Deslembrança conta a história de London, que vive algo nem um pouco comum ou fácil de lidar. Ela não tem passado, somente futuro. Toda vez que deita a cabeça no travesseiro para dormir, London esquece do que viveu e só consegue visualizar o que está por vir. Para tentar viver como uma pessoa normal, conseguir se relacionar com os amigos e para que seu problema possa passar despercebido aos outros, ela anota, no final do dia, tudo o que aconteceu e logo pela manhã, lê todos os bilhetes. London conta com a ajuda da mãe e da sua melhor amiga, Jamie. Quando mais nada parece que irá mudar, London conhece Luke Henry.

Luke é o rapaz que London sonhou que iria namorar - dito e feito - e ele acaba provando que o que sente pela menina é realmente verdadeiro. Ele não desiste de imediato e luta por seu amor, já que os dois têm que se conhecer todos os dias pela primeira vez. A autora desenvolveu muito bem esse relacionamento e conseguiu deixar claro o quão é profundo o sentimento dos dois.

O pai de London é ausente e ela não tem nenhuma recordação dele, somente aquilo que a mãe conta. Certo dia, London mexe nas coisas da mãe e descobre que, por diversas vezes, seu pai tentou manter contato. Claro, que a menina fica extremamente irritada por não saber o motivo pelo qual a mãe tentou manter seu pai longe o tempo todo. A coragem para enfrentar a mãe demora a aparecer, mas quando surge, London tem uma série de revelações que irão mudar para sempre o que ela um dia achou que sabia.

A vida de London não é nada fácil. Ela não lembra do seu primeiro beijo e não tem ideia do que sentiu naquele momento. Diante dessas situações complicadas, ela achava que poderia contar com Jamie, mas quando mais precisa de sua melhor amiga, a menina entra em crise existencial e se afasta de London. O problema é: London sonha com Jamie e tenta aconselhar a amiga, que nega qualquer ajuda, já que quer viver e ser surpreendida e não quer saber, de jeito nenhum, o que está por vir.

London é surpreendida, quando começa a ver imagens conturbadas de um funeral e assim, percebe que muita coisa irá mudar. Ela deverá decifrar seu passado para conseguir montar as peças do quebra-cabeça que é seu futuro. Durante a busca e sem saber de quem é o funeral, ela esbarra em diversos segredos de família que eram melhores serem esquecidos e deixados para trás.

A história é muito boa, tem grande consistência e é super rápida de ler. Tenho a impressão de que o desfecho e certos pontos no meio do caminho poderiam ter sido conduzidos de uma maneira mais sólida. Algumas coisas ficaram no ar e isso, pode deixar o leitor com um ponto de interrogação no final da leitura. A ideia da trama é excelente, mas deveria ter sido melhor abordada e mais aprofundada para dar a conclusão digna que a história merece, mas isso não quer dizer que não deva ser lido. Indico o título. 
Na tag desta semana, resolvemos selecionar as nossas séries de livros preferidas. Seja pelo motivo que for, nós, amantes da literatura, sempre iremos guardar em nossos corações alguma história que nos tocou bem lá no fundo da alma. Hoje, são séries que nos fizeram suspirar e acabamos adorando tudo - desde o começo até o fim.


#1 Trilogia Jogos Vorazes
Essa brilhante trilogia me cativou por inúmeros motivos. A história é criativa, tem consistência, é muito bem escrita e é eletrizante. Você não consegue parar de ler até saber o final. Por isso, vai uma dica: comece a ler quando tiver os três volumes em mãos. Você, com certeza, vai emendar um livro no outro. Além da trama ser boa, os personagens são muito bem construídos. Suzanne Collins foi muito feliz ao criar o mundo de Panem e todo o sistema que tem por trás do governo que, na verdade, assombra cada vez mais a população. "And may the odds be ever in your favor"  Por Robertha



#2 O Diário da Princesa
Eu tenho uma história com essa série de livros que daria um post só para ela. Aqui vai a versão resumida: eu cresci lendo e acompanhando o lançamento desses livros. Eu adoro absolutamente a Mia, princesa mais neurótica (e a adolescente que nunca foi um pouco neurótica não existe!) de toda a literatura, sua vida em Nova York, seus amigos, etc. Já não é segredo para ninguém o quão bem a Meg Cabot sabe escrever, e tirando algum defeitinho ou outro, acredito que essa série é recomendadíssima para adolescentes e para os grandinhos também, porque é tudo de bom! Por Nathaly



#3 Trilogia Divergente

Divergente foi um livro que me cativou desde as primeiras linhas e sua continuação não me decepcionou. Mesmo ainda não tendo sido lançado o desfecho da trilogia vou fazer uma aposta e acreditar no potencial da autora para encerrar magistralmente sua história. Escolhi essa trilogia, pois o enredo é criativo, inteligente e cativante. Fui totalmente conquistado por Four e pela Tris e estou super ansiosa para ler o próximo volume. Super recomendo! Por Giselle
Chega de chick lit - pelo menos por hoje, rs - e vamos embarcar em algo mais profundo. Tudo aquilo que nunca foi dito está entre meus livros preferidos por muitos motivos, os quais irei dizer no final. Logo de início nos deparamos com Julia Walsh escolhendo seu vestido de casamento em uma liquidação junto com seu melhor amigo, Stanley. Ele, óbvio, não aprova a escolha - desde quando, na face da terra, compra-se um vestido de casamento em uma ponta de estoque?

Julia, na verdade, teria outra opção  pedir a seu pai, que tem grana, uma ajudinha financeira para as vestes deste dia tão especial. Porém, seu relacionamento com seu velho não é dos melhores e ela se recusa a gastar a fortuna adquirida à custa de sua ausência durante a infância e a adolescência.

Alguns dias antes do casamento, Julia recebe uma ligação que mudará completamente sua vida. De início, quando vê o número do secretário de seu pai, pensa que, mais uma vez, Antony Walsh não poderá comparecer a um evento. Para sua surpresa, o motivo da desculpa, desta vez, é completamente válido - Antony Walsh bateu as botas e o enterro será na manhã do dia do seu casamento. Julia acredita que isso é uma jogada do destino afinal, terá que desmarcar o casamento e tentar acertar as coisas com o noivo. Ele haverá de entender, não?

Apesar dos pesares, Julia deixa os conflitos de lado e organiza o funeral para seu pai e tenta lidar com as perdas da única forma que encontra, que é se enterrando no trabalho já no dia seguinte do sepultamento. Como se não bastasse, Julia recebe em seu apartamento uma surpresa.

"Um enorme caixote, deitado de pé, estava plantado bem no meio da sala.

- O que pode ser isso? – pensou, largando suas coisas em cima de uma mesinha baixa.

O papel colado na lateral, logo abaixo do frágil, de fato estampava o seu nome. Júlia começou dando a volta ao redor daquele trambolho em madeira clara. Era pesado demais para que animasse a deslocá-lo, mesmo que por uns poucos metros. Sem martelo e chave de parafusos, não via como abrir. (...)

- Quem pode ter enviado uma coisa dessas? – disse em voz alta, sozinha no meio do apartamento. "

Não devo revelar o que é, afinal não quero estragar a surpresa de ninguém, mas já adianto que é algo que fará com que Julia largue tudo pro alto e embarque em uma viagem de seis dias para descobrir quem foi Antony Walsh. Além de poder falar tudo aquilo que nunca foi dito entre pai e filha.

A trama tem momentos dramáticos, emocionantes e com um pouco de humor para dar uma balanceada. Pessoalmente, me identifiquei com algumas passagens por ter passado por uma situação semelhante. Além disso, acredito que seja um dos meus livros favoritos pelo modo como a história foi contada e o desenrolar do clímax e do desfecho. Posso até me atrever a dizer que é uma lição de vida para quem vive em uma situação semelhante - não deixe nada para depois.  Acho que o conteúdo da caixa poderia ter sido feito de um jeito diferente, mas mesmo assim é um livro muito real e que vale a pena ser lido. 
227 dias para arrumar um namorado

Pelo subtítulo você já pode começar a imaginar o que vem por aí. Encontro às cegas foi escrito pela autora argentina Carolina Aguirre e, também, foi uma das leituras mais gostosas que já fiz, apesar de ter sido usada a fórmula mágica dos livros deste gênero. A história gira em torno de Lucía, que tem 30 anos, está acima do peso e trabalha em um emprego que mal dá para pagar seu aluguel.

Lucía tem uma vidinha sem graça - trabalho, casa, trabalho - e, desde que rompeu com seu ex, Rodrigo, nunca mais se relacionou. Além de ter que conviver com a seca, Lucía tem que lidar com a insistência de sua mãe em tentar casá-la a qualquer custo. Porém, uma notícia repentina muda sua vida completamente. Sua irmã mais nova, Irina, vai se casar!

A caçula é o oposto de Lucía e com o casório a vista, a mãe não vai deixar por menos. Terá o imenso prazer em relembrar que quem já deveria estar casada não está e fica batendo na mesma tecla: Lucía nunca vai conseguir arrumar um namorado se continuar comendo daquele jeito. Como se não bastasse jogar na cara da filha mais velha sua solidão, apostará com Irina que no dia de seu casamento Lucía estará de vestido preto, sem namorado e bêbada. Como se isso não bastasse, a matriarca diz que se isso não acontecer, irá arcar com todas as despesas do casamento.

Lucía se vê desafiada e acha que está na hora de mudar o rumo de sua vida e fazer sua mãe pagar pelos muitos canapés e bem-casados que sua mãe irá consumir. Ela irá arrumar um namorado de verdade - e não vale ser garoto de programa, irmão da amiga ou amigo fingindo.

Início da partida: 227 dias para arrumar um namorado. De início, Lucía tem três opções: Rodrigo, o ex, Marcelo Ugly, o colega de trabalho desprovido de beleza e Eduardo, o contador um tanto pão duro. Depois ela lembra de Mathias, o gato do trabalho que parece não dar muita bola pra ela, mas isso não a desanima. Ela vai em frente. Tentará encontros pela internet, encontros às escuras e muito mais. As ideias de Lucía nos proporcionam momentos divertidíssimos e vale a pena acompanhar essa trajetória.

Apesar da autora ter usado o mesmo beabá dos chick lits, gostei muito do desenrolar da trama; foi diferente o jeito da narrativa. É uma leitura indicada para quem quer relaxar e dar boas risadas. Indico!
As pessoas leem pelos mais diferentes motivos: alguns gostam da sensação de "escapar do mundo real", outros preferem ler para aprender mais sobre os assuntos que estudam ou que os interessam, ou procuram livros que mexam com as emoções, felicidade, tristeza. Hoje falaremos de livros que foram divertidos e que nos fizeram rir, às vezes em público, levando estranhos a questionarem nossa sanidade. Se você quiser ler algum dos livros que citamos aqui, tenha boas risadas! Depois conte para nós o que achou!




#1 - Trilogia A Rainha da Fofoca

Meg Cabot acerta mais uma vez! Apesar das reviravoltas na trama e no rumo de alguns personagens, essa é uma das melhores séries de livros dela. Acompanhamos a história de Lizzie Nichols, uma estudante de História da Moda que tem alguns problemas em manter-se calada. Não é que ela seja fofoqueira no sentido de sair comentando a vida dos outros por aí, estilo TV Fama. Na verdade o "problema" é que ela fala demais, então as vezes acaba "deixando escapar" coisas que não deveriam ser ditas, o que é hilário! Aliás, fico achando os títulos brasileiros bem equivocados, porque eu não acho que ela seja fofoqueira. Talvez a Record tenha achado que "Rainha da Tagarelice" não era um bom título, fazer o que... Por Nathaly




#2 - Série Becky Bloom 

Sim, eu dei altas risadas lendo todos os livros da série. Cada um a seu estilo e com sua trama a ser desenrolada. Rebecca Bloom é uma protagonista cheia de histórias pra contar e de trapalhadas para se safar. Todos os livros são escritos de forma muito leve, assim como os personagens, que são construídos de maneira bem realista. Sophie Kinsella foi muito feliz ao criar o fantástico mundo de Becky. É uma leitura saudável e que, com certeza, vai garantir muitas risadas.  Por Robertha



#3 - Um Amor de Detetive

Esse é um dos livros mais me diverti lendo! A personagem é engraçada e atrapalhada daquele jeitinho todo especial, claro. É divertidíssimo ler sobre a jornalista atrapalhada tentando acompanhar o trabalho do detetive bonitão e mal humorado enquanto os dois vão se apaixonando. Sarah Mason escreveu um livro leve, fofo e engraçado. Recomendo! Por Giselle
Fernanda Saads nos apresenta o mundo de Sarah Albuquerque. Ela é arquiteta e vive em busca de reconhecimento profissional e pessoal. Em função de uma decepção amorosa homérica, com seu ex-namorado Bruno, Sarah evita relacionamentos com o sexo oposto. O maior medo? Se magoar novamente, já que seu coração foi pisado, esmagado e chutado em praça pública. Bruno a traiu de diversas formas e, quando confrontado, não pareceu demonstrar nenhum arrependimento. Após passar por terapias e sofrer com o terrível destino que seu relacionamento tomou, Sarah sonha com o dia em que reencontrará seu ex e o fará se arrepender de tudo que ele fez no passado.

Do outro lado da vida de Sarah, tem Ivan - seu melhor amigo, também arquiteto e quem cuidou da mocinha quando seu ex-namorado lhe machucou no passado. Ivan é um homem dos sonhos. É bondoso, fofo e tem um caráter inigualável. A empresa em que Ivan e Sarah trabalham foi contratada para realizar um projeto e, para a surpresa e desespero dos dois, Bruno é o cliente. Será que Sarah vai conseguir separar o pessoal do profissional? Será que vai conseguir se vingar de Bruno? Será que as feridas do passado, que ainda parecem não estar cicatrizadas, podem se tornar algo mais?

Do seu Lado é escrito de forma muito leve e descontraída. O livro apresenta passagens muito engraçadas, descreve o que muitas mulheres já viveram e aborda a busca pelo amor. Sarah é a típica protagonista que vive de sonhos e evita manter conflitos com as pessoas que já a magoaram. Ela prefere viver de sonhos do que enfrentar a realidade e seguir em frente. E, com isso, não percebe as pessoas a seu redor que realmente se preocupam e que a amam. E a principal: ela não enxerga que sua alma gêmea pode estar mais perto do que imagina.

Fico muito feliz quando leio um livro nacional tão bom e que tem uma repercussão ótima. Isso acaba proporcionando mais visibilidade à nossa literatura e aos nossos autores. É um livro que vale a pena ser lido!
Abby quer uma nova vida. Ela está cansada de seu passado, por isso decide mudar de estado com sua melhor amiga America, e agora quer se reinventar na faculdade. O jeito tímido, os cardigans e evitar falar de seu passado estavam funcionado muito bem até que ela conhece Travis "Cachorro Louco" Maddox.

O cara é intrigante, bonito e coberto de tatuagens. Ela o conhece durante uma de suas lutas clandestinas e ele é primo e colega de quarto do namorado de America. Abby sabe que ele é tudo o que ela estava evitando ao se mudar, mas de alguma maneira, simplesmente não consegue ficar longe dele e ele dela.

Aos poucos, contra todas as chances, eles vão se tornando amigos e ela descobre que ele é bem mais do que um rostinho bonito lutador tatuado. Tudo ia ser bem mais simples se os dois não fosse tão complicados (bateria). O problema é que nenhum dos dois quer admitir que está apaixonado pelo outro e começa um desfile de comportamentos degradantes e repreensíveis da parte dos dois. Porém, apesar de tudo, um sempre corre para os braços do outro.

Essas atitudes e comportamentos é que são difíceis de engolir. O Travis faz uma besteira grande para chamar a atenção e ela perdoa na hora. Fica difícil saber quem está mais errado ali. Eles caem num relacionamento tão estranho que como leitora, fiquei na dúvida sobre o que estava achando daquilo. Ainda mais com atitudes claramente machistas e possessivas da parte dele.

Belo desastre pode ser classificado como guilty pleasure, você sabe que é ruim, mas não consegue largar as páginas nem por um segundo. Só algo que me incomodou é que o livro é bem mais longo do que deveria ser. Tem alguns capítulos que agem como mini histórias o que deixa um pouco cansativo, mas não posso dizer que não tenham sido necessárias para o contexto geral. Acho que no final tudo se resume ao tipo de relacionamento deles e se você consegue aceitar ou não.
Ah, o amor! Alguns são tão marcantes que parecem sair das páginas e agir de maneiras que garantem seu lugar no coração dos leitores românticos (e dos que não são românticos também, as vezes!). Desde o primeiro olhar nos vemos torcendo para que aqueles dois fiquem juntos, não importa o que aconteça e que finalmente possam viver o seu felizes para sempre. Aqui vão os casais que conquistaram nossos corações.


#3 - Sam e Grace
Como escolhi Sam como meu mocinho favorito não podia deixar esse casal fofura de fora da minha lista! O romance dos dois é maduro, ele vai se desenvolvendo com o passar dos anos e isso só serve mais para nos encantar ainda mais. Como não se apaixonar pelas canções escritas por Sam para Grace? E apesar de ser uma pessoa prática, Grace também se apaixona e demonstra seu amor por Sam, seja em pequenos gestos, seja por grandes escolhas. Por Giselle




#2 - Dexter e Emma
Em e Dex, Dex e Em. 15 de julho, vinte anos, muitas histórias entre os dois. Eles se conhecem na formatura da faculdade e se tornam amigos (daquele tipo de amizade que você sabe que tem muito jeito de evoluir para algo mais), só que a vida acontece, as pessoas tem defeitos e as vezes as coisas não saem como planejamos, demoram a acontecer, etc. O que eu mais gosto nos dois é que eles não são um casal perfeito, cada um tem suas falhas, mas eles se complementam e fazem um do outro pessoas melhores. Por Nathaly




#1 - Dex e Rachel
A história dos dois não é o melhor exemplo para se começar um namoro/romance. Os dois se conheceram ainda na faculdade e Rachel sempre olhou Dex de uma forma diferente. Dex se apaixona por Rachel e Rachel se apaixona por Dex, que é noivo de sua melhor amiga, mas o que me faz gostar desses dois é o fato de que mostram que todas  as pessoas estão sujeitas a uma reviravolta na vida. Os pombinhos se completam e são a tampa da panela um do outro, mas cada um respeita as diferenças do outro. A história é contada de uma forma muito engraçada e não é surreral. Sendo assim, é o meu casal preferido. Por Robertha  

Starcrossed foi um livro que me causou emoções. Ainda não consegui processar corretamente se foram positivas ou negativas, mas essas emoções estavam lá e ainda estão.

Primeiramente, devo repetir que sou fanática por Mitologia Grega, do tipo que me interesso em ler qualquer coisa sobre o tema. Esse foi o motivo por eu ter lido Starcrossed, a promessa de um bom romance moderno misturado com mitologia antiga.

Helen é a típica heroína de YA. Ela é linda, mas não admite. Ela é inteligente, mas não demonstra. Ela é forte, mas prefere esconder esse fato. Ok, essa última qualidade é diferente.

Na verdade ela sempre soube que era diferente. só não sabia o quanto. Até que na pequena ilha em que mora se muda uma nova família, os Delos. E assim que Helen bate os olhos em Lucas Delos ela sabe... ela sente.. um ódio descomunal.

Sim, as Fúrias aparecem e a menina pula na garganta do garoto. Ok... Sim... Até ai tudo bem. Legal eles não caem de amores no primeiro olhar, mas como é um YA isso eventualmente acontece e eles começam a perceber que como em toda boa tragedia grega, o destino não está nas mãos deles e muito menos a favor do romance entre os dois.

Starcrossed é bem divertidinho e tal, mas peca por momentos sem sentido e vergonha alheia. Como estouros de ciúmes desmedidos e ah, o fato de que semideuses VOAM nesse livro. Não consigo lidar com isso, sério. Mas ok, vamos  a mitologia da série. Tenho que admitir que a ideia é interessante, diferente e até boa, mas mal executada. Mas isso é normal porque o foco mesmo é o romance entre Lucas (único nome não-grego na família inteira) e Helen, que é fofo, mas estranho. O menino é ciumento e possessivo e a menina nem parece perceber o fato, ou simplesmente acha normal.

Ah sim, voltando a trama, a menina fica tendo uns sonhos muito realistas de um deserto e começa a sofrer ataques de uma mulher desconhecida. E ai ela tem que descobrir, junto com a família Delos o que está acontecendo. Essa família é um personagem a parte com vários primos e tios e tias bem divertidos e diferentes entre si.

Como sempre, no final o bicho pega a ação toda acontece e ficamos ansiosos pelo próximo livro. Foi um bom desfecho que deu uma bela reviravolta na história. Diria que deu mais contexto e conteúdo para o próximo volume, Dreamless. E que venha o próximo!

Um livro de contos organizados pelo Nick Hornby contendo um escrito pelo Colin Firth? Não precisei pensar duas vezes antes de pegar esse livro para ler. Na verdade o livro tem contos legais de vários autores, além dos que já citei só conhecia a Helen Fielding (ela é autora de O Diário de Bridget Jones) e o Dave Eggers (só de nome). Foi um livro ótimo e compartilho aqui minhas impressões sobre cada conto - já aviso que será um post longo, porque são doze!

Depoimento ministerial (Robert Harris)
É um conto bem engraçado sobre um primeiro-ministro inglês que uma bela tarde "pira na batatinha" e resolve fugir de seus seguranças e acaba passando por alguns maus bocados e aventuras pelas ruas de Londres.

Bar Maravilha (Melissa Bank)
Fiquei chateada quando esse conto acabou, porque adorei a história. Acompanhamos uma noite do casal Meg e Seth, narrada pela Meg, que sente conflitos por ser bem mais velha que o namorado. Achei tudo muito divertido e fofo.

Últimos pedidos (Giles Smith)
Nesse conto acompanhamos a rotina de uma senhora que perdeu o marido e que tem filhos já adultos que trabalha como cozinheira no departamento de prisões conhecido como corredor da morte. Ela prepara as últimas refeições dos presos de lá, fala um pouco sobre a vida e como os outros encaram a profissão dela. É muito legal e diferente, porque a gente nunca pensa nessas profissões.

Peter Shelley (Patrick Marber)
Conto chatinho sobre um casal de adolescentes que curte música, se veste de forma estranha e só quer saber de botar para quebrar no sentido sexual da coisa ao som de novos vinis de rock. Ainda bem que é curto.

O Departamento do Nada (Colin Firth)
Está aí o conto que era mais aguardado por mim! E é o melhor da coletânea. Conta a história de Henry e sua avó, que adora contar histórias para ele. De repente Henry fica popular na escola contando para outras pessoas a história que a avó conta para ele e um monte de coisas acontecem. É uma história simples mas muito bem escrita, Henry e sua avó são muito carismáticos e eu queria muito que não fosse um conto, e sim um livro imenso, de setecentas páginas, porque é muito bom.

Eu sou o único (Zadie Smith)
Daria um livro YA bem contemporâneo e realista. Conta a história de um casal de irmãos que tem sua própria dinâmica (cheia de discussões, é claro). O irmão mais novo é viciado em malhar e a mais velha quer ser cineasta e fica assistindo filmes antigos sem parar. Não é um dos melhores do livro, mas é divertido.

Jesus mamilo (Nick Hornby)
Mamilos polêmicos! Esse é o meu segundo conto preferido do livro, conta a história de Dave, que trabalhava como leão-de-chácara em uma boate mas que agora está começando um novo emprego como segurança em uma galeria de arte. Ele tem que cuidar de um retrato polêmico de Jesus e a história passa por todas as consequências disso, mostrando diversos lados de situações (no caso artísticas) que geram controvérsia.

Após ser jogado no rio e antes de me afogar (Dave Eggers)
Esse conto ocupa a terceira posição na minha preferência, apesar de ser uma das coisas mais tristes que já li na vida. Conta a história de um cachorro pelo ponto de vista dele, é muito bem escrito e acho que podia ser maior, de tão bom que é.

Puta sortuda (Helen Fielding)
Fiquei no meio termo, entre gostar e não gostar desta história. Uma senhora está caída no chão de sua casa e não sabe bem como foi parar ali, então como não consegue se levantar, fica refletindo sobre sua vida. Achei interessante que a tal senhora vai citando situações e amigos que na verdade podem ser grandes figuras, como o pintor Matisse e o escritor Ernest Hemingway, para quem pescar as referências.

O escravo (Roddy Doyle)
Fiquei com a opinião dividida, mas acho que no fim o saldo foi positivo sobre esse conto narrado por um quarentão pai de família e leitor voraz que um dia de manhã encontra um rato morto na despensa da cozinha, e a partir daí reflete sobre toda sua vida e fica um pouco neurótico.

Culpa católica - no fundo você adora (Irvine Welsh)
Esse é o conto com mais palavrões, bebidas e violência, mas depois que vi no fim do livro que o autor é o mesmo que escreveu o livro Trainspotting (que depois foi adaptado para o cinema), o estilo e a narrativa começaram a fazer mais sentido. É a história de um homofóbico e pensei em pular esse conto, porque homofóbicos me irritam profundamente, mas ok, eu continuei lendo, é um conto que eu não gostei.

Caminhando contra o vento (John O´Farrell)
Encerrando o livro temos a história de um rapaz de uma cidade pequena que sonha em ser mímico! Muito diferente a história, e eu achei muito bem escrita e agridoce.

Nesse novo lançamento, Sophie Kinsella nos apresenta Poppy Wyatt. Ela está noiva de um cara super inteligente e bonitão e não cansa de se gabar de seu anel de noivado, que é herança da família do noivo. Em um coquetel com as amigas, no lobby de um hotel, Poppy se vê em uma grande enrascada. Todas estão experimentando a joia quando o alarme de incêndio dispara e todo mundo é obrigado a evacuar o local rapidamente. No meio dessa confusão, ninguém lembra com quem estava o anel. E agora? O que fará sem o seu anel de noivado? Cadê a coragem para contar para a família do noivo?

Em um surto momentâneo, Poppy dá o número do seu celular a todos os funcionários do hotel e enfatiza que seu anel de noivado sumiu e exige que o encontrem. Poppy sai do hotel transtornada e para na rua tentando acertar as coisas em sua mente quando roubam seu celular. O que não poderia ficar pior, infelizmente, está.

Sem celular ninguém poderá avisá-la caso encontrem seu precioso e a solução  como em um passe de mágica, aparece. Ela ouve uma musiquinha vindo de uma lata de lixo e encontra um celular e pensa: achado não é roubado! Poppy pega o celular, que é de uma funcionária da White Globe, e começa a usar o aparelho. A funcionária é assistente de Sam Roxton e desistiu do emprego de uma hora pra outra.

Sam está desesperado atrás da desconhecida que se apropriou de um pertence de sua empresa e que passou a ter acesso a todos os seus e-mails, pessoais e de negócios. Conversa vai, conversa vem, eles entram em um acordo. Poppy poderá ficar com o celular por um tempo até acertar suas coisas desde que encaminhe todos os e-mails e SMS`s para Sam. Entre muitas trocas de torpedos e confusões, os dois acabam ficando muito próximos.

O livro é super engraçado e, apesar de ser grosso, é bem rápido de ler. Os personagens são muito bem construídos e, com certeza, você se apaixonará pelo tudo de bom Sam. Poppy não é uma personagem irritante, apesar da auto-estima extremamente degradante e de algumas atitudes um tanto infantis, mas Sam estará lá para colocar a cabeça da mocinha no lugar. Vale a pena colocar esse título em sua prateleira. Mais uma aposta de Sophie Kinsella que deu super certo!
Quando lemos nos transportamos para as páginas bem a nossa frente. As palavras ganham vida e os nomes ganham rostos. Lá, nos apaixonamos por diversos personagens por milhões de motivos e, às vezes, nem precisamos de um motivo para cairmos de amores. Dependendo do destino que o autor resolve dar aos nossos queridinhos, nosso coração pode ficar seriamente dilacerado, estraçalhado, pisoteado ou extremamente apaixonado. Na tag desta semana, escolhemos os mocinhos mais apaixonantes de nossas leituras. Vamos aos perfis!

#1 Luke Brandon - Série Becky Bloom
Por incrível que pareça foi difícil eleger o mocinho dos mocinhos, mas depois de muito pensar, cá estou eu trazendo o fofo do Luke Brandon ao pódio. Ele é um herói. Além de aguentar horas de loucuras, tem de conviver com o consumismo desenfreado da mulher, a personalidade irredutível da filha e os sogros um tanto perturbados e isso, meu caro, não é pra qualquer um. Eu me apaixonei por Luke desde que ele apareceu no primeiro volume da série. É o típico homem inglês; cordial, sincero, simpático, espontâneo, charmoso e claro, nunca deixei de imaginá-lo sem aquele sotaque inconfundível e inspirador, que é o britânico. Ele realmente ama a Becky do jeito que ela é; sem tirar nem por. Claro que ele tenta fazer com que ela mude um pouco, já que suas atitudes são extremamente exageradas, mas ele acaba ficando ao lado dela em todas as situações. Ele entende a Becky. O que mais poderíamos querer? Um homem lindo, amável, apaixonado, fiel, companheiro, espirituoso e bem sucedido. Luke é o meu favorito! Por Robertha

#2 Sam Roth - Série Os Lobos de Mercy Falls
Calafrio é um dos meus livros preferidos, por isso o fofo do Sam não poderia ficar de fora da minha lista. Um dos pontos fortes do romance entre Sam e Grace é que ele foi construído durante anos e não aquele do tipo ¨te conheci há cinco minutos e você já é o amor da minha vida¨. Uma das minhas maiores dificuldades em escolher um mocinho foi pensar em um que tratasse bem a garota, não fosse tão mutável em suas ações e que merecesse ficar com a garota. Sam se encaixa nesses quesitos. Ele é atencioso, responsável, amoroso, simplesmente um lindo! Acompanhar o relacionamento entre os dois foi uma experiência linda e que recomendo a todos que gostem de um romance de qualidade. Ai você também pode se apaixonar pelo Sam Roth assim como Grace e eu. Por Giselle

#3 Fitzwilliam Darcy - Orgulho e Preconceito
Duzentos anos atrás, quando Jane Austen lançou seu livro, não podia imaginar as consequências de ter criado o sr. Darcy. Porque depois dele, não tem pra mais ninguém. O que eu mais gosto nele (e na Elizabeth também) é que lendo o livro dá pra perceber que ele não é perfeito, comete erros, mas vai evoluindo conforme as situações e no final faz com que qualquer uma perca o fôlego. Ele é cavalheiro, culto e fiel aos seus princípios. Ele é o máximo e se eu fosse a Elizabeth Bennet eu morreria de ciúme, porque todas amam o sr. Darcy! Por Nathaly

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