Mesmo que você não tenha vocação para detetive, mistérios são divertidos porque nos tiram da nossa zona de conforto e nos fazem pensar "O que? Como assim? Como resolver uma coisa dessas?".

Clay Jannon fica desempregado por causa da crise econômica e acaba encontrando emprego em uma livraria estreita, com prateleiras altíssimas e livros escritos em código: a Livraria 24 Horas do Mr. Penumbra.

Só pelo nome do lugar já dá pra ter uma ideia de que ele não é muito comum, e não é mesmo. Além dos livros comuns, a livraria tem diversos exemplares em código que são procurados por clientes um tanto quanto peculiares.

Então Clay decide investigar tudo isso e acaba descobrindo uma sociedade secreta, diversos segredos e também como ser um pouco chato e babão por uma garota-possível-namorada que trabalha no Google. E também um babão pelo Google em si.

Talvez, se a história não fosse narrada apenas pelo Clay (com todo seu problema de adoração pela moça e pelo Google), o livro pudesse ser melhor. Não que seja um livro ruim, ele é bem divertido e diferente de outras leituras que fiz esse ano. Eu gostei do livro principalmente pelos personagens secundários, que dão todo um toque de simpatia ao livro. O mistério e sua resolução também são legais de acompanhar. Mas sabe quando fica aquela sensação de "está bom, mas podia ser ainda melhor"? É isso. Apesar disso, recomendo o livro!

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