Título nacional:  Linhas
Autora: Sophia Bennett
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 248
Editora: Intrínseca
Título original: Threads

Comprei Linhas achando que era uma versão mais leve e descontraída de Pequena Abelha. Não me decepcionei.

Nonie é uma garota de 14 anos obcecada por moda e celebridades que se veste de maneira bastante peculiar. Apesar de não ter o dom para ser estilista, ela tem certeza de que trabalhará com moda quando crescer. Ela tem duas fiéis escudeiras, Jenny que acaba de participar do super sucesso de bilheteria “O Garoto do Código” com o Casal Mais Quente de Hollywood e o Mais Novo Símbolo Sexual Adolescente, e só passa vergonha nos tapetes vermelhos da vida, e Edie uma blogueira que deseja salvar o mundo antes de entrar para Harvad. As três moram em Londres e levam uma vidinha adolescente "relativamente" normal.

Isso muda quando Edie apresenta Crow para as meninas. Crow é uma ex-refugiada de Uganda que tem dislexia e passeia pela cidade usando tutu de bailarina com asas de fada. Edie a conhece porque é voluntária na escola onde ela estuda. Quando as garota vão a  feira da tal escolha, presenciam Crow sofrendo bullying e resolvem ajudá-la. Não demora para Nonie perceber que ela é extremamente talentosa como estilista e costureira, o que lhe falta são bons tecidos e infraestrutura. 

Com a ajuda da familia que é totalmente inteirada em moda, Nonie se junta às amigas para tornar Crow um sucesso nesse universo de roupas e grifes. Edie fica responsável por divulgar as “Crianças Invisíveis” que tentam fugir da Uganda. Quando essas crianças não têm sucesso na fuga, são capturadas por guerrilhas e forçadas a participar do combate, como foi caso do irmão de Crow, o jovem poeta Henry.

O livro é bastante envolvente, doce e inocente. Apesar de ser sobre moda, está longe de ser superficial ou fútil. E mesmo que seja sobre adolescentes, não se trata de uma história sobre crianças. É mais do que recomendado para todas as idades.

Um comentário:

  1. Confesso que quando comecei a ler esse texto pensei "Deve ser aqueles livros sem nada de mais". Mas aí da Crow para frente até que achei interessante. Não é do tipo que vou sair desesperada para comprar, porém, se um dia surgir a oportunidade de lê-lo, não vale a pena recusar.
    Anna
    http://castanhadechocolate.blogspot.com

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