Título Nacional: A Última Música
Autor: Nicholas Sparks
Ano de Lançamento: 2010
Número de Páginas: 408
Editora: Novo Conceito
Título Original: The Last Song 

Antes de qualquer coisa gostaria de deixar eternizado aqui o quanto eu não suporto livros com capas de filme. Não gosto de jeito nenhum. Mesmo que seja bonitinha como esta. E por falar em versões cinematográficas, para quem estiver interessado, tem a resenha do filme aqui.

Ronnie, diminutivo de Verônica, tem apenas 17 anos, e há três ela não fala com o pai, Steve. Desde que ele foi embora, ela deixou de ser a garota dedicada ao piano para ser uma menina rebelde sem causa, sempre se metendo em confusões.

Imaginem a alegria dela quando se viu obrigada a abandonar a amada New York para viver numa cabana de praia, numa cidade no meio do nada, com pessoas sem graça e nada para fazer. Pior do que isso, era aceitar a simpatia do pai quando ela é tão ogra.

É um ninho de tartarugas marinhas, espécie ameaçada de extinção, somado a inesperada paixão pelo voluntário do aquário, Will, que aos poucos a obriga a baixar a guarda e dar uma oportunidade ao amor. Dessa forma ela se reaproxima do pai e descobre o verdadeiro motivo desse verão ser tão importante para ele.

Steve é um ex-pianista que costumava passar as horas livres tocando piano, até que Ronnie diz que não aguenta mais ver aquele instrumento no meio da sala. Assim como uma bandeira branca é levantada no meio de uma batalha, ele constrói uma parede e esconde o piano, como prova de que está disposto a tudo para mostrar o quanto a ama. Ainda que ela não acredite nisso. O verão inteiro ele faz isso, busca maneiras de demonstrar a amplitude dos sentimentos dele. E enquanto ela se diverte com Will, o pai e o irmão trabalham num pequeno projeto.

Apesar de A Última Música ser o tipo de livro com o qual a gente se identifica logo, por ser uma história bem simples e mundana, inicialmente não fui muito com a cara da Ronnie. Achei ela muito imatura e chatinha. Isso muda com o desenrolar da trama, para mostrar que desde quando os pais se separaram ela parou de amadurecer, simplesmente parou no tempo, e só virou gente quando aprendeu a perdoar.

E durante o processo de amadurecimento dela, são dadas várias dicas de que tem algo muito errado com Steve, ela que cisma em não ver. Sem dúvidas, o meu personagem favorito é o irmãozinho dela, o Jonah. Ele é muito divertido e inocente, de um jeito que apenas os irmãos dos outros podem ser.

Enfim, adorei o livro. A história é bastante comovente e não é melosa. O final não é um final propriamente dito, é mais parecido com a vida real, como quando algo ruim acontece e a gente é obrigado a serguir em frente, a diferença é que o depois não é contado nas páginas seguintes.

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