Título Nacional: A Menina que Não Sabia Ler
Autor: John Harding
Ano de Lançamento: 2010
Número de Páginas: 288
Editora: Leya
Título Original: Florence and Giles

Comprei esse livro no impulso porque estava baratinho e uma professora da faculdade disse que era muito bom. Não tinha ideia do que se tratava. No começo fiquei bem empolgada, achei que faltava poesia, mas era bom. Quem me dera eu continuasse pensando assim, que ele era bom do começo ao fim.

A história se passa na mansão Blithe House, um lugar decandente, em ruínas e conhecido pelas histórias de fantasma. Nela, moram os irmãos Florence e Giles, acompanhados por uma pseudo-família feita pelos empregados. Quem mantem a casa mal-e-porcamente é o Tio/pai John, um homem que poderia muito bem ser o Papai Noel, pois todo mundo fala dele mas o cara nunca aparece.

Florence levava uma vidinha bem mais ou menos, que para ela parecia perfeita.Teoricamente ela não sabia ler, já que o Tio John havia proibido que ela fosse educada, mas ela foi toda ninja e aprendeu na marra, sozinha. Isso porque descobriu um paraíso feito de páginas e palavras. Os livros era uma paixão que só perdia para Giles, o irmão mais novo. Tava tudo muito bem, tudo muito bom, mas a dificuldade para aprender do irmãozinho faz com que ele seja mandado para um internato.

Essa mudança transforma a vida da pequena Flo. Depois de algum tempo ele volta, junto com a primeira preceptora dele. Foi aí que o livro começou a perder a graça. A tal preceptora morre misteriosamente do nada e a única testemunha foi a Florence, uma garota de imaginação extremamente fértil que é responsável pela narrativa da história. Logo, não sabemos o que é viagem na maionese e o que é realidade.

Pouco tempo depois, conhecemos a Srt.ª Taylor, a segunda preceptora. Ela é meio bipolar tratando o garoto de maneira amável e sendo fria com a irmã dele. Além disso, sua chegada desperta em Florence um medo inexplicável de perder Giles, que é somado a bizarrices questões sobrenaturais.

Sinceramente eu não gostei do livro, e ponto. Há quem diga que ele segue a mesma linha de A Menina que Roubava Livros e A Sombra do Vento. #Bullshit! A narrativa se torna ainda mais fraca quando comparada a esses dois. O único mérito é a necessidade de montar um quebra-cabeça separando imaginação do que é real, e prestando atenção nas indiretas do investigador do caso da primeira preceptora. O final ... bem, eu achei ele meio doentio e exagerado. Faz questionar a sanidade mental da Flo.

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