Este livro foi lido para o Desafio Literário do Tigre. O tema de maio era "bichos".
Uma das coisas mais legais é ler um livro sem saber quase nada da sinopse e poder se surpreender, não só com a história, mas com a narrativa da autora. Isso foi o que aconteceu comigo ao ler "A corrida de Escorpião".
Antes de tudo tenho que explicar que a ilha em que se passa a história é cercada pelo mar de Escorpião, que dá nome ao título. E dele todo ano saem cavalos d'água que além de rápidos, são criaturas carnívoras e violentas. E qual ideia melhor do que capturá-los e fazer uma corrida com eles valendo dinheiro, fama e sua vida?
O livro apresenta dois pontos de vista: o de Sean e o de Puck. Ambos nascidos na ilha e com mais coisas em comum do que poderiam imaginar. Sei que é clichê, mas essa frase se encaixa muito bem com os dois personagens.
Já havia lido a trilogia "Calafrio" da mesma autora, por isso já conhecia sua narrativa poética. Mas diferente da trilogia dos lobos, esse é mais sombrio e duro, um tom bem diferente do romance dos seus livros anteriores. Porém, "A corrida..." não deixa de ser um livro envolvente e surpreendente. O que mais gostei é como ela faz parecer ter uma ilha no mundo com cavalos carnívoros algo normal e plausível. Esse foi um daqueles livros que me fez ficar pensando em sua história dias e dias depois.
Uma das coisas mais legais é ler um livro sem saber quase nada da sinopse e poder se surpreender, não só com a história, mas com a narrativa da autora. Isso foi o que aconteceu comigo ao ler "A corrida de Escorpião".
Antes de tudo tenho que explicar que a ilha em que se passa a história é cercada pelo mar de Escorpião, que dá nome ao título. E dele todo ano saem cavalos d'água que além de rápidos, são criaturas carnívoras e violentas. E qual ideia melhor do que capturá-los e fazer uma corrida com eles valendo dinheiro, fama e sua vida?
O livro apresenta dois pontos de vista: o de Sean e o de Puck. Ambos nascidos na ilha e com mais coisas em comum do que poderiam imaginar. Sei que é clichê, mas essa frase se encaixa muito bem com os dois personagens.
Já havia lido a trilogia "Calafrio" da mesma autora, por isso já conhecia sua narrativa poética. Mas diferente da trilogia dos lobos, esse é mais sombrio e duro, um tom bem diferente do romance dos seus livros anteriores. Porém, "A corrida..." não deixa de ser um livro envolvente e surpreendente. O que mais gostei é como ela faz parecer ter uma ilha no mundo com cavalos carnívoros algo normal e plausível. Esse foi um daqueles livros que me fez ficar pensando em sua história dias e dias depois.
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Beatrice Szabo, mais conhecida como Bea, tem 17 anos e é muito solitária. Ela está acostumada a mudar de cidade toda hora para acompanhar o seu pai. Como resultado dessa vida sem raízes, ela aprendeu a não se apegar a nada ou a alguém, pois ela tem uma só certeza: em algum momento ela terá que deixar tudo o que ela acabou de conhecer. Dentre as mil mudanças, Bea se muda para Baltimore e, por incrível que pareça, está bem tranquila e sabe que não tem muito com que se preocupar. Esse é o último ano antes da faculdade e, em breve, poderá ficar sozinha, fixar-se em algum lugar e o principal, ficar longe da mãe que parece que não a quer por perto de jeito nenhum, a trata com descaso e a acusa a todo momento de não ter coração, de ser uma robô feita de lata.
Bea consegue fazer algumas amizades na escola nova. Conhece ASUE (Anne), Tom, Tiza, Walt e Jonah Tate. Jonah é a pessoa com quem Bea tem uma maior aproximação desde o início. Ele é um garoto tímido, solitário, observador, não tem amigos e, também, é conhecido como Garoto Fantasma. Tem a filosofia de vida de que deve ser invisível e esconde uma mágoa muito grande, já que perdeu sua mãe e seu irmão gêmeo, que tinha deficiência física. Ele mora com seu pai, que é muito rico e lhe dá tudo que precisa, menos o essencial, que é o amor.
Os dois são mais parecidos do que pensam. Constroem um laço extremamente forte, compartilham segredos, gostos, medos, planos e varam a madrugada ouvindo um programa de rádio chamado The Night Lights. Apesar da aproximação, Bea não consegue fazer a nuvem negra que vive em cima de Jonah dissipar. A tristeza envolve o menino cada vez mais e parece que ele será engolido por um buraco a qualquer momento.
Como Dizer Adeus em Robô é narrado em primeira pessoa e Bea cumpre esse papel de maneira brilhante. É um livro com uma história original e com muita emoção. Temas fortes como bullying, depressão, solidão, problemas familiares e psicológicos são abordados de forma melancólica, mas ao mesmo tempo com delicadeza. A leitura é de fácil entendimento, fluída porém, ácida.
Dentre os assuntos abordados, o amor aparece como algo bem diferente do que estamos acostumados quando pensamos nesse sentimento. É um tipo diferente de amor; um tipo raro que não se prende às convenções e, querendo ou não, é um raio-x da vida real: há magoas, sorrisos, conforto e mudanças.
Tenho a impressão de que Natalie Standiford criou os personagens com muito carinho. Todos eles, mesmo que secundários, são bem construídos e peculiares. Bea é uma personagem que consegue ser muito humana e demonstra com transparência seus sentimentos. Já Jonah, é um ponto de interrogação. É imprevisível, misterioso e complexo. Se você tentar entendê-lo, quando achar que está conseguindo, ele te fará mudar de opinião logo em seguida. É um livro cheio de surpresas - sendo elas boas ou não. Coloca na lista que vale a pena!
Bea consegue fazer algumas amizades na escola nova. Conhece ASUE (Anne), Tom, Tiza, Walt e Jonah Tate. Jonah é a pessoa com quem Bea tem uma maior aproximação desde o início. Ele é um garoto tímido, solitário, observador, não tem amigos e, também, é conhecido como Garoto Fantasma. Tem a filosofia de vida de que deve ser invisível e esconde uma mágoa muito grande, já que perdeu sua mãe e seu irmão gêmeo, que tinha deficiência física. Ele mora com seu pai, que é muito rico e lhe dá tudo que precisa, menos o essencial, que é o amor.
Os dois são mais parecidos do que pensam. Constroem um laço extremamente forte, compartilham segredos, gostos, medos, planos e varam a madrugada ouvindo um programa de rádio chamado The Night Lights. Apesar da aproximação, Bea não consegue fazer a nuvem negra que vive em cima de Jonah dissipar. A tristeza envolve o menino cada vez mais e parece que ele será engolido por um buraco a qualquer momento.
Como Dizer Adeus em Robô é narrado em primeira pessoa e Bea cumpre esse papel de maneira brilhante. É um livro com uma história original e com muita emoção. Temas fortes como bullying, depressão, solidão, problemas familiares e psicológicos são abordados de forma melancólica, mas ao mesmo tempo com delicadeza. A leitura é de fácil entendimento, fluída porém, ácida.
Dentre os assuntos abordados, o amor aparece como algo bem diferente do que estamos acostumados quando pensamos nesse sentimento. É um tipo diferente de amor; um tipo raro que não se prende às convenções e, querendo ou não, é um raio-x da vida real: há magoas, sorrisos, conforto e mudanças.
Tenho a impressão de que Natalie Standiford criou os personagens com muito carinho. Todos eles, mesmo que secundários, são bem construídos e peculiares. Bea é uma personagem que consegue ser muito humana e demonstra com transparência seus sentimentos. Já Jonah, é um ponto de interrogação. É imprevisível, misterioso e complexo. Se você tentar entendê-lo, quando achar que está conseguindo, ele te fará mudar de opinião logo em seguida. É um livro cheio de surpresas - sendo elas boas ou não. Coloca na lista que vale a pena!
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Chegou a décima edição da maratona literária organizada pelo blog Bout of Books! Eu já participo desde a sétima, então não quis quebrar a tradição de
The Bout of Books read-a-thon is organized by Amanda @ On a Book Bender and Kelly @ Reading the Paranormal. It is a week long read-a-thon that begins 12:01am Monday, May 12th and runs through Sunday, May 18th in whatever time zone you are in. Bout of Books is low-pressure, and the only reading competition is between you and your usual number of books read in a week. There are challenges, giveaways, and a grand prize, but all of these are completely optional. For all Bout of Books 10 information and updates, be sure to visit the Bout of Books blog. - From the Bout of Books team.
Aqui estão os livros que eu pretendo ler nessa semana.
Endlessly, Kirsten White
Esse é o terceiro livro da série Paranormalcy, eu falei sobre o primeiro livro aqui. O primeiro já foi lançado aqui no Brasil, não sei quais são os planos para os outros. Esse eu já comecei a ler e estou na página 50 e já aconteceram dois milhões de coisas, então acredito que vai ser bem rápido e mais fácil de ler do que o segundo da série, se a autora não embolar tudo no meio... É uma série sobrenatural bem divertida e bem humorada, gosto bastante de ler.
A Lion Among Men, Gregory Maguire
Esse também é o terceiro livro de uma série, que conta a história da Bruxa Má do Oeste, de O Mágico de Oz. Esse volume conta sobre o Leão Covarde, que é o meu personagem favorito! Estou muito curiosa para saber o que o sr. Maguire vai aprontar.
A Vida em Tons de Cinza, Ruta Sepetys
Depois de tanta fantasia, achei propício ler um livro mais "real". Esse foi o sorteado do mês da minha book jar. Sobre a história só sei que se passa em 1941 e nos países bálticos, recém dominados pela Rússia e que muita gente recomenda dizendo maravilhas sobre.
Se alguém quiser participar, é só dar uma olhada no blog Bout of Books, clicando aqui.
É isso! Me desejem boa sorte!
E um feliz dia das mães!
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