Cameron Wolfe é um cara solitário, fracassado, não tem amigos, vive à sombra dos irmãos, é o mais novo de uma família com quatro filhos e é pervertido, mas isso não o impede de todos os dias sonhar em encontrar uma garota por quem ele se apaixonará e será correspondido. Quando ele encontra essa garota tudo se transforma. Ele não irá deixá-la escapar. Pois Cameron Wolfe tem fome e está disposto a lutar pela menina dos seus sonhos.

Steve, o irmão mais velho, é um astro do futebol. Mora sozinho com a namorada e tem sua vidinha regrada e certinha. Sua irmã, Sarah, é uma garota que não se dá o devido valor e Cameron vive preocupado com ela. O do meio, Rube, é um conquistador barato que tem a incrível habilidade de conquistar qualquer garota no mundo. Troca de namorada como quem troca de roupa e não se importa com nenhuma delas e isso deixa Cam revoltado. Rube é o "melhor amigo" de Cam. É o irmão que parece que mais o compreende e está sempre carregando-o para todo lado.

De repente o sonho de Cam está prestes a ser realizado quando Rube apresenta sua atual namorada, Octavia. Cam fica maravilhado com sua inteligência, senso de humor e por sua beleza e quando percebe que Rube está prestes a dispensar a garota, fica em pânico só de pensar que pode nunca mais vê-la. Porém, Cam passou o tempo todo submerso em seu interior e focado em outras coisas que não percebeu que Octavia foi a única que viu no menino o que nenhuma garota ou pessoa conseguiu antes. À partir daí, Cameron começa a ver a vida com outros olhos e a ter atitudes diferentes, mas nunca modificou quem realmente é.

"A Garota que eu quero" foi lançado no Brasil pela Intrínseca e é o terceiro volume da trilogia dos irmãos Wolfe, mas é completamente individual. Você consegue compreender a história sem precisar ter lido os outros dois anteriormente, que foram lançados pela Bertrand e se chamam "O Azarão" e "Bom de Briga". Porém, se deseja descobrir mais afundo sobre os outros personagens, acredito que os primeiros livros lhe proporcionarão uma bagagem mais completa. Eu ainda não os li, e pode ser que se eu tivesse os lido eu teria uma percepção diferente agora, mas o título continua sendo bom e consistente.

Além do livro ser curtinho e rápido de ler é muito bem escrito e surpreendente como todos os outros de Markus Zusak. É uma história que te faz experimentar sentimentos intensos do início ao fim, te ensina a torcer pelas pessoas e te faz entender o drama e a mágoa que cercam o protagonista. É um livro que fala sobre o valor das pessoas e da família e faz isso muito bem. Você consegue captar a mensagem e apreciar cada palavra. 

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