Este livro foi lido para o Desafio Literário do Tigre 2013. O tema de março é "filme ou livro?".


Quando vi o tema de março do desafio já senti certa dificuldade porque normalmente sigo a regra de ler o livro antes de assistir o filme. Mas lembrei que há alguns atrás tinha chorado rios assistido ao filme Não me abandone jamais e como já tinha o livro em casa para ser lido há um tempinho resolvi embarcar nessa leitura.

Vou tentar dar um resumo bem imparcial, sem contar muitos detalhes tanto do filme como do livro, porque esses detalhes da história são fundamentais para a experiência. O livro acompanha Kathy, que começa a narrar a história de sua vida a partir da infância passada em um internato na Inglaterra com seus dois melhores amigos, Tommy e Ruth, passando pela adolescência até a vida adulta.

O que mais gostei na narrativa do autor é que ele vai contando coisas do passado de Kathy e intercala com outras passagens do presente de uma forma tão fluida que tenho certeza que só ele é capaz disso. Apesar de Kathy ser uma personagem contida e muitas vezes difícil de entender, sua história é emociante e, sem uma palavra melhor para descrever, bittersweet.

Agora comparando com o filme, tenho que dizer que sempre tenho em mente que não tem como os dois serem iguais, já que são formatos diferentes. Mas nesse caso, como vi o filme antes, acho que acabei me emocionando mais com o filme. Creio que o final tenha sido mais romântico, no sentido mais tradicional da palavra. Não que ue não tenho gostado do livro, pelo contrário, gostei de aspectos diferentes e consegui interpretar outras coisas daqueles de quando vi o filme.

Tanto o filme quanto o livro Não me abandone jamais são excelentes. Uma história que nos faz pensar muito tempo depois. Vale muito a pena.
O livro já foi lançado no Brasil pela Galera Record, com o nome Todo Dia.

Esse é um daqueles livros que ao mesmo tempo você já viu por aí e não viu nada igual. A parte que todo mundo já viu um dia é o romance instantâneo: praticamente em 9 entre 10 livros jovem-adulto o casal protagonista vai de "estranhos passando na rua" a "casal profundamente apaixonado" em menos de dez páginas. A parte inédita, no caso de Every Day, é que uma das partes de casal está cada dia em um corpo diferente.

A., o protagonista do livro, na verdade não tem sexo definido e acorda cada dia no corpo de uma pessoa diferente. Ele está habituado com a situação até que um dia ele acorda no corpo do namorado babaca de uma garota chamada Rhiannon, e decide não ser babaca com ela pelo menos aquele dia e acaba se apaixonando por ela.

Esse é aquele tipo de história perigosa: nas mãos do autor errado poderia ser uma boa ideia desperdiçada. Mas definitivamente não é o que acontece nesse caso. Eu já li três livros do David Levithan e me sinto com moral pra dizer: ele é o cara. O jeito como ele escreve, sendo extremamente filosófico e poético sem ser piegas ou didático é algo a ser valorizado. Ele é o único autor que eu conheço que fala do homossexualismo sem preconceitos, respeitando a variedade e complexidade dos seres humanos em geral.

Recomendo a leitura pra você que procura algo diferente e bem escrito.

Em um certo dia, após um acidente de carro, Lexi desperta em um hospital pensando que está no ano de 2004, que tem 25 anos, uma aparência desleixada, um namoro já quase destruído e um emprego desastroso. Mas, a garota entra em choque quando acorda e descobre que está em 2007 já com 28 anos, é casada com um cara dos sonhos, é chefe do departamento de pisos de uma empresa e sua aparência está como a de uma modelo.

É à partir daí que começam os conflitos internos e, também, externos. Lexi não lembra de absolutamente nada dos últimos anos. Sua memória só tem registros dos acontecimentos de antes do acidente. Ela é casada com um homem que ela não conhece, tem um emprego que não lembra de nada e ainda acha que tem as mesmas amigas de antes. Então, tudo começa a desmoronar quando ela começa a não se identificar com a vida dessa "nova" Lexi.

A medida em que ela vai descobrindo como é a personalidade dessa nova pessoa, o jeito que ela fala, se veste e trata as pessoas, a antiga Lexi se desespera e nota que nem tudo era tão perfeito assim. E, para completar, uma revelação inesperada pode ser sua única esperança de recuperar a memória ou desandar tudo de vez.

Lembra de mim? é um típico chick lit de Sophie Kinsella. É doce, leve, divertido e fácil de ler. A história não tem nada de intrigante, diferente ou inovadora. É só mais um bom livro perfeito para passar o tempo, mas vale a pena. Afinal, Sophie é Sophie!

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