Outro exemplo de série que li só o primeiro livro, mas sinto que devo indicar tudo. Nesse livro conhecemos Em, uma garota nerd apaixonada pelo melhor amigo, e Nikki, uma super-modelo juvenil cheia da grana. Na inauguração de uma mega-loja, as duas vão ter suas vidas embaralhadas, para dizer o mínimo. O que eu mais gosto nesse livro é que a Meg saiu um pouco da zona de conforto, escrevendo algo mais científico misturado com chick-lit.






2) Série Boy - O Garoto da Casa ao Lado, Garoto Encontra Garota e Todo Garoto Tem

Os três livros são da série "mais adulta" da Meg, e os dois primeiros são narrados através de emails (o terceiro tem um pouco disso também). Eles não tem necessariamente uma ordem, mas eu acho legal ler na ordem de lançamento. A foto ao lado é do meu favorito, o Todo Garoto Tem, que conta a história da ilustradora Jane, que viaja com o casal de amigos Holly e Mark para Itália, pois os dois estão fugindo para se casar. Tudo bem até ela conhecer o amigo de Mark, Cal, um jornalista que irrita profundamente Jane - e os conflitos todos começam. É uma delícia de livro, tem Itália, tem romance, tem citação ao Hugh Jackman e ao Queen, o que mais eu posso querer na vida?



1) A Rainha da Fofoca (toda a série)

Essa série eu não aguentei esperar lançarem todos no Brasil e li logo os três, os dois últimos em inglês e no ebook mesmo, isso porque eu detesto ler no computador, mas a história é muito boa. Lizzie é estudante de moda e com frequência em sua vida seu cérebro briga com a sua boca e ela acaba dizendo coisas que não deveria. Ela é muito engraçada e por vezes um pouco lerda pra perceber o que tá acontecendo e tomar uma atitude, mas é uma personagem apaixonante e totalmente você se identifica com ela. Recomendo fortemente!




1 lixo

A Princesa na Balada (O Diário da Princesa #7)

Sei que tem gente que colocaria a série toda aqui, mas eu tenho um carinho especial demais por ter praticamente crescido junto com a Mia pra fazer isso, e além do mais, acredito que a série tem seus méritos. Só que nesse livro, a Meg viajou completamente na maionese, criando um enredo no qual a personalidade dos personagens muda do nada, tipo, cadê o que ela tinha falado nos livros anteriores sobre eles? E também tem uma história super fraquinha que nem acrescenta nada ao resto da série. Uma pena!

Mais um post da tag Na prateleira.

Resolvi mostrar para vocês as minhas últimas aquisições.


-> Cheio de Charme - Marian Keyes
Sou fã da autora e como todos falam bem desse seu último livro resolvi aproveitar uma promoção bem camarada e levar o exemplar.

-> Crescendo - Becca Fitzpatrick
Não podia esperar para ler a continuação de Sussurro por isso já encomendei na pré-venda e já estou lendo! Resenha em breve.

-> Pegasus - Kate O`hearn
Como sou muito fã de Mitologia Grega apostei nesse lançamento.

-> Espera - Maggie Stiefvater
Só quero deixar registrado aqui a minha revolta com a edição de Espera, continuação de Calafrio. O livro, além de ter a capa diferente do primeiro volume brasileiro, é de um tamanho bem menor. Os dois nem parecem da mesma coleção. Apesar disso, estou muito ansiosa para continuar a história de Grace e Sam.

Os bonitinhos mais de perto.

Até a próxima, espero que tenham gostado!

Título Nacional: A Dama das Amêndoas
Autor: Marina Fiorato
Ano de Lançamento: 2009
Número de Páginas: 311
Editora: Prumo
Título Original: The Madonna of the Almonds

O livro conta três histórias em paralelo: a primeira, da jovem nobre Simonetta, que perde seu marido na guerra e tem que lidar com sua nova realidade de viúva (o luto, seu sustento). A segunda é a do pintor Bernardino Luini, que tem tantos casos amorosos no currículo quanto talento para as artes. A terceira é a da jovem Amaria e sua avó, que encontram um rapaz perdido e sem memória na floresta, o chamam de Selvaggio e o "adotam".


As duas primeiras histórias logo se cruzam, quando Bernardino é contratado para pintar a igreja de Saronno, cidade onde vive Simonetta. Sobre a terceira história em relação as outras duas eu não posso falar absolutamente nada sem dar spoiler, mas as mentes já calejadas de ler romances podem imaginar o que acontece.


Vale destacar também outros personagens, como a família de judeus que ajuda Simonetta. Em 1500 e poucos, quando se passa a trama, o antisemitismo rolava solto entre a igreja católica, que queria converter todos ou eliminar os que não seguiam o que ela pregava. Fiquei de coração partido com essa parte da história, principalmente pelo destino da família e por pensar em cada coisa horrível que a humanidade já fez por conta da intolerância religiosa!


A narrativa da Marina é um pouco "poética" demais, as vezes ela acaba caindo em alguns clichês na hora de descrever sentimentos ou aparências (mas isso não é nada grave). Uma coisa que eu fiquei na cabeça quando terminei de ler foi que pra quem gosta de novela, cheia de dramas entre mocinha e galã, vai adorar a leitura, porque esse livro é um novelão das oito!
Título Nacional: A guerra dos mundos
Autora: Herbert George Wells
Ano de lançamento: 2007
Número de páginas: 240
Editora: Alfaguara
Título Original: War of the Worlds

Para sair da minha zona de conforto, resolvi dar uma chance ao clássico da ficção científica A Guerra dos Mundos. Tenho que confessar que não foi fácil, parecia um livro eterno, simplesmente porque ele foi lançado em 1898 novinho, não? e tive dificuldade para entrar no ritmo da obra.

Pois bem, era o inicio do século XX, os ingleses acompanhavam, como se fosse uma novela, uma série de explosões na superfície de Marte. Um desses supostos meteoritos cai próximo a casa do "narrador" não, ele não tem nome e acaba se revelando um cilindro metálico recheado de marcianos do mal.

Usando máquinas super modernas, como o raio de calor, essas criaturas muito inteligentes poem em prática o plano de acabar com a humanidade, se alimentando dela, para dominar o planeta Terra e quem sabe um dia chamá-lo de lar doce lar. Sentiram o drama?

A história é boa e a narrativa é bem diferentona, repleta de críticas a sociedade que ficam subentedidas no meio do caos. O encarregado de contar esse episodio de terror, descreve tudo nos mínimos detalhes como se estivesse acontecendo de verdade. Não foi por acaso que as pessoas acreditaram que o planeta estava sendo invadido quando o livro foi lido na rádio. O estranho é que não é explorado nada sobre quem ele é. A esposa dele também é chamada o tempo todo apenas de mulher.

Quase no finalzinho as coisas ficam mais tensas e dinâmicas. A leitura flui facilmente e então acaba com um pseudo-final feliz. A Guerra dos Mundos é recomendado para quem gosta de seres de outros planetas, clássicos da literatura e tem bastante paciência ou simplesmente se sente obrigado a ir até o fim quando começa um livro.

Sigam-nos os bons!

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