Título Nacional: Os homens que não amavam as mulheres
Autor: Stieg Larsson
Ano de Lançamento:2009
Número de páginas: 528
Editora: Companhia das Letras
Título Original: Män som hatar kvinnor
Esse é o primeiro livro da trilogia Millenium.
No começo quando eu lia resenhas desse livro eu achava meio dificil entender a história deles, e só realmente peguei o espirito da coisa quando eu o li. Mas vou tentar ser o mais objetiva possível.
Há dois personagens principais. Um é o jornalista de política Mikael Blomkvist. Ele é editor de uma importante e independente revista sobre o assunto chamada Millennium (daí o nome da trilogia), quando o conhecemos ele está sendo condenado por caluniar um importante financista, correndo o perigo de afundar sua revista. No meio dessa confusão toda, Henrik Vanger, um grande industrial, o contrata para tentar investigar o sumiço de sua sobrinha Harriet, que desapareceu há 40 anos durante uma festa de família. A outra protagonista é Lisbeth Salander, uma hacker magrela de 24 anos que trabalha como investigadora numa firma de segurança.
No começo a história dos dois está separada. O único fio que os une é que Lisbeth é contratada para investigar a vida do próprio Mikael. E lá para a página 300 (o livro tem quase 600) é que os dois se unem para investigar o tal sumiço de Harriet, que por si só é bem estranho. Afinal aconteceu numa ilha onde só havia familiares, ninguém entrava, ninguém saia, e nunca foi encontrado o corpo da menina e nenhuma pista do que aconteceu com ela.
Enfim, mas é a partir desse ponto que a história começa a andar. No começo estava lendo bem aos picados. Nada acontecia... Não que fosse tão chato assim... Só que parecia que o caso não ia sair do lugar. Mas ao mesmo tempo que os dois se unem, novas pistas surgem e também começa uma química muito... estranha entre os dois. Lisbeth é (não sei ao certo, porque no livro não explica direito) autista. Muito inteligente, mas sem nenhuma habilidade social. Mas, por algum motivo, os dois se dão perfeitamente bem. É muito legal ver o modo como os dois pensam e ligam as pontas soltas, cada um do seu jeito.
Se vocês entrarem em alguma comu do orkut, vocês vão perceber que criaram um verdadeiro culto a Lisbeth. No começo eu não entendia a fascinação pela personagem, preferia bem mais o Mikael. Mas quando você vai acompanhando a história dela (principalmente pelos livro seguintes, pelo que me disseram) você passa a pelo menos entender as decisões que ela toma e respeitar a personagem. É tudo muito barra pesada. Isso é outro detalhe do livro, as coisas não são "bonitinhas".
Mas sei que tudo isso só serve para comprovar como o autor conseguiu criar dois personagens fortes que são capazes de levar tranquilamente uma série de livros.
Já fizeram a versão cinematográfica dos dois primeiros livros lá na Europa e há planos para a versão hollywoodiana. Queria ter visto no cinema, mas esperei para terminar de ler o livro, agora que já terminei, sinceramente, estou criando coragem pra assisitir... Porque uma coisa é ler uma cena... outra é assistí-la...
Taí o trailer:
Ah, uma curiosidade: O título original é "Os homens odeiam as mulheres" e nos EUA ficou como "A garota da tatuagem de dragão"
Marcadores:Milllennium,Os homens que não amavam as mulheres
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Fiquei com medo de ler, mas to criando coragem, assim como vc. Não sou lá uma fã de coisas pra me meter medo, mas esse livro me pareceu interessante :)
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