"Eu sinto muito, Jesse. Eu sinto muito por ter roubado toda a atenção quando era você que mais precisava. Pai, eu sei que eu roubei o seu primeiro amor. Eu espero que um dia você ganhe ela de volta. Mãe, você abriu mão de tudo por mim. Seu trabalho, seu casamento, sua vida inteira ... para lutar as minhas batalhas todos os dias. Eu sinto muito que você não tenha ganhado. E para a minha irmãzinha que sempre foi tão pequena ... Eu sinto muito por ter deixado eles te machucarem. Eu sinto muito por não ter cuidado de você, era para ter sido ao contrário."
Kate (Sofia Vassilieva) era apenas uma criança quando foi diagnosticada com leucemia. Depois de procurar todas as soluções possíveis e imagináveis os pais, Sara (Cameron Diaz) e Brian (Jason Patric), são aconselhados por um médico a conceber in vitro uma irmã compatível com Kate, que possa doar medula para ela. É assim que Anna (Abigail Breslin) vem ao mundo com uma missão bem clara, manter a irmã mais velha viva.

Aos 11 anos, Anna resolve dar um basta nessa vida de 'geladeira' e resolve entrar na justiça em busca de emancipação médica. Para isso, ela procura o advogado badass Campbell Alexander (Alec Baldwin). A principio ele tentar entender se ela compreende as consequências desse processo, se eles ganharem, ela não doa o rim para Kate, ou seja, Kate morre. E acaba aceitando a batalha por entender o que significa não ter controle sobre o próprio corpo.

Ainda no núcleo familiar tem o irmão mais velho gracinha Jesse (Evan Ellingson) que parece um objeto de decoração, porque tudo naquela casa gira em torno de Kate. Também tem a juíza (Joan Cusack), responsável pelo caso, que perdeu a filha adolescente recentemente e ainda está muito abalada com isso. E tem o Taylor (Thomas Dekker), ah o Taylor... ele é um cara perfeito para o papel de primeiro amor.

A narração do filme é feita por Anna, mas existem outros trechos narrados pelos demais personagens, mostrando o ponto de vista deles sobre a situação, tipo- documentário. Além de toda a lição sobre amor e a hora de let it go, o filme mostra que shit happens para todo mundo. São problemas diferentes, mas ainda assim, cada um carrega a sua dor.

Chega uma hora que você não sabe de qual lado ficar. Porque a Anna está certa em lutar pelo direito dela mas a Kate precisa daquilo para viver. É complicado escolher um lado pelo fato de todas aquelas vidas estarem interligadas. A mãe não consegue aceitar que é uma batalha perdida e que prolongar essa pseudo-vida só vai causar sofrimento. O pai tenta enxergar o lado da Anna pela primeira vez. O irmão assiste de camarote todo esse drama, sem nada para fazer. Anna luta uma batalha que nem ela está certa de que quer ganhar.

E Kate merece um parágrafo só dela. Porque eu imagino que uma hora deve cansar. Uma vida inteira lutando contra uma doença maldita, antes mesmo de ter tempo para entender o que há de bom para se viver. Então, ela abraça esse destino inevitável. Ela aceita a morte. Acho que ela busca paz. Como ela mesmo diz, foi uma ótima vida. Isso que importa.

Enfim, esse post ficou imenso. O filme é super indicado para pessoas que gostam de sofrer e chorar, porque é de partir o coração e deixa a gente sem folego de se acabar em lágrimas.

Um comentário:

  1. Eu fiz um trabalho de escola sobre esse filme,e eu me emocionei muito,não tinha UMA UNICA PESSOA que não tinha chorado ali!!!

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