Título Nacional: O Guardião de Memórias
Autor: Kim Edwards
Ano de Lançamento: 2007
Número de Páginas: 368
Editora: Sextante
Título Original: The Memory Keeper’s Daughter

Em 1964, aconteceu uma das piores nevascas da história da humanidade. E foi nessa noite fria que Norah entrou em trabalho de parto. Por causa das condições das estradas, o médico e amigo que o marido Henry havia contatado sofreu um um acidente. O que não deixou outra opção senão ele mesmo, um ortopedista, com a ajuda da enfermeira Caroline Gill, trazer ao mundo o primeiro filho.

Depois de vários berros e um pouco de desespero, o menino nasceu. E foi com surpresa que o médico percebeu que o trabalho de parto não havia acabado. Com o nascimento, inesperado, do segundo bebê, uma menina com Síndrome de Down, Henry tomou uma decisão que se arrependeria pelo resto da vida, e mandou a enfermeira levar a criança para uma instituição especializada antes que a mulher acordasse.

Caroline tentou, mas foi incapaz de abandonar um criatura inocente dessa forma, e decidiu abandonar a cidade e criar a garota como se fosse sua própria filha. Enquanto isso, o médico contou à mulher sobre o nascimento de um segundo bebê, que nascera morto.

A partir daí vemos as vidas de duas famílias girando em torno de uma única noite. Henry fizera essa escolha baseado em experiência própria, ele perdera a irmã quando era novo, nunca superou isso, e quis impedir o filho de sofrer o mesmo tipo de perda. Não demorou para ele virar um homem calado e obcecado por fotografias.Ele se transformou no guardião de memórias. A esposa nunca superou a "morte" da filha, assim como o filho. E do outro lado do país, Phoebe crescia feliz e saudável, levando uma vida plena, direito pelo qual Caroline nunca deixou de lutar.

O Guardião de Memórias é um livro triste, do começo ao fim, que explora o modo como as consequências de uma decisão podem se prolongar por uma vida inteira. A trama é muito complexa e mostra sentimentos muito profundos para serem explicados aqui, o que torna necessário ler para entender o que estou falando. O arrependimento é tão intenso que o leitor não consegue evitar o ato de se questionar como as coisas seriam se aquela noite de nevasca tivesse sido diferente.

A história é bonita e o livro é ótimo, mas já aviso que não acaba quando a gente lê a última página, ele fica vários dias ecoando na nossa memória.  

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