Comer, Rezar, Amar é a adaptação cinematográfica da obra homônima e biográfica de Liz Gilbert. A jornalista conta a história de como ela conseguiu superar um divórcio complicado, encontrar a paz espiritual, além de reencontrar o amor durante um ano de viagem divididos pela Itália, Índia e Indonésia.

Pra quem leu o livro fica uma sensação de que ficou faltando alguma coisa no filme. O principal problema, e quem leu o livro vai notar isso também, é a atuação de Julia Roberts. Não que eu ache que ela esteja tão ruim no papel, mas ela não conseguiu deixar o seu lado pretty woman para conseguir mostrar toda a intensidade do que a Liz passou.

Ao ler o livro, temos a narração super pessoal da autora. Sabemos tudo pelo que ela passou. Todos os seus pensamentos. E parece até que nós sentimos a sua depressão. E no filme, a Liz parece não ter chego tão ao fundo do poço, como aconteceu de verdade. O grande problema disso é que ao final do filme, não conseguimos perceber uma melhora significativa da personagem. Coisa que no livro é gritante. Já que acompanhamos todos os estágios da recuperação, tanto física quanto espiritual, de Liz.

Outro detalhe que difere muito do original é a escolha de Javier Bardem para o papel do interesse romântico de Liz, o brasileiro Felipe. Além de ser muito mais novo do que o verdadeiro, ele ficou o filme inteiro com um portunhol sofrível com direito a "mulheres perigrosas".

Contudo, temos que levar em consideração que nunca uma adaptação vai se igualar ao livro. Por diversos motivos, já que é uma linguagem totalmente diferente. Porém, a essência do livro deve ser mantida. E é nisso que Comer, Rezar, Amar peca. Como um filme que tem como base a transformação da vida de uma mulher não consegue passar essa ideia?

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