Há alguns anos, quando comecei a me interessar em ler ficção científica, fui procurar mais títulos desse gênero que não fossem os mais óbvios e campeões de venda (nada contra, mas é bom ter uma variedade né?). O Conto da Aia, da Margaret Atwood, aparecia em praticamente todas as listas de livros recomendados.
A história se passa em um futuro no qual ocorreram diversas catástrofes como vazamentos nucleares, de produtos químicos e no qual a humanidade sofria um grande decrescente de natalidade. Nesse contexto, um golpe de Estado acontece e uma organização religiosa radical toma o poder, impondo regras baseadas em algumas interpretações bem literais de textos da Bíblia.
Nessa nova ordem as mulheres são divididas conforme suas funções sociais definidas pela organização religiosa radical. Offred é uma Aia, o que quer dizer que a função dela é engravidar e auxiliar o aumento da população. Colocando as coisas de uma forma bem simples, é como se ela fosse um útero ambulante. Enquanto vamos acompanhando a vida atual dela na casa do Comandante e sua rotina, também temos contato com alguns momentos de seu passado através de flashbacks, que revelam aos poucos como a sociedade foi parar onde está e sobre a vida dela.
Falando de literatura, eu não costumo me assustar facilmente, mas se tem uma coisa que me deixa arrepiada é o fanatismo religioso. Sério, eu li "Carrie, a Estranha" e todo mundo que eu ouço falar do livro comenta o quando a Carrie assusta, mas quem realmente me deixou impressionada (não no bom sentido) foi a mãe ultra-religiosa da pobre Carrie! Por isso que ler "O Conto da Aia" me deixou abalada, porque a Margart Atwood pega esse fanatismo religioso que está por aí aos montes e o coloca em um contexto de imenso poder, um futuro distópico no qual qualquer noção de feminismo ou direito das mulheres é considerada rídicula por quem manda em tudo. E é tudo tão bem escrito que você fica de boca aberta.
Apesar de ser uma história que se passa em um hipotético futuro ela é muito realista, algo que se você parar para pensar já acontece agora, claro que em menor escala do que no livro. O que realmente nos faz ficar com a pulga atrás da orelha é que a história do livro pode muito bem acontecer (como acredito que aconteça com todo bom livro distópico e/ou de ficção científica). É um livro muito bom, que fez com que eu me junta-se ao coro de pessoas que o recomendam para qualquer um que seja curioso com relação à ficção científica ou a livros bons.
A história se passa em um futuro no qual ocorreram diversas catástrofes como vazamentos nucleares, de produtos químicos e no qual a humanidade sofria um grande decrescente de natalidade. Nesse contexto, um golpe de Estado acontece e uma organização religiosa radical toma o poder, impondo regras baseadas em algumas interpretações bem literais de textos da Bíblia.
Nessa nova ordem as mulheres são divididas conforme suas funções sociais definidas pela organização religiosa radical. Offred é uma Aia, o que quer dizer que a função dela é engravidar e auxiliar o aumento da população. Colocando as coisas de uma forma bem simples, é como se ela fosse um útero ambulante. Enquanto vamos acompanhando a vida atual dela na casa do Comandante e sua rotina, também temos contato com alguns momentos de seu passado através de flashbacks, que revelam aos poucos como a sociedade foi parar onde está e sobre a vida dela.
Falando de literatura, eu não costumo me assustar facilmente, mas se tem uma coisa que me deixa arrepiada é o fanatismo religioso. Sério, eu li "Carrie, a Estranha" e todo mundo que eu ouço falar do livro comenta o quando a Carrie assusta, mas quem realmente me deixou impressionada (não no bom sentido) foi a mãe ultra-religiosa da pobre Carrie! Por isso que ler "O Conto da Aia" me deixou abalada, porque a Margart Atwood pega esse fanatismo religioso que está por aí aos montes e o coloca em um contexto de imenso poder, um futuro distópico no qual qualquer noção de feminismo ou direito das mulheres é considerada rídicula por quem manda em tudo. E é tudo tão bem escrito que você fica de boca aberta.
Apesar de ser uma história que se passa em um hipotético futuro ela é muito realista, algo que se você parar para pensar já acontece agora, claro que em menor escala do que no livro. O que realmente nos faz ficar com a pulga atrás da orelha é que a história do livro pode muito bem acontecer (como acredito que aconteça com todo bom livro distópico e/ou de ficção científica). É um livro muito bom, que fez com que eu me junta-se ao coro de pessoas que o recomendam para qualquer um que seja curioso com relação à ficção científica ou a livros bons.
Marcadores:ficção científica,Margaret Atwood
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