Título: Fighting Ruben Wolfe
Autora: Markus Zusak
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 224
Editora: Definitions

Markus Zusak, autor de A menina que roubava livros e Eu sou o mensageiro, é o meu ídolo mor. Tipo assim, quero ser igual a ele quando eu crescer. Entendem? O cara é simplesmente um gênio. Mas já adianto, os livros dele costumam causar dois tipos de reações extremas quando lidos, sem meio termos. Ou você ama ou odeia. Simples assim.

Fighting Ruben Wolfe é a segunda parte de uma trilogia sobre os irmãos Wolfe. Eu queria ler todos, mas o primeiro, The Underdog, só é encontrado por preços absurdos. O terceiro, Getting the Girl, pode ser encontrado em lojas on-line brasileiras.

A familia Wolfe vive numa pequena casa, numa pequena rua e já teve dias melhores. Atualmente, a mãe se mata de trabalhar para pagar as contas, o pai tenta manter o resto de dignidade depois de sofrer um acidente de trabalho ao mesmo tempo que precisa arrumar dinheiro, a filha vive bêbada e aos poucos conquista uma fama nada legal na vizinhança, um dos filhos não vê a hora de abandonar o barco e sair de casa e os outros dois filhos são vagabundos que não querem nada da vida.

Camerom e Ruben são os dois vagabundos que encontram uma chance de mostrar que eles valem a pena, são bons em alguma coisa e podem alcançar o sucesso, quando são convidados a participar de uma séries de lutas de "boxe" ilegais em várias áreas da cidade. É no ringue que eles descobrem quem são, como são e porque são. E acabam entendendo um pouco mais sobre os outros integrantes da família, que não têm ideia de que eles estão fazendo dinheiro dessa forma.

Desde o começo fica claro que Ruben, o mais velho, nasceu para isso e nunca perde uma luta. Já Camerom, o mais novo que admira o irmão acima de tudo, tem coração, dificilmente vence e depois que perde o medo de apanhar, conquista o respeito do público. Aos poucos os dois que costumavam ser inseparáveis e quase uma pessoa só, o que um pensava o outro falava e coisas do tipo, viram completos estranhos. Até que têm que se encontrar na lona. Camerom luta em busca de respostas e para provar que ele não é o perdedor que aparenta ser.

O livro é cheio de reflexões sobre as coisas simples da vida, sobre as dúvidas mais comuns. Assim que começado é impossível deixar de lado antes de chegar ao fim, e quando isso acontece, ainda fica durante um bom tempo martelando na cabeça da gente. É considerado ficção, mas nunca li nada tão próximo da realidade.

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