Este livro foi lido para o Desafio Literário do Tigre. O tema escolhido foi "em outro idioma".

We were liars é o tipo de livro que te conquista pelo final. Vou explicar melhor, é aquela história que parece normal até você chegar ao fim que é tão surpreendente que muda toda a sua visão do livro.

Candence é uma Sinclair. O que isso significa? Que ela é a herdeira não só de um nome, mas de todo o poder e responsabilidades que vêm com ele. Em sua família tudo é perfeito. Ninguém é criminoso, ninguém é drogado, ninguém erra. E se algo assim acontece todos tratam de esconder o fato e nunca mais falar sobre isso.

Em uma ilha particular, ela e seus primos passam todos os verões. Ela, Johnny, Mirren e Gat, que na verdade é sobrinho do padastro de Johnny. Mas isso não importa. Lá ele vive ao lado dos Sinclair. Perfeitos. Inabaláveis. Lá é o lugar em que eles criam uma amizade que mudará suas vidas. Lá eles são os liars (mentirosos).

O único problema de Candence é que ela sofreu um estranho acidente no verão em que todos tinham 15 anos e não consegue se lembrar de nada. Nem de antes, nem do acidente em si. E além de dores de cabeça horríveis, ela parece se sentir mais sozinha do que nunca sem o apoio de seus liars. Por isso ela resolve voltar à ilha no verão dos seus dezessete anos para confrontar os amigos sobre o que ela não se lembra e ir em busca de respostas.

Fiquei com muita vontade ler We were liars exatamente pelo final. Depois de ler tantos e tantos comentários de como era incrível eu precisava saber o que era tão chocante assim. E posso dizer que logo no começo eu já acertei? Não adivinhei todos os detalhes, mas o elemento principal sim. E acho que por isso, li o livro com outros olhos. Não teve a mesma graça de quando você não sabe o que está acontecendo.

Apesar disso gostei muito do livro. É muito bem escrito e muitas vezes, brutal. É difícil até de explicar. A autora consegue, de uma maneira simples, contar uma história que te prende desde o começo e não decepciona. Por isso, mesmo que você leia apenas por curiosidade para saber o final, o começo e o meio são tão bons quanto.
Este livro foi lido para o Desafio Literário do Tigre. O tema escolhido foi "autor estrangeiro".

Fiquei curiosa para ler Jojo Moyes depois de ver várias pessoas comentando sobre seu livro que já foi lançado em português, Como eu era antes de você. Porém, sendo extremamente sincera com vocês, eu fiquei com um pé atrás depois de ler tantos comentários de pessoas  que quase se acabaram em lágrimas depois de terminar o livro. E sinceramente, achei que não estava preparada para uma história tão triste.

Depois de um tempo achei sobre outro livro seu, The one plus one. Gostei da capa, da sinopse e li vários comentários de como o livro era engraçado e então resolvi arriscar e lê-lo. E fiquei muito feliz de minha decisão.

The One plus one conta a história da família de Jess. Ela é mãe de Tanzie, uma garota de 10 anos que é um gênio na matemática e também cuida de seu enteado adolescente Nick, que sofre bullying por gostar de roupas pretas e maquiagem nos olhos. Ela cuida dos dois sozinhos, já que o pai dos dois decidiu que não aguentava mais e se mudou para a casa da mãe há dois anos para curar uma depressão e nunca mais voltou, nem ajudou a família.

Jess se vira entre dois empregos que mal dão para as despesas básicas da casa e sofre com os vizinhos que batem em Nick e têm como próximo alvo sua filha. As coisas parecem melhorar quando é oferecido a Tanzie uma bolsa quase integral para uma escolha particular, só que a única maneira de conseguir o dinheiro para a matrícula é levar a filha até a Escócia para uma Olimpíadas de matemática.

É por aí na história que entra Ed, um cara rico que vê sua vida de cabeça para o ar quando sem querer se mete em uma confusão com ações de sua empresa e se vê diante da possibilidade de perder tudo para que tanto trabalhou e ainda ir para a cadeia. E numa tentativa de se distrair e fazer algo bom por uma vez, ele decide dar carona para Jess e sua família.

Posso dizer que adorei o livro, com uma história comovente é impossível ficar imune ao acompanhar a verdadeira odisséia em que esses personagens passam. Durante os capítulos que se alternam entre Jess, Ed, Nick e Tanzie podemos perceber o crescimento deles e como aprendem a lidar com seus problemas e que sempre há uma maneira de superá-los.

The one plus one trata de vários temas pertinentes como bullying, perdão e como todos somos diferentes e é isso que nos faz especial. E acima de tudo mostra como temos que acreditar que há bem na humanidade e que às vezes podemos nos surpreender com a bondade de estranhos.
Comecei meu 2015 com o pé direito na leitura. Meu primeiro livro do ano foi sensacional. Afinal, estamos falando de Sophie Kinsella.

Menina de Vinte conta a saga de Lara Lington, que sempre foi uma garota com uma imaginação pra lá de fértil. Sua vida estava andando nos trilhos até que começou a "ver coisas", terminou com o namorado e foi abandonada pela sócia e melhor amiga, que deixou a pobre Lara no meio do olho do furacão para que tentasse colocar a empresa de volta nos eixos. Se já não bastasse a dor de cabeça no emprego, Lara tem uma grande surpresa quando vai ao funeral de sua tia-avó Sadie de 105 anos.

O fantasma da finada aparece misteriosamente no velório e, aparentemente, só Lara consegue vê-lo. E a aparição não fica só por aí. Sadie tem um último pedido para fazer: exige que a sobrinha-neta localize um colar que foi dela por mais de 75 anos e só assim poderá descansar em paz.

Lara sai em busca do colar desaparecido com a companhia de Sadie, que é um fantasma muito peculiar. Sadie não "retorna" como uma simples senhorinha. Ela aparece exatamente como era aos 20 e poucos anos. É cheia de opinião, personalidade e tem sempre um comentário sobre amor e moda a oferecer.

O livro foi escrito com a fórmula mágica de Sophie. É o típico chick-lit da autora. Cheio de passagens engraçadas, atrapalhadas e com muito romance. A história é contada de maneira leve, rápida e bem sucinta. Outro ponto que gostei muito no livro foi que a narrativa não se resume somente as duas protagonistas principais; os outros personagens também tem seu espaço na trama.

Não é um título novo, mas ainda não tinha lido e precisava terminar de ler todos os livros da autora, que é uma das minhas preferidas. Menina de Vinte é uma leitura leve e divertida. Super indico!


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