Lista da Arielle

1. Looking for Alaska

Eu acredito em amor à primeira linha e foi exatamente isso que aconteceu com os meus melhores livros favoritos desse ano. John Green é um jovem nerd que traduz em palavras aquilo que a maioria enxerga, mas poucos realmente entendem. Suas histórias exploram o amor banal adolescente pela perspectiva de personagens complexos e apaixonantes.

Leia a resenha aqui.


2. Marina

Esse não é o meu livro favorito do espanhol Carlos Ruiz Zafón, porém mexeu comigo de maneira inegável. A narrativa sombria e poética do autor sempre me obriga a não largar o livro até devorá-lo por completo. Uma obra doce e triste, do jeito que eu gosto.




3. Se um de nós dois morrer

Esse livro foi uma surpresa maravilhosa. Adorei a história, a reviravolta e a escrita do autor. Sou totalmente apaixonada por livros que são sobre livros e esse não foi exceção. Logo mais tem resenha dele no blog.






Lista da Giselle

1. Delirium

Li esse livro logo no começo do ano, mas não teve jeito ele entrou logo para o primeiro lugar dos melhores de 2011. Uma sociedade distópica, uma boa narrativa e personagens bem construídos. O que mas alguém poderia querer?

Leia a resenha aqui.




2. Trilogia Lobos de Mercy Falls

Na verdade ainda nem terminei de ler a trilogia, já que Forever, o último volume, foi lançado em inglês há pouco tempo, mas mesmo assim posso dizer que essa é uma das minhas trilogias favoritas. O grande motivo disso é pela escrita doce da autora. *Suspiros*

Leia a resenha de Calafrio aqui.
Leia a resenha de Espera aqui.



3. Anna e o Beijo Francês

Esse livro é um que sempre ouvi falar muito bem e resolvi pagar para ver. E não é que Anna e o beijo francês é a coisa mais linda e fofa? Para mim o que mais cativa nessa história é como ela é real. E mostra que um bom romance não precisa de seres sobrenaturais e complicações absurdas. Apenas um amor plausível.

Leia a resenha aqui.


Lista da Nathaly

1. Trilogia Jogos Vorazes

A Giselle descobriu essa preciosidade literária no ano passado, mas eu só comecei a ler esse ano. São livros que eu recomendo sempre, tem uma história muito bem escrita e sempre valerá a pena ler, reler, etc.

Resenhas de Jogos Vorazes aqui e aqui, de Em Chamas aqui e aqui e de A Esperança aqui.

2. Um Dia

Esse livro ficaria em primeiro lugar, sem dúvidas, se eu não tivesse lido a trilogia de Jogos Vorazes esse ano também. Não é um livro cheio de felicidade, não é a obra prima máxima da literatura, mas é muito bem escrito e tem uma história muito real, que acaba mexendo com a gente de um jeito ou de outro. É outro que eu recomendo a leitura, mas somente para pessoas de coração forte (mentira, eu recomendo para todo mundo)!

Leia a resenha aqui.


3. Liberte meu Coração

Como eu disse na resenha, para mim esse não é apenas mais um romance histórico da Meg Cabot, esse é o livro que a Mia Thermopolis escreveu no último ano do ensino médio. E eu cresci acompanhando as crises da Mia na série O Diário da Princesa, então ler o livro que ela escreveu é como ler o livro de uma amiga. Uma amiga que gosta de heroínas ruivas e corajosas, diálogos sarcásticos e engraçados e aventuras. Me diverti horrores lendo esse livro!

Leia a resenha aqui.


Um feliz Ano-Novo e um ótimo 2012 para todos leitores do blog!
Título nacional: Irmã Morte
Autora: Justo Navarro
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 128
Editora: Record
Título original: Hermana Muerte


Um bairro em pleno crescimento, vários prédios modernos sendo construídos e uma casa solitária que resiste as mudanças. São muitas máquinas, barulhos e pó. Na casa, o sofá é constante lembrança do que aconteceu: o morto.


Depois de uma longa batalha contra o câncer, o pai de um menino e uma menina morre no sofá, justamente esperando a morte chegar. Dessa forma os irmãos são abandonados a própria sorte, ela se prostitui e ele enlouquece.


Não tem muito mais o que dizer sobre a trama. O narrador é o garoto apático que busca pedaços do pai nos amantes da irmã. As sobrancelhas, a voz, a nuca... Ele acredita que um dia o pai vai voltar e se recusa a admitir que a irmã está se prostituindo. Aos poucos fica clara a perversidade, frieza e violência do personagem principal.  O CARA É TOTALMENTE PIRADO.


Não gostei do livro, pronto falei. O autor escreve belamente, mas a história é doente demais. Também estranhei a tradução, repleta de palavras complicadas e de linguagem cheia de floreios. 
Contos de fadas fazem parte da vida de toda criança.  Seja pelos livros de fábulas, seja pelas versões cinematográficas, todos conhecem Chapeuzinho Vermelho ou Bela Adormecida. E você já parou para pensar se todos esses personagens fossem parar no mundo real o que aconteceria?

Esse, basicamente é o enredo de Once Upon a Time. Na história, a Bruxa Má da Branca de Neve, joga uma maldição no reino em que todos os personagens, incluindo a própria, ficam presos num lugar sem finais felizes (leia-se o mundo real) até que alguém os salvasse. Esse alguém é Emma, filha de Branca de Neve e do Príncipe Encantado que foi poupada da maldição para um dia cumprir essa missão. 

Porém, quem encontra Emma é Henry, seu filho que foi posto para adoção há dez anos atrás. O menino encontrou um livro de contos de fadas e acredita que todos na cidade são os personagens das histórias ali contadas. Com o intuito de apenas devolver o menino a mãe, ela vai a cidade. Chegando lá, começa a perceber que há algo muito errado por ali e por isso resolve ficar para ajudar o garoto.

Apesar de confusa, a história vai sendo explicada melhor aos poucos, e assim você vai entendendo qual é o papel de cada um, tanto na cidade como nos contos de fadas. E isso é o mais divertido da série: tentar adivinhar quem é quem. Alguns são revelados logo de cara como Branca de Neve como professora de primário, Grilo Falante como psicólogo, a Bruxa Má como a prefeita da cidade. Outros já não são tão óbvios e é preciso alguns episódios para se descobrir.

Once Upon a Time é a minha preferida da Fall Season desse ano, porém a série sofre alguns tropeços de audiência, o que é uma verdadeira pena... Isso talvez se deva ao fato de que dificilmente o público masculino se interessaria por uma série que narra os percalços de personagens de contos de fadas. E as cenas de luta nada melhoram essa opinião, são fracas e nada realistas. Mas eu espero (e muito) que uma série tão apaixonante como essa consiga não só ganhar uma temporada completa como muitas outras no futuro.

No Brasil, a série será exibida pelo canal pago Sony a partir de abril de 2012.

Vou confessar: eu não cresci assistindo aos Muppets. Pelo menos, não o programa original (não tenho idade pra isso! Eu assistia a versão em desenho animado, chamada Muppet Babies). Porém isso não impediu a diversão de acontecer ali na sala de cinema, assistindo a mais nova versão dos bonecos na telona.

Na trama, Walter e seu irmão Gary (Jason Segel) sempre foram muito ligados aos Muppets. Quando Gary decide viajar com a namorada Mary (Amy Adams) para Los Angeles, é claro que não poderia deixar de levar Walter para que ele pudesse conhecer ao vivo e a cores o estúdio onde era realizado o tão adorado programa dos Muppets.

O problema é que os Muppets estão no ostracismo a alguns anos, e o estúdio está na mira de um grande empresário do petróleo. Então Walter, Gary e Mary reunem todos os Muppets para tentar salvar os estúdios, fazendo uma última apresentação para arrecadar a verba necessária.

A história é simples e bem contada. O grande número de canções cantadas pelos personagens não-Muppets (também conhecidos como humanos) pode acabar com a paciência dos desprevinidos de que o filme se trata de uma comédia/musical. Mas eu acho que é só questão de não ficar levando tudo tão a sério. Outras coisas muito legais do filme são as referências a cultura pop e as participações de vários artistas, em papéis bem figurantes porém engraçados. É um filme que eu recomendo para aquele dia em que você está procurando por uma coisa leve, engraçada e divertida.

Título nacional: Morte e vida de Charlie St. Cloud
Autor: Ben Sherwood
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 304
Editora: Novo Conceito
Título original: The Death and Life of Charlie St. Cloud

Charlie St. Cloud era um dos jovens mais promissores da pacata cidade de pescadores onde morava. Era conhecido por ser responsável, bonito, inteligente e bem sucedido em tudo que praticava. Além disso, Charlie sempre admirado por ser muito ligado ao irmão mais novo, Sam. 

A vida dos dois muda completamente quando resolvem assistir um jogo de baseball escondidos. A aventura se transforma em tragédia quando eles sofrem um acidente no caminho de volta para casa, os dois morrem e apenas um volta.

Antes de voltar para o mundo dos vivos, Charlie promete para Sam que estará sempre ao seu lado. Para isso ele conta com o dom de ver, ouvir e tocar os espíritos que estão no limbo. Treze anos após o acidente, Charlie continua honrando a promessa, e joga baseball com Sam todos os dias durante o por do sol. O dom dele tem alguns limites que o obrigam a abandonar os sonhos adolescente e trabalhar como zelador de um cemitério. Sem esquecer que o compromisso com o irmão dificulta manter a sinceridade necessária para um relacionamento dar certo. 

O plano de viver sem fazer planos vai por água abaixo quando Charlie conhece Tess...

A trama é interessante e os personagens cativantes, com certeza é uma leitura que vale a pena, mas falta um pouco de emoção.O começo da narrativa vende algo que o livro não consegue cumprir, dando a impressão de que está faltando alguma coisa para dar liga a história. Mas nem por isso deixa de ser uma boa homenagem ao amor em seus diferentes tipos. 

Título: Visão do Além (Harper Connely Misteries - Livro 1)
Autora: Charlaine Harris
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 232
Editora: Lua de Papel
Título original: Grave Sight


Visão do Além é o primeiro volume de uma série de livros chamada Harper Connely Misteries criados pela Charlaine Harris,  a mesma autora da série de livros Southern Vampires, que deu origem ao seriado True Blood. 


Nesse primeiro livro somos apresentados a Harper Connely, uma jovem que foi atingida por um raio quando era criança e adquiriu o poder de conseguir localizar corpos de pessoas e também saber qual foi a causa da morte delas. 


Harper e seu meio irmão, Tolliver, saem pelos Estados Unidos sendo contratados por pessoas que buscam desaparecidos, e vão parar em uma cidade no Arkansas chamada Sarne, onde a morte de um casal de jovens tem causado agitações em uma cidade antes conhecida por sua pacificidade. 


Como li um livro após o outro, foi impossível não fazer comparações entre Visões do Além e Ecos da Morte. Os dois tem temáticas muito parecidas: jovens garotas com dons sobrenaturais relacionados a localizar cadáveres. Eu até guardo os dois livros juntos na prateleira, mas é por aí que se encerram as semelhanças: Visões do Além é para adultos. Ou jovens mais crescidinhos. Claro que o pessoal mais novo pode ler também, mas tem uma carga maior de sexo e violência, coisas que passam longe de Ecos da Morte.
Apesar de gostar de Crepúsculo, não consegui gostar de Amanhecer parte 1. Isso aconteceu por uma série de motivos.

Desde que foi anunciado que a história seria separada em duas partes as críticas já começaram. Falaram que era para ganhar mais dinheiro, para imitar Harry Potter... Tive minhas dúvidas, mas sempre justifiquei a escolha com o fato de o livro ser dividido entre duas partes da Bella e uma do Jacob (como sabe quem leu o livro).  Porém, o que ganhamos foi um filme parado, sem graça e literal até demais.

Amanhecer parte 1 começa com os preparativos para o grande evento da saga: o casamento de Edward e Bella. Logo de cara, vemos que todos os personagens, sem exceção, sofreram mudanças significativas na aparência. Li que as mudanças foram feitas baseando-se nos desenhos da autora para os personagens, mas fica a dúvida do porquê disso logo agora no final.

Outro problema é a atuação dos atores principais, que ao invés de ficarem mais a vontade no papel, parecem mais travados e atrapalhados do que nunca. O que pode ter dificultado é o fato de muitos diálogos, mas muitos mesmo, terem sido idênticos ao do livro. Com certeza isso vai agradar aos fãs mais fervorosos, mas ficaram muito fora de contexto para o filme. E sim, sou daquelas que fica reclamando que o filme nunca fica fiel ao livro, mas dividir um livro de 500 páginas em duas partes para poder colocar cada suspiro de Bella já é demais para qualquer um...

Resumindo, Amanhecer parte 1 peca por ser um filme extenso sem nenhum enredo que justifique as duas horas de filme. Errando em focar exclusivamente em Bella e Edward e esquecendo que poderia ter um filme bem diferente se resolvesse focar um pouco mais no pack de Jacob. No final, os únicos que ficarão satisfeitos serão os fãs mais obcecados.
Título nacional: O Jogo do Anjo
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Ano de lançamento: 2008
Número de páginas: 614
Editora: Ponto de Leitura
Título original: El Juego del Anjo

"Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele. Um escritor está condenado a recordar esse momento porque, a partir daí, ele está perdido e sua alma já tem um preço."

David Martín é um jovem escritor que vive em Barcelona na década de 20. Aos 28 anos, ele não tem nem amor nem saúde. Acostumado com a anonimato de escrever sobre um pseudônimo, David é surpreendido por um fã e possível patrão, Andreas Corelli, um editor de livros estrangeiro. Corelli é sedutor e misterioso, e promete a David muito dinheiro e saúde, contudo, o preço vai muito além de escrever uma fábula que seja a próxima bíblia.

A trama é complicada demais para ser explicada aqui, em poucas linhas, pois é cheia de reviravoltas, traições e revelações. A jornada de David Martín acontece, cronologicamente, antes da saga de Daniel Sempere e  Julián Carax, de A Sombra do Vento, no entanto alguns personagens e lugares reaparecem em O Jogo Anjo.

A obra é meio mirabolante, a solução do mistério fica a cargo da imaginação do leitor, mas cada frase vale a pena ser lida. Zafón explora a poesia, a tristeza da vida e envolve o leitor de maneira inquestionável. No fim das contas, o que realmente aconteceu não importa, o importante é devorar essa história sobre amor, amizade e livros do começo ao fim. 

Acima de qualquer coisa, eu amei a oportunidade de conhecer Isabella.

Nesse filme, nada é o que parece. Pode parecer clichê começar um texto sobre um suspense com essa frase, mas não encontrei uma que melhor resuma o que acontece em "A Casa dos Sonhos". E, se como eu, você é daquelas pessoas que adora um bom suspense e ir para o cinema sem saber nada de antemão, não assista o trailer. Eu não sei qual é a desse pessoal que faz trailers, mas o desse filme entrega de bandeja informações que seriam muito mais legais se descobertas durante a sessão de cinema, e não antes dela. 


A Casa dos Sonhos conta a história de uma família, constituída por Libby (Rachel Weisz), Will (Daniel Craig) e duas filhas pequenas, que decide sair da agitação da cidade e ir morar em uma casa no subúrbio. 


Já vivendo em sua "casa dos sonhos", Will e Libby descobrem que ela foi cenário de acontecimentos bem sinistros e mal resolvidos no passado, e é claro que isso acaba afetando muito toda a vida tranquila que eles tinham planejado. 


E isso é tudo o que eu posso contar sem entregar (ou estragar) o filme. É um suspense muito bem feito, de fazer você apertar as mãos ou engasgar com a pipoca no cinema. Quando você pensa que resolveu a charada, a tal charada vai lá e muda, e você fica paralisado sem saber no que acreditar. Pra quem gosta de filmes com um bom roteiro e atores ótimos, pode colocar A Casa dos Sonhos na lista de filmes a serem assistidos urgentemente!
Título Nacional: Todo Garoto Tem
Autora: Meg Cabot
Ano de Lançamento: 2008
Número de Páginas: 380
Editora: Galera Record
Título Original: Every Boy's Got One

Infelizmente, esse é o último livro da "trilogia" Boys. Você por ler sobre os anteriores aqui e aqui.

Jane Harris é uma cartunista super popular por causa da tirinha Wondercat. Essa novayorkina adora namorar caras mais jovens e desempregados que lhe proporcionem apenas dor de cabeça. A melhor amiga dela, Holly Caputo, decidiu se casar em segredo e a convidou para ser a madrinha. Quem pensou em Las Vegas, pensou errado. O casamento será realizado no país do amor, a Itália. Apesar de empolgada, um cara totalmente estressado começa a arruinar o que seria um passeio perfeito antes mesmo de a viagem começar.

Ele é Cal Langdon, um correspondente internacional famoso. Depois de passar a carreira inteira, como jornalista, denunciando os problemas do mundo, a nova carreira como escritor, que começou bem já que o livro se tornou um best-seller, o obriga a sossegar o faixo em Nova York. Depois de um casamento frustrado, ele tem certeza de que o amor apenas é uma reação química, mas ainda assim topa viajar para ser padrinho de casamento do melhor amigo, Mark Levine. Mas a viagem já começou estranha, na sala de embarque tem uma mulher bizarra carregando uma sacola repleta de garrafas de água, como se estivesse indo para o Deserto do Saara.

Mark e Holly resolveram ir tão longe para se casar com o objetivo de evitar aborrecimentos com os pais, que desprezam o relacionamento deles porque os dois são de religiões diferentes. Logo, Jane e Cal descobrem que serão obrigados a conviver por uma semana. Ao chegar na Itália, as coisas começam a dar errado e Cal deixa bem clara a opinião dele sobre casamentos: uma tortura que deve ser evitada.

O livro é narrado por diários de viagem, cardápios e emails. E justamente pela riqueza de detalhes dos diários, esse é o volume da "trilogia" que conhecemos melhor os personagens. Achei a Jane uma fofoqueira inconsciente, atrapalhada de uma maneira fofa e bitolada demais. Já o Cal é muito sério, só fala sobre coisas chatas e tem mania de superioridade. Mas de qualquer forma, é uma história de amor divertida. 
Título nacional: Ecos da Morte (The Body Finder #1)
Autora: Kimberly Derting
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 268
Editora: Intrínseca
Título original: The Body Finder


Ecos da Morte é o primeiro livro de uma trilogia que contará a história de Violet Ambrose, uma adolescente que é capaz de encontrar cadáveres através de impressões sonoras, visuais, olfativas e gustativas. Como se encontrar cadáveres já não fosse ruim o suficiente, ela só consegue os encontrar em uma "situação especial": quando a pessoa morreu assassinada.


Assim que li resumos e resenhas sobre esse livro pela blogosfera literária, fiquei muito curiosa. A autora desenvolveu esse lado sobrenatural de maneira bem diferente. Uma série de crimes contra garotas das cidades vizinhas e da própria cidade de Violet mexe com todo mundo, mas principalmente com ela, que descobre os corpos e decide procurar o culpado pelos crimes. Quanto ao suspense, o livro realmente cumpre o que promete: nem comece a leitura se você estiver ocupada com outra coisa, porque a tensão vai te prender e adeus compromissos! 


A única coisa que me irritou um pouco foi que as vezes a Violet se comporta de forma muito imatura, mas acredito que devemos dar um desconto para ela, já que ela é adolescente, e quem não teve atitudes imaturas nessa época da vida? Eu gostei da paixonite aguda dela pelo melhor amigo, Jay, e ele é uma graça, mas os dois não me cativaram  tanto quanto a investigação dos crimes.


E para aquelas pessoas que ao descobrir que se trata de uma trilogia se desanimaram: não façam isso! O livro tem final - algo praticamente inédito em séries - então presumo que cada volume de The Body Finder vá ter histórias individuais. É uma boa leitura, que reveza momentos leves e adolescentes com mistério e crimes, tudo na medida certa.
Título nacional:  Linhas
Autora: Sophia Bennett
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 248
Editora: Intrínseca
Título original: Threads

Comprei Linhas achando que era uma versão mais leve e descontraída de Pequena Abelha. Não me decepcionei.

Nonie é uma garota de 14 anos obcecada por moda e celebridades que se veste de maneira bastante peculiar. Apesar de não ter o dom para ser estilista, ela tem certeza de que trabalhará com moda quando crescer. Ela tem duas fiéis escudeiras, Jenny que acaba de participar do super sucesso de bilheteria “O Garoto do Código” com o Casal Mais Quente de Hollywood e o Mais Novo Símbolo Sexual Adolescente, e só passa vergonha nos tapetes vermelhos da vida, e Edie uma blogueira que deseja salvar o mundo antes de entrar para Harvad. As três moram em Londres e levam uma vidinha adolescente "relativamente" normal.

Isso muda quando Edie apresenta Crow para as meninas. Crow é uma ex-refugiada de Uganda que tem dislexia e passeia pela cidade usando tutu de bailarina com asas de fada. Edie a conhece porque é voluntária na escola onde ela estuda. Quando as garota vão a  feira da tal escolha, presenciam Crow sofrendo bullying e resolvem ajudá-la. Não demora para Nonie perceber que ela é extremamente talentosa como estilista e costureira, o que lhe falta são bons tecidos e infraestrutura. 

Com a ajuda da familia que é totalmente inteirada em moda, Nonie se junta às amigas para tornar Crow um sucesso nesse universo de roupas e grifes. Edie fica responsável por divulgar as “Crianças Invisíveis” que tentam fugir da Uganda. Quando essas crianças não têm sucesso na fuga, são capturadas por guerrilhas e forçadas a participar do combate, como foi caso do irmão de Crow, o jovem poeta Henry.

O livro é bastante envolvente, doce e inocente. Apesar de ser sobre moda, está longe de ser superficial ou fútil. E mesmo que seja sobre adolescentes, não se trata de uma história sobre crianças. É mais do que recomendado para todas as idades.
Em "O Preço do Amanhã", somos apresentados a uma sociedade distópica na qual o ditado "tempo é dinheiro" funciona literalmente. Todos nascem com um relógio no braço, que começa a funcionar a partir do aniversário de 25 anos, dando apenas mais um ano de vida para a pessoa. O que acontece é que, assim como acontece com o dinheiro hoje, quem tem mais influência e tempo vai adquirindo mais anos de vida, chegando a viver por séculos, enquanto nos guetos, os mais pobres negociam, pedem empréstimos ou até roubam tempo para sobreviver.

Depois de ajudar um milionário a escapar de uma cilada, Will (Justin Timberlake) tem todos seus conceitos sobre essa sociedade revistos, e decide fazer alguma coisa quanto às injustiças, tornando-se praticamente um Robin Wood do futuro.

É realmente muito interessante a crítica social que o filme faz, trocando a atualidade pelo futuro e o dinheiro pelo tempo. Tenho lá minhas dúvidas quanto a eficiência do Justin Timberlake como ator, e talvez isso tenha influência direta na minha opinião sobre o filme. Achei que foi um bom roteiro que resultou em um bom filme, mas ficou apenas no "bom". Não que um filme ser "bom" não seja interessante, mas ele tinha um potencial para ser "épico", e não foi.

Algumas ações dos personagens também me irritaram, dando a entender que no calor do momento os personagens esquecem de coisas básicas e se dão mal por causa disso, ou seja, se tivessem parado para pensar e planejar só alguns minutos, não pareceriam tão burros ao espectador. Outra coisa que incomodou (mas acredito que seja só porque eu sou detalhista) foi o fato da Sylvia, personagem da Amanda Seyfried, correr loucamente com sapatos de saltos altíssimos! Será que no futuro todas as mulheres saberão correr quilômetros com saltos altos?

Vale destacar a participação do Cillian Murphy como um policial da agência de controle do tempo. Ele praticamente apaga a Amanda e o Justin quando aparece em cena, como diria o clichê, "dando um show de interpretação". Valeria o filme só por ele.

Como eu disse, é um filme "bom", mas nada que vá ficar gravado para sempre na história do cinema, nem que vá pirar a sua cabeça, mas é um bom entretenimento e um bom exemplar de filme de ficção científica. 
Título nacional: Cilada
Autora: Harlan Coben
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 272
Editora: Sextante
Título original: Caught


Cilada foi o primeiro livro de Harlan Coben que eu li. Não sei se todas as obras do autor são assim, mas adorei a trama cheia de surpresas e reviravoltas.

Apesar do prólogo desse livro ser narrado por Dan Mercer, um assistente social solitário que trabalha com adolescentes, e a história toda girar ao seu redor da questão de ele ser ou não ser um pedófilo, ele não é o protagonista da história. A personagem principal é Wendy.

Wendy Tynes é uma repórter que trabalhava num programa televisivo chamado Flagrante que armava emboscadas para pedófilos. Trabalhava porque ela perdeu o emprego depois de denunciar Dan Mercer que supostamente tentou seduzir uma garota de 13 anos pela internet. O problema é que Dan é inocentado por falta de provas e Wendy perde o emprego pela notícia mentirosa. Mas é óbvio que a história não acaba por aqui. O pai de uma das “vítimas” de Dan resolve fazer justiça com as próprias mãos e mata Mercer, deixando apenas uma testemunha: Wendy.

A partir desse momento, a dúvida de ter destruído a vida e causado a morte de um inocente passa a pesar na consciência de Wendy. Por isso ela vai atrás da história verdadeira e acaba descobrindo uma rede de mentiras muito piores do que qualquer coisa que ela poderia imaginar.

Enquanto isso, em algum outro ponto da cidade, a policia investiga o desaparecimento de uma jovem de 17 anos, Harley Macwayd. O caminho dos dois casos se cruzam, fazendo com que a polícia acredite que ela pode ter sido a última vítima de Dan. Por mais que Wendy não saiba mais no que acreditar, ela não tem outra opção se não mergulhar de cabeça na apuração dos fatos.

O livro tem um ritmo frenético e cheio de revelações que mudam o rumo das coisas. Metade do tempo você não sabe no que acreditar e na outra metade você descobre que entendeu tudo errado. E mesmo que o quebra-cabeça seja surpreendente, o final foi meio óbvio.

É uma história sobre culpa e perdão muito boa.


Revenge é uma série da ABC que estreou nessa fall season. A protagonista é interpretada pela Emily VanCamp, que vocês devem conhecer de Everwood, mas eu conheço de Brothers and Sisters.

Na série, acompanhamos a história de Amanda Clarke, que com um novo nome (Emily Thorne), muita inteligência, dinheiro e sede de vingança, volta para o balneário Hamptons para destruir uma por uma as pessoas que, no passado, ajudaram a incriminar e condenar seu pai por um crime que ele não cometeu. Dizem por aí que essa trama é baseada no livro O Conde de Monte Cristo, do Alexandre Dumas, devidamente adaptado aos dias atuais - eu nunca li o livro, mas também só ouvi falarem bem.

Quando eu digo destruir as pessoas por vingança, não quero dizer assassinato necessariamente (mas sinto que isso pode mudar a qualquer momento). Amanda/Emily elabora planos de acordo com cada caso, destruindo o que é mais importante para a pessoa da qual ela quer se vingar. Sem entrar no mérito da ética, é nisso que eu acredito residir a inteligência da maldade da personagem: acho que destruir o que a pessoa mais ama é milhões de vezes pior, portanto, mais satisfatório para a vingança, do que destruir a pessoa em si.

Além da maravilhosa interpretação da Emily VanCamp, que por si só já segura a série toda, também tem o restante do elenco. A queen B dos Hamptons, Victoria (interpretada pela competente e bela Madeleine Stowe), é tão traiçoeira quanto fashion. O jovem milionário da computação Nolan (Gabriel Mann) que acaba se tornando uma espécie de cúmplice da Amanda/Emily, é tão inteligente quanto sem amigos (e também absoluta falta de senso de moda, como vocês podem ver na foto promocional lá em cima, ele é o da ponta esquerda, com uma calça rosa de bolinhas meio duvidosa).

E se você não se interessa muito por vingança e mistério, também pode assistir a série para ver homens bonitos! Temos Nick Wechsler como Jack (o meu favorito), o amigo de infância de Amanda/Emily, super bom moço e dono de um labrador fofo. Também merecem uma atenção especial o Josh Bowman, que interpreta o Daniel e o Connor Paolo, que é o Declan, irmão mais novo do Jack (e era o Eric, irmão da Serena em Gossip Girl, minha gente, o que aconteceu com esse rapaz que agora parece mais bonitão?).

Isso é o que eu posso falar da série sem entregar muito o ouro. Recomendo muito!

Título: Louco aos Poucos
Autor: Libba Bray
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 591
Editora: iD
Título Original: Going Bovine


"É um mundo pequenino no fim das contas." - Walt Disney

Faz um tempinho que eu li o primeiro capítulo desse livro aqui. E preciso dizer que a autora me ganhou só com isso. Nem imaginava que era um livro grande o suficiente para ser usado como arma. Uma criança que quase morre no brinquedo Mundo Pequenino, na Disney, porque chega a conclusão de que está navegando no rio Estige e precisa parar isso, pois acredita que apenas na vida após a morte as pessoas de todos os países seriam felizes e cantariam a mesma música. Isso é tão louco quanto engraçado e um livro tão inédito merece ser lido! 

Cameron Smith tem apenas 16 anos e depois de uma série de episódios, foi diagnosticado com a chamada "doença da vaca louca". Em outras palavras: ele vai morrer. Enquanto esse momento final não chega, ele viaja em várias alucinações. Uma delas envolve Dulcie, uma garota-anja-punk, que o convence a partir em busca de um tal de Doutor X, o cara que tem a cura. O bônus dessa missão é que se tudo der certo ele salva o mundo. Assim como todo super herói que se preze, Cameron tem ajudantes: Gonzo, um anão neurótico dependente da mãe, e Balder, um deus viking preso no corpo de um gnomo de jardim. Juntos eles embarcam numa louca aventura repleta de questões filosóficas típicas de viagens resultantes de abuso de drogas.

O livro é totalmente maluco. A história é absolutamente original. Os personagens completamente autênticos e irônicos. É o tipo de livro que ou você se mata de rir do começo ao fim ou você tem vontade de gritar WHAT THE FUCK? 

Por trás de todas as loucuras e viagens desse trio excêntrico, existem algumas questões profundas que mexem com a cabeça de Camerom, geralmente são relacionadas a familia dele, e existe um equilibro entre as partes engraçadas e as pequenas epifanias dele. São quase 600 páginas que valem a pena serem lidas.
Esse livro foi lido no book tour do blog Literalmente Falando. Obrigada por ter me selecionado para participar, Íris!




Título: Graceling - O Dom Extraordinário
Autora: Kristin Cashore
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 496
Editora: Rocco
Título original: Graceling


Graceling tem uma história que se passa em uma terra dividida em sete reinos, na qual as pessoas nascem com dons. Alguns dons são mais simples, como a habilidade de falar de trás para frente ou ficar sem piscar por muito tempo, outros são mais elaborados, como o da protagonista. Katsa tem como dom o assassinato.


Katsa é orfã e sobrinha do rei Randa, do reino de Middluns. O rei, logo que percebeu que o dom dela poderia ser útil para aumentar seu poder, intimidando (ou matando mesmo) quem o desafiasse ou aborrecesse usando Katsa. Só que ela não é só passividade: cansada dos desmandos e egos inflados de quase todos os reis que só causam o mal, Katsa organiza junto com os espiões e soldados o Conselho, que age por trás das regras oficiais dos reis para ajudar o povo.

É através das "atividades paralelas" de Katsa que somos apresentados a trama da história: um sequestro que precisa ser solucionado, crime que foi cometido por algum dos sete reis. Mas qual deles e porquê? Durante a resolução desse mistério Katsa conhece Po, o príncipe da terra de Lienid que tem um nome muito engraçado e trás mais mistérios na sua pessoa de olhos dourados e prateados.

Eu gostei do livro até uma certa parte, quando algumas coisas acontecem e a Katsa faz um drama absurdo, uma verdadeira tempestade no copo d´água. Depois do chororô, a trama se recupera bem e rende alguns momentoss de "caramba, não acredito!", cheios de surpresas.

Acho muito válidos e dignos livros com protagonistas legais e que passem por jornadas de transformação como a de Katsa. É um ótimo exemplo de atitude feminina para qualquer idade. E girl power na vida nunca é demais, então só por isso eu já teria gostado do livro (mesmo ela tendo um ataque de drama do nada como falei no parágrafo anterior).

Pra quem gosta de histórias com aventuras atravessando reinos, montanhas, mares etc, e não se intimida com o número de páginas, certamente é um livro que recomendo!



Título Nacional: Nuvem da Morte - Jovem Sherlock Holmes #1
Autor: Andrew Lane
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 288
Editora: Intrínseca
Título Original:   Death Cloud



Nuvem da Morte é o primeiro volume de uma série de livros que pretende contar sobre a adolescência do mais famoso detetive da literatura, Sherlock Holmes. 


Diferente do conceito já conhecido que se tem do inglês em que ele é antissocial e com um raciocínio afiado, aqui ele é apenas um garoto esperto, com poucos amigos e muito tempo livre.


 Logo no inicio, o jovem é deixado aos cuidados de um tio desconhecido numa mansão isolada, já que seu pai retorna ao campo de batalha, a mãe anda doente e o irmão muito ocupado com o trabalho no governo britânico para cuidar de um garoto de 14 anos.


Sozinho, Sherlock passeia pela propriedade para passar o tempo e é ali que ele conhece Matty, um garoto órfão que se vira nas ruas. Logo os dois viram amigos e passam a investigar o caso de dois homens que foram mortos por uma misteriosa nuvem. 


Na equação entra um tutor que serve principalmente para ajudar Sherlock a desenvolver sua tão conhecida lógica que o levaria a ser o excelente detetive que é. Durante o decorrer da história, o menino se envolve em várias confusões que não necessariamente requerem tanta inteligência para sua solução.


O caso também é bem simples e decepcionante. O que mais falta ao livro é a essência de Holmes, com suas excentricidades, linhas de raciocínio insanas e brilhantes e, também, por falta de uma palavra melhor, lhe falta a cara de pau. Não parece que o garoto que sempre acaba fazendo algo errado será o grande detetive, já que na verdade grande parte das deduções é feita pelo tutor. Mas creio que não se pode esperar muito de um garoto de 14 anos, apesar de saber o grande potencial ali. 
Hora de voltar foi escrito e dirigido por Zach Braff, o eterno JD da série Scrubs. Ao contrário do que se pode imaginar, devido o currículo do Senhor Braff, se trata de um filme bastante dramático, e igualmente  engraçado, sobre pessoas excêntricas e muito parecidas com pessoas normais. Justamente para provar que de médico e louco todo mundo tem um pouco, sabe?

Andrew "Large" Largeman (Braff) é um cara apático que leva a vida de ator/garçom bem longe da casa, em Los Angeles. Ele desconhece o significado de Lar desde que foi mandado para um colégio interno quando era adolescente. O relacionamento com os pais é tão distante quanto a cidade onde atualmente mora e seu constante estado de espírito mais do que calmo é resultado de uma combinação de remédios para depressão. O responsável pela medicação é o psiquiatra e também seu pai, Gideon Largeman (Ian Holm, o para sempre Bilbo Bolseiro de O Senhor dos Anéis).

Com a morte de sua mãe, Large é obrigado a voltar para casa e enfrentar os demônios do passado. Em Garden State, cidade onde passou apenas a infância e parte da adolescência, ele reencontra velhos amigos e conhece a inusitada Sam (Natalie Portman) que, com todas as bizarrices e teorias sobre a vida, devolve a Large a alegria que há muito tempo ele não sentia, se é que em algum momento ele chegou a sentir verdadeiramente.

Entre os velhos amigos, está Mark (Peter Sarsgaard) o ex-melhor amigo que virou coveiro e se auto-encarregou de inserir Largeman na vida social local. Mas para Large, voltar para casa, depois de morar na “cidade grande”, é como voltar no tempo, uma constatação de que algumas pessoas são incapazes de mudar, enquanto ele não tem mais nada a ver com o seu velho eu ou aquele lugar.

Esse filme é incrivelmente engraçado e triste, do tipo que mexe com a cabeça da gente e nos obriga a refletir sobre o rumo que a nossa vida está tomando. O elenco muito bem escolhido e o roteiro bem escrito torna impossível achar esse longa ruim. Não sei explicar porque gostei tanto, só sei que já entrou para a lista dos favoritos.
Título: Never have I ever (The lying game #2)
Autora: Sara Shepard
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 352
Editora: Harper Teen



Spoiler Alert: Pode conter spoiler do primeiro volume


Never have I ever é a continuação da série de livros The Lying Game. Nesse volume continuamos a acompanhar Emma tentando encontrar o assassino da irmã gêmea, ao mesmo tempo em que tem que fingir ser a própria. 


O único que sabe sua verdadeira identidade é Ethan, o misterioso e charmoso garoto por quem Emma começa a ter uma quedinha. Dessa vez, as suspeitas caem sobre as irmãs Twitter, Gaby e Lilly, já que aparentemente Sutton as envolveu em algum "lying game" que saiu do controle. 


O livro segue a mesma linha do primeiro e parte de um acontecimento do passado de Sutton para tentar desvendar o que levou a sua morte. Porém, como era de se esperar, Emma encontra apenas ruas sem saída. O principal problema desse tipo de série é que nada realmente acontece de importante e mesmo assim você se sente compelida a ler capítulo após capítulo a espera de alguma revelação que leve à verdade. Um verdadeiro fast-food literário.


Apesar de tudo, a leitura serviu para reforçar o péssimo trabalho que estão fazendo na adaptação televisa dos livros, já que, mesmo sendo frustrantes, eles são de longe muito mais interessantes do que a série.

Sigam-nos os bons!

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