Título: That Summer
Autora: Sarah Dessen
Ano de lançamento: 1996
Número de páginas: 198
Editora: Puffin


That Summer foi o primeiro livro publicado da Sarah Dessen, mas foi o terceiro que ela escreveu.


Haven é uma adolescente de 15 anos que de uma hora para a outra se transformou numa gigante, como todos gostam de relembrá-la. Ela é alta e desengonçada, uma combinação nada bonita. O verão dela será marcado por dois casamentos.

O pai dela vai se casar com Lorna Queen, uma mulher apenas cinco anos mais velha que Ashley, a irmã mais velha de Haven, e que é carinhosamente conhecida como "Cadela do Tempo" pela família. E Ashley, depois de um longo histórico de curtos relacionamentos com caras totalmente diferentes uns dos outros, se casará com Lewis Warsher, um homem tão chato e certinho quanto o nome dele.

No meio de tantas mudanças, as únicas coisas que mantêm a sanidade de Haven são as memórias do verão que Ashley namorou Sumner Lee, um rapaz super carismático, quando os pais ainda eram felizes juntos e Ashley se permitia perder o controle. Sumner tinha o poder de fazer todos na família se sentirem especiais, principalmente Haven.

Por um acaso do destino, ele resolve voltar para a cidade nesse fatídico verão e mexer, inconscientemente, com a cabeça de Haven, até a verdade vir a tona.

Esse é um livro sobre inocência e amadurecimento. Aquela fase da vida que a gente se sente menina e mulher (ou menino e homem), com medo de quase tudo e vontade de chutar o balde. Quando as incertezas do futuro nos faz querer voltar para a época em que a ingenuidade oferecia proteção. A história é curtinha, leve e envolvente, do tipo difícil de abandonar. Uma leitura que com toda certeza vale a pena.
Título Nacional: Promessa de sangue - Academia de vampiros #4
Autora: Richelle Mead
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas:
Editora: Agir
Título Original: Blood Promise

Spoiler Alert: Esse é o quarto volume da série Academia de vampiros, por isso deve conter spoilers tensos. Avisado.

Depois do final de tirar o fôlego e cortar o coração de Tocada pelas sombras, Rose começa o livro já na Rússia tentando encontrar Dimitri para assim colocar um fim em sua nova condição.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, Lissa e Adrian continuam tentando entender mais sobre o poder do espírito e também têm de lidar com uma nova moradora da escola que parece querer tomar o posto de Rose.

Como sempre, Rose decide fazer tudo sozinha e acaba sempre tomando decisões precipitadas que a colocam em perigo. E uma atitude em particular faz com que ela, digamos, mude de personalidade, por motivos que não posso revelar e se torne uma chata manipulada. Apesar de entender o que a levou a certas atitudes fica difícil encontrar motivos para continuar a leitura.

Ao contrário dos volumes anteriores, a polêmica de como os Dampiros são tratados pelos Moroi é deixada um pouco de lado para dar espaço ao infinito drama do amor de Rose por Dimitri. Em contrapartida, a mudança de Dimitri realmente acrescenta um tempero na história e espero que isso seja só o começo da linha de enredo criada.

Promessa de Sangue, apesar do começo morno, segue o padrão dos anteriores e termina com um final inquietante e garante uma próxima leitura.

Título Nacional: Meu pai fala cada merda 
Autora: Justin Halpern
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 144
Editora: Sextante
Título original: Shit my dad says

“Você achou difícil? Se o jardim de infância foi difícil para você, tenho más notícias sobre o resto da sua vida.”

Meu pai fala cada merda é um livro curtinho, fácil de ler e bastante divertido. Do tipo que a gente começa e não quer lagar mais.

Justin Halpern, o autor do livro, acaba de ser dispensado pela namorada e, aos 28 anos, se vê sem nenhuma opção a não ser volta a morar com o pai, Sam Halpern, um médico aposentado de 73 anos.

Voltar a morar com um adulto responsável nunca é fácil, ainda mais depois de experimentar a liberdade em seu estado mais puro, mas essa experiência consegue ser muito pior quando pai em questão é um sujeito mal-humorado, grosso e desbocado, pelo qual você sentiu um misto de admiração e medo durante a vida inteira. 

Apesar de ser sobre essa volta, o livro é uma coleção de frases e histórias da infância e juventude de Justin. As tiradas de Sam são grosseiras, mas sinceras. Algumas têm uma certa sabedoria escondida debaixo dos palavrões. Acho que acima de tudo fica claro que, mesmo com o jeito bruto, Sam não deixa de demonstrar apoio e amor incondicional, sem nenhum tipo de vergonha, ao filho.  

Super recomendado para dar muitas risadas e não ver o tempo passando rapidinho.
Era uma vez um peixe. Não era um peixe qualquer, mas sim o maior, o mais gigantesco de todo o lago - e porque não, de todos os Estados Unidos? A lenda dizia que esse peixe era na verdade um homem que havia sido transformado.

Era uma vez um homem. Seu nome é Edward Bloom, e ele sempre quis mais do que a vida em sua pacata cidade lhe oferecia. Um dia, o homem e o peixe se encontraram. Pelo menos, foi essa a história que contaram.

Esse não é um filme sobre pescaria. É um filme sobre  Edward Bloom, um cara de uma cidade pequena com muita sede (às vezes, literalmente) de viver aventuras. Ou, se não fosse possível vivê-las, pelo menos contá-las.

O filme guarda certas semelhanças com Forrest Gump, mas correndo o risco de ser polêmica, afirmo que Peixe Grande tem um protagonista ainda mais carismático. É difícil superar o Tom Hanks, mas Ewan McGregor chega lá e ultrapassa, na curva a mais de cem quilômetros por hora. Cada filme que assisto com o Ewan só contribui pra minha opinião de que ele é um dos melhores atores que essa galáxia conhece.


Achei interessante também esse ser o filme mais colorido que assisti do Tim Burton até agora. Não que eu seja especialista nos filmes dele, mas geralmente eles são mais sombrios. Talvez, pra quem esteja "chegando agora" pra acompanhar a obra do Tim Burton seja recomendável assistir Peixe Grande primeiro (ou não, porque pareceu meio atípico). Acho que mais importante do que coloridos e sombrios é a história, e esse filme tem uma ótima.

E Peixe Grande tem o trunfo de nos fazer relembrar como é bom ouvir histórias dos nossos pais, sejam elas verdadeiras ou inventadas. E também como é bom contar histórias, e viver, passar pelas experiências sem medo. Afinal, não foi por adorar conhecer histórias diferentes que a gente acabou entrando nesse mundo dos livros e dos filmes?
Título  nacionalOs Últimos Dias
Autora: Scott Westerfeld
Ano de lançamento: 2009
Número de páginas: 336
Editora: Galera Record
Título original: Last days

Essa é a continuação de Os primeiros dias e o post fará muito mais sentido se você já leu o volume anterior.

Os ratos tomaram conta cidade de Nova York. Foram os gatos que comandaram a operação. Montanhas de lixo se acumulam em ruas e becos das partes que foram abandonadas pela administração do município. A terra treme constantemente e água negra brota do chão.  Os seres humanos não parecem mais tão humanos assim. Resumindo, tem algo muito errado acontecendo.

A narrativa se divide entre Moz, Zahler, Pearl, Alana Ray e Minerva que tentam formar uma banda de sucesso. O problema é que para ter fãs é necessário existir civilização e nas atuais circunstanciais isso é muito raro 

Eles se juntaram da seguinte forma: Moz and Zahler fazem um som junto há seis anos. Moz conheceu Pearl quando uma mulher muito louca jogou uma guitarra raríssima pela janela. Moz apresentou Pearl para Zahler. Zahler apresentou Alana Ray para o resto da turma e Pearl apresentou Minerva para geral. E todos juntos formam uma turma bastante excêntrica, pois Alana Ray tem algum tipo de distúrbio misterioso e Minerva é uma vampira.

A música que eles fazem é tão boa que faz com que vermes do submundo venham a superfície comer o público. O que os aproxima de Cal e Lace do livro anterior.

Assim como tudo que Scott Westerfeld escreve, esse livro é muito sacana e sexcelente. Não entendeu? Só lendo o livro para desvendar essas palavras. A narrativa tem um ritmo bastante envolvente e dinâmico, mas achei que eles criam a expectativa para a batalha durante muito tempo e a guerra acontece muito rapidamente no final. Fora isso, adorei o modo como as visões diferentes sobre os mesmos acontecimentos são expostas e a maneira como o pessoal do primeiro livro se mistura. Para variar, adorei!
Título Nacional: Liberte Meu Coração
Autoras: Mia Thermopolis e Meg Cabot
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 404
Editora: Record
Título Original: Ransom My Heart

Pra quem chega desavisado, esse é apenas mais um dos romances históricos escritos pela Meg Cabot, com uma tal de Mia Thermopolis com o nome na capa também.

Pra mim, que praticamente cresci acompanhando a série Diário da Princesa, esse é o livro que a Mia escreveu como trabalho de conclusão do ensino médio.

Então, pra explicar a diferença que é minha leitura desse livro e a de outra pessoa, posso dizer assim: Para as outras pessoas, é só um livro de uma garota. Já para mim, é como se eu estivesse lendo o livro que uma amiga minha escreveu e publicou.

O livro conta a história da jovem Finnula Crais, que causava controvérsia em Stephensgate, na Inglaterra do século catorze por andar de calça e ser uma excelente caçadora. Quando sua irmã gasta todo o dinheiro do dote, Finn é convencida a ajudá-la, sequestrando um cavaleiro e usando o dinheiro do resgate para arrumar a vida da irmã.

O problema é que Finn não esperava encontrar um prisioneiro como Hugh Fitzstephen, cavaleiro alto, loiro, barbudo e sensual retornando de uma Cruzada. Hugh é impertinente, irônico, tem um fogo e um poder de combustão que faria o dragão de fogo de artifício do Gandalf em O Senhor dos Anéis parecer um filhote de lagarto, charmoso, enfim, um daqueles caras que fazem a gente suspirar lendo o livro.

Não dá pra revelar muito mais da história sem dar spoilers, mas recomendo a leitura. Não é o melhor livro nem o melhor romance histórico da galáxia, mas é muito bem escrito e é divertido. E o que faz o livro ser divertido? Finn e Hugh, com seus diálogos incrivelmente afiados.

Tá certo que do meio para o final do livro, esses diálogos vão se perdendo um pouco, pra dar lugar a outras coisas legais também, mas eu prefiro a primeira metade, cheia de frases espirituosas e coisas que te fazem rir e pagar mico se estiver lendo o livro na rua (eu sei bem como é isso!).

Leiam esse livro imediatamente!
Título Nacional: Tequila Vermelha
Autor: Rick Riordan
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 432
Editora: Record
Título Original: Big red Tequila

Jackson Tres Navarre é uma combinação interessante. Ele é um detetive particular sem licença, Phd em Letras, mestre em Tai Chi e um exímio bebedor de tequila.

Depois de dez anos afastado de sua cidade natal no Texas, ele volta a pedido de uma ex namorada de escola para tentar reviver esse relacionamento, mas na verdade sua verdadeira intenção é resolver o assassinato de seu pai, há dez anos sem solução.

Apesar de ser Phd em Letras dá impressão de que Tres tem especialidade em arrumar problemas. Logo que chega à cidade, ele consegue enfurecer o mafioso da cidade, ser ameaçado por uma dupla de tatuados, ter sua namorada sequestrada e, de quebra, ganha vários hematomas ao longo do caminho.

Nesse livro, Rick Riordan foge dos temas infanto-juvenis e mitológicos e embarca de cabeça no gênero policial. E consegue mais uma vez conquistar com uma história cativante. Como em todos os seus outros livros, o trunfo está na personalidade forte de seu protagonista. O humor ácido e auto depreciativo de Tres é irresistível e acompanhar as missões kamikaze então, nem se fale.

Tequila Vermelha é o primeiro volume de uma série que acompanha vários casos do detetive particula/imã de problemas Tres, mas isso não significa que a história fique sem uma solução (Ufa!). Recomendado para todos aqueles que curtem uma boa investigação policial com uma boa dose de humor.
Título: The Tenth Circle
Autor: Jodi Picoult
Ano de Lançamento: 2006
Número de Páginas: 416
Editora: Simon & Schuster

Daniel Stone cresceu sendo a unica criança branca da vila Eskimo onde vivia. Ele sofreu horrores por ser diferente, até que resolveu lutar de volta. Quando atingiu idade suficiente para ir embora, não pensou duas vezes, nasceu de novo nos Estados Unidos.

Chegando lá, a vida aconteceu muito rápido. Ele deu inicio a batalha para ganhar a vida fazendo arte, se apaixonou por uma garota e logo a engravidou. E assim ele se reinventou, jurando não voltar a ser quem um dia foi. Daniel virou um marido dedicado, um pai devotado e um artista renomado.

A vida da família Stone muda drasticamente por causa de uma séries de acontecimentos interligados. Tudo começa com o rompimento do namoro de Trixie Stone, que faz com que ela resolva ir a festa da melhor amiga e reconquistar o ex-namorado. Na festa, repleta de jogos sexuais que eu nunca ouvi falar, Trixie é estrupada. E assim a família embarca numa jornada em busca do que realmente aconteceu naquela fatídica noite. Com essa verdade, novas verdades também vêm a tona.

A trama é muito interessante, a abordagem bem elaborada e os personagens totalmente realistas, cheios de vícios e virtudes. O enredo é repleto de reviravoltas que prendem o leitor do começo ao fim do livro. A história é uma grande reflexão sobre o poema Divina Comédia de Dante Alighieri, mais especificamente sobre a passagem pelo inferno, que possui nove círculos.

Durante os capítulos, acompanhamos o processo de criação da história em quadrinhos na qual Daniel está trabalhando. A edição é muito bem feita, assim como a ligação entre a realidade da narrativa e o que acontece na HQ.

Como em todos os livros da autora, The Tenth Circle trabalha com assuntos complicados de maneira sensível e honesta, o que ao mesmo tempo choca e oferece a quem lê a oportunidade de viajar num universo desconhecido.
Título Nacional: Artemis Fowl - O Menino Prodígio do Crime
 Autor: Eoin Colfer
Ano de Lançamento: 2001
Número de Páginas: 288
Editora: Record
Título Original: Artemis Fowl


Título Nacional: Artemis Fowl - Uma Aventura no Ártico
Autor: Eoin Colfer
Ano de Lançamento: 2002
Número de Páginas: 320
Editora: Record
Título Original: Artemis Fowl 2 - The Arctic Incident



Meu interesse em descobrir as aventuras do Artemis Fowl começou quando li o post guia da série feito pela Bell do Nem um Pouco Épico. E para a minha sorte, a Giselle, companheira de blog, tem os dois primeiros livros. Como diria o meme: challenge accepted.

O primeiro livro conta como Artemis conseguiu não só descobrir e desvendar a linguagem do mundo subterrâneo (cheio de seres mágicos que antes viviam na superfície), como também sequestrar uma oficial da polícia deles, a Holly. A história é bem desenvolvida, apesar de ser meio difícil de acreditar que um garoto de 12 anos fosse ser tão inteligente assim, gostei bastante. Os outros personagens, como Butler, o segurança pessoal de Artemis, e também os seres mágicos, são muito divertidos e você logo se afeiçoa a eles (ou sou só eu que sempre me afeiçoo aos coadjuvantes?). E por mais que o Artemis pareça um perfeito anti-herói, ele tem lá suas motivações nobres para fazer o que faz.

Já no segundo livro, o mundo subterrâneo está ameaçado. E é claro que a primeira pessoa que vem a cabeça do povo das fadas como principal suspeito? Artemis Fowl. Só que dessa vez ele não tem nada a ver com a bagunça, pois estava concentrado em tentar resgatar seu pai, sumido há tempos, depois que consegue localizá-lo no Ártico. Então o capitão, Holly, Artemis e Butler estão juntos novamente para tentar concertar as coisas lá no mundo subterrâneo e reencontrar o pai de Artemis. 


Nessa segunda aventura parece que a coisa amadureceu um pouco, sem perder o tom juvenil ou as partes engraçadinhas. Enfim, eu recomendo os livros dessa série, são bem escritos e tem histórias interessantes, mesmo que você não tenha mais doze anos. 

Baseada na séries de livros de mesmo nome de Sara Sheppard, The Lying Game conta a história de duas gêmeas idênticas separadas no nascimento. Sutton foi para uma família adotiva rica e Emma acabou nas mãos do sistema de adoção passando de família em família por toda a sua vida. 

Sutton, como uma boa patricinha entediada, resolve ir atrás dos pais biológicos e encontra a irmã perdida pela internet. Elas se comunicam e depois de algumas confusões, Sutton resolve ir atrás da mãe das duas e pede que Emma fique em seu lugar por alguns dias.

Emma, que nunca teve uma família de verdade aceita a oferta na hora. Só que mal sabia ela que a irmã gêmea guarda muito mais segredos do que só uma irmã gêmea. Durante os dois dias Emma tem que lidar com dois namorados, uma irmã invejosa, rivais na escola e o roubo de um notebook. Só que o grande mistério mesmo é o que aconteceu com sua mãe biológica e porque elas foram parar em lugares e famílias tão diferentes.

Ao comparar a série com o livro o maior sentimento despertado é decepção. No livro, Sutton já foi morta e Emma é obrigada a ficar em seu lugar para não ter o mesmo destino. E o culpado? Pode ser qualquer um, até mesmo a irmã que dorme ao seu lado. Mas o pior da série é que o tal jogo que dá nome a tudo só foi citado e muito mal explicado... 

Depois da qualidade de Pretty Lillte Liars fica muito difícil engolir The Lying Game. Nada é digno de elogio. Os personagens são mal construídos, as situações ridículas e o mistério, que é o principal, é totalmente sem graça e não plausível. A única forma de salvar a série é trazer mais elementos do livro para a televisão. Elementos como as amigas más, as ameças, as suspeitas... 

Enfim, The Lying Game é somente uma opção considerável quando não se tem mais nada para assistir e algum tempo livre. Ou ainda para quem tem esperança que a série tenha salvação. 

ps: A atuação da gêmea é idêntica a de Nina Dobrev de Vampire Diaries (Por que???)

Sigam-nos os bons!

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