Mesmo que você não tenha vocação para detetive, mistérios são divertidos porque nos tiram da nossa zona de conforto e nos fazem pensar "O que? Como assim? Como resolver uma coisa dessas?".

Clay Jannon fica desempregado por causa da crise econômica e acaba encontrando emprego em uma livraria estreita, com prateleiras altíssimas e livros escritos em código: a Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra.

Só pelo nome do lugar já dá pra ter uma ideia de que ele não é muito comum, e não é mesmo. Além dos livros comuns, a livraria tem diversos exemplares em código que são procurados por clientes um tanto quanto peculiares.

Então Clay decide investigar tudo isso e acaba descobrindo uma sociedade secreta, diversos segredos e também como ser um pouco chato e babão por uma garota-possível-namorada que trabalha no Google. E também um babão pelo Google em si.

Talvez, se a história não fosse narrada apenas pelo Clay (com todo seu problema de adoração pela moça e pelo Google), o livro pudesse ser melhor. Não que seja um livro ruim, ele é bem divertido e diferente de outras leituras que fiz esse ano. Eu gostei do livro principalmente pelos personagens secundários, que dão todo um toque de simpatia ao livro. O mistério e sua resolução também são legais de acompanhar. Mas sabe quando fica aquela sensação de "está bom, mas podia ser ainda melhor"? É isso. Apesar disso, recomendo o livro!
Julho foi o mês de lançamentos de filmes de animações super fofos. Como é mês de férias da garotada, os adultos que gostam de desenho, também, aproveitaram para entrar na onda. Depois da resenha de Meu Malvado Favorito 2 (veja aqui), hoje vou falar da Universidade Monstros.

Universidade Monstros não é uma continuação do Monstros S.A. O filme se passa antes da dupla de protagonistas começarem a trabalhar na empresa Monstros S.A. A história começa com Mike, ainda na escola, indo visitar a fábrica de energia de Monstrópolis e conta, na verdade, como Mike Wazowski e James P. Sullivan se conheceram e tiveram de enfrentar um começo bem turbulento nessa amizade. Ao contrário do filme antigo neste, quando se conhecem na universidade, os dois se detestam. Desde criança, Mike sempre sonhou em ser um "assustador" profissional e se empenha muito para conseguir isso, mas não é nem um pouco assustador. Já Sulley é o cara popular da faculdade, arrogante, que não está nem aí pra nada, consegue tudo com muita facilidade e tem um talento inerente para o susto.

Após inúmeras "cenas" engraçadas e milhares de tentativas, após um incidente durante um teste, os dois são obrigados a participarem da mesma equipe na olímpia dos sustos. A equipe, cá entre nós, é um fracasso. É formada por uma série de monstros desajustados e atrapalhados, para o desespero de Sulley, acostumado a conviver com os caras mais populares da escola. Com essa equipe formada, todos eles devem vencer todas as provas para conseguirem permanecer na aulas de susto. Será que irão conseguir? Será que Mike libertará seu lado assustador?

A Disney Pixar nunca me decepciona. Universidade Monstros é engraçadinho e bem bolado. Gostei muito do filme e de como conseguiram explicar a história desde o começo e, o motivo pelo qual o Randall (aquela lagarta roxa, rs) é o maior inimigo da dupla. Além de tudo, gostei mais ainda de que Mike e Sulley, no início, não eram amigos e isso mostra, principalmente para as crianças, que coisas inesperadas podem acontecer em sua vida para mudá-la para melhor. O clima de adolescência, fraternidades, festas e competições foi mostrado com uma realidade super atual, mas bem voltado para o mundo "monstruoso" deles. Porém, senti falta da Boo. O que é um filme sem a Boo falando "Gatinho!" e sem o Mike cantando "Joga esse treco fora, se não, o bicho pega", minha gente? Mas, todos já sabíamos que não teríamos a presença da garotinha, o que consola um pouco. Ah, não posso esquecer de mencionar a lindeza de Mike quando criança. Tive surtos de fofurice no cinema.

Own *-* "É tão fofinho que posso até morrer!" 

Acredito que o filme já tenha saído de cartaz de alguns cinemas, mas podemos alugar e baixar. Vale a pena assistir. Dou cinco estrelas e o filme já entrou pra minha lista de animações preferidas.


Comecei a ler os livros da Paula Pimenta pela série Fazendo meu filme, que conta a história de Fani, uma menina fanática por cinema. Como gostei da leitura, resolvi ler Minha vida fora de série, narrada por uma das amigas de Fani, a Priscila. E qual foi a minha surpresa quando comecei a ler e descobri que a menina é apaixonada por séries?! Ok, para quem não me conhece bem, deixe eu explicar o meu surto: eu amo demais séries. Demais mesmo.

Agora voltando ao livro, os pais de Priscila acabaram de se separar e ela teve que se mudar com a mãe de São Paulo para Belo Horizonte. Nunca tive que passar por essa experiência, mas posso imaginar como isso pode afetar uma garota de 13 anos. Ainda mais que nessa idade tudo parece mais intenso e definitivo. Por esses motivos ela não estava nada feliz com a mudança. E nada ajudava o fato de ter que ter deixado seus outros bichinhos na cidade e só estar com um gato e um cachorro (a menina é louca por animais).

Mas por ser bem comunicativa e alegre logo ela se enturma e passa a procurar pelos "gatinhos" da cidade. Pena que alguns se tornam verdadeiros sapos...  Mas a menina não desanima e parte para outra... Na verdade outro, Rodrigo. O menino parece até ser bom demais para ser verdade. Lindo, tímido e apaixonado por animais como ela... *suspiros

Como eu já esperava, tive um pouco de dificuldade com o livro no começo. Eu sempre levo um pouco de tempo para me acostumar com uma personagem que é muito mais nova que eu. Talvez por já ter um tempo que passei pelos meus 13 anos fica difícil aceitar certas atitudes, mas essa sensação passou e simplesmente amei a leitura de Minha vida fora de série! Um pouco de medinho de ler a segunda temporada e saber o que aconteceu com os dois... Mas mesmo assim estou muito curiosa. E digo aqui: torço fortemente para a Priscila e o Rodrigo ficarem juntos no final da história!!! A Paula Pimenta mais uma vez conseguiu criar uma história simples, fofa e bem escrita!
"- Eu sei o que faz de você um menino.
- Oh, você sabe?
- A sua careca. Parece um passarinho saindo da casca do ovo"
Esse é um dos diálogos entre o Senhor Gru e Agnes. Ela, Edith e Margot estão crescidas, mas continuam igualmente engraçadas e terríveis. Começam a usar tecnologia e a se interessarem por meninos e claro, isso não agrada nem um pouco o pai ciumento, que entra em uma nova "fase" de sua carreira de malvado.

Gru está de volta. Com carros estilosos, bugigangas e armas de fogo e é chamado para participar da Liga Anti-vilões - dedicada a enfrentar o crime em escala global - e exterminar um novo vilão que surgiu. Sendo assim, Gru se junta com a agente Lucy e os dois saem em busca do novo malvado do pedaço com a finalidade de salvarem o mundo.

Se Meu Malvado Favorito (você pode ler a resenha aqui) já foi ótimo, esse fica mil vezes acima na escala. É engraçado, bem bolado e as criaturas amarelas "tão fofinhas", os Minions, receberam mais espaço nesse novo longa. E foi disso que eu gostei. Eles são hilários: você não entende nada dos diálogos malucos deles, mas ao mesmo tempo entende tudo e morre de rir.

Essa animação foi eleita como o meu "Filme de Animação Preferido" em uma de nossas tags semanais que fazemos aqui no blog (veja aqui) e, com certeza, a continuação das loucuras do Senhor Gru pegou o primeiro lugar. Se você não viu, corre que ainda dá tempo e dá pra ver o trailer aqui.

Todo mundo conhece a história da Cinderela e diversos elementos dela são citados constantemente, como "a meia noite a carruagem virará abóbora, temos que ir embora" e a ideia de uma fada madrinha que nos transforme totalmente de criada da madrasta a sensação do baile que arrasa o coração do príncipe aparece constantemente em reality shows na televisão.

Marissa Meyer se utiliza de vários pontos do clássico e o transporta para o futuro, em uma história onde a Cinderela se chama Cinder e é meio ciborgue, pois quando era criança sofreu um acidente e os médicos acharam como única forma de lhe salvar acrescentar as partes robóticas a ela. E Cinder vive em Nova Pequim, que é a capital da China reconstruída depois da Quarta Guerra Mundial.

E isso é só um resumo da história, que envolve uma epidemia misteriosa que vem arrasando Nova Pequim, um príncipe enfrentando dilemas pessoais e políticos, a rainha do povo lunar vindo ao planeta sem nenhuma boa intensão, Cinder tendo que lidar com sua madrasta (toda aquela relação problemática que conhecemos do conto de fadas...).

É um livro com uma história bem adaptada e transformada em algo extremamente envolvente e bem escrito. Marissa Meyer te prende desde o começo e faz você ir virando página atrás de página, com a curiosidade sempre em alta com o que irá acontecer, além de criar personagens cativantes pelos quais você se pega torcendo e sendo preso em uma montanha-russa de emoções.

Depois de terminar a leitura senti que esse é um livro daqueles que eu recomendaria para todas as pessoas, porque é muito bem escrito e tem uma ótima história! Mesmo que você não se interesse muito por ciborgues e etc ou não goste muito da história da Cinderela, eu recomendo que você dê uma chance ao Cinder, porque vale muito a pena.
Kaelyn tem dezesseis anos e acabou de ver seu melhor amigo, Leo, partir. Após um período morando no continente, ela voltou para a ilha onde nasceu; enquanto isso, o menino faz o caminho inverso para estudar fora. Os sentimentos compartilhados pelos dois não é claro nem pra ela e muito menos pra ele, e isso chegou a um ponto crucial: ela o deixou ir embora sem nem se despedir e não imagina que possa sem ficar vê-lo para sempre e isso está muito perto de acontecer.

A ilha em que Kaelyn vive foi deixada de "quarentena", ninguém entre e ninguém sai. Um vírus letal e não identificado atingiu a população e o número de mortos só aumenta a cada dia. Jovens, adultos, velhos e crianças estão todos entre as vítimas.

Os sintomas da doença são divididos em estágios e um deles é a inibição social, deixando os infectados agindo como doidos sendo assim, não hesitam em contaminar outras pessoas. Andam pelas ruas como se nada estivesse acontecendo e não tomam providências para ir ao hospital. Não que no hospital eles têm a cura ou uma reposta para isso, mas pelo menos os médicos dão alguns remédios que ajudam a diminuir o sofrimento causado pela doença.

As medidas impostas pelo governo estão dificultando, cada vez mais, as pesquisas em busca da cura e a chegada de suprimentos, alimentos e remédios. Os sobreviventes vivem dia após dia sem saber o que irá acontecer e precisam lutar por água, comida e energia. Kaelyn não fica de braços cruzados vendo tudo acontecer. A menina parte em busca de ajuda e acredita que haverá uma salvação para esse mal, que levou amigos e familiares.

O fim de todos nós é uma história que conta a bravura, força de vontade e esperança de uma menina que é obrigada a escolher entre a sobrevivência e humanidade. É um livro bem rápido de se ler e como a maioria nos dias de hoje, é o primeiro de uma trilogia. A história é contada pela protagonista em um formato de diário escrito diretamente para Leo e nele ela conta como está a vida, os amigos e o desespero de enfrentar o vírus e lutar todos os dias pela vida. Gostei muito como a autora desenrolou os fatos, mas acredito que alguns poderiam ter sido melhores explorados. Dentre as opções que temos nas livrarias atualmente, é um livro super diferente. Se você é apto a explorar novos horizontes e ler coisas diferentes, O fim de todos nós é uma ótima opção. Quatro estrelas pra ele!
Liberta-me é a continuação de Estilhaça-me. Pode conter spoilers.

Tenho algo a confessar: o quanto eu gostei desse livro chega a ser vergonhoso. Juliette agora está livre da prisão. Porém, isso é apenas fisicamente, pois a menina ainda tem muitas dificuldades em lidar com as outras pessoas e parece que todos tem medo de seus poderes e não querem chegar perto dela. O que só contribui para sua isolação. A única pessoa com quem ela interage é Adam, com quem agora tem um relacionamento, apesar de ter sentimentos conflitantes com Warner...

Algo que incomoda muito em Estilhaça-me é como Juliette fica se menosprezando e se punindo durante todo o livro. Temo em dizer que isso não muda nem um pouco em Liberta-me. Ela ainda fica querendo se beliscar toda vez que alguém interage com ela como se fosse o maior milagre do mundo. O que começa a irritar bem rapidamente. Juliette, put yourself together woman! Só que nesse ela é forçada a encarar seus poderes como uma arma, o que eles realmente são e aprende mais sobre o que ela pode fazer. E agora que o bagulho ficou sério um confronto entre o Reestabelecimento e os "mutantes" é iminente ela tem que saber usar toda a sua força a seu favor.

Um ponto positivo é que como agora ela está fora da prisão, ela consegue mais informações de como está o mundo lá fora com o Reestabelecimento. E assim sabemos mais sobre como as coisas funcionam nesse mundo distópico. Mas nesse volume ainda o foco é no triângulo amoroso entre Juliette, Adam e Warner.

Temos muito mais Warner nesse, e tenho que dizer que ele é simplesmente apaixonante! Antes não conseguia nem pensar em torcer por ele, mas digamos que ele me convenceu! Agora sou Team Warner total! (risos) Sim, ele me conquistou e acho que ela super deve deixar o Adam mala. Como já disse eu gostei muito do livro. É algo tipo viciante, sabe? Porque eu sabia que ele não era tudo isso, mas mesmo assim não conseguia para de passar para a página seguinte e a seguinte até ter acabado o livro. Por isso recomendo se você quer uma leitura rápida e despretensiosa. Muito ansiosa pelo próximo!


Olá!
Tudo bem com você?

O post de hoje é para falar de mais uma maratona de leitura, a Booktube-A-Thon!

Antes de qualquer outra coisa, você pode estar se perguntando o que é "booktube"? É o que uma pessoa faz quando cria um canal e posta vídeos sobre livros no Youtube, seja ela de qualquer país e fale sobre quaisquer livros. Mas na Booktube-A-Thon, você não precisa ter vídeos sobre livros (ou sobre qualquer outra coisa) para participar.

A maratona foi criada pela Ariel do canal ArielBisset e pela Raeleen do canal Padfootandprongs07. Você pode ver os vídeos delas falando sobre aqui e aqui. Você pode seguir o twitter da maratona aqui.

As leituras devem acontecer entre os dias 15 e 21 de julho. As meninas criaram sete desafios que você pode escolher tentar cumprir durante a maratona, mas você não precisa cumprir todos, só os que quiser e achar mais legais. Os desafios são:

1-  Ler em média 300 páginas por dia.
2-  Ler um livro com mais de 500 páginas.
3-  Reler um livro.
4- Terminar uma série.
5- Ler um livro que está na sua prateleira há tempos.
6- Ouvir um audiobook.
7- Ler um clássico.

E aqui está minha meta para a Booktube-A-Thon!


Foi o livro sorteado da Book Jar no mês de julho. Vale para o desafio 5.

Eu li esse livro muito tempo atrás e adorei. Tenho certo receio de reler e não ter as mesmas impressões, mas vou encarar a releitura para a maratona. Vale para o desafio 5 e para o 3.

Estou morrendo de vontade de ler esse livro, mas sempre acabo passando outros na frente na lista de leituras: isso vai acabar agora! Como tem 598 páginas, cumpre o desafio 2. 

Três livros parece uma meta humilde, não é? Mas eu preferi não me empolgar demais, escolher mais livros e  acabar não conseguindo ler durante a maratona. Com esses três, terei lido um total de 1388 páginas - que é um número considerável. Se eu conseguir encarar o desafio e a maratona ainda estiver acontecendo, talvez eu acrescente a releitura de Dom Casmurro, do Machado de Assis, porque cumpre os desafios 3 e 7 e agrada meu lado literário nacional. 

O que vocês acharam? Espero que tenham gostado e que participem!
Abraços e até a próxima!

Destrua-me é um conto de Estilhaça-me sob o ponto de vista do Warner, o vilão que amamos odiar e odiamos amar. O conto se passa entre o primeiro e o segundo livro. Tanto que algumas cenas finais acontecem durante Liberta-me.

Não era muito fã do Warner e não entendia muito bem sua motivação, mas isso tudo mudou ao ler esse conto. Entramos em sua cabeça e vemos que ele nem é tão mal assim. Ele apenas é resultado de um pai controlador e tirano e tenta fazer o seu melhor dentro do que é capaz. E até suas atitudes mais polêmicas tem uma explicação plausível. 

Além de podermos compreender o personagem, o conto mostra o que está acontecendo do lado de fora com a fuga de Julliete e como o povo está começando a desconfiar que há algo errado com alguma parte da população e não há mais como o governo esconder isso. O bom do seu ponto de vista é que ele é mais claro que o da menina e mais "inteirado" no assunto, já que Juliette passou tantos anos presa e longe da sociedade. 

Porém, por ser bem curto, ele não oferece muito mais que isso, mas creio que cumpra o seu papel e acho essencial lê-lo antes de ler a continuação, Liberta-me. 

Sigam-nos os bons!

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