Tirando o fato de que o casal principal é formado por duas mulheres, Minhas mães e meu pai não passa de mais um filme hollywoodiano que desmascara a hipocrisia da família tradicional perfeita e feliz americana.

Nic (Annette Bening) e Jules (Julianne Moore) são casadas há quase 20 anos e têm dois filhos, Laser (Josh Hutcherson) e Joni (Mia Wasikowska), ambos concebidos por inseminação artificial. Faltando pouco para completar 18 anos, Joni não vê a hora de se mudar para o campus da faculdade e Laser deseja que ela descubra quem foi o homem que doou o esperma, o "pai" deles, informação que só pode ser obtida na clínica médica quando se chega a maioridade. É dessa forma que os adolescentes conhecem Paul (Mark Ruffalo), e a imagem de família perfeita vai por água abaixo.

Quando Paul, todo rústico natureba e sedutor, entra na história, as diferenças do casal se tornam gritantes, elas deixam de ser as duas mulheres que se davam bem na cama, curtindo um filme adulto, e passam a ser duas ogras que gritam fuck you toda vez que não sabem o que dizer. Nem preciso dizer que isso mexe com a cabeça dos filhos, né?

O filme é muito bom e o elenco é melhor ainda, Annette Bening está perfeita no papel da lésbica masculinizada, Julianne Moore arrasou como a bicho grilo aventureira e ninguém seria um motoqueiro do bem melhor do que Mark Ruffalo. É um tipico drama familiar americano, sem novidades ou surpresas, e por isso, recomendado para os fãs do gênero. 

Um comentário:

  1. Olá!

    Dizem que este é um filme MUITO bom. Eu nunca assisti a ele, mas se vale para pôr preconceitos por terra, tem o meu voto de confiança.
    Adorei a sua análise, muito sucinta, direto ao ponto.

    Abraços!

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