Título Nacional: Percy Jackson e os Olimpianos: Os arquivos do Semideus
Autor: Rick Riordan
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 166
Editora: Intrinseca
Título Original: Percy Jackson and the Olympians: The Demigod files

Para começar, tenho que contar algo antes: eu amo Mitologia Grega. Sério. Por isso, quando descobri há um tempo atrás do que se tratava a série Percy Jackson corri para ler todos. E quando acabei de ler fiquei com aquela saudades...

E não é que o senhor Rick Riordan lançou um livro lindo com histórias inéditas de Percy e seus amigos?

"Os arquivos de Semideus" é um livro lindo, pequeno, de capa dura, muito bem feitinho mesmo. Um pena que seja tão curtinho.

Ele traz três contos inéditos de Percy (Percy Jackson e a quadriga roubada, Percy Jackson e o dragão de bronze e Percy Jackson e a espada de Hades), entrevistas com alguns personagens (ótimas, muito engraçadas), jogos, lista dos deuses do Olimpo, mapa do Acampamento Meio-Sangue e o que Anabeth leva em sua mala.

Recomendado como aquela leitura leve e rápida. Item essencial para quem é fã da série e quer mais um pouquinho do cabeça de alga Percy.


Bem vindos a primeira postagem da sessão "É a mãe"! Antes que começar, gostaria de esclarecer que não quero ofender a mãe de ninguém aqui, e sim inaugurar as participações mensais de Sara Brenner nesse blog. Sim, a Sara é a minha mãe! Ela tem quarenta e poucos anos, gosta de ler, ouvir Frejat e Lulu Santos e seu prato preferido é peixe. Todo o mês dará sua opinião sobre um livro por aqui. Vocês poderão identificar os posts dela pelo título (é claro né) e também pela imagem da fofíssima Audrey Hepburn. Vamos lá!



Título Nacional: Wake - O Despertar
Autor: Lisa McMann
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 208
Editora: Novo Século
Título Original: Wake

Adorei o livro. É muito gostoso de ler, não consegui parar. Não vejo a hora de ler os outros!
No começo pensei: que imaginação da autora, nunca li nada igual, é simplesmente diferente de tudo o que li, e quando você pensa que já sabe o final, ela dá uma reviravolta que você nem imagina.
É bem interessante esse livro, recomendo!

PS: Como mãe eu pergunto - O que é aquela mãe da Jamie? Socorro!
PPS: Esse livro daria um bom seriado!

Título Nacional: O menino do pijama listrado
Autor: John Boyne
Ano de Lançamento: 2006
Número de páginas: 186
Editora: Companhia das Letras
Título Original: The Boy in the Striped Pyjamas: a fable

A aba do livro O Menino do Pijama Listrado não trás nenhuma dica sobre a história que o leitor está prestes a embarcar, pois quem a escreveu acredita que tal coisa poderia prejudicar a leitura.


Respeitarei a vontade do autor, o que significa que esse será meu primeiro texto sem nenhum tipo de spoiler.

Bruno é um menino de nove anos que sonha em ser um explorador. O pai dele é um comandante, o braço direito do Fúria. A mãe tem o hábito de tomar tragos de xerez medicinal para tirar sonecas a tarde. A irmã mais velha é Um Caso Perdido. Ele costumava ter uma vida perfeita em Berlim até ser obrigado a mudar para Haja-Vista.

Bom, isso é tudo que eu posso dizer sobre o livro.

O menino do pijama listrado é sobre amizade, e tem o poder de resgatar a inocência de ver o mundo através dos olhos de uma criança. Para entender o que realmente se passa é preciso ler as entre linhas e conhecer um pouco de história mundial.

É bonito e triste, talvez seja mais triste do que qualquer outra coisa. As palavras do Bruno mostram uma visão diferente de uma realidade horrível. Essa é a história de uma cerca, uma fazenda e vários pijamas listrados.


Título Nacional: Tem alguém aí?
Autor: Marian Keyes
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 593
Editora: Penguin / Galera Record
Título Original: Anybody out there

*Só para constar: eu li a versão em inglês.


Comecei a ler o "Tem alguém aí?"sem saber bem ao certo qual era a história dele. É tudo um pouco confuso no início. Você não sabe direito o que aconteceu, mas tem algumas ideias.

Anna, a personagem principal, é uma das nossas queridas irmãs Walsh (aquelas do Melancia, Férias e Los Angeles). Ela sofre com uma grande perda e o livro mostra como ela lida com isso. Não quero contar muito mais do que isso para não estragar certas surpresas.

"Tem alguém aí?" é dividido em três partes. A primeira mostra, digamos, a fase da negação de Anna; a segunda é a fase em que ela começa a lidar com a situação, passando pela  depressão e pela raiva; a terceira mostra como ela consegue superar a perda. O esquema é o mesmo dos anteriores, alternando presente e passado a cada capítulo.

A história, como todas de Marian, é bem humana e comovente. Essa, em especial, deve ser uma das mais tristes da autora. Porém, o final foge do previsível e mesmo assim consegue deixar o leitor satisfeito. É um final feliz, mas é um final real.

Uma coisa legal do livro é rever os personagens dos outros livros, como a Claire, a Rachel e a Margaret. Mas achei que a Claire e a Rachel estavam muito diferentes do jeito que elas eram nas suas histórias, até mesmo o pouco que se sabia da Anna está diferente. Será que pessoas conseguem mudar tanto assim?
Olá!
Esse é o primeiro post da tag "Na prateleira", onde mostraremos os livros que adquirimos. Não sei qual será a frequencia desse tipo de post, mas se dependesse só da gente, teríamos sempre!
Na estreia, mostrarei os livros que comprei na Bienal.




~ Estrela Píer, da Kamila Delenski
~ Orgulho e Preconceito e Zumbis, de Jane Austen e Seth Grahame-Smith
~ Louras Zumbis, de Brian James
~ Cabeça de Vento, da Meg Cabot
~ O Iluminado, de Stephen King
~ Carrie a estranha, de Stephen King
~ Sherlock Holmes - o cão de Bakersville, de Arthur Conan Doyle
~ Sussurro, de Becca Fitzpatrick
~ Wake, de Lisa McMann (não tá na foto porque eu tinha emprestado)



Esses três foram comprados na Fnac da Avenida Paulista, que foi para onde fomos depois da Bienal - é verdade, a gente nunca se cansa de livrarias!

~ Jane Austen - a vampira, de Michael Thomas Ford
~ Insatiable, da Meg Cabot
~ Peter Pan, de J.M. Barrie


Permitam-me babar um pouco mais em Insatiable: meu primeiro hardcover! É a coisa mais linda que eu já vi, estou louca para ler - o que provavelmente farei logo, mas o manterei em casa pois sou uma dona coruja.
Título Nacional: Feios
Autor: Scott Westerfeld
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 416
Editora: Galera Record
Título Original: Uglies

Imagine um futuro no qual todas as pessoas se tornam perfeitas ao completar 16 anos. No período da adolescência são ‘feios’ que esperam ansiosamente pelo aniversário de 16 primaveras, o que significa passar por várias cirurgias de correção. Ossos são esticados, gorduras retiradas, a pele trocada e assim por diante. Depois desse processo, a pessoa se transforma em alguém de beleza estonteante e ao mesmo tempo, igual a de todas as outras pessoas.

Essas características, conseguidas através do famoso estica e puxa, transformam cada um em uma cópia idêntica do restante da população daquela cidade. O padrão de beleza estabelecido nesse futuro, não tão distante assim, vai além da imposição que ocorre atualmente, não existe opção de escolha. Os traços passados de pai pra filho através do DNA são apagados na mesa de cirurgia.

Pois bem, essa é a trama principal do livro Feios. Tally está preste a completar 16 anos e mal pode esperar para se mudar de Vila Feia para Nova Perfeição, mas no meio do caminho ela acaba descobrindo a feiúra que se esconde por trás de tanta beleza. E se toda essa reflexão sobre sociedade e beleza não fosse suficiente, ainda tem uma visão futurista/de ficção científica/ terror se for levado em conta que esse pode ser o nosso futuro sobre a humanidade. Como bônus tem o fato de as pessoas andarem por aí em pranchas voadoras !!!! Sim, como aquelas incríveis do clássico De Volta para o Futuro.

Apesar da linguagem fácil é preciso parar um pouco para analisar a mensagem da história por causa das metáforas. Nada é mastigado nesse livro. E depois de algumas páginas o leitor se vê obrigado a refletir até onde a beleza influencia na sua visão de mundo. Como é observado por Tally, de alguma forma as opiniões que formamos sobre os outros dependem da primeira impressão que o rosto da pessoa causou na gente.

Além das análises filosóficas/sociológicas, Feios também fala sobre amizade, promessas, amor, amadurecimento e síndrome de Peter Pan, também conhecida como medo de crescer. O livro é grandinho mas é tão dinâmico que acaba num piscar de olhos. O único problema é o final, que por se tratar de uma trilogia acaba daquele jeito to be continued.
Olá!
Nós, as três "mães" do Diversão sem Culpa fomos nesse domingo (15/08) na Bienal do Livro de SP. E por lá andamos, compramos e adoramos! Nesse post você pode conferir o que cada uma de nós achou da Bienal, e ver algumas fotos.



Na foto, da esquerda para a direita: Giselle, Arielle e Nathaly, bonitas e gostosas com o batmóvel de fundo!


Opinião da Nathaly:

Eu achei a Bienal desse ano bem organizada, não tão bem localizada quanto poderia ser, mas tá bom. Poderia ter mais promoções e os caixas dos stands não deveriam seguir a filosofia de vida "mas porquê a pressa?", porque enfim, a vida é curta e as pessoas ali tem livros para olhar ao invés de ficar em filas quilométricas. Gostei de tudo o que vi, se pudesse trazia a Bienal pra casa!


Opinião da Giselle:
Achei essa Bienal melhor que a passada. Pena que mesmo ficando lá das 10 até umas 17 horas não conseguimos ver todos os stands... Também concordo que algumas editoras poderiam ter feitas umas promoções mais camaradas pra conquistar mais ainda nossos bolsos corações. Se morassa em SP iria todo dia (aham, Claudia, senta lá).

Opinião da Arielle:
Foi a primeira vez que fui na Bienal. Fiquei desiludida porque achei que teriam mais promoções, que ia encher uma sacola com livros a preço de banana. Mas graças a Deus eu tenho amygas phynas que vão me emprestar os livrinhos que elas compraram. Eu só acho que deveria ter um número limite de pessoas, porque lá pelas 16 horas tava mais tenso que a fila do show da #familiarestart.

Toda criança sonha em ser um super-herói. Ela veste uma fantasia com capa e até acredita que pode voar ao sair correndo pelo quintal. Só que chega uma idade em que a fantasia já não serve mais. Em todos os sentidos. A identidade secreta se torna a sua única identidade.

Só que para Dave, o protagonista de Kick-Ass, cujo único poder é ser invísivel para as meninas essa "fantasia" é a saída dele para ser mais que apenas um qualquer na multidão. Ele compra uma roupa de mergulho verde e vira um super-herói munido de toda a vergonha alheia todas as boas intenções para combater o crime das ruas. O problema é que lutar contra o crime dói, literalmente. Depois de levar uma surra, ele realmente ganha um superpoder, ele perde todas as suas terminações nervosas, por isso não sente mais dor.

Paralelamente, duas histórias de desenvolvem. Uma é de um chefão do crime que tem uma carga de dorgas drogas supostamente roubada por Kick-Ass. E a outra é a de Hit Girl e Big Daddy. Dois vingadores mascarados, que aproveitam da fama de Kick-Ass para realizarem a sua própria vingança. As melhores sequências pra mim vêm desses dois personagens. Simplesmente é uma garota de uns 9 anos com o seu pai psico usando qualquer tipo de arma letal como estivesse jogando Wii. Adorei essa Hit Girl!

Ao decorrer do filme você vai percebendo como as três histórias vão se interceptando para chegar até um ótimo desfecho. Como é baseada em uma HQ, o filme tem muuuito sangue, bem Gore. Pra mim foi um filme bem Tarantinesco, com direito a pernas cortadas, sangue jorrando e muitas mortes coletivas.

No final, mesmo se você fique em choque com tanto sangue e violência gratuita, você se pega torcendo pelos personagens principais e querendo mais desses "super-humanos".


A primeira vez que li sobre esse filme foi em um post do blog da Irena, falando sobre os concorrentes ao Oscar de melhor animação desse ano. "The Secret of Kells" não levou o prêmio, mas me chamou a atenção. Primeiro por ser uma animação em 2D, em segundo por ser uma produção Irlandesa, ou seja, bem fora do básico que costumo assistir, desenhos animados americanos.

Mesmo tendo gostado da "proposta", deixei o filme aqui no computador e só fui assistir hoje. Se eu soubesse, teria assistido antes! É um filme simples, tem menos de duas horas, mas é super-mega-master meigo. Conta a história de um menino-monge, o Brendan e a insegurança da cidade onde ele vive por causa da eminente invasão dos vikings. Brendan tem um amor por livros e por ilustrações que é tão comovente! As melhores partes são as de Brendan na floresta, quando ele encontra a Ashley, uma espécie de alma guardiã.

Eu achei que vale a pena assistir! E mesmo sendo um bom filme, não tinha mesmo como ganhar a estatueta dourada competindo com "Up - Altas Aventuras"!
Só o fato de o filme A Última Música (The Last Song, 2010) ser baseado em um livro de Nicholas Sparks já diz bastante sobre o desenrolar da história, seja ela qual for. Quem assistiu Um Amor para Recordar, Diário de uma Paixão e Querido John, sabe do que estou falando. Esse homem adora um drama. Escreve para provocar o choro, seus personagens gostam de flertar com a morte e os filmes inspirados nas obras dele não ficam muito atrás.


Para você que não tem irmão mais novo, algum tipo de guilty pleasure ou simplesmente vive numa bolha onde crianças prodígios da Disney não fazem sucesso, o nome Miley Cyrus talvez não signifique nada. Para quem não sabe, essa é nada mais, nada menos que a responsável por dar vida a personagem Hannah Montana, no seriado que leva o mesmo nome do Disney Channel. Porque essa breve história sobre a garota? Miley estreia esse filme como Ronnie, uma personagem que é tudo que ela tenta ser, rebelde, impulsiva, apaixonada por música. E apenas a última parte tem algo em comum com a imagem da Hannah que ela tenta tanto se livrar.

Ronnie aprendeu a tocar piano com o pai (Greg Kinnear). Ela sempre tocou o instrumento e se destacou pelo talento natural. Mas quando seus pais se separam, ela resolve pedir divórcio da música, algo que costumava ser importante em sua vida. Prova disso é o modo como a garota rejeita a vaga em Juilliard. Depois de ignorar durante bastante tempo o pai, que guarda um segredo e se mudou para uma cidade praiana bem longe de New York, ela é obrigada a passar um verão na companhia dele e do irmão mais novo. O filme explora a dificuldade desse tipo relacionamento misturando drama e humor. Além disso, tem um tipico caso de amor de verão, já que a moça conhece Will (Liam Hemsworth) e rola aquele sentimento.

O filme não é dos melhores e força a barra ao tentar comover o público, algumas cenas são tão exageradas quanto as atuações que deixam a desejar (sim, eu estou falando de você sabe quem). Mas para quem está de bobeira, querendo algo bonitinho e inocente para ver, essa é uma opção. Também é uma boa pedida para quem gosta de música, já que a trilha sonora chama atenção pela ótima qualidade.
Título Nacional: A vida é uma festa
Autor: Sarah Mason
Ano de Lançamento: 2003
Número de páginas: 294
Editora: Bertrand
Título Original:Party season

Conheci a autora através do tão comentado e ótimo, "Amor de detetive". Neste livro, ela repete a fórmula que tanto fez sucesso. 

Izzy Serranti é uma inglesa de 26 anos que faz de festas seu trabalho - ela é uma promoter de eventos. Tudo ia muito bem na sua vida fora ela ter levado um fora de se namorado e ter ganho uns quilinhos. As coisas começam a se complicar quando ela recebe o convite para trabalhar para a família Monkwell. O problema é que Simon Monkwell foi seu amigo de infância que de uma hora para outra decidiu infernizar sua vida. Agora Simon é um empresário bem sucedido e pela sua fama na mídia, ele continua o mesmo grosseiro de 15 anos atrás. Ela aceita o convite para organizar uma festa beneficente que será realizada na propriedade Monkwell e acaba se apaixonando pela atrapalhada família. E, além disso, a imagem que Izzy tinha de Simon começa a se desfazer aos poucos e ela tem que decidir quais são seus verdadeiros sentimentos.

O livro tem momentos engraçadíssimos, bem no estilo de "Amor...". Adorei o amigo Dom de Izzy, muito errado, inconsequente e fofo ao mesmo tempo. Ele vivia "piorando" a situação com seus comentátios perpicazes, ácidos e acima de tudo, divertidos. Um ponto negativo foi que a história demorou para "embalar", o começo é bem paradinho, mas depois não consegui largar o livro. Também têm algumas reviravoltas e "revelações" no final que são um pouquinho previsíveis, mas a gente acaba perdoando. É uma boa leitura para desanuviar a mente. Mas, "Amor de detetive" continua sendo meu preferido.

Título: Voo de Borboleta
Autora: Madô Martins
Ano de Lançamento: 2009
Número de páginas: 120
Editora: Leopoldianum

Uma leitura leve e prazerosa: é assim que posso resumir minha opinião sobre o livro, que reúne 53 crônicas da jornalista Madô Martins. Ela é de Santos e estudou na mesma faculdade onde eu e as meninas aqui do blog frequentamos. Depois de anos trabalhando como repórter hoje ela é colunista do jornal A Tribuna, onde publica - ou melhor, nos abençoa! - suas crônicas aos domingos.

O que vale a pena nesse livro é poder ter em mãos um apanhado de crônicas de Madô, que tem um estilo mágico de escrever. Eu explico: na minha opinião, os textos dela são mágicos pois valorizam e relembram para nós a beleza infinita das pequenas coisas e momentos que nos cercam. Dizem que é essa a verdadeira felicidade, saber aproveitar a mágica escondida na rotina. Tudo pode render uma boa crônica. E ainda mais uma cidade bonita como Santos!

Outro ponto vantajoso, principalmente para quem está em período de readaptação as aulas ou ao trabalho depois das férias é que o livro é pequeno. Uma viagem de ônibus pelas ruas da cidade ou um intervalo para o café bastam para ler, e melhor ainda, se deliciar com as crônicas mágicas da Madô. Essa pode ser tanto uma vantagem quanto uma desvantagem, porque se você gostar do livro tanto quanto eu gostei, vai terminar a leitura com aquele gosto de quero mais! Além disso, é um incentivo a leitura de autores brasileiros: você pode começar por crônicas, depois ir se acostumando e passar para os romances. Tem muita coisa boa na literatura brasileira, e a Madô Martins está certamente nessa categoria.
Título nacional: "A breve segunda vida de Bree Tanner: Uma história de Eclipse"
Autor(a): Stephenie Meyer
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 190
Editora: Intrinseca
Título original: "The second short life of Bree Tanner: An Eclipse Novella "

Quando vi o lançamento desse livro meu primeiro pensamento foi "Quem é essa Bree?". Depois de pesquisar um pouquinho, descobri que era a vampira que se rende no final de Eclipse. Lá vou eu procurar a tal passagem. A Bree aparece umas duas páginas, três talvez, e não vou estar estragando o final pra niguém ao dizer que, bem, ela morre.

Então é isso, o livro conta como foi a curta vida de recém-criada de Bree. A história já começa com ela transformada. Como Sthephenie fala no seu prólogo, nesse livro ela teve a oportunidade de pensar e descrever como os vampiros "de verdade" se comportam, quando eles não precisam se privar de sangue humano. E logo, na primeira cena do livro, temos a novata Bree, numa caçada por "alimento". Os outros dois vampiros que estão com ela são impiedosos e não têm nenhum problema com o número de vitímas que eles deixam para trás. Mas, Bree é diferente deles, mesmo matando humanos, ela procura por aqueles que, segundo ela, seriam escória da sociedade.

Nessa noite, é que ela conhece Diego, outro recém-criado. Ele também consegue ter consciência de seus atos e ser civilizado assim como Bree. E após uma longa conversa eles percebem que podem ser grandes amigos ou até mais. E só isso que falarei para evitar spoilers.

O legal do livro é ver o outro lado da história. Como Riley mantinha os recém-criados, como ele os treinou. Tudo o que não se sabia só por ler Eclipse. Apesar que, mais uma vez pela história ser contada apenas pelo ponto de vista de Bree, há várias limitações. Só podemos supor o que Riley fez ou não fez. Claro que algumas coisas ficam implícitas. Agora, uma coisa que sempre falo dos livros da Meyer, é que ela simplesmente não escreve o climáx da história. Nesse não é exceção. Espera detalhes da luta? Quem lutou com quem, o que os Cullens e os lobisomens fizeram? Não. Isso porque Bree chega "atrasada". Sempre é assim, quando chega o momento do confronto, ou a Bella desmaia (Crepúsculo) ou tudo se resolve magicamente (Lua Nova).

Acabei de terminar de ler esse livro, e ainda não consegui decidir se eu gostei ou não. Tudo antes da luta achei meio sem graça. A Bree não me cativou logo no início. Mas a partir do momento do confronto entre os recém-criados e os Cullens, comecei a gostar da leitura. Acho que senti saudades de ler sobre os "vampiros dos olhos amarelos" e o "vampiro de cabelos cor de bronze". Outra coisa legal, é tentar juntar as duas histórias, agora com as duas versões. Tenho que admitir que nisso a Stephenie é boa, ela consegue reescrever a mesma história de outro ponto de vista criando uma nova e sem perder o sentido original (Como no esquecido não acabado, Midnight Sun).

Bem, é isso. "A breve..." com certeza vai agradar aos fãs de Crepúsculo, nem que seja pra poder ler mais algumas páginas sobre os nossos queridos "vampiros de olhos amarelos".

Título Nacional: Freddie Mercury
Autor: Selim Rauer
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 319
Editora: Planeta
Título Original: Freddie Mercury

Antes de começar a ler essa resenha, fique sabendo: eu sou fã do Queen. Eu sou muito fã do Freddie Mercury. A biografia foi lançada em março (se eu não me engano) e desde então eu fiquei louca para ler, porque mesmo sendo fã eu não sabia toda a história dele, só alguns “causos” contados por aí.

Durante a leitura, eu ri, me emocionei, ouvi as canções tocando na minha cabeça. No final, chorei feito criança, porque é realmente muito triste e a narrativa de Selim, entremeada por depoimentos de amigos e algumas frases do próprio Freddie, nos envolve ainda mais na vida do cantor.

Por outro lado, em alguns momentos senti falta de mais detalhes, ficou a sensação de “quero mais” - por exemplo, na parte das fotos, não tem nenhuma dele mais novo, só já famoso com o Queen. Isso, na minha opinião, torna o livro muito bom para uma primeira leitura sobre Freddie e o Queen, como se fosse uma introdução. Uma espécie de manual de nível básico para fãs ou aqueles que queiram saber mais sobre esse ícone do rock. O interessante é que o autor indica outros livros que utilizou como referência, daí você já tem um caminho se quiser aprofundar mais os conhecimentos. Também gostei da listagem de todos os discos lançados pelo Queen e pelo Freddie em carreira solo, bem prático!

Sigam-nos os bons!

Giselle lê

Robertha lê

Nathaly lê

Tecnologia do Blogger.

Ache no blog

Favoritos

Curte aí!