Mike & Molly é uma nova série do canal americano CBS, produzida por Chuck Lorre, que também é produtor das séris Two and a Half Man e The Big Bang Theory.
A série tem quatro episódios até agora, e conta a história do casal Mike e Molly, um policial e uma professora, que se conheceram nas reuniões dos Obesos Anônimos.
O que me chamou atenção pra essa série foi a Molly ser interpretada pela Melissa McCarthy, que era a Sookie de Gilmore Girls. Fiquei curiosa para ver esse novo trabalho, já que ela andava sumida da televisão. Além do mais, quem interpreta a mãe dela no seriado é a Swoozie Kurts, a tia Lily de Pushing Daisies. Com referências como essas - duas atrizes de séries que eu amo de paixão - resolvi dar uma chance.
E posso dizer que me decepcionei. É o seguinte: a série até é engraçada, mas se utiliza daquele tipo de humor auto-depreciativo, sabe? Piadas sobre obesidade as vezes são engraçadinhas, dependendo do contexto, mas a repetição exaustiva enche o saco. Na minha opinião, a série deveria focar mais no lado do relacionamento, em como é difícil conhecer alguém legal e nas milhares de coisas engraçadas que podem acontecer em encontros românticos, e não apenas no fato do casal ser obeso. Aliás, isso deveria ser só um detalhe, e não a base para todos os diálogos e "punch lines" dos personagens.
Falta algo, que existia em Gilmore Girls: Sookie sempre foi gordinha, mas isso era apenas um detalhe no enredo (que aliás, em sete temporadas, nunca chegou a ser motivo de questionamentos - tipo vamos fazer a Sookie começar a pensar em lipo?), ela era uma grande amiga e uma grande chef. Para citar um exemplo mais recente, em Drop Dead Diva, a personagem Deb, que era uma modelo, passa por crises bravas quando se vê no corpo de Jane, a advogada gorda. Mas isso durou dois, três episódios no máximo, depois virou um detalhe no enredo e na personagem maravilhosa que Jane é, competente, inteligente e uma advogada que se preocupa de verdade com seus clientes e com a justiça.
É isso que falta a Mike & Molly, que faria a série ser ótima: tratar seus personagens como pessoas, com suas histórias, qualidades, erros e acertos, deixando a obesidade como apenas uma das várias características que os tornam quem eles são. Mas ainda dá para melhorar, vamos ver se entre o almoço e a janta os roteiristas percebem e melhoram seus enredos.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi, Nathaly, vim conhecer seu blog. Gostei muito. Eu também ainda estou engatinhando no feminismo. Se você viu meu texto no Concurso da Lola, eu sou aquela louca - não sei como ainda estive na final - que começa dizendo que nem sabe se é feminista (não sabia, né). Bjs
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