"A Grande Volta" é uma peça de Serge Kribus que foi traduzida e adaptada pelo Paulo Autran. Dirigida por Marco Ricca, tem no elenco Fúlvio Stefanini e Rodrigo Lombardi. Só nomes bons!

A peça conta a história de Boris e Henrique, pai e filho que tem um relacionamento distante e cheio de diálogos que não aconteceram. Quando Boris aparece de mala e cuia na casa de Henrique, querendo se hospedar pois conseguiu o papel de Rei Lear no teatro, as coisas podem melhorar (ou piorar) entre eles. Henrique, por sua vez, está desempregado e foi abandonado pela mulher: a situação é crítica.

Antes de assistir a peça, eu pensava que seria um drama daqueles, com direito a distribuição de lencinhos para a plateia e tudo o mais. Mas estava enganada: claro que o drama tem seu foco, mas também há doses de humor. O texto dos diálogos e as situações entre o pai e o filho geram uma identificação total do público, que se aproxima e acaba sendo fisgado pelas ótimas atuações. A peça tem cerca de uma hora e meia de duração, que passa tão rápido que fiquei esperando por mais. O cenário é simples, mas muito bem utilizado. E eu já falei dos diálogos? São demais!


E confesso, estava me contendo até agora para tentar não falar isso, já que é um comentário inútil e bobo, mas eu preciso falar: o Rodrigo Lombardi é tudo nessa vida! Na televisão, no cinema, no palco, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê.

Você pode assistir uma entrevista legal dos atores sobre a peça nesse link aqui. Tem outro vídeo rapidíssimo deles agradecendo ao público - e fazendo gracinha - no final de uma apresentação aqui. E como bônus, um vídeo do Rodrigo no Jô, que não tem nada a ver com a peça mas tá valendo, porque rever o Raj e a malemolência do Rodrigo nunca é demais.

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